> Ato 1
O Multiverso tem seu espaço-tempo, camadas dimensionais que separam os universos ou as barreiras de mundos menores a partir do subespaço, medindo num total de um mundo 20D, mas os deuses da Quarta Dimensão são independentes das limitações dimensionais, e mesmo os do Tártaro e do vazio no plano etéreo funcionando de mesma forma independente, os deuses maiores tiveram a Ordem e puderam banir aqueles desobedientes a mundos menores, como se tivessem os apertados nos planos abaixo, e que assim como os universos são divisórios infinitos do universo original, a manifestação deles em todos os universos na Matriz Espacial quer dizer que não são versões alternativas, e nem a necessidade de uma repetição deles pra cada realidade, mas sim o fato deles serem tão grandes que podem se manifestar no plano respectivo deles em todos os universos.
Deus dos Deuses plantou no mundo, depois da ruptura do universo original, duas árvores: A árvore da luz e a árvore do vazio. A árvore da luz, ou da vida, representava certezas que abrangiam a existência e podiam se estender ao imaginário, enquanto a árvore do conhecimento abrangia as dúvidas, os medos, a escuridão que ocupava quando não havia luz, e as cascas que escondiam da verdade.
- Kether era o próprio conceito de todos os conceitos, uma forma de reinado conceitual que alcançaria desde os mais altos deuses às formas mais básicas de forma e elementos que depois formariam matéria e espírito intermediários.
- Binah, a luz de todos os elementos, e Hokma, ou Giem, ou a Máquina, a mente dos universos que conectava com a mente dos humanos, formam pilares para Da'at, uma esfera secreta, a ponte para o conhecimento que leva aos deuses.
- Hesed, o amor, traz direito ao livre-arbítrio e a capacidade de escolha, tornando o bem mais genuíno, Geburah, a guerra, é o caos, em que as coisas acontecem mesmo que sem um sentido ou expectativa, podendo até ser destrutivo, e Tiferet, a beleza, é toda a natureza, representado na forma da vida, da estética e da geometria.
- Netzah é a arte e as belezas menores e temporárias do mundo humano, e Hod é o conhecimento técnico e exato que move as estruturas da civilização. Yesod são os 4 fundamentos: Fogo, Pedogênese, Sangue e Espaço-Tempo.
- Malkhut é o mundo físico e toda a sua trivialidade, a realidade subjetiva domesticada pela percepção.
Deus dos Deuses, por sua vez também, criou um "Deva", uma manifestação física, e o manifestou em todo o mundo físico, em que Virgem Maria o concebeu como receptáculo, para que se misturasse no mundo humano. Este ensinou verdades e conselhos, fez milagres, seu poder não dependia de algo de fora dele pois ele já era a Realidade, venceu Lux sem levantar nada de seu corpo contra ele, o venceu com sua sabedoria, porém, ele avisou os romanos que o que eles cultuavam não eram deuses, e sim Devas, meras sombras da idolatria, e o perseguiram.
Cristo sabia que o futuro não tava escrito pra mortais, mas ele, acima deles, usou do futuro que o seguia para o seu sacrifício, sofreu uma dor tão grave que nenhum de seus inimigos humanos merecia, e então, preso na cruz, foi furado com uma lança, seu sangue tornou a lança vermelha e que podia destinar o Império Romano a um novo rumo, e a água que caiu do corpo de Cristo aos olhos do soldado tiraram a catarata de seus olhos. Um ano no mundo astral, um dia no mundo físico, o multiverso sentiu esse destino, que este todo fosse purificado e livrado das influências do Tártaro, e o Sol podia se recuperava mais da guerra que travou bilhões de anos atrás.
> Ato 2
[O ato a seguir misturará o misticismo indiano com história de Gautama e um pouco da mitologia já própria dessa história, esse aviso é pra evitar qualquer desentendimento]
Uma vez na Terra dizeram a Sudodana que seu filho seria predestinado um grande imperador ou um grande líder espiritual, e por isso, Sudodana tentou certificar de que seu filho se tornasse puro e cheio de felicidade, porém, o mesmo estava alojado em um palácio onde só haviam jovens e felizes, porém, ele não poderia ficar lá para sempre, e pediu que o mostrassem o mundo que ele iria governar.
