Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

21/07/2024

Projeto Dream, episódio 323

> 18/01/2272; Espaço Cebola; Universo 255-P
 Dapai, Milk e Bois estão em um lugar similar a um cômodo de iluminação fraca, parecendo que está de noite ou que as luzes são insuficientes para dito espaço fechado, composto por paredes de metades e rodapés amadeirados marrons, o chão e móveis também são do mesmo tipo de madeira, que aparenta ser de nogueiras, aquelas árvores inglesas que produzem nozes (pode soar estúpido especificar que árvore é essa se usei de referência uma árvore real, mas isso ajuda no entendimento), e o teto é preto com alguns quadrados brancos luminosos, assim como as portas variam entre pretas ou feitas de nogueira. Também são vistos nessa dimensão algo similar a brinquedos entre as salas, similar a cebolas ou os seres nativos que, embora eles não tenham visto agora, o Dapai Wang já encontrou um morto antes de acolher o burro de carga com as bolsas que levaram a essa dimensão.

Bois: Esse cheiro de cebola é estranho, tem alguém cozinhando por perto?
Dapai: Na verdade não, essa dimensão é um pouco fedida mesmo.
Milk: Nossa, mas esse lugar tá muito fechado, com esse cheiro, como as pessoas respiram?
Dapai: Bem, pode entrar e sair ar aqui também por causa dos portais.
 Depois de um tempo, andando no meio das salas vazias ou pouco mobiliadas, vendo espelhos que não refletiam, armários vazios e um relógio-avô violeta metálico suspenso no teto, eles encontram uns Onhões que se tornaram amigos do Dapai durante esses dias, no meio deles, tinha alguns com roupas de tecidos grossos, e uns com armaduras também violeta metálicas, que eram os guardas daquela pequena colônia, e eles aproveitam a tigela e os hashis que o Bois tinha carregado pra prepararem um hot pot, que Bois resolve comer ao lado de Milk. Jian Cheng interagia com as crianças e bebês Onhãs.
 De qualquer forma, mesmo não dando nada de errado, ainda era desconfortável, o lugar tão fechado, cujas únicas ventilações são dos portais e alguns móveis não fazendo sentido pra um lugar natural, e as únicas companhias eram aqueles pequenos seres meio cebola.

> Velha Topeka, Kansas.
 Dominique descobre uma notícia de um incidente em Versalhes, e chocada em saber que Julie e sua família se feriram gravemente, se culpa, mas Hathomas, que escolheu não arriscar restaurar seus poderes naquele procedimento perigoso de seu primo Thoth, diferente do que esperavam durante esse tempo, tenta a acalmar.
Dominique: Mas que porcaria! Bem no dia que a gente tava pronta pra ir a Lille resolver esse problema logo? Como eu me odeio, como eu odeio ter ficado aleijada...
Hathomas: Calma aí, Domi, você não tinha nada a ver com isso, inclusive como eles sobreviveram ainda vai ser possível a terapia.
Dominique: Certo...
 O grupo opera mais um pouco, inclusive ligam para Luisa que viajou pra Toscana pra operar com suas ex-colegas, embora não consigam atendimento devido à ocupação dela e a ela deixar seu celular com o som de notificações desligado, ela odeia as notificações das redes sociais atrapalhando os vídeos que ela assiste e não confia em despertadores, geralmente dormindo às 22:10 pra acordar às 5:40 da manhã, e também Dominique consulta os processos ainda pendentes dos civis, e depois de um tempo, Hathomas foi visitar o laboratório de Thoth e descobre que Malcom esteve um tempo lá pra cuidar da cirurgia que ele fez pra colocar novos dentes, feitos de um aço inoxidável bem leve e uma prótese de mandíbula com uma fibra de carbono que completa o amortecimento dos dentes, tornando suas mordidas de lobisomem mais fortes por reduzir contratensões e as mordidas de homem até mesmo mais precisas e seguras.
Hathomas: Pensei que não soubesse fazer isso.
Thoth: Eu sou um químico e mecânico avançado, cê sabe, mas eu precisei da ajuda de uma cirurgiã ortodôntica pra fazer o processo.
Hathomas: Falando em médico, eu e a Domi vamos pra França por causa das ocupações e função Redlar, e só vim aqui pra me despedir... temporariamente.
 Hathomas abraça Thoth e vai junto com Malcom pro escritório de Dominique em outro canto de Velha Topeka, pra que ele também possa se despedir dela e eles vão pro aeroporto e viajar pra Lille.

