Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

23/09/2022

Projeto Dream, episódio 44

> 16/05/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej, Tifanny e Haraniku ficam conversando enquanto comiam burrito de cheddar turbo que a Tifanny começou a adquirir tanto interesse.
Haraniku: Basicamente, eu estava lá no planeta prateado, eles me disseram sobre como um portal pode transportar qualquer pessoa para outros lugares, e que é mais fácil e seguro do que um buraco de minhoca.
Naej: Entendo... mas... espera, tem certeza?
Tifanny: Ele tá certo disso de um portal mágico ser mais fácil que um "portal de gravidade".
Haraniku: Tome!
Tifanny: Não, eu tava falando pra você, não pro Petitezinho. Portais de magia são um monte de gambiarra que tem que fazer na porra da hora, e só é eficiente se for usado em lugares que você já conhece, senão vai cortar qualquer coisa que o portal de saída aparecer no meio. Portões de Partida são feitos de gravidade, usam frequências e gravidade estática, isso, além de não destruir nada que estiver perto, também não vai te jogar no vazio absoluto da perdição acidentalmente por errar um número no seu cálculo mágico.
Haraniku: ... Como você sabe isso tudo!?
Tifanny: Naej sabe bem sobre programações com buraco de minhoca e viagem no tempo, mas eu decidi explicar porque ele não entendeu o que você disse, assim você pode se aproveitar da ignorância do pequeno pra convencer de um monte de coisa errada.
 Naej, quieto, saía da mesa em que estava na sala principal, e fica lá no laboratório mágico pra pensar um pouco. Tifanny tava agindo cada vez mais estranho, se achando superior, rebaixando ele próprio pra se mostrar mais inteligente, e também buscando fazer coisas complexas só porque tá sonhando com elas, além de de repente se interessar naquele lanche de almoço fedido cujo sabor favorito dela tem a desculpa de ter um queijo que nem é mais considerado queijo nessa época, só para ter uma grande clientela.
Naej: Caramba, discurso indireto é perfeito pra descrever um pensamento- Espera, alguém deve ser o responsável por essa treta...
 Naej pega um banco baixo, que é o que Brigadeiro usa pra subir, e vê as bebidas que tinha ali, e as garrafas dessa vez têm textos em durex colados nos recipientes.
Naej (lendo em voz baixa): Soro de inteligência, não beba isso, senão você vai se tornar um babaca de tão esperto... Maldito gato!
 Naej joga a garrafinha na mesa de um jeito que ela vai longe, derruba as outras garrafas, que, por estarem destampadas, derramam tudo, e as poções geravam diferentes brilhos ao se misturarem. Brigadeiro, estranhando, entra no laboratório e vai ver o que tá acontecendo, mas Naej, pulando que nem uma perereca adulta muito desesperada, se joga em direção do Brigadeiro e temos uma luta épica de um anão cabeçudo com roupa de criança de 2004 contra um gato preto falante.
Brigadeiro: NAEJ!! O QUE TÁ ACONTECENDO CONTIGO!?
Naej: Comigo? O que tá acontecendo com a...
 Naej se vira deitado de barriga para cima no chão, e joga Brigadeiro numa das paredes com a força das pernas.
Naej: TIFANNY!!
 Brigadeiro descia, grudado mas ainda se descolando da parede Leste do laboratório, e caía todo amassado, enquanto Naej estava todo ferrado lá no chão de tanta arranhada que ultrapassava a sua durabilidade elementar.
Brigadeiro: Eu não sabia que ela ia beber aquele soro da inteligência, cara, desculpa!
Naej: Eu ia falar que desculpas não vão dar certo, mas isso tá óbvio demais, o que eu faço?
Brigadeiro: Olha, eu tenho um plano.
Naej: Não é uma armadilha que vai acabar deixando ela com Alzheimer, né?
Brigadeiro: Nananão, é algo importante, é...
Tifanny (de longe): O que vocês tão falando?
Naej: Ah, é nada!
Tifanny: ... Tá bom, bem, como eu estava dizendo...
Brigadeiro: Puxa o Hana pra uma luta e eu faço um plano enquanto isso.
Naej: Fechado, aí teremos uma luta de dois protagonistas pra mostrar feito pra ter um puta marketing... de uma história que não tem nem 10 visualizações por episódio.
Brigadeiro: Relaxa, quando tiver animação aí sim vai ter hype.
 Eles se organizam melhor, Naej se cura e também cura o Brigadeiro e, enquanto Brigadeiro escrevia seu plano para resgatar a antiga Tifanny, o Naej também resolve chamar atenção tanto dela quanto do Haraniku, e ele convence eles a um desafio.
Naej: Aí... vamo fazer Chubby Bunny?
Haraniku: Que!?
Tifanny: Chubby Bunny, quem deixar mais comida na boca sem cuspir nada ganha.
Naej: Com pimentas!
Tifanny: Eu sei um lugar fácil pra fazer esse desafio.
 Na lanchonete Chimichampool (um restaurante mexicano com tema da Marvel cujo nome foi uma tentativa malsucedida de homenagear o Deadpool), eles preparam um desafio de Chubby Bunny com pimentas malaguetas, e se alguém durar mais tempo com mais pimenta na boca ganha, mas pode ser ganhado mais cedo se alguém chegar a 50 pimentas primeiro (não me perguntem como isso tudo vai caber numa boca humana), e então, começavam os jogos.
 Os primeiros 20 turnos seguiam normalmente, com o Haraniku trapaceando usando magia pra armazenar mais pimenta na boca, enquanto o Naej secretamente engolia algumas pimentas mal mastigadas pra poder caber mais, e acreditem, mesmo o Naej sendo atualmente feito de fogo, ele sentia efeitos da pimenta, porque as pimentas não são quentes, e sim ácidas e tóxicas, forçando o corpo a ter uma falsa sensação de estar ardendo de dentro pra fora. Seguiam-se mais 10 turnos, e Haraniku mordeu várias das pimentas no processo, o atrapalhando de continuar, enquanto Naej estava suando devido aos efeitos da sua estratégia.
