> 04/03/2272; espaço sideral; Universo 255-P
Mesmo não querendo se envolver no caso, a organização da O&S concordou que deveriam resolver o caso pacificamente e, pelo que há a entender, segundo a troca de informações de colegas, amigos e aliados, o real responsável pelo incidente na D.R.V.G. já foi encontrado, e junto com Sean e Akari, a Otasha e o Shiro acharam até mesmo uma criatura que se formava da capacidade do Foramin de deformar o "roteiro" que escreve a existência.
Otasha: Deve ser bem difícil mesmo esse caminho que cruzamos.
Izabel: Nem me fale, o Jozua tá muito longe e isso me preocupa.
Akari: Será que ele foi um dos que viajaram no multiverso mas acabou não voltando?
Shiro: Pelo que eu saiba não, eu encontrei uma conhecida lá em Stereo e ela relatou ter conhecido o Joz, ela até achou que eu que não conhecia.
Izabel: Espera, que?
Shiro: Sim, aquela tal Camille Chateau que atualmente tá solteira.
Otasha: Mas como e onde foi? Ela não tem um contato tão próximo com a gente.
Shiro: Ela tava indo comprar uns equipamentos numa loja estereana nossa, eu que tava cuidando da administração no dia conversei com ela e... ela realmente acreditou que eu não conhecia.
Spelia: Poxa, mas o que ela falaria que tava fazendo e que tava acompanhada com o Jozua?
Shiro: Bem, ela disse que tava fazendo umas 'missões perigosas', quais? Ela não me disse nada, mas disse que também tá ao lado da rainha Julie.
Otasha: Poxa, mas a Julie? Na Terra?
Shiro: Não julgue ela, eu e você somos casados mesmo.
Magnolienitze: Tipo o Sean e a Akari, né?
Akari: É... O que?
Sean: Bem, isso é bem complicado, mas já que tem a ver com o assunto, como tá o Muramasa?
Shiro: Boa pergunta.
> Liverpool, Inglaterra.
Muramasa e seu grupo chegaram à Inglaterra, pelo menos a Iolla pôde suportar a viagem, e Hematon, misturando seu poder sanguíneo para que saia de forma indolor, e uma seringa que pode suportar 450 mL do sangue dourado da dragonesa Iolla, e o Muramasa e a Hana levam o sangue em segurança, enquanto avisam telepaticamente os Dermurer sobre o plano deles, o seu andamento e o que eles precisarão fazer, e por isso, Emily Xir foi enviada, e o plano que andará agora é o seguinte:
- A equipe médica irá centrifugar as células mágicas, o que quando deu certo, revelou as células brilhando em dourado, diferente daquele amarelo metálico de antes, havia um sombreamento mais intenso que indicava brilhos beges e sombras laranja mais escuras.
- Durante o tratamento da Isabella, agora estão fazendo uma clonagem terapêutica misturando células-tronco da Isabella com o DNA mágico obtido, o que emitiu um brilho muito forte que cegou dois dos médicos responsáveis e, pra não perderem tempo, as enfermeiras completaram o serviço e puderam injetar as células encantadas no sangue de Isabella.
- Na melhor das hipóteses, levará horas até essas células se espalharem, seja criando células novas já com magia, ou transmitirem o gene Knucker-912, e pra acelerarem o processo, 1 litro do sangue de Isabella foi extraído, abrindo mais espaço pras células mágicas surgirem, enquanto Emily usa seu poder biocinético pra manter Isabella a mais inteira possível, essa perda dependendo da condição não mataria nem um humano, mas ainda assim deixaria sequelas.
> Lille, França.
Quatro dias atrás, Fugaret havia escrito um capítulo continuando um de seus best sellers virtuais, chamado Coração Valente, sobre uma "Rainha do Norte" que era extremamente autoritária e, durante uma perda dos comerciantes que interligavam dois reinos, havia uma guerra entre os dois reinos do Norte, e a tal rainha era retratada como baixinha, corrupta e viciada em ópio, e embora o Fugaret não tenha deixado explícito, ele exagerou alguns traços ruins que a Julie já teve e anexou à personagem, e a população que já tava estranhando do comportamento da Julie começou a criticar a própria, a comparando à personagem, o que deixa mais perigoso pra ela considerando que os Redlar, embora não cheguem ao nível de liderar toda a França, têm boa parte da administração dela assim como têm membros de grandes empresas e da política local integrados, enquanto há pessoas que considerem o Fugaret hipócrita, seja pelo que ele já fez ainda mais antes ser comparável, ou pelo massacre que Julie colocou no nome do Fuga.
> Python, Escócia.
