Projeto Dream, episódio 362

> 29/04/2272; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Frigga e Aline estavam de frente uma pra outra, em uma praça com várias feiras e, entre elas, uma mesa pequena de madeira rústica, pra aguentar a força e peso das duas, tinha os comerciantes de algumas dessas feiras, os clientes, turistas e outros visitantes, e a Jane e umas poucas Larapink mais perto, a queda-de-braço começa mais uma vez, em que Aline tinha dificuldades sérias de chegar à força de Frigga, a mesa começa a rachar, Aline tenta se inclinar ao lado a seu favor, e inclinar o seu pulso pra empurrar com mais força, a Frigga fica nervosa por começar a haver uma diferença, embora a Frigga sinta mais dificuldades pela ansiedade ao ser surpreendida, e depois superada, e depois disso, a Frigga convida Jane e Aline pra uma conversa em particular.
 Tifanny e Naej estiveram perto de uma tenda de um grupo da Dragoon's Snacks, porém com só o Dragom e a Marisa como conhecidos desse estabelecimento, enquanto os dois cozinheiro, três garçons e um atendimento e a movimentação dos ingredientes pelo próprio Dragom e pela Marisa, mas enquanto Tifanny compra os hambúrgueres conversando com a Marisa, o Naej está carregando o 8Mike e assistindo junto com ele um streaming estereano, especificamente um desenho sobre personagens aquáticos bem coloridos, e que pelo que dá a entender os episódios têm diferentes temas para ensinar sobre matemática, com essa segunda temporada inteira que eles estão assistindo tendo algo a ver com estrelas (no episódio em que estava tinha algo falando sobre estrelas nas constelações, depois, sobre estrelas do mar, depois fala sobre o formato dos desenhos das estrelas, e termina com uma canção com, de fundo, uma constelação tendo o formato do tal desenho de estrela).
Tifanny: Mas então, ouvi falar que tá difícil trabalhar em lanchonetes ultimamente, o que você acha?
Marisa: Pra falar a verdade, cozinhar todo mundo consegue cozinhar e tem um jeito próprio, e quando não é uma instituição tão grande e nem mesmo pública é difícil pagar todo mundo tão bem. Mas bem, qual é a sua idade?
Tifanny: 41, por que?
Marisa: Ah, tá bem jovem pra essa idade, mas bem, você mora em Albuquerque desde quando?
Tifanny: Ah, lembro que uns 19 anos, eu sei, nova demais, mas eu precisei trabalhar longe de Lille por uns motivos.
Marisa: Eu não quis dizer sobre isso, mas você deve ter visto a lanchonete do Dragom crescer, né?
Tifanny: Exato, e... Obrigada.
Dragom: O prazer é todo nosso, amanhã estaremos em Albuquerque de novo.
 Depois de um tempo, aos poucos o festival já estava terminando, e as pessoas tavam indo embora, porém, entre os que ainda foram ficar, ainda estavam a família da Jane e seus amigos, entre os motivos pra poderem achar onde tava o Michael Boltagon, que tava longe deles pra poder ver uma namorada que ele tinha conhecido umas semanas atrás, e a Miko parecia saber com mais precisão onde podia tar.
Michael: Eu pensei que japoneses eram tímidos.
Karai: E eu pensava que você era mais baixo, sei lá, eu vi você com seus amigos, eles são muito menores que eu pensava!
Michael: O Naej eu até disse que é um anão, eu levantava ele nas selfies pra parecer que ele era só um baixinho padrão, já o Norville, ele só pega um banco pra ficar mais perto da minha altura.
Karai: E espera... Mulheres conseguem ser tão altas? Eu achava que só veria com aquela amiga europeia da minha irmã!

