Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

12/08/2023

Ômega Vermelho

> Ato 1
 Em um tempo imemorial da Via Láctea, no sistema Psychino, vista no céu do Hemisfério Norte, havia uma enorme civilização, potente o suficiente para aproveitar energia dos planetas e da estrela à vontade, porém, movidos pela ganância, eles começaram a militarizar suas fontes de energia, a Esfera de Dyson passou a ser como uma estrela da morte, disparando feixes de energia para destruir planetas julgados "inferiores" por esse povo, construções de silício eram convertidas em robôs feitos para caçar rebeldes, e inteligências artificiais para expor informações dos civis, e líderes e diplomatas elevaram a burocracia, em que até mesmo comprar um equivalente deles a um pão levaria 1 dia de processo, com a farsa de que aquilo garantiria comida fresca e segura, mas na verdade os civis não conseguiam nem mesmo comprar suprimentos em paz.
 Toda essa ganância, militarização e paranoia levou ao uso de uma energia própria que eles descobriram, cujo nome atual, da Agência Galáctica dos Humanos, agora é factum omega (Fator Ômega como traduzido da língua franca C-200, do Setor C), mas seu nome antigo era algo tão atroz, tão assustador, de pronúncia tão desconfortável, que uma mera leitura pode causar dores de cabeça, náuseas pesadas, desmaios e ataques epilépticos.

> Ato 2
 Essa civilização, chamada de Telquines em alguns idiomas terrestres, ou Ghouls em idiomas alienígenas, foi declarada como autodestruída, devido a condições inaceitáveis para vida orgânica macroscópica, com o planeta considerado a Capital, o planeta "Psychino C", ou Sepharani como acharam nos fonemas da escrita das cidades, estava cheio de nuvens negras de poeira e o que sobrou da água em vapor do céu emitindo raios elétricos vermelhos, ossos dos antigos animais, como os sapiens da civilização, terras completamente secas, e grandes pirâmides negras com pontas e linhas de brilho escarlate, tudo com aquela energia ômega.

 O Concelho Galáctico ainda estava decidindo se aquela energia, a única coisa útil que sobrou naquele mundo devastado, seria tão confiável, mas por relato dos escavadores – Robôs altamente resistentes, ao lado de eugenéticos para escolta militar, e uma entidade mental entre as várias contratadas da Quarta Dimensão para a coleta de informações à 02 –, a própria energia ômega se comunicava, era uma força senciente, e que se dizia solitária, depois de ter perdido os únicos que a conheceram nos cosmos.
 Foi então que a energia disse seu verdadeiro nome, causando 12 mortes de uma só vez, e assim, para nunca desencadearem uma situação de risco mental e mágico como aquele, batizaram de factum omega, assim como essa letra representava o fim e o alto poder destrutivo, algo que condizia com o propósito daquela força, que devido a ela ter uma mente, e se comunicar com quem tenha contato, era confundida com uma entidade, um deus ou uma dimensão senciente ou sapiente.

> Ato 3
 A Agência Galáctica dos Humanos não usou a energia ômega para apenas a elite de seu exército, e nem mesmo seres que já tenham poderes, e ela sobrecarregava robôs, também os tirando de cogitação, e então, eles decidiram escolher seres de atributos medianos, ainda selecionados para o exército e que demonstraram alto desempenho já no início de sua carreira, ajudando pessoas, combatendo criminosos de alta patente e segurando incidentes meteorológicos, que a G.A.H. já tem a possibilidade de combater.
 Os soldados são introduzidos a essa energia, que se une aos corpos deles, e ela os tornava mais fortes, imunes a efeitos da manipulação da realidade e da mente, somente podendo ser detidos por golpes físicos diretos, que embora acessíveis para a magia do Ego, eram muito raros, já que os magos, arrogantes do que são capazes, sempre escandalizam manipulando invasivamente o que desejam. A energia cósmica podia se modelar em armas, como lâminas, raios elétricos, laços e flechas de força imaterial, que inimigos não conseguiam desfazer, mas os golpes eram sempre certeiros.
 Uma armadura azul, de ligas de aço modernas eram prototipadas pelos Laboratórios Sinan, do Norte da Via Láctea, para resistirem ao excesso de energia cósmica, mantendo os usuários ainda vivos e prevenindo os efeitos danosos daquela energia.
 Com tamanha gama de poderes, o Concelho Galáctico decidiu preparar algumas funções para que a energia ômega não fosse desperdiçada como se fosse apenas mais uma entre as nonilhões de opções de armamentos da galáxia.

> Ato 4
 Depois de investigações envolvendo os níveis de realidade, incluindo a descoberta de uma quarta dimensão após ultrapassar o nível mapeado como "realidade 100", enquanto os níveis  mais normais de realidade são considerados de 25 (neutro e sem atividades anômalas) a 50 (neutro, mas com atividades anômalas leves), porém o factum omega, uma energia cósmica com inteligência, alcançava 78 em nível de realidade.
 Depois de longos século de uso, seja no presente ou no passado como era para a óptica para uma energia com mente cruzando milhares de anos luz a partir dos Portões de Partida, a energia ômega passou a tomar um novo propósito, de além de deter anomalias na realidade, também medir níveis de realidade, incluindo a Operação D'rax Hozierti, uma missão para neutralizar um demônio das profundezas do Tártaro, chamado D'rax, o Deicida.
 Essa entidade vivia a camadas muito profundas do plano demoníaco, tão profundas que podiam esmagar matéria e alma como um buraco negro, porém, após a guerra que levou à danificação irreversível da Constelação de Leão, eles caçaram essa entidade, levou dias, meses e umas poucas décadas, até que eles encontraram um método para acessar essa dimensão: O palácio hermético.
 Usando a mesma técnica dimensional conhecida no planeta Blumodoro, ou aquela para criar os Biblioplanos para magos estudarem e tecnólogos prepararem projetos sem perderem prazos, ambos dilatando o tempo e sendo centralizados por estruturas de tecnologia e composição comparável à instalação de entrada, ambos algo capaz de criar dimensões de bolso com altas cargas elementares, eles construíram uma espécie de dimensão de bolso vermelha com acesso ao Tártaro.
 Ao passo que os Biblioplanos tinham ambientes liminares e de tamanho variável ao redor das instalações centrais, com cores verdes da energia temporal do plano, os Departamentos Sagitários de espaços azuis têm apenas a energia do elemento espacial para melhorar a armazenagem de materiais, ou o Vale Desconhecido em Blumodoro para selar uma entidade anciã, essa dimensão – o chamado "palácio hermético" para a Agência – tinha uma cor vermelha, pela alta concentração de elementos agressivos da natureza para segurar as brechas dimensionais para o Tártaro, junto, é claro, dos soldados armados com o factum omega, e que segundo relatos e uns poucos documentos do ocorrido, tirando toda a arquitetura física, mágica e dimensional, e a preparação de planos para chegar a tamanha conclusão, os soldados ômega assassinaram D'rax em cerca de 3 segundos, o que provava que, além do alto poder e adaptabilidade daquela energia, ela podia ferir seres imateriais de nível platônico.

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