Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

04/12/2024

Projeto Dream, episódio 353

> 17/04/2272; Quetzalcoatl, México; Universo 255-P
Isabella: Será um pouco chato de explicar, gente, mas a Julie tá aqui conosco.
Adrima: J-Julie? Mas, Isabella, você não tinha rancor dela?
Isabella: Como eu disse antes, havia muita lavagem cerebral que virou nós umas contra as outras.
Maria: Ela parece menos pálida e ainda mais ruiva.
Isabella: É uma biotecnologia da minha amiga em outro canto da galáxia, é um tipo de célula que...
Andrima: G-galáxia!? Você tem parcerias alienígenas? 
Isabella: Óbvio que tenho, e isso que adiantou aquela investigação. 
Julie: É... Isa, acho melhor irmos embora, não tô me sentindo bem.
Andrima: Posso te levar pra minha casa, madame Redlar, faço uma sopa de carne e um guacamole ótimos.
Maria: Isa, tá a fim de visitar elas também? 
Isabella: Sim, e também revisitar os colegas da academia.

> espaço sideral.
 No meio da tempestade nebulosa Yuluiyihi, Waldus esteve junto dos Brasões de Latão em uma grande nave espacial, eles tinham que passar por tamanha nuvem elétrica pois era um ponto de referência pra poderem alcançar o planeta Venta-D agora que uma frota de piratas espaciais começou a cercar as áreas convencionais, e Shiro convence o governo hocertiano a trazer um exército que, durante a viagem de Waldus, destruíssem aqueles piratas, pra assim a tropa viajar de forma mais segura, e destruindo a âncora espacial Rim de Kujata, usarem os Portões de Partida.

