[Eu mesmo tive a sensação de que essa temporada tá ficando infinita, mas o real problema é que o ritmo tá mais lento por causa do trabalho e faculdade]
> 04/03/2272; Deming, Novo México; Universo 255-P
Marshall Anthonny por um tempo pôde ajudar seus irmãos a trabalharem, durante o seu tempo como padeiro dos Atombo, além da experiência de trabalho normal dele, ele também aprendeu algumas competências, como conversar, ganhar confiança e, seja com a máscara antes ou, por um conselho do Cthulhu, escondendo bastante da sua cara com o seu cabelo tentacular, ele poderia impedir aquele defeito do seu poder do rosto assustador, e com ajuda de Pihaden, ele aprendeu a escrever seu currículo e, por sua vez, ajudou a escrever o de seus irmãos Patrick, Mario e Magally.
O clínico de poderes que, além de diagnosticar, pesquisou sobre a fisiologia de Marshall, descobriu uma mudança no controle de seus poderes, em que ele tinha um melhor controle e parecia até ter um poder a mais, como alguns servos esqueléticos que Marshall chamava para proteger a padaria e um ataque de tentáculos gelatinosos-energéticos que matou um mercenário (que, segundo relato do Marshall com testemunha dos irmãos, o mercenário tentou matar o Marshall e o mesmo nem precisou usar seu "poder original"), e satisfeito, Marshall resolve visitar Las Vegas pra poder conhecer melhor os colegas do John Parker de lá.
> Las Vegas, Novo México
Marshall pegou um trem pra viajar até Las Vegas e completa o percurso, ele está usando algumas roupas novas que ele comprou, como uma calça moletom cinzenta, uma jaqueta vermelha com listras amarelas e atrás um símbolo de λ, uma camiseta de manga comprida cinza mais clara com uma estampa que aparenta ser um furacão, com a legenda "Zephyr", e está usando um par de tênis laranjas com detalhes vermelhos, como o cadarço, língua e sola. Ele passa perto de uma cafeteria e, quando ele olha pra dentro pela janela, seu cabelo vai mais pro lado e dava pra ver mais do seu rosto, ele achou que ninguém ia perceber, mas uns viraram pra longe da janela de imediato, e uma que olhou por mais tempo, chamada Carol Aran, começou a passar mal.
Carol Aran era uma ex-marinheira, atualmente engenheira de Las Vegas, alta, magra com porte atlético, possui algumas tatuagens de coisas marinhas, como uma âncora cuja corrente começa no ombro direito e termina no antebraço, e ela vestia roupas pretas bem simples, como sua camisa regata e calça jeans, e ela usa tênis azuis como a tintura em seus cabelos curtos. Ela era dita como uma cliente bem forte e corajosa, matava ratos e baratas com as mãos e ajudou no extermínio desses seres quando a cafeteria tava suja, mas vendo o rosto do Marshall, ela sentiu traumas marítimos que ela achou que tinha superado, e um nojo que ela nunca tinha sentido antes, e ela acabou vomitando o macarrão que estava comendo naquela tarde, os clientes ficavam com pena, e as donzelas do Clube do Livro Larapink vão socorrer, e Alex e Abigail, suspeitando, se voluntariam pra conferir.
Ambas chegam perto de Marshall e tentam chamá-lo segurando seu ombro.
Alex: É... Com licença, eu poderia saber-
Marshall: Ah, espera, espera, preciso me arrumar.
Abigail: Espera, é que assim, a gente já passou por uns maus bocados com nossas colegas mutantes, e pelo que uma amiga nossa contou... É...
Alex: O que ela sentiu e contou encaixa com o que você é capaz de fazer, Marshall.
Marshall: Bem, vocês talvez controlem magia, eu também estive aprendendo isso, afinal, um deus ou demônio me treinou que às vezes, a feiura é inevitável, e eu não posso deixá-la controlar a minha vida.
Marshall se vira para ambas, a Abigail tentava resistir ao medo, mas ainda se sentia mais fraca fisicamente, tipo quando você espirra muito forte e sente o peito doendo ou como se os braços tivessem murchado, já a Alex esteve paralisada, mas diferente de Carla, que caía pela paralisia, é como se a Alex tivesse travado, imobilizado, o Marshall se sentia mal e, desapontado, mas não ficando mais surpreso, só se desculpa e vai embora. Alex sai do transe bem quando Marshall estava a mais de 10 metros de distância, e Abigail tinha uma ideia com Alex.
Abigail: Alexandra...