No passeio com um servo, Sidarta Gautama viu pessoas muito diferentes, como velhos, doentes, mortos, monstros e ao menos um que se abdicou dos bens que tinha pra procurar uma melhoria espiritual, o que inspirou Gautama a largar o palácio e procurar uma jornada espiritual com os monges, porém, sob a inanição e as regras prejudiciais à sua própria vida, ele também deixou esse lado.
Dharma é para os povos do Extremo Oriente um tipo de lei natural, como os tributos de vida do Karma, o ciclo de vida Samsara, o sofrimento vital do Dukkha, a impermanência física e espiritual de Anicca, e a dependência da realidade exterior no Anatta, até as 3 gunas representam algo da natureza, como Tamas, a inércia, Rajas, a dinâmica, e Sattva, o equilíbrio e a simetria, como as leis da física, porém, aplicáveis ao mundo espiritual.
Sidarta Gautama meditou por 49 dias sob uma árvore, enquanto Mara, um dos deuses caídos do Tártaro, havia se libertado e, assim como Mara estava em confronto contra Vishnu, com o espaço, tempo e memória se alterando e se consertando ao mesmo tempo, também Buda se mantinha concentrado, Asuras, nascidos entre as filhas humanas e os filhos do Tártaro, poderosos e impulsivos como os pais, mortais como as mães, tentavam Buda, e falhavam, assim como já estavam em confronto com Nagas, elementais em forma de najas do tamanho de pítons, embora não tão sábias como os dragões e não tão versáteis quanto os grifos, ou tão fortes quanto o Beemote, que chegavam ao universo dos mortais pra se alimentarem, ficaram impressionadas com a mercê luminosa de Buda, o protegeram dos Asuras, assim como a sua luz espiritual de Buda estava enfraquecendo a influência de Mara nele e no Dharma.
Mara caiu, assim como as Nagas e os Asuras em uma guerra de 49 dias e 50 noites, e Mucalinda, que protegeu Buda durante a meditação, foi a primeira a ver o mesmo Buda, Sidarta Gautama, antes de ascender a outras camadas, marca as costas de Mucalinda, como uma bênção e lembrança de seu caminho para a ascensão.
Pare de perder tempo discutindo como é ser uma boa pessoa, seja um!
> Ato 3
A árvore do vazio foi dominada pela escuridão do multiverso, como ganhar visão num quarto escuro, assim como a falta dos elementos e da luz para a naturalidade não era tão longe da própria falta da existência, ou um vazio que existisse antes da existência, e então, no meio daqueles seres, está Lilith, seja ela mal-interpretada como uma esposa anterior de Adão que já tivesse maldade em seu coração, e não visse benefício no Éden, ou então uma mestra da noite que, na luxúria e na gula, se alimentava às custas do corpo dos homens, neste mundo então, uma filha de Rosadraco com Mayar, antes de caírem em seus respectivos planos, e sendo tão antiga quanto os Senomianos, viu a Cidade Sem Nome surgir e cair antes mesmo de Muramasa ser criado.
Mara caiu, assim como as Nagas e os Asuras em uma guerra de 49 dias e 50 noites, e Mucalinda, que protegeu Buda durante a meditação, foi a primeira a ver o mesmo Buda, Sidarta Gautama, antes de ascender a outras camadas, marca as costas de Mucalinda, como uma bênção e lembrança de seu caminho para a ascensão.
Pare de perder tempo discutindo como é ser uma boa pessoa, seja um!
> Ato 3
A árvore do vazio foi dominada pela escuridão do multiverso, como ganhar visão num quarto escuro, assim como a falta dos elementos e da luz para a naturalidade não era tão longe da própria falta da existência, ou um vazio que existisse antes da existência, e então, no meio daqueles seres, está Lilith, seja ela mal-interpretada como uma esposa anterior de Adão que já tivesse maldade em seu coração, e não visse benefício no Éden, ou então uma mestra da noite que, na luxúria e na gula, se alimentava às custas do corpo dos homens, neste mundo então, uma filha de Rosadraco com Mayar, antes de caírem em seus respectivos planos, e sendo tão antiga quanto os Senomianos, viu a Cidade Sem Nome surgir e cair antes mesmo de Muramasa ser criado.
