Projeto Dream, episódio 327

[Era pro episódio anterior ser o episódio 327, mas por ter misturado tanta subtrama e ter tão pouco foco em protagonistas, eu decidi que aquele fosse um spin-off]
> 22/01/2272; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P.
Dragom: Olha, gente, não sei muito disso que vocês pesquisam, mas qualquer coisa, obrigado mesmo por terem resolvido esse problema.
Emmanuel: O prazer é todo nosso.
Tankanar: E talvez, se não fosse aquilo que você trouxe pra nós, não daria tempo da gente te salvar.
Marisa: Não se preocupem, eu costumo saber quando meu marido tá em perigo.
Lisania: Eu tarei lá em San Pedro com essas pesquisas, qualquer coisa me mandem e-mails, só uso redes sociais com amigos muito próximos, minha família e os Revolus, e tô evitando ligações. Aliás, Tankanar.
 Lisania tira de entre seus peitos no decote de sua Femmesuit um frasco de 10 cm de uma loção capilar, mas Tankanar recusa.
Tankanar: Não, obrigado, já acostumei.
Lisania: Certo, eu... só achei que ia gostar.
Emmanuel: Você tem algum desses pra alisar bem os cabelos? Minha barba tá com uns nós que irritam muito.
Lisania: Posso conferir sim, é...
Emmanuel: Emmanuel, e se pareço o bastante talvez você ouviu falar de Donnar, meu pai, um alquimista que trabalhou muito aqui em Albuquerque.
Lisania: ...
Emmanuel: E pelo Dragondorf, meu irmão e um patrulheiro da cidade vizinha.
 Rachel esteve trabalhando junta de seus colegas, incluindo Lisa Spice, que hoje resolveu trazer seu irmão, Lucas, pra inicialmente acompanhar ela considerando o estado emocional afetado e a preocupação de Lisa sobre o que ele poderia fazer sozinho no apartamento.
 Porém, uma van preta aparecia com alguém de cabelo e roupas azuis acenando, embora não dê pra ver bem pelo ponto de vista deles, pro Lucas em uma das mesas, e ele, reconhecendo, embora não lembrando tão bem, brilha seus olhos e, saltando na janela e a quebrando, se agarra na van com seus dedos afiados, a van tenta fugir mas o Lucas já está quase quebrando uma das portas, e então, o homem de cabelo azul solta um pó bege que arde na pele do Lucas, e só não afeta os olhos por causa do seu poder flamejante, ele cai machucado no chão, e Manfred, rolando, o socorre.
Manfred: Irmão de Lisa! Manfred tá aqui! Você tá bem?
Lucas: E-eu acho que sim, mas acho que eles... eles não vão voltar.

> Hamburgo, Alemanha.
Dapai: Não dá, eles são muitos!
Bois: Ainda vai dar, só não podemos perdê-los de vista!
Milk: POR QUE ELES TÃO DANÇANDO, PORRA!??
 Sendo mais específico, esses vampiros são humanos ressuscitados por uma magia antiga e estão condenados a dançar eternamente e se alimentarem de carne e sangue dos vivos pra se sustentarem, dançando um estilo saltitante e frenético, com base no Hardstyle. O ar é muito gelado perto deles, Renata e as outras eram mais acostumadas, suas armaduras emitiam sons agudos que podiam irritar ou excitar alguns dos vampiros, Renata usou a mesma magia do Redwind, se acelerando pra enfrentar aqueles vampiros, enquanto Bruna projetava seus clones com a magia de seu sobrenome, Blackthorn, eram descartáveis, desapareciam com um único golpe, e alguns tinham réplicas das adagas azuis de Bruna e até mesmo puderam furar os corações de alguns deles.
 Wilma usava sua magia Whitemist, em que normalmente ela faz nevar e faz as ventanias fortes, e no meio daquele frio tão forte, ela usava a neve ao transformá-la em lâminas ou pequenas bombas de gelo que estilhaçaram os vampiros, e também virava o frio contra os próprios vampiros, os cortando em ventos secos e cristais duros.
 Yasmin usava a sua magia Yellowroot em que, ficando maiores e mais fortes com a ajuda dos colegas chineses, ainda mais a Milk que esteve mais determinada em ajudar as colegas, criava várias raízes que agarravam, pressionavam e rasgavam os vampiros, e as melancias que os esmagaram totalmente. Dapai usava em estilo de combate com Chi da água, inspirado em seu colega Purpa Guara, criando lâminas da água da neve ou projetando jatos d'água que furavam os vampiros, e Bois Cheng elevava seu Chi pra aquecer e se proteger daquele frio e também emitiu um ataque especial chamado Niúwan, uma onda de energia verde que derrubou um gigante vampiro que estava demorando pra chegar até eles. Logo após, eles vão à igreja e Jungher os ajuda a ir de volta a Las Vegas.

