25/10/2024

Hallow Eve

> África
 Na África habita Akinaduba, um homem forte e valente, em uma terra pouco seca nas savanas, de uma vila local isolada, ainda saudável e sustentável, seu corpo é forte, muito alto, com cicatrizes que marcam seus ombros, seu meio e as maçãs do rosto, suas orelhas têm alargadores planos e pretos, e ele usa uma calça bege com laterais vermelhas, com o sangue de um leão que ele caçou pra provar a sua adultidade.

 Conhecendo Purpa Guara, foi convidado pelo mesmo para uma viagem pra proteger a África, pois algo misterioso tava acontecendo por lá, e ele tava juntando uns colegas próximos e livres o suficiente pra poderem resolver isso o quanto antes. Viajando entre as rotas, em uma semana eles cruzaram uns três países, e nestes três eles interromperam caçadas humanas dos animais locais, uma das inclusive sendo Beemote, que no momento estava na Etiópia, havia movido os solos, separando ele e os caçadores para que não chegassem nem perto dele, e muita poeira se levantou, e os caçadores, já questionando seus atos, se rendiam aos heróis, que os expulsam e deportam da região.
 Porém, ainda era só o começo, depois de Akinaduba se perder no caminho ao lado de Purpa Guara e seu grupo, ele para em uma floresta equatorial no Congo, por onde havia um feiticeiro em roupas de palha que estava contornado por alguns gorilas, que suspeitavam da presença de Akinaduba.
Feiticeiro: O que você tá fazendo aqui?
Akinaduba: Mas eu não vim de propósito, eu caí do carro dos meus colegas e parei por aqui!
Feiticeiro: Muitos usam da mesma desculpa, e todos estão agora me servindo, agora será castigado eternidade!
 Akinaduba foi acertado por um feitiço e transformado em um gorila como aqueles outros, até o feiticeiro ficava surpreso, pois por usar a magia contra estrangeiros que invadiam seu território ele não achava que iria afetar Akinaduba, os dois discutem, e depois brigam, os outros gorilas tentavam proteger o feiticeiro, mas Akinaduba os enfrenta um por um, e passa por eles, e pegando uma pedra do chão, a lança contra o feiticeiro, o deixando de olho roxo por dias, e se rendendo, o mago retorna o Akinaduba, embora acabe retornando todos os outros, que tinham corpo mais claro que o de Akinaduba e do mago, à forma original, e depois disso, o feiticeiro o entrega um fetiche.
 Fetiche é um nome africano, embora de origem latina, a uma variedade de artefatos mágicos, sagrados ou que representam ídolos, fetiche esse era o Citrino de Anansi, um cristal amarelo redondo com adornos de ouro que dão o formato de uma aranha à joia, alguns exploradores, seja colonos do passado ou aventureiros do presente, tentaram tomar essa joia à força, e foram transformados à força em animais, mas o feiticeiro, por habilidade própria, também tinha esse controle e poder, e então, na forma de um avestruz, depois de um calau, e depois de um falcão, de pouco em pouco, aprendendo a dominar o citrino, voltava a acompanhar os seus colegas, que já estavam à sua procura. Na noite do dia seguinte, Akinaduba esteve sonhando que conversava com seus ancestrais, poucas gerações antes de seus bisavós, não se sabia se era algum reino que Akinaduba criava quando sonhava, e os tais ancestrais se hospedavam, ou se era algum reino já presente e habitado pelos ancestrais, ainda assim não estando numa região qualquer no mundo dos mortos no plano espiritual, mas em regiões acessíveis do plano astral.
 Antes Akinaduba não lembrava o que eles falavam, embora o que significava, mas dessa vez, um dos ancestrais, no meio daquele reino similar a uma extensa savana noturna com gramas douradas, acácias vistas de longe ao redor, e uma sobre a mesa à qual o jovem se reunia com seus parentes, o cita sobre a sabedoria necessária pra dominar aquela joia, pois houveram milhões de especies na Terra e ele tinha até potenciais além desse detalhe, o que ele precisará aprender sozinho, pois o fetiche era muito forte, e se ele depender dos outros pra controlar, só o tornará mais perigoso, Animais apareciam ao redor, e seja levantando suas patas dianteiras pra as cruzar, ou as colocando uma sobre a outra, eles marcavam um X, assim como o ancestral.
 Depois de acordar do sonho, ele seguiu sua vida, usando do artefato e seguindo a sua vida nos campos, protegendo ou plantando nos terrenos, e usando a força de alguns animais, facilitava o trabalho ou afastava invasores, e na forma de animais voadores, ia pra diferentes cantos de onde ele morava, seja a vila ou o continente, bem mais rápido, e então, com guia do Purpa Guara, que sabia daquela e outras joias mágicas africanas, ele abre um portal para um outro mundo, não se sabendo se era físico, causal ou espiritual, mas que eles precisavam explorar.