> Bliber do Cais de Pedra, planeta Krippa.
 Alyx tá agora junto com Charles e a família Chalér durante aquele passeio periódico que Charles faz pra rever e Xiza e melhorar a relação com aquela família, além de presentear e brincar com a Charlotte, também viajando com ela entre as regiões do tal Bliber. No entanto, diferente de Dragondorf, o Alyx era quem tinha que aprender sobre esse planeta com Charles, seja sobre os animais cotidianos, como os Ulailos, que eles usam como transporte comum de carga e passageiros, os Scalenóns, que até hoje nenhum foi domesticado ou teve uma interação tão direta com os sapientes daquele planeta, mas têm o poder de induzir chuvas em regiões que eles julgassem mais secas, e também as Minonacas, uma espécie mamífera gigante que pode produzir leite, que pode ser usado pra laticínios, doces e massas como leite comum, além de servido em casas de banho como as dos Chalér, temperadas com frutas frescas e coloridas com corantes de Salpacu, uma espécie de flor que é processada tanto em corantes amarelos quanto, misturado com sais krippanos, azuis.
 Xiza atualizou o pulso celular esquerdo de Charles para que tivesse funções de uma Prulólia, um dispositivo krippano que pode contar as horas, rastrear polos-sul magnéticos próximos, como os de um planeta, e têm ajuste e medidas de verticalidade e horizontalidade das áreas que o usuário passar, sendo mais específico, com um avanço nos eletrônicos, versões digitais disso em aplicativos, que levaram a Vegsir a desenvolver softwares comparáveis para seus dispositivos, fornecendo muito lucro pro planeta Krippa, fora isso, a Xiza, além de se mostrar adorável com Charles e Alyx, e ensinar o Charles a instalar o Prugsir (aplicativo mais confiável e de melhor avaliação desse tipo de serviço), também apresentou ter terminado de ensinar Charlotte a voar, em que assim ela pôde carregar Alyx no ar durante seu voo, enquanto Xiza carregava Charles, embora tenha durado muito pouco porque Charlotte, fraca e inexperiente, acabou deixando Alyx cair bem alto e ele acabou tendo que ser socorrido e tratado.
[Era pras torres e casas do Cais de Pedra serem sem cor, mas como eu tava achando aquilo muito morto e sem personalidade eu retconei e decidi que são coloridas, também tem no painel o carro flutuante que Dragondorf e Charles usaram numa das viagens]
 Após se conhecerem com os Chalér e Alyx ter se recuperado em horas, Charles e Alyx são convidados a um banho coletivo na casa de banhos da família Chalér pelo Hamalo, que assim como a maioria dos membros da família, ele é amigo o suficiente pra eles casualmente tomarem uma cerveja ou Zero-G Frizz juntos nesses dias de reencontro, mas Ralberto foi o único além de Charles a ficar perto de Alyx, e os dois passaram um tempo abraçados no banho depois de se conhecerem.
 Alyx não está mais invisível, diferente do que era o normal pros corporimos, sua espécie, enquanto esses seres, sendo invisíveis, têm uma lei específica pra no mínimo se vestirem com peças de roupa pra ficarem visíveis, prevenindo atendados ao pudor e tropeços com os civis visíveis, e agora que Alyx está visível, ficava mais claro a diferença de textura em sua pele, tendo as áreas mais grossas e resistentes agora com uma cor castanha escura, enquanto as partes vermelhas são mais finas e moles, porém mais flexíveis e com muito fluido corporimoide, rico em hormônios cicatrizantes, ferro e selênio, e que pareceram murchos quando o Alyx saiu da cama da ala médica da mansão dos Chalér.
 Além das torres grandes compostas por casas ou apartamentos redondos de diferentes tamanhos, há casas individuais ou então com andares subterrâneos, com as paredes variando entre branco, verde, amarelo, azul ou bege sem cor, e os telhados, tetos e chãos em tons de vermelho cujo brilho e vitalidade variam com a concentração de óleo de Dauba, uma árvore local que só cresce e sobrevive em regiões secas, que cuja serragem misturada com fungos locais também é usada pro corante vermelho principal, muito útil em matar germes, e falando em cores, o leite de Minonaca é misturado com corantes extraídos de Salpacu (que apesar do seu corante amarelo ser extraído das pétalas de cor representante, há sais que podem dar tons esverdeados e até um azul especial chamado Azul do Cais) e também frutas frescas e um pouco de néctar do Iemanjá, ou mel de Képrio.
 Minonacas, apesar de serem tão mamíferas quanto uma vaca terrestre, nenhum biólogo terrestre dos séculos XIX a XXI cogitaria que fossem da mesma classe animal, com seu corpo titânico similar a diferentes tipos de saurópodes, porém, rastejando no chão com patas curtas e de garras pontudas, similar a lagartos e crocodilos, e seu pescoço é longo e flexível como o de um jabuti, sua pele preta e lisa lembra alguns anfíbios, assim como suas bochechas infláveis destacadas por marcas similares a tímpanos de sapo, mas apesar de enormes, são bem dóceis e fáceis de cuidar, assim como os Képrios, uma espécie de baratas de casca roxa e que patas finas, que polinizam flores como Salpacu, Iemanjá (uma flor vermelha e branca com listras similares a algum tipo de pintura abstrata, e que produzem um néctar negro) e Pufaizo (uma flor que parece uma pipoca estourada), e com o néctar de Iemanjá elas produzem um mel, além de escuro, com um tom caramelizado e amargor leve, que pelo gosto atraiu krippanos ao ponto de domesticarem esses insetos e até mesmo fazerem mais alimentos e bebidas com esse mel, como refrigerantes.
 No meio dessas plantas, tem as Majolumas, um tipo de pé erval cujas folhas verdes e finas são usadas pra produzir tanto o Heromaite, um tipo de chá dessas folhas moídas, torradas e misturadas em água fresca, e as frutas, quando descascadas, emitem uma luz bem forte, uma adaptação criada pra assim chamar a atenção de seus animais consumidores e transportarem a semente ainda mais rápido, porém, os sapiens krippanos aprenderam a refinar essas frutas em doces luminosos, como o bombom de sol, o doce favorito de Charlotte e Ralberto, e as bunsaiwo, um tipo de lanterna natural que brilha constantemente, sendo útil pra tempos sem energia elétrica e também para estudar no escuro ou formar jantares chiques, como alguns restaurantes estereanos adotaram importando tanto bunsaiwos prontos quanto Majolumas para fazer localmente, e também é comum o artesanato à base das rochas do Cais de Pedra, incluindo vasos magnéticos que flutuam a poucos centímetros das mesas e também os recipientes, como tigelas para servir petiscos similares a nachos junto com mel salgado, ou também a areia usada pro vidro das janelas, móveis transparentes e também recipientes como as garrafas e garrafinhas de leite.
 Porém, há algo que Alyx não tava esperando quando chegou a noite.
Alyx: Ah, e depois dessa viagem... a gente volta, né?
Charles: Na verdade não, como eu prometi, precisamos ficar por uns dias, então melhor você se acostumar.
Alyx: Cara, meus quadris ainda doem!
Charles: Pois é, por isso não vamos mais voar com os krippanos.
Alyx: E... Eu também tô com medo do escuro daqui, e se um flangers flangers sugar nosso sangue à noite?
Charles: Cê deve tar traumatizado com aquela vez que foi dormir em Stereo, né?
Alyx: É... sim, mas não tem a ver, é...
 Charles coloca uma bunsaiwo no criado-mudo entre as camas do quarto preparado pra eles, e avisa que vai dormir, Alyx fica sem ideia de como responder, e se deixa, esperando a sua mente cansar e assim ele conseguir dormir.