Alex: Diga.
Abigail: É aquele conhecido da Carla, ele disse que não tinha poder sobre a sua aparência, talvez a gente devesse fazer alguma coisa pra mudar isso nele, talvez ele se sentisse melhor.
Alex: Quem sabe não falha a pena, o poder dele é evolutivo, não se sabe se tirar a forma do rosto dele pode mudar ou não os poderes originais dele, quem sabe, a gente pode realmente fazê-lo se sentir melhor, afinal, poderes físicos e mágicos ficam mais fortes com os sentimentos.
Abigail: Será que isso soa muito expositivo?
Alex: Miga, só tem nós duas na cena, vamos pro trabalho.
Voltando à cafeteria, as duas avisam o grupo que está tudo bem e era só um colega distante, o grupo ria, e Carol Aran se sentia estranha, quase paranoica, ainda é como se tivesse algo a observando, e ela tentava voltar a almoçar, enquanto Alex resolve conversar com outras garotas sobre o assunto que teve com Abigail.
Avamma: Você endoidou, mestra!? Aquele cara é uma ameaça!
Alex: Mas não é o que diziam da gente?
Avamma: ... É... Mas sabe, a gente não chega ao ponto de fazer mal só de sermos vistas.
Alex: É, tem razão.
Mia: Quem sabe esse poder de trazer medo venha dele ter muitos medos, eu já treinei mutantes a controlarem seus poderes, e pelo que eu vi, a maior diferença do poder mutante pra magia é a origem dos poderes.
Avamma: Dona Mia, a magia é uma perturbação na realidade na mão dos vivos, já o poder mutante é completamente natural, ainda mais entre eles.
Meluisa: Avamma... A gente entende, o que a gente quer dizer é que um ser tão feio que, como a senhorita disse, faz mal pra quem tem olhos pra vê-lo, ele deve tar bem triste e sozinho, e seria melhor talvez ajudá-lo.
O grupo deixa a conversa pra depois enquanto voltavam a operação seja na cafeteria, ou na biblioteca digital e loja de livros e revistas, enquanto Marshall conhecia o grupo de Muramasa em sua base, e que hoje a Carla e a Melissa resolveram dar assistência ao John Parker, e Ego, reconhecendo a aura de Marshall, resolveu conversar com ele, e eles se acertavam melhor, e para mostrar que não havia problema, Marshall mostra seu rosto pra ela, e Ego tira sua máscara, mostrando o seu. Um rosto físico deformado e cheio de detalhes carnosos assustadores, imbuídos pelo medo, como o do Marshall, agora via um rosto místico, etéreo, feito de escuridão mágica com olhos e boca brilhantes, como o de Ego, o Marshall estranhamente a achava bonita.
Marshall: É... você é muito linda assim.
Ego: Sério? Ouvi dizer que essa energia era tão forte que até contemplar o meu rosto mataria alguém, mas sabe, você não é uma pessoa ruim, e seu rosto quem sabe consegue ser mais literal.
Marshall: Como se eu fosse feio pra todos?
Ego: Bem assim mesmo, às vezes, nós nos escondemos, não pra eles não nos machucarem, mas pra nós não os machucarem, uma máscara pode não indicar só a proteção própria, mas a dos próximos.
Marshall: Entendo, e eu tive que encarar isso desde o nascimento.
Ego: Eu tive que encarar por milênios.
Marshall: Ah... Bem conservada, e não tem medo de mostrar o seu corpo.
Ego: Obrigada, e você sabe, um corpo belo não é uma ameaça a ninguém, e não deveria ser.
Marshall: Eu gostaria que uma cara feia também.
Depois disso, Marshall arruma seu cabelo de novo, e Ego dá a Marshall um óculo de disfarce (aquele com nariz e bigode), talvez deixar a cara dele engraçada deixaria o efeito dele menor, e então, Marshall aproveita pra trazer umas tropas esqueléticas pra ajudarem uns funcionários de menor casta da base, como esqueletos que limpavam os banheiros, armazéns, dormitórios e salas de aula ou treinamento, que tanto os heróis e mercenários como os trabalhadores usavam, e um zumbi é levado para lavar a louça, seu corpo é mais inteiro, mas ainda era sujo, um pouco podre, mas como sua putrefação estava suspensa, ele não fedia tanto, é como se fosse só uma pessoa que não tomou banho há um dia, e ainda assim o Marshall o programou que tivesse uma higiene, vestindo luvas descartáveis antes de usar os materiais pra lavar as louças, e depois disso, o zumbi voltava ao chão, e desaparecia.
