Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

09/09/2024

Viva De Novo

> 31/01/2272; espaço sideral; Universo 255-P
 Se passaram 20 dias pra Ártemis, ou 5 pra Nouvelle, e dessa vez a Ártemis, falando nisso, esteve levando as irmãs Luna pra mais um passeio interestelar, dessa vez saber onde elas irão a levar, já que os planetas que ela visitou, muito padronizados e sem muita noção do que deles visitar, se tornou tedioso em poucas viagens, embora ela ainda entendesse que o problema não estivesse nas viagens em si, e sim em algo que ela não tá podendo ver, no meio daquele céu escuro cheio de estrelas claras, tão grandes pros seres comuns, até pros planetas, mas tão pequenas pra totalidade.
 Fridgy e Aiko estão com os remanescentes de sua frota à procura de um planeta para saquearem alguma sede grande, assim visitando o planeta Maxert Beta, um planeta não tão conhecido ou visitado, com desertos tempestuosos e uma civilização de criaturas insectoides em guerra com robôs assassinos de um passado complicado, inicialmente elas iam só saquear alguns setores grandes mas... cadê os setores grandes? É só areia! Elas pensavam ao verem o lugar mais de perto.
 No meio dos escombros e das ruínas, um ser similar a uma enorme formiga parecia brotar numa barreira luminosa, olhar ao redor, e sumir mais uma vez, elas não entendiam porque raramente viram instalações que usassem barreiras holográficas pra camuflar seus territórios, só dava pra ver entulhos pretos e cinzentos no meio de uma areia amarela e ventos fortes que a Aiko poderia ficar cega se olhasse aquilo desprotegida, mas a Fridgy aparentava acostumada e precisando apenas de uma máscara de gás.
Aiko: Miga, como você aguenta esse vento na cara?
Fridgy: No outono costuma ser assim no meu planeta, só dói um pouco porque aqui é mais forte.
 Depois de cruzarem aquele território, e entrarem na área do holograma, viam algo como um enorme oasis com uma vila instalada ao redor da fonte de água, aparentemente, além do holograma, havia um domo de silício que a equipe de Nestion construiu ao redor pra proteger os povos de areia, enquanto Marcos Thermus liderou os insectoides pra uma boa estratégia de arquitetura sustentável, Thomas Stardust conseguiu joias elementares da água pra formar um grande lago pra hidratar aqueles seres, Lucas Sunny e Momoko Muon ajudavam os civis a gerenciarem melhor as suas casas e recursos, como os frutos e vegetais, antes extintos, agora reproduzidos e viáveis pro consumo, estabelecendo uma economia balanceada ao redor daquele território, chamado de O Terrário, que aliás, as formigas que antes eram as que lutavam contra os robôs e acabaram feridas e incapazes, pelos dias de recuperação criaram patas novas e armas pra poderem lutar agora em defesa do Terrário, incluindo quase eliminar Aiko e Fridgy, o que foi impedido pelo cessar fogo ao saber que não eram daqueles robôs.
 Luna Ártemis visita um tipo de ultra mercado (um grande mercado, do tamanho de um bairro e com uma variedade extremamente elevada de mercadorias e serviços), onde elas iam comprando umas poucas pelúcias, cada uma compra uma revista em quadrinhos hunkaliana, depois elas brincam num parquinho que tinha desde piscinas de bolinhas com tubogãs a corrida de kart que percorre quase todo o mercado, e depois de almoçarem bolos de milho com batata e camarão, e tomarem cada uma um refrigerante de café servido em cada uma garrafa que se torce em formato de 2, o que a Ártemis odiou mas as duas achavam engraçado, elas