Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

09/09/2022

Pesquisas de uma usina

> 08/05/2252; Osakira, Japão; Universo 255-P
 Yuri Tokawa está na sede da sua fundação, a Tokawa Foundation, junto com aqueles monstros que agora estão ao lado dela, e depois de aperfeiçoarem a nave espacial particular dela e uma pedra filosofal que ela carregava durante suas jornadas, ela recebe a notícia de que a usina elétrica de Tóquio, da empresa Akihara, está necessitando de ajuda deles para uma investigação.
 Yuri monitora à distância, enquanto seus agentes humanos e élficos estão operando diretamente nessa usina, andando dentro dos corredores e protegendo ou evacuando as outras pessoas que estão operando lá, porém, eles encontram criaturas estranhas com partes corporais parecidas com as de humanos, animais ou substâncias pastosas. 13 feras são eliminadas, e 2 são apenas seladas em caixas de chumbo armadas em armadilhas da equipe da Yuri.
Yuri: E então, como está a missão?
Agente 1: Achamos anomalias nunca vistas antes, e olha que no protocolo tem mais anotações biológicas das raças terrestres do que leis de trabalho. Incrível.
Yuri: Não se preocupe, iremos mandar reforços.
Agente 1: Entendido!
Agente 2: Nós teremos de fechar essa usina por hoje, a usina está em quarentena, recuar, recuar!
 Yuri suspira, temendo que a pesquisa irá falhar, mas com um gole de café, ela se sente melhor, e anota o que os soldados estão encontrando: As criaturas, a estrutura da usina e o aparente uso de turbinas automáticas e pequenos reatores para a produção de energia.

> 09/05/2252; Tóquio, Japão.

 A equipe utilizada por Yuri nesse dia agora é outra, utilizando robôs complexos e bem construídos, em sua maioria sem um "disfarce" de forma humana, para poderem conferir essas criaturas, e nos andares de baixo, havia cápsulas com pessoas alojadas, banhadas em uma substância ainda não identificada, de receita secreta, mas pela aparência, as pessoas não pareciam bem.
 "Há 21 pessoas aqui na sala, todas armazenadas em cápsulas metálicas com um líquido completamente estranho, que tem cloro e flúor na sua composição, o que não faz muito sentido para um conservante ou líquido nutritivo para clones e homúnculos, porque essas coisas podem fazer sérios danos à saúde e existem em diferentes tipos de ácidos, parece que nossa investigação vai levar umas semanas, senhora Tokawa", dizem os robôs por mensagem. A população, estranhando a queda de energia enquanto isso, denuncia o caso para a polícia, que invade a parada e luta contra os robôs, levando vantagem porque aqueles robôs foram programados para não lutarem, só se defenderem, e eles fecham a usina para investigação deles.
 Yuri perde mais um dia de pesquisa.

> Osakira, Japão.
 Yuri estava nervosa, até que Darkstar vem até ela dar umas ideias.
Darkstar: E então?
Yuri: Não chegamos fundo o suficiente e ainda por cima perdemos os robôs, e talvez perderei a minha fundação.
Darkstar: Isso não vai acontecer, não enquanto eu finalizar o meu plano B.
Yuri: Como é o seu plano B, Sr. Star?
Darkstar: Vem comigo.
 Eles saíram da secretaria de direção de computadores da Yuri para um armazém no andar térreo da sede da fundação, e Yuri começa a estranhar.
Yuri: Ué, por que você me trouxe aqui? Tá apertado.
Darkstar: Espere, acho que achei o que precisamos.
 Darkstar usa seus poderes para expandir o espaço, e depois de também organizar as caixas e pacotes com sua dobra tridimensional, encontra a porta que estava perdida no meio da bagunça, mas ele se preocupa com sua mestra.
Darkstar: Oh, Yuuri, me perdoe por deixar tudo amarrotado e só abichar de última hora.
Yuri: Eu ainda admiro a sua bajulação, você é mais forte que eu e veio de outro mundo, e mesmo assim tem muito respeito por mim.
Darkstar: O meu pai e chefe não vai com a cara de um bicho que a gente foi atrás uns meses antes, e passou um tempo e me apeguei àqui.
 Enquanto isso, eles entram naquela porta, revelando um pequeno laboratório com circuitos eletrônicos em paredes prateadas por onde circula Fluído de Dragão, importado da dimensão de Amon, e que traz energia para a sede inteira, e nesse caso, Darkstar está produzindo uma sequência de robôs mágicos para ajudar na jornada.
Yuri: Oh... uau... Você preparou todo esse laboratório por... mais robôs?
Darkstar: Isso e muito mais.
Yuri: Oh... tem mais?
 Darkstar abre algumas gavetas, mostrando esferas de uma substância recém-descoberta por Darkstar e seus funcionários, uma Arma Última (similar a uma calibre 12, mas prateada, com brilhos em roxo e com uma gravura de uma pantera na região lateral da culatra, com um efeito que será revelado depois), e cartuchos de memória novos para os robôs.
Yuri: Ok, você se superou nessa, hein?
Darkstar: Vou só fazer uns ajustes.