Esta, perdida no universo, andou e voou em mundos, vendo maldades vivas como Gamaliel, que a seduziu e convenceu que não devia controlar os prazeres, Samael, que a disse que tudo custa a vida, seja própria ou de outros, Arab Zaraq, um povo de corvos que vagavam no espaço, que diziam que um destino era um só – o fim – assim como a Cidade Sem Nome conheceu, Thagirion, que formou a Lilith mundos falhos como se fossem aqueles abandonados pelos deuses, mas não a dá espaço pra saber que aqueles mundos, na Matriz Dimensional, eram só opções do que poderia existir sem regras, Golachab usou do caos do Reino Vermelho pra ferir Lilith, mas mesmo que se espalhasse pra destruir um universo, não era suficiente pra impedir Lilith, e este morreu à toa, Gha'agsheblah, que ensinou Lilith que tudo era pecado e ganhos, e que as escolhas que beneficiassem os outros só prejudicariam a si, sem deixar saber da generosidade e do autruísmo.
Satariel liderou para que mentissem para Lilith e não soubesse das chances de ver o mundo como ele é, a prendendo nas trevas confortáveis, em vez da luz que ardia aos olhos dos ímpios, e que os afastava, Ghogiel navegou na escuridão com Lilith, a jornada toda, e quando ela caiu do barco, navegou pela eternidade, estava consciente, mas seu corpo não sentia nada, nem sentimentos, sem sensações, e seu corpo ardia enquanto se restaurava, assim como sua alma e a memória de suas experiências, talvez, Tamiel fez isso para que sua jornada não continuasse, pois enquanto ela era a raíz mais profunda da árvore de baixo, oposta ao galho mais alto da árvore de cima, este, diferente de Lux Cypher e Moloch, não quer necessariamente a destruição, é apenas uma casca para o mundo escuro de seu interior não se rachar.
> Ato 4
Uma vez 4 Dermurers estiveram acampando no Sul de seu reino, depois de uma longa peregrinação de 11 dias para treinarem o poder que eles tinham, e como eles poderiam usar pra sobreviver nas florestas, assim como poderiam usar para combater em guerras ou na segurança do reinado de seus superiores. Um tinha poder sobre o fogo, ele está liderando o grupo e gerenciando seus cuidados, seu poder é muito, logo, qualquer impulso poderia fazê-lo explodir as áreas ao seu redor, assim como um uso descontrolado pode destruir a floresta que estão explorando, ele precisava se controlar para ser um bom general e tomador de decisões. O segundo controla água, seja aquela ao seu redor, ou a criando pra controlá-la, eles não poderiam tomar a água de qualquer rio, pois pode estar contaminada ou infestada de criaturas perigosas, ele precisava treinar para, como um marinheiro, poder ajudar os tripulantes a se hidratarem e nutrirem.
O terceiro tem poder sobre a terra, ele pode tremê-la ou extrair seus minerais, controlando carvão ele podia eliminar as impurezas da água, ou criar combustível para adiantar o fogo, e viajando na floresta, ele conheceu árvores e ervas que pudessem ajudar seus irmãos em caso de fome ou envenenamento, e nas noites, as árvores pareciam se curvar pra cobrir a sua presença, embora este, se tornando um mestre metalúrgico, inventou o aço para armas e barcos mais avançados. O quarto tem poder sobre o vento, ele podia criar fortes ventos que abriam muito caminho e emitiam sons que espantavam as feras, ou sentir o vento já presente e usá-lo como localização, seja de si, do seu grupo ou do ambiente, este se separou de seu grupo, num ramo fora das guerras, e estudando astronomia, analisando os planetas e as estrelas, e com seu conhecimento cardeal ensinou seus irmãos a navegarem.
O mais poderoso tinha a maior responsabilidade, aquele que parecia inofensivo era o de maior ajuda, um que parecia tão ligado à natureza tinha potencial para a tecnologia, e aquele com uma força tão elevada escolheu não lutar, mas ainda era útil pra seus próximos. Os quatro viveram 200 anos, tiveram filhos e filhas durante essa vida, embora, sendo Dermurer de sangue frio e lento, não tiveram muitos, e quando morreram, suas lápides foram colocadas nos quatro cantos – o primeiro foi enterrado no Sul, o segundo no Leste, o terceiro no Oeste, e o quarto no Norte –, e a neta do quarto, chamada Isabella I, pôde compilar a primeira Enciclopédia Dermurer, que tinha o conhecimento dos quatro irmãos, para a Biblioteca Dermurer.
