Sapatos Laranja, parte 6

> 15/04/2272.
 Depois daquela guerra entre Isabella e Julie, os sobreviventes voltaram pra casa, os que morreram tiveram seus funerais principalmente na cidade de Lille, onde aquilo tudo aconteceu, e embora Naejj tenha sido ressuscitado pelo poder de Emily Xir, ainda havia um memorial próximo de vários outros devido à sua última morte ter ocorrido no mesmo lugar e dia que a de alguns outros, Piccu foi levado de volta à Terra e faz as pazes com o Muramasa atual, enquanto as equipes ocidentais e orientais fizeram uma parceria para consertarem os danos, com guia da Hilda Rubens que tem monitoramento sobre a Terra e sabia melhor onde exatamente operarem, e David ajuda Rihana a voltar ao México para poderem se recuperar mentalmente do que aconteceu, os Cristigallo bloquearam alianças com a França depois da quebra da Spada Zetta, que era sagrada pra eles, o Clube do Livro Larapink operou por um tempo em algumas cidades do Novo México ao saberem que o grupo de Las Vegas do Muramasa tinha que ficar um tempo fora daquela cidade, diferente de outras equipes ocidentais que foram permitidas operarem em seus estados, o Clã Luna encomendou ajuda de algumas integrantes da Ordem das Damas de Ferro como suas guarda-costas, devido à paranoia e o medo de estarem sendo perseguidos(as) após seu envolvimento nessa guerra, enquanto os Redlar tiveram algumas proteções judiciárias mais imediatas devido a diplomacias como sua participação na D.R.V.G., que embora não tenha sido cortada totalmente, foi restrita depois da vitória dos Dermurer, e Amai, sabendo do que aconteceu, viaja para as Ilhas Ryuji para conhecer e se aliar à Hana Hamill.

> Las Vegas, Novo México; Universo 255-P.
 Frigga Skolien, uma feiticeira que conheceu as Larapink nos Novos Estados Unidos quando esteve investigando recursos mágicos por lá, voltou para cá depois de um tempo morando com sua família na Suécia, ela é uma humana alta, de cabelo loiro que chegava à altura dos joelhos, um Femmesuit azul com detalhes prateados e luvas e botas brancas, um amuleto de Mjolnir em sua gargantilha, brincos de pérolas negras e sardas debaixo de seus lindos olhos azuis, e ela é muito alta, porém, diferente da Isabella que tem poucos cm a mais de altura que ela, Frigga é mais magra e musculosa ao mesmo tempo, pois além de feiticeira por herança familiar, também teve interesse em esportes olímpicos, ela voltou pra lá sabendo que suas amigas americanas, do Clube do Livro Larapink, estiveram ocupadas por terem que praticamente trabalharem em dobro, tendo além dos cuidados sobre as instalações do clube, agora a responsabilidade de cuidar de uma região inteira até a próxima Segunda-Feira.
 No entanto, duas cidades aparentavam normais no Novo México - Albuquerque e Deming - devido aos habitantes sobrehumanos de lá, incluindo aqueles na polícia ou fazendo missões benéficas mesmo como mercenários, e mais da metade das cidades só não precisava da ajuda delas pela polícia ter sido suficiente, e algumas mais importantes, como Santa Fé, tiveram a proteção de alguns golens marcados com a magia da Deusa Vermelha os mantendo vivos até o Domingo que vem.
 De qualquer forma, o bar está aberto, e com poucas Larapink atendendo, como a Olivia e o Teddy, e que a Alex e outras Larapink que ela tava indo atrás estavam no Sul do estado, operando com uns sequestros e impedindo gangues, o que a Olivia falou com quanta casualidade que até dava uma reação estranha à Frigga, não era um susto, mas ela olhava com os olhos arregalados e os lábios para baixo, assustada, mas volta à normalidade quando Olivia tenta voltar ao assunto sobre a cafeteria.
Olivia: Pães ursinhos hoje? Um cara misterioso trouxe pães de forma da padaria de um tal... Pijafen Atômico, e o frete foi mais caro que os pães.
Frigga: Interessante, gata, e poderia me servir um Expresso Rosso?~
Olivia: Com certeza, senhorita!
Frigga: Ah, Olih~, eu sou até um ano mais nova que você~
Olivia: S-sim! Mas... Você é enorme, e parece melhor que eu no que fazemos em comum!
 Paralelamente que Frigga conversava, Jane (que junto com sua família retornou de uma série de viagens do plano elementar que, pela mesma onda narrativa que levou pra eles, acabou deixando ela fora de tela, como se fosse uma fenda narrativa para histórias que vocês nunca verão) está com Aline Suna (que não foi afetada e na verdade está grata de Jane estar bem), permitida pelo Naej de visitar essa cidade desde que, se forem pra cá, elas ao menos ajudassem a Alex (seja pela amizade do Naej com o Avô Tim e pra ver se ela tava minimamente bem, ou pelo Naej ter sabido que a Alex tava liderando a proteção estadual por um tempo e ajudado a polícia em algumas operações), o que por enquanto não tá acontecendo porque a Alex e outras colegas não estavam disponíveis, mas quando elas olham pra Frigga... as duas ficam um pouco apaixonadas e até sussurravam entre si.
Aline: Ei, miga, essa moça parece forte... Dá pra carregar nós duas com uma mão, hein?
Jane: Estranho, é raro pessoas altas serem tão fortes, mas uau, pelo visto ela conseguiu sem nenhuma substância.
Aline: De que substância cê taria falando? Poções?
Jane: Não, esteroides, e... Eu não imaginaria uma mulher tão forte assim num restaurante fru fru desse.
Aline: Será que ela é que nem uma de nós?
Jane: Quem sabe... Ela é uma Larapink.
 As duas davam um gritinho alegre, mas se calavam ao verem a Frigga se sentando ao lado, comendo algum daqueles pães cortados em forma de rosto de ursinhos fofos, ou tomando um café expresso avermelhado, com uma mão, enquanto com a outra mexia em seu celular, Jane e Aline olhavam pra ela surpresas.
Aline: ... Você vai primeiro.
Jane: N-não, melhor você ir, combina mais.
Aline: N-não, sou bem medrosa, você é mais corajosa, você vai primeiro.
Jane: M-mas você é bem grande e forte, que nem ela.
Aline: Mas eu sou uma alienígena, e ela é terrestre.
Jane: Não precisa pôr raça no meio, fofa!
Frigga: Ei, eu gostei de vocês~, querem conversar?~
 Frigga fica mais perto das duas, em frente à mesa delas, e elas a olhavam para cima com dificuldade, a diferença de altura era alta, as duas estavam sentadas e ela em pé, e elas já tavam mais concentradas em olhar da barriga-tanquinho ao busto fardo dela, com um cheiro de café misturado com frutas vermelhas, e elas duas ficavam sem jeito, mas Frigga tentava acalmar elas com seu charme.