Naej (pensando): Ele vai cuspir tudo fora. Ele vai querer uma segunda rodada, mas aí eu mudo o assunto para uma luta.
Tifanny (telepaticamente com o Naej): O que você vai fazer se ele ganhar?
 Naej batia na mesa, nervoso.
Naej (pensando, agressivamente): Tifanny! O que eu te disse sobre ficar invadindo a mente dos outros!?
Tifanny (telepaticamente): Você sabe as minhas intenções quando faço isso.
Naej (pensando): Ver se tô pensando em fazer sexo com suas amigas? Tifanny, eu mal tive chance com você, imagina com elas!
Tifanny (telepaticamente): ... Ok, desculpa.
 O jogo seguia novamente, até que, no turno 49, Haraniku cospe tudo fora, e olhava para o Naej chorando.
Haraniku (falando, ainda de boca cheia): Isso não vale, você é de fogo!
Naej (de boca cheia): Unhúuun!
[Era pra ser um "Aha" ou "Ah, há!" só que com a boca muito cheia]
 Naej mastiga todas aquelas malaguetas como se fosse uma bolacha Clube Social e engole de uma vez como se fosse uma fatia de melancia inteira, e apontava para o Haraniku.
Naej: Você acha que é porque eu sou de fogo que a pimenta não ia fazer nada comigo, mas olha só, tava ardendo mais em mim do que você!... E aí, essa frase ficou boa? Sério, tô derretendo de suor.
 Aparecia um garçom fantasiado de Deadpool, cujas orelhas de cavalo e chifres espirais de cabrito markhor saíam da máscara, aparecia e deixa ali a recompensa, de 500 dólares e um vale viagem para a Cidade do México. Depois de um tempo e uns aplausos, os três saem e, indo ao castelo, eles apostam uma luta. Tifanny organiza uma arena no jardim do castelo, e Haraniku e Naej estavam em lados opostos, próximos dos meios das paredes laterais, e no primeiros 10 segundos eles se apontavam para depois, depois da Tifanny tocar o apito, eles corriam um em direção do outro, e a colisão deles gera uma explosão tão forte que, como emergência, Tifanny usa seu poder de gelo para abafar aquela devastação em forma de energia.
 Dentro da explosão, o tempo parecia se mover mais devagar, em que um segundo fora da área era como 10 minutos lá. Haraniku criava uma esfera de energia azul e depois a pressionava para caber em suas duas mãos, e disparando-a, saía mais energia mágica, que Haraniku chamava de "Fúria de Prata", e Naej, com seu corpo de fogo, se multiplicava com vários corpos feitos de chama, tirando todo o valor daquele ataque, que Haraniku, acreditando que possa existir um único verdadeiro, da mesma lógica que qualquer outro inimigo que se duplica, ele concentrava seus sentidos mágicos para achar o Naej verdadeiro, e ele atira com mais lasers azuis, mas mesmo acertando, é como se cada clone tomasse seu lugar como o verdadeiro, e isso desconcentrava Haraniku ao ponto de abrir brechas para os Naejs o acertarem, incluindo um dos corpos se abrir em forma de uma mão gigante, e o consumir.
Haraniku: AAAAAH!! Troca de vitalidade, toda a dor em meu inimigo!
 Naej começa a sentir as dores que causou a Haraniku, e o mesmo usa vários golpes que se manifestavam como um grande fio de prata o contornando, de tão rápidos e finos, e Naej se sentia mais e mais cortado pelos golpes, ao ponto de perder seus clones, e se reduzir a só um corpo. Haraniku voa em direção do Naej para formar um ataque final, que irá desabilitá-lo até que Haraniku desfaça o comando, mas Naej se remodela para que as mãos de Haraniku não se aproximarem dele, e explodindo, pedaços do Naej, em forma de labaredas, se juntavam bem longe dele.
Naej: Eu não posso ler mentes como minha namorada, mas eu sei cada intenção nos seus golpes! Kakakajajaka!
Haraniku: Isso não é nada, pequeno!
 Haraniku preparava um poder similar a uma bola de fogo redonda e sólida, e com concentrações de fótons muito grandes ao redor daquele poder, e Haraniku dispara o golpe em direção do Naej, que, levando seu voo a 1,20m à esquerda dele, e desfazendo suas asas de fogo que ele cria na hora de voar, ele desvia do ataque, mas o jovem japonês força o golpe a explodir.
Haraniku: Hiroshima!
Naej: O que-
 A explosão era imensa, gloriosa, como o El Macho explodindo num vulcão em erupção, com ondas magnéticas tão fortes que pareciam que a própria luz parecia bater no pequeno como projéteis de lança-granadas, Naej gritava mais que um meme de 2015 de tanta dor, e caía a uma direção que, naquele espaço distorcido, parecia ser o chão, e ao atingí-lo, ele estava deitado de bruços, ainda capaz de se mover, mas estava tão ferido que parecia que a gravidade lá estava dobrada. Haraniku via Naej de cima a baixo de um jeito que ele nunca o veria antes.
Haraniku: Nunca mais me subestime.
Naej: Não sabia mesmo que você tinha o Flare do Final Fantasy. Cara, é um jogo muito incrível, ou melhor, uma franquia muito incrível.
Haraniku: Seus joguinhos acabaram, vamos sair daqui.
 Haraniku se concentrava para poder sair daquele espaço distorcido, e então, ao conseguir sequer abrir uma fenda, o tempo voltava a fluir e a explosão de energia entrava naquela dimensão, a rompendo e levando os dois a voltarem à realidade. Tifanny estava realmente impressionada de ver os dois caídos antes mesmo da luta logicamente começar.