> 18/04/2272; templos desérticos, Egito.
 Mark Goldlane, um humano canadense meio neocolumbiano (vindo de Nova Colúmbia) de cabelo loiro, barba curta e roupas muito simples e comuns, esteve acompanhando, entre seus colegas e junto de uma equipe com Rael e petrômatas de Hematon, uma mutante nativa-americana chamada Nayara Lincoln e uma alquimista nativa-americana chamada Yara Wolfsbane, ambas de roupas azuis e vermelhas tradicionais e a Nayara sendo mais velha, e também Yumtun que veio de Taivuga para ajudar as operações de Muramasa, Piccu e Isabella.
 Durante o acampamento que eles montaram, combinando o poder mágico deles todos, um oasis começou a se formar sozinho, com plantas nunca antes vistas e com uma bioluminescência dourada bem única, e Mark estava ainda nervoso pela missão, embora sabendo que era necessário para protegerem num país que conecta a África e o Oriente Médio, o sol já está nascendo, e era lindo.
 De qualquer forma, agora que o dia começou pro grupo, eles tiveram que sair e continuar, e adentraram uma área com muito arenito e, estranhamente, alguns cristais de gelo que se formaram com o tempo na região, e com uma análise minuciosa, as petrômatas com equipamentos como Sextante Olho Azul (um sextante que podia calcular a geometria ao conferir ângulos do chão e sombras com os astros no céu,  Relógio de Hórus (que podia medir hora, estação do ano e a posição correta do sol usando uma mini-bússola como orientação, completando com o Sextante) e um Periscópio de Rubi (que pode ver a partir de ondas de rádio e raio X para assim identificarem qualquer objeto, mesmo que atrás, dentro ou embaixo de outras superfícies), elas identificam alguns detalhes como:
  • O templo está 98% sob a areia, e ainda há conteúdo do mesmo dentro, com uma profundidade de 138,8 metros.
  • Dá para estimar que, entre os 3 andares, o menor e mais próximo deles e da entrada tem cerca de 203 m², e o maior e mais abaixo tem 432 m².
  • Mesmo soterrado, as medições identificaram sinais de vida e espaço suficiente para adentrar, incluindo uma entrada ao Oeste do terreno.
Mark: Deveras interessante essa magia que vocês carregam. 
Petrômata 1: Magia? Navegação marítima é magia agora, garoto?
Mark: Espera, isso são só equipamentos físicos? Vocês descobriram até o volume abaixo e se tinha bicho!
Petrômata 2: Quantos anos você tem, garoto? Parece até que idolatraria um GPS.
Mark: Por que falariam assim de mim? Eu tenho 43 anos e fui formado em filosofia.
Nayara: Mark, lembre-se do que a gente ensinou, você não pode se estressar. 
Mark: Eu ainda tô me mantendo calmo, não se preocupa.
Petrômata 1: Bem... Humanos sempre sendo autoconscientes demais.
Mark: Eu só me enganei, pensava que não se aplicasse da mesma forma que a magia.
Petrômata 3: Garotas, não levem esse assunto muito longe, todas nós e alguns deles também são acostumados com magia.
Petrômata 2: Só alguns?
Nayara: No meu caso eu não uso magia, eu tenho poderes naturalmente. 
Petrômata 4: Isso é impressionante pra uma humana que nem você. 
Nayara: Seus irmãos e primos viram gente do meu tipo, mas não na mesma cidade que eu.
 Depois daquela discussão que parecia chegar a lugar algum, eles descem o templo, e no meio do que encontravam, haviam feras com corpos de crocodilo com escamas altamente resistente e conservavam a água de seu corpo, chifres de vaca na cabeça quer serviam como arma e sinalização telepática, e corcovas de camelo que armazenam uma estranha e brilhavam quando eles sentem raiva, medo ou perigo, e flui quando eles se alimentam ou gastam essa energia, os humanos do grupo não sabiam o que poderia ser, mas as petrômatas sabiam que eram algum tipo de criatura vinda do Absin, e que só podia ter sido invocada por lá há mais de dois mil anos atrás.
 O grupo abatia aquelas feras, chamadas Krolikotófis (plural para Krolikotep), as petrômatas furavam com suas lanças furando as corcovas energéticas, e até recomendavam que fizessem o mesmo, o Mark ficava com nojo porque, embora ele tenha lutado contra vilões no Canadá, Groelândia e Nova Colúmbia, poucos ele fez sangrar, e ele tentava superar esse medo enquanto, usando fios de uma energia azulada como a paz, com listras vermelhas como a coragem e manchas douradas como o olhar divino, seja entre as suas mãos, ou enroladas nelas, ele usava pra se fortalecer enquanto segurava aquele Krolikotep cego (seja pela escuridão de milênios ou pelas feridas nos olhos) e se via no meio de ossos de vampiros e animais ordinários, e quando Nayara socorre Mark bombardeando o Krolikotep com sua quiropotência chamada Stars and Stripes, em que da sua mão direita saíam "estrelas" de fogo azulado e da esquerda saíam "faixas" de raios vermelhos que explodiam as costas do crocodilo, e Mark, se recuperando, empurra o Krolikotep para cima, solta as faixas de energia e passa no pescoço da criatura, a enforcando e a quebrando seu pescoço, e em seguida, Rael traz para perto deles uma esfera solar similar à magia de Jolly Sunshine, revelando os tesouros que brilhavam no meio da sujeira mais pura, a escadaria para o próximo andar e também um Krolikotep que fugia mordendo as paredes até escapar pelo subsolo.
Rael: Esses monstros não pareciam grande coisa, será que são assim mesmo?
Petrômata 1: Obviamente não, Rael, devem ter vivido aqui há tempo de mais, o que impressiona é eles terem sequer sobrevivido.
Petrômata 4: Bem, esses seres conseguem se alimentar de energia, então tenham certeza que quilos de ouro, de areia e até a própria múmia que podia ter aqui foram devorados pra sustentar os que sobraram.
Mark: Mas havia ossos do que não eram esses jacarés alienígenas, por que teria isso?
Petrômata 3: Pode ter sido com o tempo, alguns animais eram enterrados juntos com o seu Faraó, assim como comidas e parentes, mas há uma inconsistência aqui.
Petrômata 1: Concordo, algo não faz sentido. Mark, você tá entendendo o que a gente entendeu?
Mark: Claro, simplesmente isso seria tempo de mais pra ter esses bichos.
Yara: Malditos yee naldlooshiis.
Nayara: Yara, não diga isso.
Yara: Tarde demais, eles claramente podem ar aqui, ou quem sabe serem vários. Outros povos chamam de vampiros, outros de bruxas, outros de lobisomens malignos, há uma variedade de formas de chamar essas coisas que surgiram de fora da matéria em forma de vida.
Yumtun: Isso é estranho, eu já conheci um deus maligno pai dos monstros, mas eu sei que não era alguém ligado a vocês e ao jovem do sol.
Petrômata 2: Oh, será que era Poora, a mãe dos vampiros?
Yumtun: Eu pensei que fosse o Pahapayar, deus do fogo e do Naraka.