> Novíssima Iorque
 Crescer e amadurecer é natural, desprezar a própria infância é ensinado, enquanto não se deve ficar olhando pro passado, porque senão se prenderá a ele, ainda há como extrair alguma coisa de lá, como uma autoherança, por isso hábitos bons ou apreciações que as pessoas têm atualmente podem começar desde cedo, mas é o que a sociedade tenta fechar os olhos, e se prende ao extremo de abandonar o que é do passado só de ser do passado, como os hobbies e os brinquedos, coisas tão pequenas, mas que podiam ser passadas adiante, ou alegrar o portador em momentos escurecidos pelo tédio ou pela tristeza, e então, os adultos, cinzentos de apatia, azuis de tristeza, laranjas de estresse, seguem suas vidas.
 Como mudaram de jogarem jogos de última geração, assistirem aos desenhos da última temporada, e conversarem conhecimentos interessantes do mundo... pra agora trocarem propagandas políticas disfarçadas de notícias entre suas bocas, e viverem pra trabalhar? Pais tão separados tinham filhos tão unidos que só uniram esses pais por eles mesmos, pois senão, esses pais seriam inimigos para sempre, pelas suas controvérsias políticas e pela sua desigualdade.
 No meio daqueles filhos unidos de famílias separadas, estão pequena e inocente humandista Molly Williams, de vestido negro, chapéu branco e bolsa verde a brava humana Jenny Jack, de peças vermelhas, pretas e rosadas em sua roupa, o genial e ingênuo mosmano-mamídeo de dálmata Oliver Rex, de blusa amarela de manga comprida, calça laranja, tênis azuis e uma lancheira que guardava suas ferramentas, imitando a caixa de ferramentas de seu pai, o dinâmico e popular safiro Gary Blues, de roupas e hoverboard ainda mais azuis, um visor estilo ciclope laranja e um corte de cabelo tingido em amarelo inspirado em alguns modelos que seus pais conheceram na adolescência, e o forte e temperamental mosmano C-próxima-centauriano Teddy Ross, maior que os outros, de pele laranja como a do pai, chifres de touro como os da mãe, forte como os dois, com roupas brancas com detalhes e um 9 vermelhos, do time que seus pais torciam no basquete, esses 5 eram tão diferentes, mas diferente dos pais de cada um, eles viam como motivo de estarem juntos e se completarem, e não se separarem e odiarem.
 Seja na escola, seja nos apartamentos de suas famílias, eles eram reunidos, e aquele julgamento que nem seus pais, separados e viciados, cometeriam, é justamente aquele pela aparência ou pelas propriedades físicas, pois no meio de tantos diferentes, julgá-los por serem naturalmente diferentes era tão hipócrita quanto um lobo solitário de uma alcateia social que só sobreviveu reunida. De qualquer forma, quando ninguém estava olhando, num dia de suas férias, os 5 foram ao Reino das Fadas.
Floresta verde e brilhante
No meio dos animais e dos antropomórficos
Havia na ordem constante
Nas vilas de tamanhos seres mágicos
Entre a luz amarela e as casas laranja
A morte espera quem do caminho não manja
Leis e ordens aqui eram outras
 No Reino das Fadas há uma zona favorita dos 5 que é o Mercado Mágico, com chão e casas amarelas brilhantes, tendas multicoloridas chamativas, entidades humanoides de diferentes tipos, que são as tais fadas♀ ou os tais duendes♂, naquele reino os seus poderes pareciam bem pequenos, ainda podendo emitir feitiços que pudessem projetar os elementos, regenerar feridas ou sentir os arredores além dos 5 sentidos, no entanto, feitos mais complexos estavam nos artefatos ou nas cerimônias, podendo sentir bem mais do que o espaço ao redor, o passado ou o futuro podiam oferecer, dominar seres mais sensíveis à magia e ao controle, ou magias mais imprevisíveis, como espelhos que podem refletir o portador em entidades, sapatos saltos-altos que podem voar e um bonsai que pode materializar batatas, chegava a ser engraçado.
 De qualquer forma, uma viagem de hoje do grupo dos 5, nomeado O Recreio, acaba por os conduzir no Mercado Mágico, em que, em compensação deles não terem fortuna nenhuma, eles compravam doces em Brooklyn Blues ou em Liberdade, pra que os que sobravam no mês serem entregues em troca do que poderia ser gasto nas aventuras, ou guardar com o Orgalurg, apelidado de Tio Ogro (um monstro metade humano e metade sapo, de pele verde grossa, marfins em vez de caninos inferiores, olhos azuis e vestindo um tipo de vestido de trapos brancos, e que sempre guardava alguns artefatos num segundo estômago que ele tinha em que só armazenava artefatos, aparentemente alguns materiais que apareciam junto, como poeira e ácidos, eram por esse estômago filtrar o que ia pro estômago que digere).