> ???, Novo México.
Alex: O próximo caso podemos responder amanhã, senhores, temos que ir.
Meluisa: Mas antes... Por favor, Melissa, nos leve pra sua cidade.

> Deming, Novo México.
 Teleportando pra Deming, Melissa chega à sua casa junta com Alex, Meluisa e Miko, pois a Alex precisava fazer algo bem simples mas que pra ela parecia importar um pouco, elas até falam um tempo sobre antes de prepararem de fato, a Melissa prefere não fazer.
Meluisa: É, eu não acho que vai dar certo.
Meluisa: Não precisa se preocupar, é pessoalmente conosco e com o Marshall.
Miko: Pra falar a verdade, Melissa, posso te ajudar a arrumar a sua casa enquanto isso? Tá tudo alinhado, meu pai com seus TOC's adoraria ver isso, mas sei lá, dá até pra achar a poeira pelo cheiro. O que é isso? Latas de Kuma-Kola? Tudo bem que você pode colecionar esse tipo de coisa, mas podia pelo menos deixar elas limpas?
Melissa: Ah, é uma honra arrumar a casa com uma de vocês, só... não sabia por onde começar, afinal, geralmente quem limpava aqui era a Carla.
Miko: Eu posso ajudar, mesmo só por hoje, mas por favor, prometa que da próxima vez em diante você mesma arruma essa sala, tá?
Melissa: T-tá.
 Melissa e Miko acham uns aspiradores de pó (um manual e dois robóticos), e os usam pra limpar o chão e móveis de dois andares, depois elas limpam melhor a pia e, com uma mistura de bicarbonato e vinagre, a Miko ajuda a limpar o fogão, e limpam as latas colecionadas com alguns panos velhos, incluindo uns que a Melissa faz cortando uma camiseta velha, amassada e abandonada que tinha em seu quarto, depois disso, Miko faz um pudim de creme de leite e coberto com frutas vermelhas, e que ela e Melissa comiam juntas.
 Alex e Meluisa vestiam um tipo de chapéu de abas largas e finas, tecido branco com desenhos vermelhos muito simples, e uma rosa de crochê ao lado do topo, e um véu na direção que seria a frente, e em seguida, elas visitam a casa dos Anthonny e conversam com a Bianca e Magally sobre como estava a família ultimamente, aquele encontro foi marcado pela Bianca após ela saber, pelo Marshall, sobre elas como "um clube de feiticeiras coloridas" segundo ele, e que conecta com a Alex e a Meluisa terem aceitado esse encontro pra poderem parabenizar o Marshall por ter ido bem quando visitou a cafeteria delas, e também conversar com ele pra saberem mais sobre seus poderes, o que a Bianca recusa.
Bianca: É, na verdade, vocês não deveriam inspecionar ele, o Marshall anda ocupado demais, em Deming só usa máscaras na padaria ou trabalha na cozinha de lá, ele até tentou andar sem máscara mas as pessoas passam mal só de olhar muito pra cara dele, e na verdade...
Marshall: Pois não?
Bianca: Ah, aquela máscara que compramos pra ele última semana.
Marshall: E... Por que vocês tão cobrindo a cara? Cresceu espinha?
Meluisa: Ah? Não, na verdade... A gente só quis vestir algo similar a uma máscara, pra deixarmos mais conectadas a você.
Marshall: Isso é estranho, mas tem um motivo importante pra isso?
Bianca: É que elas se importam com você e é como se quisessem entender por que você se esconde... desse seu jeito.
Marshall: Bem, eu sou contra, eu não tiro a minha máscara por motivos muito diferente que vocês tão usando esses véus. Mãe, acho que isso tá ficando inconveniente demais.
Magally: Poxa, mas bem... Você é um dos poucos da cidade que já mexeram com magia, então não devia perder a chance de aprender magia com elas.
Marshall: Minha magia não é de uma mesma fonte, o meu patrono vocês nem conseguem pronunciar.
Alex: Um... patrono? Conte-me mais.

Continua>>>