> Ato 5
Yuki e Sakura eram duas meras humanas na cidade de Kyoto, 2010, elas eram alunas exemplares e também não estudavam só as matérias das escolas, mas conversavam num fórum sobre história sobrenatural na internet, e pesquisavam sobre os vampiros, monstros e reino mágico, porém, numa festa de Natal que estavam comemorando as famílias de ambas juntas em casa, uma escultura de cobre sai do armário da família de Sakura, o artefato era pra ser mantido o mais intacto possível, pois era uma herança de família e deveria ser respeitada.
Um espírito maligno saía do fluido que descia da escultura, enquanto Sakura, assim como Yuki, foi bem cuidada pelos pais, bem mais que outras famílias da região, porém, diferente dela, a Sakura teve em sua família um passado problemático, cujas energias foram armazenadas naquela estátua, do formato de Baku (visto da forma como um ser meio tigre com tromba e patas de elefante), eram negativas, e assim como a criatura da forma devorava os sonhos dos humanos, e podia ser bom ou ruim dependendo de como ou quais foram os sonhos devorados, aquela estátua havia digerido muita energia espiritual negativa.
As duas tentaram tirar seus parentes de perto da estátua, pois por terem magia em seus brincos, comprados em uma loja de bijuterias local, podiam ver os espíritos, não só sentirem sua influência no ar, como o frio ou a tristeza, e os familiares, sabendo o que estava acontecendo, começam a se lembrar de seus momentos. A família de Sakura teve avós exigentes e autoritários, e pais muito violentos, antes do pai e mãe de Sakura, e era até lembrado um tio dela que havia tirado a própria vida por ter reprovado num exame de admissão que não teve a mesma sorte que o pai.
Com um guizo de prata, o espírito, que aos poucos estava se dividindo em formas menores que se refletiam nos avós e bisavós, tremia de dor, seja pela energia positiva sobre a negativa, ou pela dor de relembrar dos seus pecados. A superproteção que privou os mais novos de aprenderem cedo, a violência física e verbal que os traumatizou profundamente, e o ciclo de ódio que criaram e cuja quebra pelos penúltimos membros os separou totalmente de sua linhagem, o único daquele tempo, da família de Sakura e que estava vivo era seu avô, que ouvindo os sinos e a sua neta e a amiga em perigo, foi o primeiro dos mais velhos a socorrer elas, e chamou pelo espírito, e o mandou que não devessem mais agir como eram antes, não era certo e destruiu muito sua família, assim como a águia não vai aprender a voar, se a mãe a devorar desde filhote depois da primeira queda.
O terceiro tem poder sobre a terra, ele pode tremê-la ou extrair seus minerais, controlando carvão ele podia eliminar as impurezas da água, ou criar combustível para adiantar o fogo, e viajando na floresta, ele conheceu árvores e ervas que pudessem ajudar seus irmãos em caso de fome ou envenenamento, e nas noites, as árvores pareciam se curvar pra cobrir a sua presença, embora este, se tornando um mestre metalúrgico, inventou o aço para armas e barcos mais avançados. O quarto tem poder sobre o vento, ele podia criar fortes ventos que abriam muito caminho e emitiam sons que espantavam as feras, ou sentir o vento já presente e usá-lo como localização, seja de si, do seu grupo ou do ambiente, este se separou de seu grupo, num ramo fora das guerras, e estudando astronomia, analisando os planetas e as estrelas, e com seu conhecimento cardeal ensinou seus irmãos a navegarem.
O mais poderoso tinha a maior responsabilidade, aquele que parecia inofensivo era o de maior ajuda, um que parecia tão ligado à natureza tinha potencial para a tecnologia, e aquele com uma força tão elevada escolheu não lutar, mas ainda era útil pra seus próximos. Os quatro viveram 200 anos, tiveram filhos e filhas durante essa vida, embora, sendo Dermurer de sangue frio e lento, não tiveram muitos, e quando morreram, suas lápides foram colocadas nos quatro cantos – o primeiro foi enterrado no Sul, o segundo no Leste, o terceiro no Oeste, e o quarto no Norte –, e a neta do quarto, chamada Isabella I, pôde compilar a primeira Enciclopédia Dermurer, que tinha o conhecimento dos quatro irmãos, para a Biblioteca Dermurer.