Marshall: Ei, gente, onde tá o Muramasa?
Donald: Rapaz, ele não fez nem ligação pra cá.
Howard: Dominique nos disse que ele tá chamando reforços pra socorrerem a rainha Isabella na Inglaterra.
Marshall conversava com eles e descobria mais o contexto da tal Guerra da D.R.V.G., em paralelo com o Clube do Livro Larapink arrumando as mesas e as salas da cafeteria, a loja de livros foi fechada mais cedo que a média horária, Miko Okita e Olivia que cuidam da loja de livros ouvem sobre o plano da Alex e da Abigail, e como uma parte do plano a Miko faz umas práticas de violino para não perder a habilidade ajudar no clima, a Olivia ajuda Abigail e Joana a fazerem um belo bolo, e a Alex um tempo depois se junta com as outras donzelas do clube da cidade para orarem à Deusa Vermelha, à qual elas cultual, uma entidade que unia raízes celtas e Apaches de um tempo mais ancestral do clube, para que deixasse esse encontro que elas irão marcar bem bom.
Duves Goth, cheia de graçaNo fim da tarde, às 18:00, Olivia chega a partir de uma Portália que conecta entre a base do Muramasa e a biblioteca Larapink, e que fica escondida nos jardins delas até ser ativado por uma nota dó de violino, foi um pedido de Tankanar pra que a Melissa e a Bryce conseguissem uma Portália pra cada ponto que precisava, pra adiantar com suas colegas, mas enfim, Olivia chama Marshall para conversar com ele, mas como plano B por ver ele de perto ser mais arriscado, Olivia só entrega a ele uma carta em papel e envelope, e sai, agradecendo o grupo.
Venha a nós o vosso reino
Seja feita a sua vontade, bendita seja vossa senhoria
Sua vontade nos guiou, sua vontade nos deu força
Por favor, nos livre da má sorte e do mau olhado
Por favor, permita-nos pedir este favor.
Querido MarshallMelissa: Sextou?
Espero não ter feito você se sentir mal mais cedo, deve ser muito triste uma situação como a sua, e pra compensar, nós, o Clube Larapink, deixaremos uma noite de príncipe para você, prometemos te ajudar hoje, talvez seja inesquecível.
Apertos de mão, Abigail
Marshall: É Segunda-Feira.
Melissa: Não no dia que o Narrador tá escrevendo esse filler.
De qualquer forma, o Marshall aceita o convide, consegue uma máscara branca que o grupo achou numas viagens em templos alienígenas (nada muito bizarro, era uma máscara de carnaval branca bem limpa e brilhante, de um povo extinto que a equipe de Nestion esteve estudando aquelas ruínas) e até maquiaram a parte de baixo do rosto – do queixo até as bochechas – pra esconder aquele detalhamento de seu rosto, e então, a Melissa teleporta o Marshall pra cafeteria enquanto a Carla também chega, embora a pé em alta velocidade, mas a Melissa e a Carla são convidadas pra ajudarem no que virá a seguir.
Alex: Ah, ei Carla, você sabe cozinhar?
Carla: Bem pouco, por que?
Alex: Dê assistência a algumas garotas, pode ser útil.
Melissa: Eu posso ajudar? Quero dizer, eu trouxe ele pra cá e...
Alex: Você sabe tocar algum instrumento?
Melissa: O pior é que não, era a pior aluna nas aulas de música.
Alex: Você e o Marshall podem compartilhar a mesa.
Melissa consegue uma mesa pra se sentar ao lado do Marshall e a Carla ajuda o grupo a fazer um belo macarrão, o Marshall estranha o porquê delas terem se simpatizado com ele, mas gostava desse momento, e o grupo preparava um jantar, enquanto o Marshall ficava olhando ao redor, a Miko tocava o violino, Mia um piano e Melissa tentava conversar com o Marshall, e eles trocavam ideias do que eles estiveram fazendo, seja no trabalho ou em algum desenvolvimento pessoal, e Melissa tava assustada com o Marshall realmente sabendo magia, embora talvez seja só pelo costume dela e de outros mutantes quanto à visão deles por magias controladas pessoalmente, enquanto o máximo que Melissa via como permitido pra ela fosse por artefatos.
Melissa: Eu pensava que isso fosse, sabe, algo que não conseguiria.
Marshall: Na verdade é o que não querem que a gente faz, o motivo é óbvio, a magia é mais um talento que desbloqueia os poderes, assim como você falou, tem magia em materiais, é uma forma de fazer magia.