> 19/01/2272; Veneza, Itália.
 Lorenzo está em um dos prédios de Veneza, uma das poucas escapatórias da cidade pra manter sua arquitetura depois da grande inundação que poderia extinguir o lugar, mas de qualquer forma, ele parece estar mais próximo de achar seu pai que ainda tá perdido.
 No entanto, enquanto tinha um grupo de Damas de Ferro investigando o desaparecimento do tal Lorenzo, também Luisa e seu grupo conseguiram apoio da Galassia pra socorrer o Lorenzo. Embora a máfia tenha o código de nunca ter policiais em seu grupo interno pra evitar traições, a polícia italiana é aliada o bastante pra casos como o desmantelamento do centro de tráfico humano chamado La Tentazione, responsável por sequestro e crimes sexuais, bem no começo dos negócios desse grupo, ou também, em 2268, o cabo policial italiano Petruccio Amoravita ter sido medicado e operado por Lorenzo a tempo logo depois de uma operação malsucedida, e esse Petruccio Amoravita é muito respeitado entre os policiais de menor nível e também considerado um "avô" pra alguns italianos, embora é claro não seja tão reconhecido quanto os mafiosos de maior nível.
 Petruccio, sabendo um pouco sobre Lorenzo por ter o visitado uma vez ao saber que ele também era um licantropo, embora Lorenzo seja um lobisomem das neves e o Petruccio seja um cãosomem, e então, usando um soro adrenal e se transformando artificialmente em sua forma similar a um ser humanoide meio Mastim Napolitano, o rastreia aos poucos, adiantando o procedimento, e ambos o Lorenzo e Petruccio acabam se encontrando rápido, e até estranhando.
Lorenzo: Saia daqui!
Petruccio: Lorenzo, espera, eu sei como é difícil, só preciso que confie em mim.
Lorenzo: Espera, você tá familiar pra mim...
Petruccio: Posso não ser quem você tá procurando, mas tem gente capaz de te ajudar.
Lorenzo: ... Onde tão os outros?
Petruccio: Eu tô em contato com eles por esse rádio, mas tem umas soldadas alemãs no mar prontas pra caso dê errado.
Lorenzo: Então... vocês tão dispostos a me ajudar? Bem, se isso for verdade, me diz algo que só o Signore Amoravita saberia.
Petruccio: Bem, algo que só eu saberia seria difícil, mas algo que presenciamos juntos é quando você ia me levar pra assistir um filme no cinema VR de Nápoles mas acabou me levando pra uma ala de filmes por...
Lorenzo: Ok, ok, eu acredito.
 Lorenzo se acalmava e voltava à sua forma humana, mas como Petruccio ainda estava transformado, ele carrega Lorenzo pra um barco e, junto com aquelas "cavaleiras alemãs", eles vão atrás dos sequestradores do tal Dmitri Pavlov, com guia do Lorenzo que já estava há semanas investigando.

Continua>>>

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