De qualquer forma, Thomas Dermurer estava irritado e, durante esses dias, mesmo antes do incidente com a Isabella, havia um projeto de contingência para caso eles perdessem a rainha, seja a Natasha ou a Isabella, chamado apenas de Contingência Substituta Dermurer, que em inglês seria DSC (Dermurer Substitute Contingency), uma inteligência artficial que imita a voz e parte da personalidade da Isabella, e esse projeto pôde guiar o Thomas, seja como mentora pra liderança principalmente na Escócia, ou como voz da razão, porque aquela inteligência artificial também replicava a paixão da Isa por Julie, o que conflitava com meios de enfrentar os Redlar, compensando com métodos defensivos e um plano diplomático que Thomas arquivou porque planeja reutilizar mesmo que discorde em boa parte, e usando a sucata de um Anti-Dermurer que a Isabella derrotou pouco antes de ficar imobilizada, o Thomas viu que tinha um mesmo nível de tecnologia, porém, sem humanidade, com armamento puramente destrutivo e um design que boa parte dos Dermurer não usavam, em que em vez de, ora muito simples, ora muito rúsdico, o padrão Deco parecia quase intermediário, uma escolha artística de outras colegas de dentro da D.R.V.G., e enfim, Julistaunia e Ecídera, com guia do Pyrman, também visitam Thomas e prometem que podem o ajudar.
Thomas: Espera, quem são vocês?
Julistaunia: Desculpa aparecer tão repentinamente, prazer, Julistaunia, conhece o vento-vermelho Pattarak?
Thomas: É... Sim?
Julistaunia: Sou irmã dele, e... Ecídera, precisamos ir direto ao ponto.
Ecídera: Essa câmara é bem grande, mas os circuitos parecem expostos, tem um motivo pra isso?
Thomas: Sangue nuclear, um fluido à base de hidrogênio carregado pra energizar essa base e sua inteligência artificial.
DSC: Thomas, quem são essas?
Julistaunia: A rainha Isabella tá selada aí?
Thomas: Parece, de tão real, mas não é, fizemos muito antes do que aconteceu com a minha irmã.
Julistaunia: Isso ainda é triste, sabe, eu também perdi o Pattarak, mas sabe, é como uns povos de vocês dizem, o corpo é só uma casca, a alma sempre vai tar em algum canto caso intacta.
Thomas: Você perdeu pra sempre?
Julistaunia: Um sacrifício foi necessário pra um mago enlouquecido não poder mais reencarnar, mas um poder espiritual tão elevado custou tudo dele, e sabe, Sir Thomas, eu também pude compensar os danos que você sofreu.
Julistaunia tira de um portal umas sucatas de um Anti-Dermurer que ela tinha carregado, pra demonstrar a Thomas, que vendo aquilo, e junto com a guia da DSC, reutiliza o metal daquelas carcaças para uma arma bem poderosa: A Teleforça, em que algumas torres de transmissão foram modificadas para, além de transmitirem eletricidade sem fio, poderem controlar os níveis da eletricidade para contra-atacar mais rápido, e com os testes bem-sucedidos antes de espalhar pelo Reino Unido, Thomas conectou duas bobinas de Tesla ao sistema de sangue nuclear, para assim poder se carregar, seu poder elétrico, embora mágico, evoluía muito devagar, e como ele podia projetar e conduzir eletricidade, ele poderia talvez ficar mais forte absorvendo energia, e então, a voltagem elevava para um possível novo patamar.
Julistaunia: A sala tá tremendo, Thomas, você já tá indo bem!
Thomas: Não posso! 8 Megavolts, 16 Megavolts, 32 Megavolts, 64, 128, 512, 4 bilhões de volts! AAAAAA!!
Thomas gritava de dor, ele tinha absorvido demais, e enquanto ele passava de volta aquela energia, ele também chegava se conectar temporariamente com a base, ele sentia o sangue nuclear fluindo, e redirecionava e controlava a energia em diferentes salas, e para evitar um descontrole, ele se solta das bobinas, resultando num apagão, Julistaunia e Ecídera levam Thomas embora em segurança.
> Sonho.
Isabella e Ares recebem visita de Hana Hamill, que não demorou muito pra acessar o mundo dos sonhos, e estava surpresa com o reino em que estava, com os chãos similares a grandes torres retangulares vermelhas ou de ferro, e ela estava surpresa que Ares estava lá.
Hana: Olá, Isabella, eu vim dizer que... Um deus da guerra? Nos sonhos?
Isabella: Olá, é...
Ares: Hana Hamill, quem sabe você conheça pela presença inigualável de uma deidade, e você sabe, os deuses se comunicam pelos sonhos por serem abstratos e poderosos demais pro mundo material e mais completo.
Hana: S-sim, exato, os sonhos são um reino bem abstrato e subjetivo, não tão diferente da magia, e quem sabe, Isabella, você não tá sozinha.
Hana mostra a sua joia - o anel de Atena - e Isabella fica surpresa que não era a única com uma joia de um deus - o anel de Ares -, e que elas deveriam juntas forças, não só delas duas, mas de aliados, e então, elas conversavam sobre o seu planejamento, enquanto Ares brilhava em vermelho, energizado com o fluxo dos sonhos de ambas, e prevendo o desfecho daquela grande guerra, e enquanto Ares ia embora, voando como se andasse numa escadaria invisível até desaparecer, Hana se despede, e promete reencontrá-la fora dos sonhos.
Continua>>>
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