- Mesmo em um mundo onde magia e monstros existem, ainda há falsas verdades sobre esse mundo, causados pelo mau entendimento do mundo natural-superior, tais como a interpretação dos dragões.
> Serpes de Fogo
- Publicado em 1336, na França
- Autor: Francis de Sifflement (1287 - 1338)
Dragões e Serpes nunca foram uma mesma espécie
Dragões existem de todos os tipos
Voam nos ares, correm em terra, nadam nas águas
E têm um fator elementar elevado
As Serpes, por sua vez, não se passam de cobras com asas,
Chifres e poucas patas, e nunca se equivalerão aos reais dragões
As maiores se assemelham a grandes crocodilos
Grandes cavaleiros capturaram e caçaram várias
As serpes eram fortes, grandes e viviam no calor
Mas nenhuma cuspia fogo ou respirava fumaça como nas lendas
E eram facilmente mortas por lanças de ferro
As Serpes desapareceram do reino animal
Mas estiveram imortalizadas entre as letras e as esculturas
Incluindo aqueles de pele empalhada
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- Depois das grandes navegações se tornarem um grande marco na história do Ocidente, os povos da Europa e Ásia começaram a passar por fenômenos muito estranhos em suas vidas, entre elas o encontro com criaturas desconhecidas.
> As garras do mar
- Publicado em 1495-1501 (dados imprecisos)
- Autor: Desconhecido-- (o texto foi passado de mão em mão, mas nunca encontraram o primeiro autor)
Os barcos deixaram os mares, e tocaram os oceanos
Eles queriam chegar na Índia do outro lado, mas tocaram num novo mundo
Povos divergentes foram encontrados, e novas formas de vida foram descobertas
E o Ocidente se expandiu
Novas casas para alguns, ou meras minas para outros
Como um ovo em pé, qualquer um podia fazer e entender
Mas só um em mil poderia cogitar tão fácil o ato
Logo após as primeiras rotas, criaturas foram descobertas nos grandes rios salgados
Mesmo frotas que carregavam alquimistas,
Magos refinados na arte do tecido de éter, sucumbiram
E quando testaram a pólvora no mar, falharam
A fera mais falada era maior do que um dragão ou baleia,
Acreditaram que eram várias, mas essas "feras" não se passaram
De patas grandes daquele monstro, que nós nunca soubemos como destruir
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- Às vezes meros contos de fadas podem ter inspiração em coisas já existentes ou também podem se tornar reais, como foi o caso do conto épico dos ventos do Sul.
> Ventos Selvagens
- Versão mais conhecida presente desde 1822
- Originado na África do Sul mas popularizada pelos navegadores ingleses e portugueses
O vento era um deus nosso
Ele limpava nossas terras, afastava os incêndios e trazia água à terra
Porém, na quarta Lua Cheia daquele mês, ele cessou
Sem mais aves
Sem mais chuvas
Sem mais empreitadas
Barcos saíram em busca de peixe e ostras
Mas sempre perdíamos comida
Para o que não parecia ser o vento
Talvez não o mesmo vento
E quando encontramos a causa
Foi inacreditável, penas e garras eram vistas voando
E quando a fera dos céus nos alcançou
Os ventos voltaram
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