> 12/05/2252; Tóquio, Japão.
 O chefe oficial executivo atual da usina Akihara, Akihiro Akihara IV, está respondendo parte do processo que está passando por causa da interrupção da polícia no local, e Yuri se envolve para poder tirar respostas do executivo. Yuri participa ali, sem nenhuma advocacia de ataque ou de defesa, mas sim como uma testemunha, com o argumento de que ela está em busca de respostas sobre o que tem naquela usina.
 "Ordem, ordem no tribunal", diz o juiz, em um sotaque fanho e o R mais puxado do que o normal, "Vamos, senhor Akihara, o que tens a dizer em sua defesa quanto ao que encontraram na usina?".
Akihiro: Meritíssimo, eu gostaria de falar que as minhas intenções com as experiências não foram ruins. Eu... 
Yuri: Protesto! O que você ganharia transformando pessoas em aberrações?
Akihiro: Oh, bem...
Advogado de Akihiro: Eu tenho algo a dizer sobre isso. Além de testemunha, também tenho provas do ocorrido.
 O advogado tira de sua maleta um projetor e um pen-drive, e encaixando ambos, enquanto também liga o projetor, que aliás, tem o tamanho de um DVD player da Gradiente D-204, revelando fotos fotos da usina.
- Fotos 01 a 03: Fotos de pessoas trabalhando normalmente na usina Akihara, com os funcionários felizes. Fotos de 4:3 em 50 megapixels.
- Fotos 04 a 08: Fotos do sistema de turbinas, que moviam sozinhos ou por movimentação eólicas pelas imagens de alguns moinhos, mas há também bicicletas fixas que carregam uma metade dessa carga com movimentação humana.
- Fotos 09 a 13: Três fotos e um diagrama sobre os reatores secundários movidos a fusão nuclear.
- Foto 14: A real razão de tanto mistério na usina Akihira.
 A última foto assusta o pessoal, porque aquela figura era muito bizarra, era parecia humana, mas não é, parecia monstruosa, mas não é um monstro, e tem várias misturas entre suas formas, mas não parecia nenhum hibridismo ou quimerismo animal, sendo as partes mais associáveis a algo conhecido pelo ser humano terrestre o seu rosto humano com olhos de peixe morto brilhante, e suas 13 asas que contornava aquele ser andrógino, antropomórfico e apático. Yuri estava em choque com aquilo, parecia um jumpscare de jogo malfeito da internet de tão surpreendente, súbita e horrorosa que era aquela aparência.
 "Caro Akihiro, o que tens a dizer sobre essa abominação, e por que você deixaria isso na sede de sua família?", diz o juíz, sério, mas mais assustado do que irritado, o advogado não sabia o que dizer, e dava umas encostadas de braço a braço em Akihiro pra tentar chamá-lo.
Advogado de Akihiro: Akihiro-san... Akihiro-san...
Akihiro: Ah, eu esqueci por um momento! Bom, basicamente, ehm... Capturamos essa coisa em Nagasaki, e fomos pesquisar, só isso.
 Alguém se levanta e grita "Ele tá mentindo" de forma bem ágil e informal, mas as pessoas, agitadas e gritando, paravam aquele homem (um cuicorno semelhante a um homem de etnia asiática com galhadas na cabeça) de forma violenta demais para apenas um protesto no tribunal, e Akihiro ficava ali, na cadeira do réu, se sentindo ainda mais culpado.
Advogado de Akihiro: Creio eu que Akihiro-san tenha mais algo a dizer, não é mesmo, senhor?
Akihiro: É... sim, mas eu...
 O advogado de ataque, de uma das pessoas que colaborou em denunciar o caso da usina para a polícia, se manifesta.
O advogado: Por que o réu estaria se comunicando tanto no meio do tribunal? Ele, inclusive, acabou de se entregar de se envolver com uma aberração da natureza!
Advogado de Akihiro: Eu sinto muito, Akihiro-san, mas... ESPERE! Não seja por isso que ele diz de estar trabalhando para uma... coisa, que ele é do mal. Ele não está alimentando ele que nem uma seita maligna das trevas, ele só está estudando ela, guardando ela, protegendo vocês, daquela coisa. Meritíssimo, dê mais uma chance pra nós.
 Yuri não estava falando nada, nem interagindo com os outros, ela só estava anotando tudo e enviando para o Darkstar, enquanto também usa um microfone escondido para também enviar o áudio como prova. Na escrita da história está tudo traduzido, mas no contexto da história eles estão falando em japonês, ainda com palavras simplificadas e sotaques variados. "O que mais você sabe, caro Arihawa?"
Arihawa (o advogado de ataque): Bem... por que um membro de uma família empresária ganharia com uma missão tão nobre, tão arriscada, e que também não tem a ver com o trabalho principal deles?
Advogado de Akihiro: Com licença, eu tenho argumentos sobre esse assunto também.
 O advogado de defesa pega de sua maleta uma pequena pasta de papel pardo, de onde tira um pequeno roteiro do que ele deveria falar sobre o projeto de Akihiro com a criatura alienígena. Uma das folhas dizia, enquanto o advogado lia com atenção "Akihiro Akihara começou o Projeto Genoma a partir de 11/04/2250, com a intenção de usar a entidade, chamada de Genoma-800, utilizando sua energia radiativa como uma fonte de energia duradoura, e os minerais de seu meteoro para eletrônicos únicos que pudessem facilitar o trabalho na usina Akihara ou, se possível, a vida no Japão"
 O juíz, vendo que essa conversa estava longa, e que o Akihiro pôde comprovar a sua inocência, decide encerrar o caso. E na saída, Yuri convida Akihiro e seu advogado para conversarem na sede dela, em Osakira.

Fim?

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