visitam algumas áreas como uma estufa cheia de árvores com asas membranosas e cascudas, nativas do planeta Coração, uma mini praia estelar (uma praia do tamanho de um Jardim Verão com barracas temáticas veranís, um céu escuro de neon violeta e azul, e uma areia que, ao mexer e ser extraída, revela um brilho único), um Salão do Monolito (uma sala de paredes cinzas que mudam pra um tom preto coberto por listras coloridas, finas e brilhantes, com no meio um retângulo negro que, quando próximo o suficiente e se concentrando nesse retângulo, a pessoa recebe uma visão que pode ser satisfatória ou triste, e o que elas previram estava prestes a acontecer em dias, e... depois chegamos a esse detalhe) e, no meio de um caminho do setor comum do mercado, encontram uma estande que parecia que foi esticada por uma ferramenta do Microsoft Paint, era algo simplesmente hilário pra elas.
 Aiko e Fridgy estiveram ajudando essa tal equipe galáctica e as formigas maxertianas, a fim de se passarem por aliadas e conseguirem descobrir onde estavam tesouros como ouro, prata, Kristalu ou até urânio, mas o máximo que encontram eram diamantes, joias que são valiosas na Terra, em Marte, Plutão e Stereo, mas têm quase nenhum valor em outros planetas por não usarem muito esses cristais em relíquias a menos que para cerimônias especiais, em Hocerti pode ser valioso por ser uma opção comum de anéis de casamento femininos, mas Fridgy e Aiko nem sabiam onde fica Hocerti, enquanto os diamantes aqui são usados como matéria prima pra ferramentas de corte e perfuração altamente precisos, ou agulhas resistentes, já que as formigas maxertianas ainda tinham vitrolas e discos de vinil de tempos antigos, o que podia ser aproveitado pelo diamante ser preciso e resistente para tocar os discos maxertianos ou até de clássicas músicas terrestres, o que eles também tavam amando, mas a Aiko odiava os rocks agitados, ou os pops melosos, ou as letras dos raps, enquanto a Fridgy só queria saber o idioma de algumas músicas enquanto curtia sem entender nada.
 Durante uma saída, elas avistam uma fruta de robôs de corpo quadrado volumoso, 6 patas, diferente das formigas maxertianas que têm 4 (pés e mãos), sendo duas das patas armas a laser, a Aiko e a Fridgy tentam chamar atenção dos robôs pra irem até elas e à frota, que então se esconde na barreira holográfica, e então, eles se escondiam, enquanto os robôs entravam no Terrário e, antes que eles tocassem suas sirenes, os soldados usam seus arcos com flechas nanotecnológicas que injetavam malwares nas máquinas, assim podendo destruir essas máquinas de dentro pra fora mesmo que não atingissem o núcleo como era o de sempre, Marcos usa da sua força e um grande poder sobre o calor, aquecendo o ar e até emitindo calor concentrado pra derreter algumas das unidades, o Thomas, rápido e usando um poder energético branco que os lançava pra longe, era completado com Momoko parando os robôs no tempo, no ar, e Lucas Sunny lançando pedras nos robôs restantes, com força o bastante pra explodi-los com pura força. Nestion percebe que aqueles robôs não podiam ter os descoberto sozinhos, esses hologramas nunca foram nem cogitados como um conceito nessa civilização, a frota tenta entregar Aiko e Fridgy e ir embora, mas as formigas maxertianas, agora com um rifle de assalto automático AR-Dragon, criado pela equipe galáctica de Nestion e Muramasa, pra abater todos eles, e mesmo Aiko tendo seu ombro atingido e Fridgy até perdendo uma orelha, eles iriam sofrer o pior.