> terras gélidas, planeta Scandi.
 Na estrela Norte Alfa-Seth, há o planeta Scandi, um planeta gelado, mas que teve oportunidade de ter sua própria biologia, com seres gigantes, os menores, como ratos e insetos, tinham no mínimo 50 cm de altura e mais de 1,2 m de comprimento, enquanto os maiores, como os Urshkara (singular: Urshka), com o corpo da forma do de um elefante, mas com patas de forma felina, uma cauda grossa, peluda e longa, e um rosto igual ao de uma ratazana, estes eram maiores do que baleias e dragões do planeta Terra.
 Primatas também foram possíveis nesse mundo apesar das anormalidades, e eles são em sua maioria mais parecidos com gorilas e orangotangos, enquanto os humanos desse planeta não eram inteligentes para manusear o fogo tão cedo, mas eram maiores, mais fortes, com mulheres maiores do que os homens, e com um sangue tão quente que os protegia do frio mais do que qualquer roupa, pelo ou massa de gordura, e os cabelos e barbas dos homens restaram por sua mera importância estética, porque eles não eram robôs que só se importavam em existir, eles tinham opiniões.
 A Agência Galáctica de Humanos pôde encontrar esse planeta exótico, pouco maior que a Terra, com gravidade pesada para uma pessoa de 60 kg ter dificuldades de correr e pular, mas os robôs deles não sofriam efeitos tão pesados assim, e investigando lá, eles encontram criaturas gigantes, civilizações desses humanos maiores e também estruturas estranhas de origem eletrônica. As estruturas mais comuns são rochas rosadas de brilho bege, com uma metade brilhando em roxo como um geodo de ametista, que fazem sons de bips como um jogo de MS DOS, irritando animais selvagens próximos, e os levando a atacar ou fugir dessas coisas, e as estruturas mais completas são semelhantes a ruínas do que um dia foram bases de lançamento espacial, com instalações, computadores e um ônibus espacial que nunca foi lançado.
 A civilização arquiteta de tamanhas obras, ainda sob pesquisas, não tem uma origem que nem aqueles bárbaros humanoides, e pelos esqueletos e digitais que foram encontrados, eles pareciam ser quadrúpedes, com cascos de três unhas, e pelo que alguns rastros de objetos como canetas e as teclas dos computadores, eles usavam outra coisa como mão, comprovada, ao hackear alguns computadores, como sendo a tromba deles. Ainda há mais para descobrir desse planeta.

Continua>>>

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