 Karai Okita é uma irmã gêmea da Miko Okita, que usa uma Femmesuit branca com peças e estampas vermelhas, e fitas nas luvas pra parecer com umas luvas de cowboys e falcoeiros, e quando Michael foi visitar a casa dos Okita em Las Vegas estava tudo bem comportado e simples, com salas pequenas mas confortáveis o suficiente, e o Michael tentou ser amigo do tal Senhor Okita, que ficou um pouco com medo do Michael por ser tão alto e forte, porém tudo normalizou quando o Michael foi jantar junto com aquela família, que era bem quando Miko entra na casa e tentava puxar a orelha do Michael.
Miko: Oh, Karai!
Karai: I-irmã?
Miko: E esse aqui? Não sei muito sobre você, mas deveria sair daqui logo! O amigo de uns colegas meus deve tar aqui!
Michael: Ah, espera, nem terminei meu jantar.
Sr. Okita: Miko-tan, pare imediatamente.
Miko: Ah, sumimase, papai! 
Sra. Okita: A sua irmã tinha nos contado antes sobre o tal namorado, nem o Tsushiro esperava pela cor do garoto.
Tsushiro (Sr. Okita; envergonhado): E-espera aí, Michael-san, eu não tava com medo da sua pele, l-longe disso! É que, é que você é desse tamanho, e não sabia que...
Michael: Ah, não, deixa pra lá, não quero acabar com a paz de vocês só por tar aqui.
Miko: E... espera, você conhece o Naej?
Michael: Sim, tive muita aventura com ele, desde matando vampiro a viajando pra planeta de RPG japonês.
Miko: ... Como vocês têm tanto dinheiro pra isso?
Michael: O cara era mercenário e agora faz desenho pra alienígena, nem sei quanto isso fatura, mas pelo que eu vi no planeta Stereo tem muita tecnologia que lá é barata.
Miko: M-minhas amigas não são alienígenas! Tem um monte de terráqueas e as que não são humanas são monstras!
Karai: Do que você tá falando, Miko?
Miko: Karai, não sei como explicar bem.
Michael: Melhor eu ir, né gente? E bem... sayonara, eu acho, Karai.
 Depois de Michael se reunir a seu grupo, Naej conversava com Marshall só por um momento pra conseguirem um o contato do outro porque o Naej achava incrível o Marshall ser muito feio e o Marshall achava incrível conhecer alguém tão baixinho, e quando o grupo foi realmente embora pela nave Patrimônio, Alex resolve ver Marshall mais uma vez, e Meluisa foi ficar perto da Melissa por mais tempo.
Alex: Você se sente bem?
Marshall: Eu na verdade não sabia que alguém ia gostar de mim por ser feio.
Alex: Isso é estranho, não achou engraçado ou algo assim?
Marshall: Não, pro baixinho lá eu ser tão feio que chega a ser anomalia minha era algo que ele gostava.
Alex: Espera, o Naej viu o seu rosto?
Marshall: Todo mundo ia se assustar com a minha cara, mas sei lá, ele parecia que... queria ver mais vezes, eu não ia repetir isso mas foi boa a experiência.
Meluisa: Ei, Meli, eu fiz uma surpresa pra você.
Melissa: Mais pudim?
Meluisa: C-como você sabia!?
Melissa: Não era óbvio?
Meluisa: É... agora quero ver se você acerta o sabor do pudim dessa vez.
Melissa: Pensando bem, acho que você escolheria com base no que eu gosto em você.
Meluisa: Tá falando que o pudim seria preto ou sabor chocolate?
Melissa: Não, eu tava falando que a sobremesa é gostosa que nem você.
Meluisa: Ah, perdeu a vez! Porque eu fiz esse pudim que o Luca me ensinou em Deming.
Melissa: Como você tinha contato do Luca?
Meluisa: Ah, não o seu Luca, um tal Luca Wilson, você pode ter visto quando tava na minha casa, um amigo meu.
 Meluisa mostra pra Melissa um pote com um pudim preto com sabor de ameixas, uvas-passas e amoras, que a Melissa foi comer junto com a Meluisa e achou a experiência muito estranha mas amou a oportunidade.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Muramasa e Hematon estiveram curtindo juntos em um dos vários campos, em um dos vários planetas que compõem o reino de Amon na chamada dimensão dos monstros, campo operado por vários mamídeos e insectoides de diferentes tamanhos, e liderado por Marcia Sharimar, uma ex-amazona de Safira que está atualmente cuidando dessa fazenda, seja pela fazenda de grãos e frutas ou pelo leite que, por incrível que pareça, ela extrai de si mesma, e era útil bebendo diretamente ou processando em queijos, que se mantinham bem volumosos.

 Mesmo que estivessem lá pelo lazer e pela calmaria de um campo tão grande, de céu bege pálido, gramas vermelhas, cereais dourados ou brancos, tubérculos com aparência e textura de madeira, e árvores de tantas cores e que estavam juntas em florestas amalgamadas, o Muramasa realmente precisava saber mais daquela dimensão porque, sendo tão grande quanto outras dimensões menores que cada universo tem, que por si só podem ter o mesmo tamanho ou serem maiores que o universo normal que os humanos vivem, pode ter tido muita coisa que o Muramasa nunca veria antes, como a ex-soldada Marcia, que mesmo que Muramasa não conhecesse tanto, ele já ouviu falar dela por ser "respeitada pelas amazonas, amada pelos cidadãos, temida pelos descendentes de seus inimigos", porém, havia algo familiar.
Muramasa: Espera aí, as Sharimar eram amazonas muito fortes e metade vaca, mas eu não sabia que veria uma sendo mestra agrícola.
Marcia: Oras pois, eu não taria trabalhando nas guerras pra sempre, mas tô contribuindo pro Papai.
Muramasa: Ah, sim, o Pai, mas eu lembro de outros mamídeos de vaca em lugares como a Terra, se eu não me engano o padre Filemon, um deles, me contou sobre a descendência da Tribo de Minos na Crécia, e que se espalhou com o tempo, mas você lembra dessa espécie em algum outro planeta no plano material?
Marcia: Sim, sumo irmão mais velho, e estou orgulhosa de dizer que tive ancestrais que influenciaram o curso de alguns planetas e guerrearam contra as forças de deuses concorrentes.
Muramasa: Deuses concorrentes parece vago, você já ouviu falar de algum deus verdadeiro?
Marcia: Me disseram pra nem falar do nome de alguns pra evitar o desrespeito, mas já ouvi falar que muitos símbolos divinos dão origem a Devas, o Venros é o mais forte que eu saiba.
Muramasa: Na verdade, 'forte' não sei se é uma palavra exata, mas ouvi dizer que a minha versão antiga teve que lutar e competir com eles em troca de favores.
Hematon: E pelo visto foi bem conveniente, porque há artefatos deles até hoje por isso.
Muramasa: Quem sabe, eu acabo devendo mais do que o normal porque mesmo não sendo poderosos como os deuses completos que existem até antes dos conceitos mais puros, eu reconheço o que a Isabella e a Hana são capazes com os anéis.
Hematon: Onde foi o terceiro anel?
Muramasa: A Tifanny disse uma vez que era pra cuidar dele, mas deixou isso a cargo de um gato chamado Brigadeiro.
Hematon: Ehehahahaha!
Marcia: Uuuuhuhuhuhuhu!
Muramasa: Riam à vontade, até a Tifanny admitiu que deu esse nome de sacanagem pra um gato de Bast.
Hematon e Marcia: ...

Continua>>>