> praia do verão e cidade do vapor, planeta Fiter-B; Universos 210-P, CD-63 e DG89.
 No universo 210-P, Rui Car uma vez foi desafiado por Jozua a enfrentá-lo, acreditando que o mesmo fosse "só um louco viciado em lutas e que só venceu gente fraca", Izabel ficava com medo, mas resolve não interferir, já que assim como no universo 255-P, ela transformou fogo numa criança e terá que cuidar dela. A luta foi extensa, humilhante, dolorosa, o Jozua até tentou projetar água, criar chuvas afiadas e tirar água do corpo de Rui Car, mas o mesmo vive num planeta bem pouco úmido e já tava acostumado a ter pouca água, embora sofresse e perdesse força, mas ele não venceu com a força dos braços ou algum fuzil de assalto, mas com um brado que tremeu o solo, levantou muita areia e imobilizou o Jozua, mas Rui Car caiu incapacitado, e os dois foram socorridos.
 No universo CD-63, de forma mais parecida com o que teve entre Rui Car e Jozua, Rua Cin enfrentou Joazi na mesma praia, em uma aposta de Natavio e Izmael para saberem o quão fortes as duas eram. Rua Cin se machucou bastante, arranhada pelo poder da água e pega por um tubarão comandado por Joazi, embora tenha devorado parte dele pra escapar e se recuperar, e Joazi era até que forte ao controlar a água em forma de uma armadura, o que não adiantou, e pelo cansaço, Joazi é derrubada e rendida.
 No universo DG89 foi bem diferente, com Izabel e Jozua conhecendo Rui Car em um bar tinmariano e depois os convidando pra visitar Fiter-B, por onde tranquilamente os três se deram bem e Rui Car foi desafiado a uma competição de levantamento de peso com galões bem pesados de água, indo de 10, 25, 50, 75, 100 e até 500, Rui Car conseguiu levantar tudo e se sentiu entediado, e os convida pra verem um jogo de Busterball que terá na constelação de Pégaso, o que eles empolgados aceitam sem pensar.

> espaço sideral; Universo 255-P
 Hoje no universo 255-P, Rui Car apenas convidou Izabel e Jozua pra assistirem o tal jogo de Busterball em Pégaso, na cidade de Alargis, caracterizada pela atmosfera verde daquele planeta, prédios de tons opacos e relativamente quentes, que apesar de parecerem marrons ou cinzentos por causa daquela atmosfera, em outros ambientes poderia ser visto como vermelho ou até mesmo rosa, em prédios retangulares, aparentemente fortificados em metal, não só em seu sustento como em vergalhões, mas por fora, substituindo paredes e tijolos a partir de um metal líquido chamado armadura, uma liga à base de ferro e zinco principalmente, que deixa resistente a tensões, calor e tremores, no caso do estádio em que o jogo começou, é possível ver por fora uma grande arquitetura circular, de linhas Deco em suas gravura, com brilhos de cobre que aparentam indicar por onde a energia dos circuitos internos estão fluindo, enquanto por fora, após os corredores verdes e os guardas da raça pagasuana (uma evolução dos alados - sapiens com asas funcionais, de maioria penosas - com o povo nativo daquele planeta, de corpo perfeitamente branco, olhos e crina variáveis e, embora de similaridade equina, possuem mãos e pés de articulações insectoides e não possuem uma cauda), há uma quantidade elevada de assentos relativamente confortáveis em comparação a cadeiras ordinárias pegasuanas, em que há telas que podem mostrar tanto propagandas pegasuanas e vialacteanas quanto VAR's e replays das jogadas, e há também vendedores de refrigerantes e lanches das marcas relacionadas aos serviços da Buster Buzzards (BuBu como eles são abreviados; a liga de Busterball que se sedeou naquele planeta).
 Anandré está no time proxima-centauriano Espada Dourada, em contraste à equipe dos Dragões Espirais, uma equipe fundada pela D.R.V.G. com ajuda principalmente dos Versace, treinando principalmente para que o Fattore Spirale aumente a força dos jogadores, o que não os limita pois, como o Busterball tem desde a fundação pelas flamígeras a premissa de que os jogadores participem com todo o seu potencial, não há categorias separadas entre sem e com poderes, e mesmo Anandré até mesmo tendo o seu braço quebrado pela jogada de um jogador mandisisto, ele consegue derrubar o adversário que tava com a bola, e carregá-la, ele desviava dos jogadores, dos ventos lançados pra derrubá-lo, e mesmo agarrado por três jogadores Versace encima dele, ele acerta o gol, e ganha o jogo. Magnus era o que mais tava comemorando aquela vitória.