> Ato 5
Yuki e Sakura eram duas meras humanas na cidade de Kyoto, 2010, elas eram alunas exemplares e também não estudavam só as matérias das escolas, mas conversavam num fórum sobre história sobrenatural na internet, e pesquisavam sobre os vampiros, monstros e reino mágico, porém, numa festa de Natal que estavam comemorando as famílias de ambas juntas em casa, uma escultura de cobre sai do armário da família de Sakura, o artefato era pra ser mantido o mais intacto possível, pois era uma herança de família e deveria ser respeitada.
Um espírito maligno saía do fluido que descia da escultura, enquanto Sakura, assim como Yuki, foi bem cuidada pelos pais, bem mais que outras famílias da região, porém, diferente dela, a Sakura teve em sua família um passado problemático, cujas energias foram armazenadas naquela estátua, do formato de Baku (visto da forma como um ser meio tigre com tromba e patas de elefante), eram negativas, e assim como a criatura da forma devorava os sonhos dos humanos, e podia ser bom ou ruim dependendo de como ou quais foram os sonhos devorados, aquela estátua havia digerido muita energia espiritual negativa.
As duas tentaram tirar seus parentes de perto da estátua, pois por terem magia em seus brincos, comprados em uma loja de bijuterias local, podiam ver os espíritos, não só sentirem sua influência no ar, como o frio ou a tristeza, e os familiares, sabendo o que estava acontecendo, começam a se lembrar de seus momentos. A família de Sakura teve avós exigentes e autoritários, e pais muito violentos, antes do pai e mãe de Sakura, e era até lembrado um tio dela que havia tirado a própria vida por ter reprovado num exame de admissão que não teve a mesma sorte que o pai.
Com um guizo de prata, o espírito, que aos poucos estava se dividindo em formas menores que se refletiam nos avós e bisavós, tremia de dor, seja pela energia positiva sobre a negativa, ou pela dor de relembrar dos seus pecados. A superproteção que privou os mais novos de aprenderem cedo, a violência física e verbal que os traumatizou profundamente, e o ciclo de ódio que criaram e cuja quebra pelos penúltimos membros os separou totalmente de sua linhagem, o único daquele tempo, da família de Sakura e que estava vivo era seu avô, que ouvindo os sinos e a sua neta e a amiga em perigo, foi o primeiro dos mais velhos a socorrer elas, e chamou pelo espírito, e o mandou que não devessem mais agir como eram antes, não era certo e destruiu muito sua família, assim como a águia não vai aprender a voar, se a mãe a devorar desde filhote depois da primeira queda.
Um pássaro cai muito antes de voar por longos tempos, a mesma coisa uma pessoa pras suas tarefas em solo sólido, ela vai falhar muito em suas tentativas, e procurar uma forma de resolver com mais acerto leva tempo, forçar a acertar de primeira não vai tornar essa chance mais certeira, pelo contrário, e era isso o que a avó e os bisavós morreram antes de entender, e chorando, se derretiam, e se decomporam em necroaranhas. Sakura e Yuki, em gratidão, se reverenciam ao avô, arrependido, e vivido.
> Ato 6
Rosa, uma jovem da Flórida em 1960, sonhou com um mundo similar ao que ela morava, porém em preto e branco, sem cores, embora visível, como um corpo sem alma, mas intacto, e como era um sonho, era tão existente quando algo imaginário, e no lugar do sol, havia uma estrela do mar branca, de olho vazio e que aparentava devorar aquele mundo.
Rosa acorda e anotava em seu diário, ela tentava ter a sua vida normalmente com seus colegas na escola, e amigas no parque, mas a vista de algo suspeito e sem luz em cantos escondidos parecia óbvio pra ela, mas não existia pros outros, ela não contou pra ninguém, mas suspeitavam que não estivesse bem, e então, conforme passam os dias, o sonho continuava.
Rosa começa a controlar os seus sonhos, escapa da estrela do mar, e a prende em um beco que ela despistou ela, e ditou que lá fosse inescapável a não ser pra ela mesma, isso deu tempo, mas Rosa acordou assustada. A estrela do mar, irritada, saía do plano astral, e tenta absorver a realidade.
Cores sumiam, espaço encolhia, tempo parava e a vida perdia o sentido, Rosa era tentada a desistir, mas ela devia ser sincera: Aquilo era só um pesadelo, aquela estrela não existia e não deveria existir em nenhum nível do universo ou fora dele, e uma completa ausência de existência só deveria ser derrotada com a verdade, e com a estrela afastada, a realidade se revertia, e tudo se tornava um sonho, acordando no primeiro dia de quando isso começou.
Fim?
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