> Deming, Novo México.
 Marshall convidou Meluisa, Miko e Mia para verem a sua casa, e enquanto Meluisa já estava familiarizada com Bianca, Logan e seus filhos, as outras duas ficavam surpresas de terem dois mutantes adolescentes brincando, um em forma de um dinossauro pequeno e outra voando com um poder sobre os ventos, mas Marshall mandava ignorar pois ele queria mostrar um álbum de memórias que o Marshall montou, foto por foto, dia por dia, com fotos de bons momentos da Summer com a família Anthonny e também uma pequena corrente de aço comum com um pingente em forma oval com um desenho de um escaravelho visto de cima a baixo, elas ficavam surpresas com aquilo, mesmo a Meluisa que teve mais contato.
Meluisa: Então... Você realmente sente saudades, né? Gostaria de falar sobre isso?
Marshall: Mas é claro, lembram de eu ter falado que seguia uma entidade cósmica? Me prometeram que eu posso trazer ela de volta desde que eu trabalhasse pra ele.
Meluisa: Eu pensava que você fosse ateu.
Miko: Mas será que é? A Carla que nos disse isso, e se...
Marshall: Eu era colega de aula dela, de que adianta acreditar numa entidade humanoide sentada no outro mundo, que promete tudo, mas que não faz nada no mundo físico?
Miko: Ainda assim não explica você tar seguindo um deus sendo ateu.
Marshall: Khlûl′-hloo não é um deus, e pelo que eu saiba ateus são associados à ciência por acreditarem só no que há certeza.
Mia: É... Garoto, é meio difícil explicar, mas esse que você chama... assim, o Kithulhu, é um péssimo caminho, invocar entidades demoníacas e hiperdimensionais são magias bem parentes da necromancia, que fazem mal à natureza e à vida em troca de poder.
Marshall: Meio que já é tarde, e não adianta fazerem piada, eu não sou filho de Khlûl′-hloo e nem fui alterado por uma magia dele, eu já nasci destruído.
Mia: Espera, Marshall, não precisa falar isso sobre ti mesmo, a gente não quer o seu mal.
Marshall: Eu entendo, é algo que eu falei pra um monte de gente, e fiquei surpreso como vocês não responderam repetidamente que beleza não importasse ou que eu supostamente seria bonito por dentro.
Miko: Ele... tá lendo nossa mente?
Marshall: Por que? Tavam pensando nisso?
Miko: É... espera, ele consegue mesmo ler mentes? Marshall, qual é o seu poder de sangue?
Marshall: Meu clínico de poderes apelidou de Face do Terror, e em suma, eu teria o potencial pra controlar o medo mentalmente, mas eu não tenho controle, é como se estivesse concentrando todo esse poder na minha cabeça.
Meluisa: É... Marshall, eu entendo, mas você não poderia simplesmente usar aquele soro, o Michor?
Marshall: O John me proibiu, ele temia que isso deixaria meus poderes ainda piores, sabe, mais macabro, e mais fora de controle, porque o Michor não 'melhora', ele aumenta os poderes, e sabe, moças, desculpa eu ter mostrado algo tão triste do meu quarto, e eu ter sido tão insensível com vocês, o que vocês têm a dizer? Eu sou... horrivel?
Meluisa, Miko e Mia: ...
Meluisa: Você na verdade foi bem melhor que muita gente 'bonita' que eu já conheci.
Miko: Eu acho melhor não me envolver muito.
Mia: Se quiser, Marshall, eu posso te ajudar. Você esteve pesquisando muito sobre magia, não é mesmo? Quem sabe o que você precisa pra sua melhoria física terá que alterar a natureza do seu corpo, algo que não vai ser fácil com feitiços.
Marshall: Entendo, e pensando bem, ainda levará tempo pra eu trazer a Summer de volta.

> Canal de São Jorge, Oceano Atlântico.
 Helinsky, que lutou pra se aliar a Aleborja depois da dissolução da sociedade das bruxas de anos atrás, só precisou fazer mais um ritual para retornar o seu chefe para o mundo material, desenhando símbolos das 10 moedas mais influentes da Terra atual ao redor do chamado Sigilo de Mamon, e pingar um frasco de Carbonado Dourado para assim invocá-lo.
 Ressurgindo daquele ritual, Aleborja se reorganiza com Helinsky para assim eles poderem continuar no laboratório usurpado do Lungus, com os cientistas e operários controlados por alguns vermes similares aos que as Damas de Ferro encontraram em territórios vampíricos, porém de corpo cinzento com detalhes azuis, e que assim como os originais vermelhos, na cabeça e coluna dava controle sobre seu corpo, e na barriga dava nutrientes.
 Esses vermes se escondiam muito facilmente e quem esteve trabalhando lá só voltava uma vez por semana, quando era dia de folga deles, e falando nesse setor trabalhístico, o ambiente estava ainda mais limpo que quando o verdadeiro Lungus trabalhava, com uma árvore de Maçãs de Avalon e um calabouço para armazenar zumbis necromânticos e radioativos, diferentes tipos de vampiros e também umas feras mágicas, como um grifo que, devido à propensão a estresse fácil, a sua gaiola é bem grande e algum operário era mandado periodicamente para, não só alimentar, mas brincar com o grifo capturado.
 Com isso, Aleborja tinha a sua logística bem definida para que confiassem nele como uma "ressurreição de Lungus", assim como ele voltava a usar o disfarce imediatamente, e ele e Helinsky usavam parte da tecnologia telescópica pra, conferindo o universo, poderem descobrir onde foi parar Julistaunia, que matou Aleborja e deixou Helinsky sozinha com outros Perdidos.

Continua>>>

Nenhum comentário:

Postar um comentário