> Sonho.
[Não sei se vocês tavam com saudades dessa "feature", mas eu tava e sentia que tinha esquecido mesmo só não tendo oportunidades tão mais dignas pra isso, embora eu só precisasse tentar]
 Lykos pôde, além de dormir e sonhar, devido ao Chá de Kordimo (sendo Kordimo um tipo de cipó comestível, embora alucinógeno quando consumido em altas quantidades, e que o povo prateado consome em forma de chás para motivos transcendentais, incluindo a crença de alcançarem o Giem sensorialmente) ele viajou no mundo dos sonhos até alcançar o meta-sonho à procura de respostas. 
Lykos: Esse lugar... É tão... sozinho, é como se estivesse em ruínas, como algo do passado ou em que o tempo parou. Eu preciso seguir em frente e me proteger, senão tudo tará perdido.
 Na solidão, no meio de paredes, chãos e tetos azuis divididos em blocos cúbicos e retangulares, com os únicos sons sendo dos passos de Lykos e o que parece ser o ranger dos blocos, um tanto baixo, mas bem audível de perto, um som bem áspero, irregular, desafinado, com o que pareciam blocos se abrindo e pontes se formando para guiar Lykos, no meio do caminho ele encontra fontes retas de água em pontos que ele não alcançava, parte da geometria não fazia sentido, como áreas em que o fundo inalcançável às vezes parecia tridimensional e relativamente vivo, às outras parecia algo como um desenho em paredes bem distantes, e corredores que, vistos de fora, parecem bem retos, e ao entrá-los, eles apresentavam um certo nível de curvatura.
 No fim, Lykos perguntava:
Lykos: Como descrever o amor? Qual é o motivo mais justo pra viver? O que é um sonho? Eu acreditava que esse lugar poderia me responder, depois de uma desilusão, e a Hestia me deixar longe dela, eu me senti sem mais mentores, e enfim, cá estou, procurando um novo guia, mas eu consigo nada, será que... a resposta está em mim?
 Voltando o caminho, Lykos ouvia vozes, e buscava ignorar, e ele refletia dentro do próprio sonho, no meta-sonho, pro povo hedonista, amor era aquele contato mais próximo e direto entre seus integrantes, mas Lykos já ouviu de seus amigos de fora, Tifanny uma vez citou a espera pelo que deseja, a alegria pelo que conquistou, e a companhia de seus próximos, Sean uma vez disse que o amor é oportunidade, seja amor pela sua tarefa, por um artefato ou por um outro ser, amor podia ser qualquer interação bem-sucedida, e por isso, mesmo pra um povo tão guerreiro em Hocerti, o amor parecia tão precioso, e para Carltania, o amor era uma moral além das amarras do bem e do mal, e que para se provar um seguidor desse sentimento, é necessário lutar por ele, ou morrer tentando.
 Lykos não era inexperiente, mas também não podia se considerar um mestre, ensinou muito pouco Staryo e mal tem contato com suas primas para ensinar o que aprendeu, e mesmo o povo prateado sendo muito ativo sexualmente, a reprodução é média e controlada, pois nem tudo era feito pra tal função, embora Lykos tenha ouvido também o quão importante a reprodução é pros seres orgânicos para que suas espécies se sustentam, o que perde o valor pra seres longevos como o próprio Lykos, e não tendo esse motivo físico em vida, Lykos anseia por uma razão espiritual.
 Os sonhos são um mistério para os usuários de magia, enquanto os seres comuns têm sonhos por motivos subconscientes como experiências misturadas e memórias vagas, prontas para descartar, usuários de magia sonham diferente, podendo até mesmo prever o futuro e visitar outras realidades no mundo dos sonhos, o que pra um leigo que presencia algo parecido pode soar como um devaneio, e de qualquer forma, Lykos, se encolhendo sozinho num dos corredores, acorda.

> Beaumont, Texas.
 Isabella e Sofia pediram por reforços para o Muramasa atual, que nesse caso enviou, entre seus alunos e aliados, o Malcom Rogers, Ivan Carlotovski, Enily, Delfim, Lênia, Brutus e Pierre Dermurer, aproveitando seu contato com o construto de Piccu e aproveitando a conexão com os Dermurer da Flórida, ainda analisando e investigando um problema pendente que o Muramasa antigo deixou passar com os mesmos Dermurer.
 De qualquer forma, a missão da equipe texana é investigar quem abateu um dragão e teve a audácia de largá-lo abandonado em uma das praias do Texas, e entre as pistas obtidas após encontrarem o dragão morto eram:

• Havia feridas curtas e retas em partes vitais do dragão, deixando impossível o indício de que foi ferido por alguma fera;
• Um dragão adulto como aquele pesa em média de 5 a 8,6 toneladas, e ele estava a mais de 200 pés de distância do mar;
• Segundo testemunhas, os envolvidos se vestiam de azul e tinham o rosto bem encapuzado;
• Segundo relatos da Marinha local e registros do Programa Fênix, já ocorreu anteriormente de um grupo criminoso identificado como Ratos Azuis estar caçando esses dragões para extrair sangue e ossos, o que aparentemente foi malsucedido, pois o sangue foi quase inteiro derramado e ainda restavam espinhos e dentes no corpo do dragão;
• Juntando o registro do Programa Fênix ao identificar a voz de um tal de Frederick Johnson com as digitais de mais três envolvidos em arpões abandonados no corpo do dragão, com o rastreamento genético da polícia foi fácil encontrar a base desses envolvidos;
•  Tudo está quase pronto, e o cerco irá começar amanhã de manhã.

Continua>>>