> Deming, Novo México.
 Melissa e Meluisa ficavam um tempo conversando com Giulia Valentine sobre amor e magia, assuntos como:
Melissa: Essa joaninha fofa, é um poder novo pra mim.
Giulia: Ah, é daí a tal magia de sorte? Interessante.
Meluisa: Sabe, eu fiz com carinho pra proteger a Meli, e... cê sabe que os sacrifícios que deixam a magia mais forte podem não ser literais, né? Ou vocês nunca nem tocaram no assunto de... magia?
Giulia: Querida, não precisa falar disso como se fosse um tabu, óbvio que o meu conhecimento de uma força acima da camada natural, subjetiva e modelável no meio do duro espaço-tempo, mas bem, Melissa, Meluisa, as duas, vocês planejam se casar?
Meluisa: Sim!
Melissa: Não do jeito que a minha amiga Carla fez.
Meluisa: É, vai que o nome 'permanente' seja real, eu... não quero que a Melissa mexa nos meus segredos só porque ela taria num mesmo corpo que eu.
Melissa: Mas acho que nem tenho mais... força, pra ter filhos, porque... É... Aqui embaixo, é... aqui embaixo... eu não mudei totalmente, só não consigo...
Giulia: Não esquenta, eu e o John já usamos um estimulante bem forte, ficamos na cama por três dias loucamente uma vez e umas 70 horas em outra, um recorde similar foi no planeta prateado, de 68 horas, acho que vocês vão adorar.
Meluisa: Sério? Isso deve ser demais!
Melissa: Ah, com certeza...
Melissa (pensando): 68, 70, 72? Um besouro-do-amor se acassala por 56 horas, isso é um frenesi? Eu nos banhos das Larapink não duro nem 10 segundos, mas como ela sabia que eu tava falando de algo tão íntimo? Meus tratamentos hormonais só tão fazendo efeito nesses últimos dias, será que ela tá lendo minha ment...
Giulia: Ah, e eu já sei do que tá passando, eu vi isso num documentário da Andrea Dean.
Melissa: A-ah é?
Meluisa: V-Você conhece a Andrea Dean?
Giulia: Ela roubava muita cena do Larry Dean no sitcom original dele, o Minhas Idiotices Favoritas, e ganhou um Óscar por ter atuado no filme francês Estrela Roxa.
 Paralelamente, John Parker tava com um quadro negro e ciz de cal de diferentes cores, ilustrando como funcionava um buraco de minhoca, pra contextualizar o conceito do espaço-tempo controlado pelo poder das Neribias e das Pérolas Galácticas.
John: Então, como a gravidade é uma influência da massa de um objeto, suficiente pra puxar o espaço e desacelerar o tempo, usar essa gravidade concentrada o suficiente, é possível encurtar caminhos, podendo criar o que vamos chamar de 'portas' pro que, sem elas, seriam quilômetros, por isso chamamos de Portões de Partida.
Faith: Eu jurava que esse nome tinha algum motivo místico.
John: Bem lembrado, DJ Cherry.
Faith: Me chama de Faith, Senhor Parker!
John: Enfim, quando um mago usa de seu poder pra criar um espaço pra cruzar os espaços, porém, não usa a gravidade, apenas energia e a lei simples de 'pra todo ponto A, há um ponto B', por isso muitos desses portais podem ser usados até mesmo como uma arma, uma amiga minha, que hoje em dia tá falecida depois de um filho da puta de outra dimensão que ia devorar a gente, que criava lâminas com esses portais, porque essa energia, quando gerada tão de repente, pode queimar ou até cortar, como um... como um laser em formato de anel.
Wanderley: Mas eu já criei portais antes e isso é do meu poder.
John: Mas os seus portais sempre têm energia, eles sempre usam energia e essa mesma lei que eu disse, você concentrou o espaço pra que portas se abrissem pra pontos que normalmente nunca conseguiríamos, a Melissa, que tá lá no escritório, usa esse mesmo ponto só que... sem nenhum portal, é como se ela mesma fosse o portal, ela mesma pode ir pro ponto A e B.
Krono: E quanto às pérolas?
John: Bem, assim como os portais, essas pérolas concentram a lei de ponto A e B, sendo o ponto A o jogador... *desenhando na lousa* E o ponto B o ponto que a pérola quebra, e sim, elas são bem frágeis, eu já vi uma mesa entrando no chão porque um imbecil esqueceu elas e rolaram tudo.
Wanderley: Lembrei daquela vez que a minha mãe foi fazer uma mágica da moeda, ela achou na minha orelha, mas estranhamente... eu senti como se a moeda tivesse transportado pra minha orelha.
Faith: Cara, acho que é só ela que usou aquela bolha especial dela mas pra tirar a moeda do lugar.
Wanderley: Não não, o poder da minha mãe não teleporta as coisas, só levita e sente, o que ela fez foi um truque de humano genérico.
Barbara: Vocês são uns tontos mesmo, hein?
John: Além disso, a pérola galáctica usa essa mesma ligação energética do último portador da pérola pra, dessa vez, a pérola servir... como um portal. Legal, né?
 Os mutantes alunos batiam palmas, comemorando o ensino do John Parker, e no fim, ele pega do armário um pote de cookies de amêndoa e entregava aos outros, depois disso, o John conferia com a Melissa e a Meluisa sobre onde foi parar a Carla, ou agora Alca.