Miko: Então elas tavam certas, ele tem poderes e magia.
Depois de um pouco tempo, o macarrão é servido e distribuído, sobrava o bastante pras outras poderes jantarem juntas também, a música que Miko e Mia tavam tocando era suave e calmante, e até quebrava o silêncio da região em que fica a cafeteria, mas Miko e Mia também se reposicionam pra jantar juntas, e depois disso, a Alex pega uma cadeira pra ter o terceiro lugar pro Marshall, e embora ela tivesse planejado um assunto pra isso, a aparência do Marshall a surpreende.
Alex: Não precisa ser tão tímido, você pode... Espera, você está bonito?
Marshall: É, eu me maquiei e peguei uma máscara do inventário de uns colegas, eu precisava me arrumar.
Alex: Hã... M-mas não precisava disso, eu...
Marshall: Não se preocupa, tá tudo bem, e o macarrão tá uma delícia.
Olivia: Eu já venho com o vinho.
Marshall: Desculpa não avisar, mas eu sou alérgico a álcool.
Olivia: *gasp* Desculpa eu, eu não sabia.
Alex: Não se preocupa.
Alex traz pra própria mão uma lata de refrigerante qualquer, o Marshall agradece e pelo menos a Avamma questiona como o Marshall não questionou como a Alex trouxe o refrigerante, mas mesmo com Alex tentando acalmar a situação, a Melissa responde pelo Marshall.
Melissa: Ele sabe do que a gente é capaz, Ava, relaxa.
Marshall (pensando muito rápido): Elas me encontraram, sabe que tenho magia, e querem me dar uma... noite de príncipe? Mas elas são lésbicas, e mesmo se não fossem eu não sou interessante, sou só um servente de padeiro que mora no interior do Novo México e o meu poder original é ser feio, acho que elas acham que eu sou um demônio e assim eu realizaria um desejo ou protegeria a casa delas, será que eu fujo daqui? Tenho medo de ficar aprisionado numa garrafa pra não fugir.
Alex: Não será incômodo se o próximo prato for só depois de todas nós terminarmos o primeiro, certo?
Marshall: De jeito nenhum.
Alex: Nossa... É... Espera um pouco
Marshall terminou o macarrão antes delas, ele buscou ser educado, comendo com a mão esquerda mesmo que não tivesse uma faca pra mão direita (ainda mais por ser macarrão e... se você picota o macarrão enquanto come você tá comendo macarrão errado), ele apoiava os braços sobre a mesa a partir dos antebraços ao invés dos cotovelos e mastigou devagar e de boca fechada, ele só comeu bem rápido por causa das garfadas serem muito grandes e de levantadas rápidas, e o Marshall vira pra Abigail, que estava junta com Alex, Carla e Joana, e fala com ela.
Marshall: Alex, quando você saiu do armário?
Alex: Eu... Quando eu me assumi lésbica eu já me tornei uma integrante daqui, e não se preocupa, já estamos namorando.
Marshall: Quanta gente.
Avamma: Não é poliamor, garoto!
Marshall: Não era o que eu quis dizer, é que é curioso tantas lésbicas se reunirem pra fazerem um clube, não sabia que ia ter isso presencialmente.
Meluisa: Na verdade é bem mais antigo que grupos de fórum.
Alex: Ah, e Marshall, você tem mais alguma alergia?
Marshall: Não.
Alex: Talvez você também goste do próximo prato.
Carla se voluntaria pra entregar, e em alta velocidade, ela traz pra todos ali da cafeteria, cada um um prato de ostras com batatas fritas, o grupo comia tranquilamente e relativamente rápido, afinal, era um petisco adicional, já o Marshall teve que saborear algumas das carnes de ostras antes de acostumar, e terminou comendo as batatas fritas, pegando uma por uma, ele ainda buscava manter a etiqueta, embora não resistisse porque tava muito bom, e em seguida, a Abigail se voluntaria pra pegar o bolo que elas prepararam, e então ela traz o bolo de Red Velvet com alguns adicionais, como amido de milho junto do recheio e açúcar mascavo sobre a cobertura de chantili, o grupo também foi comer tranquilamente, porém, mesmo com o Marshall não mostrando seu rosto verdadeiro, ainda assim um pouco da presença dele, que parecia inofensiva, estava trazendo uns curtos momentos de paranoia a elas.
Olivia (pensando): Se eu ler a mente desse mutante, eu vejo memórias do rosto dele? Ele parece mais tímido da sua aparência que realmente alguém feio.