 Começando a viagem, Molly carrega a bolsa dos sonhos, com a qual ela adormeceu aqueles que os atormentavam, desestabilizou as armadilhas ilusórias e afastava os Traxgis (um tipo de entidades cinzentas que viviam naquele reino, fluíam e viviam como o vento e se alimentavam de vida em sua forma mais direta), Jenny Jack tinha as luvinhas de bebê Morlock, um bar de manoplas similares a luvas de bebê, mas com tamanho para mãos humanas e com uma estrutura metálica dourada, levantava qualquer matéria sólida, assim como os Morlocks do Reino das Fadas e do Absin, quando bebês, já empurravam rochas pra brincar, sendo essas luvas pra proteger mãos mais moles e sensíveis, Oliver carregava feijões mágicos elementares, que ao plantar em qualquer solo, podiam formar brotos que se convertiam em diferentes plantas maiores, algumas eram plataformas ou escadarias vegetais que se modelavam pra guiar o grupo, Gary Blues tinha os sapatos andarilhos, que eram sandálias bem macias, prateadas e com asas plumosas com cores azul e vermelha, ele usava em troca dos gnomos filhos da vendedora fada brincarem com seu hoverboard, que embora tivesse um sistema de levitação até mais fraco que os tais sapatos, e fosse mais simples de fazer manobras, era divertido pros gnomos, e o Teddy, embora não comprasse os tais artefatos, ele tem vários doces que ele carregava consigo, e assim como um material não deve ser entregue a alguém no Reino das Fadas sem em troca dar outro material, ou fazer um valor que o envolva ou se iguale em valor, ele entregava barras pra alguns espíritos errantes, pra que eles não os incomodassem ou então os guiassem pra algum lugar, pois se não cumprissem, seriam punidos.
 Num dia desses, Lux Cypher usou do poder que ainda tinha pra invadir um reino diferente, como o Reino das Fadas. Por mais poderoso que Lux seja em seu reino, fora dele ele era mais fraco, seja por ter menos energia anti-elementar ou pelo custo de seu poder pra ultrapassar barreiras tão rígidas do Tártaro, tão ditas como piores que as que prendiam os deuses do plano etéreo, e ainda assim, o céu a um raio equivalente a 100 km ficava vermelho, as plantas mesmo vivas apareciam pretas ou cinzentas, quaisquer fadas, elfos ou outros seres místicos nativos ficavam deprimidos até saírem, ou fugiam de medo pela presença. Os 5 tentam o enfrentar, com alguns dos espíritos ajudantes se voluntariando pra ajudar eles nessa luta, ou pra no mínimo os pequenos saírem com vida, mesmo que, de todos os 25 que encontraram no caminho, 12 morreram muito rápido, assim como os feijões crescendo em barreiras que cediam a uma chama que brilhava como estrela e parecia desintegrar a matéria, ou as luvas que tornavam o lançamento de pedras em, na cara ou o que parecia ser o peito de Lux, o mais próximo que ele sentiria hoje de tiros, o Gary distraía Lux Cypher ao voar pelos céus interromper seu brilho maligno, a areia dos sonhos que Molly carregava, mesmo não machucando Lux Cypher por, embora sobrenatural, não ser mágico como os seres daquele reino, ainda o entristecia e enfraquecia a sua influência, assim como aquela areia infinita funcionava como a do planeta de Hypnos e Morfeu do Éter, que por serem areias de sonho puro, serviam como terreno para estudarem os sonhos no plano astral, ou guiar mortais que se perdessem no reino dos sonhos, e Teddy, com os seus braços, carregava Molly e Oliver, enquanto Jenny se apoiava em suas costas e Gary voava a seu lado, eles fugiam ao correr sem olhar para trás, e os 13 companheiros restantes iam aos poucos emitindo de seus feitiços para barrar Lux Cypher.
 Chamas, bolhas, chuvas limpas, árvores furiosas, brisas calmantes, aquilo interrompia o poder de Lux Cypher, assim como o 13º, para adiantar pra eles, conjura uma drisieura (algo como um portal ou buraco de minhoca, conjurado por uma magia de fada, humanos podem aprender com tempo e conhecimento suficientes) para levá-los ao Mercado Mágico, enquanto de uma outra ao lado da que eles iam entrar, surgia a deusa Bridget, ou Brigit para os celtas, uma Deva em forma de fada, linda, de vestes amarelas, cabelos e pelos ruivos, asas de abelha, e carregando uma chave prateada que a fazia passar entre os reinos imediatamente.
 Bridget emite uma luz que cegava e queimava Lux Cypher, e limpava o reino, e com sua chave, se teletransportava para o Tártaro para o lançar no fogo do qual não devia sair, e volta para alertar os garotos de que a ameaça acabou. Eles devolvem os artefatos, eram curados por Bridget de qualquer dor, sujeira ou susto, e voltam pra casa, e quando seus pais perguntavam como foi, e eles mentiam dizendo que foi um dia chato.

Fim?

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