> Quetzalcoatl, México.
 Isabella, Julie e Maria Bonita estiveram numa conversa tranquila num quiosque praiano, mas recebem mensagens citando algo horrível que acabou de acontecer, e quando as três resolveram ver (com Maria, já sendo amiga de Isabella e tendo confiança de Julie, acompanhando ao lado), tinha trabalhadores abatidos, com marcas vermelhas de batidas fortes na cabeça, em diferentes posições, um total de 37 trabalhadores daquele jeito:
  • 13 secretários;
  • 12 de um grupo de acionistas, investidores e gerentes;
  • 12 trabalhadores, entre eles 6 que já foram funcionários do mês desse setor mexicano da D.R.V.G.;
 Uma paranoia acontecia, todos se suspeitavam, gravações foram recorridas, mas nenhum registro, assim como os mais próximos aparentavam não saber como e o que aconteceu, e então, pelo medo e pelas suspeitas, Isabella e Julie se davam 10 dias até se prepararem, seja pra uma investigação ou uma discussão. Com Julie estavam Sofia, Rihana, Julia, os irmãos Hernandez, Sunny (que começou a trabalhar com frequência e ganhou lealdade dos Redlar ao ir a Lille uma vez) e Aurora (que está com o braço direito restaurado, porém com a palma solar mais intensa, refletida em sua mão estar agora dourada).
 Já Isabella está com Maria, Emma Bauer, Fugaret, Elena e Nogri ao seu lado no momento, mas isso ainda tem chance de mudar. David decide não se envolver, mas diferente de Ana Guise que só não quer se limitar a lados, o David deixa uma previsão pra elas:
  • A Temperança: Um equilíbrio entre os dois lados pode acontecer, mas o destino segue fluido como a água que sai dos vasos.
  • O Diabo: Esse algo pode ser horrível, mas vocês não vão saber o quão ou como exatamente.
  • O Tolo: Algo novo, inesperado, único, irá acontecer, além da tragédia.
  • A Lua: A escuridão ofusca o caminho, o certo e o errado também se escondem, e o perigo por trás, é maior.
> desertos desastrosos, planeta Maxert Beta.
 Duas massas redondas com a pele fundida à roupa e cabelo, com os olhos gelatinosos de baixíssima visão, o que um dia foram suas roupas agora eram de seu corpo, elas não tinham mais sistema digestivo, nem respiratório, o próprio corpo delas se regenerava e reciclava todos os seus nutrientes, e isso doía muito, porque o corpo ainda sentia fome, não porque o corpo realmente precisava comer, é como se elas sentissem saudade da comida na boca, ou da saliva que não existe mais, porque não há mais glândulas pra isso, elas não têm mais glândula alguma, enquanto a areia que passavam no que era pra elas o que pra uma lesma era um pé, depois se cristalizava em pérolas que saíam dolorosamente, o coração batia com força, ardendo, se esticando e inchando, como se explodisse a cada palpitada, uma bombitada, mas quando contraía se restaurava, pronto pra próxima batida, elas perderam a noção do tempo, achando que tavam anos assim, mas eram só as primeiras horas, e elas não conseguiam nem sonhar e nem dormir pra fugir da realidade, elas não tinham boca, e elas queriam gritar.

Continua>>>

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