Miko (pensando): Será que a Nouvelle viu o rosto desse cara, eu lembro que ela viu uns mutantes em Deming e disse que algumas são muito belas, mas quem sabe, não seria um poder padrão dos mutantes ser bonito, oh, Vermelha, ela podia tar aqui conversando comigo.
Laura (pensando): Um mutante com poder de trazer terror a quem o vê, eu não esperaria isso de alguém cujo poder é genético, existem híbridos de mutantes? Espera, o Ketchup lá do grupo do Muramasa é mutante, e mandisisto, como isso é possível?
Joana (pensando): Quem sabe, ele não seja tudo isso que a Abigail, a Alex e a Aran falaram, ele pode só ser inseguro da aparência, ele pode ser bonito pra algum padrão de beleza.
Alex (pensando): Marshall parece meio triste agora, o que vai acontecer?
Avamma (pensando): Se essa porra mostrar a cara de verdade eu vou escondê-la de volta na voadora, preciso me posicionar, minhas pernas ainda tão em dia, será que a Abigail pode me ajudar com isso? Tá bem, melhor não fazer, seria... covarde.
Olivia (pensando): Acho que isso tá tenso demais, preciso relevar ele, talvez saber mais sobre ele, talvez...
Olivia: É, Marshall, você é bem diferente do que me falaram, cortou o cabelo?
Marshall: Nem tem como, isso não são cabelos, são tentáculos, crescem conforme eu cresço, têm nervos, eu busquei esconder, mas tenho presas fora da minha boca que não deu pra esconder, o Dragondorf me passou um colírio que aumentou as minhas pupilas porque elas são muito finas, e não sou de ficar olhando nos olhos das pessoas, seria perigoso.
Olivia: Ele... é tipo a Medusa?
Marshall: Eu odeio essa piada do Wakanda Forever.
Olivia: Não a água-viva, o monstro!
Marshall: Não, tô falando de olhar pro que eu tenho atrás dessa maquiagem e dessa máscara.
Carla: Ei, Marshall, essa maquiagem que você tá falando não derrete?
Marshall: Não, eles não iriam só pintar ou passar um pó, é um látex bem resistente, o Muramasa tem uma dimensão que é uma estufa pra um monte de plantas e eles tinham resina e frutas infinitas.
Alex: Isso me lembra quando o Tankanar nos visitou.
Mia: Dimensões de bolso, interessante uso pra uma.
Marshall: E desculpa, Alex, mas sabe, eu admito, foi realmente muito bom, mas eu diria que não precisava, eu... eu posso ter tido uma infância e adolescência difíceis por eu ser um hymuta, m-mas eu não tenho nada pra oferecer em troca, e também eu gostaria de saber... Por que todo esse jantar chique pra mim?
Não chegava a alterar a fala do Marshall, mas ele tava começando a chorar, algumas lágrimas saíam até da máscara, e Alex, preocupada, se levanta, chegava até ele, o abraça e o solta, e volta a dizer.
Alex: Marshall, você não teve escolha, é uma fisionomia sua como um mutante, tem duas aqui da mesma raça que a sua e você acabou tendo que encarar tendo um poder bem prejudicial, mais pra você que pros outros, mas você já parou pra pensar que você conseguiu durar até a vida adulta?
Melissa: Alex...
Avamma: Alex, por que você tá bajulando esse monstro? Nem ele quer isso tudo, foi tudo à toa!
Marshall: Oh, gatinha, vai precisar de mais pra me ofender
Olivia: É, Avamma, cala a boca, você não faz ideia do esforço que tivemos pra alguém que acabamos de conhecer.
Miko: Ah, e ele se serviu bem, sabe, nem as nossas freguesas tiveram tanta classe.
Marshall: É, Alex, não precisava me fazer sentir bonito, eu sei que sou feio, e você me fez ver que tá tudo bem, você é maior que eu, mais pesada, e tá tudo bem, não preciso falar que você é magricela.
Avamma: Depois eu tenho que calar a boc-!?
Marshall: Mas você é bem bonita, e Carla, tu é uma filha-duma-guenga sortuda, não desperdiça ela.
Alex: Ohohohohoho!
Carla: P-pode deixar!
Alex: Marshall, você sabe como vai pra casa?
Marshall: Sim, é... Melissa, você memorizou a minha casa?
Melissa: Visitei lá umas vezes, eu ajudo também.
Marshall: Certo. Tchau gente, tchau público.
Continua>>>
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