Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

16/01/2024

O que é isso?

> 23/06/2271; cidade Titã, planeta Batatt; Universo 255-P
 Depois de horas viajando no espaço, o grupo de Fugaret faz uma estadia no planeta Batatt, por onde, além deles poderem fazer uma pausa, também terem uns estudos, poderia parecer um intercâmbio que tangenciasse totalmente o assunto, mas Fugaret sabia que o Clã Luna, diferente do Clã Redlar e até do Clã Dermurer, nunca teve estudos tão complexos na infância e adolescência e, na fase adulta, nunca tinham algum conhecimento fora de sua cultura, e isso poderia ser útil para aqueles três. Minuet se sentia enganado por eles terem passado pelo espaço, junto de estações e dois planetas órfãos antes de chegar onde obviamente não tinha as suas irmãs, já Ártemis não fazia ideia do que podia aparecer nos planetas, já que pode ter coisas que eram ofensivas pra ela, mas que eram normais por onde eles estivessem, como por exemplo a relação de gênero e sexo, para Ártemis, era algo super complexo, cheio de espectros, porém, em planetas como Batatt parecia até que nem tinha.
 Os homens batattianos têm os cromossomos AB, e as fêmeas têm os cromossomos AA, e há apenas três gêneros da identidade trans, similares aos gêneros masculino, feminino e neutro, terceira opção apelidada de "triamanos", e mesmo Ártemis descobrindo algo assim, que para ela parecia mais interessante que os carros voadores, arquitetura flexível e moderna das construções, ou as feiras de ciências expetaculares do planeta, a própria Ártemis tinha medo dos batattianos, e corria a seus primos, que tentavam desviar das confusões dela, enquanto se desculpavam com os civis com pés de lesma.
 Fugaret e os operários inspetores se reorganizaram, e junto com o médico batattiano Dr. Frank, eles chamam os três Luna para um laboratório de biologia nativa-batattiana cheia de animais de diferentes tipos, como os Flufflings¹
, similares a coelhos desse planeta, os insetos Lumifulis² e Desoximoscas⁵, as estranhas Rãs de Cristal Azuis³, algumas colônias de Toxifitzes⁴ em placas de petri, uma Yamormi andando por ali e comendo as poeiras que caíam no chão, e também um Thermoxitase⁷ em um cativeiro para umas pesquisas tanto térmicas, pela sua habilidade réptil de sobreviver a altas temperaturas combinada com um órgão que o absorve e expele, ou comportamental, para ver como esse ser se comporta em um ambiente tão pequeno, mas suficiente para a sua sobrevivência, e também uma colmeia, quase do tamanho de um quarto de apartamento, habitada por várias Spasojevicviddarverdemaduckeys, conhecidas fora de Batatt como Abelhas Doutores.
 Ártemis tinha medo daquela Yamormi andando por ali, essa fera era vermelha com detalhes em preto, a textura ela não tinha sentido por ter medo de ficar perto daquele ser, mas era como a pele de uma minhoca, por mais que esse ser se parecesse com um crustáceo, e ela achava estranhos aqueles insetos, mas ela quase leva um choque elétrico de um dos Lumifulis do laboratório, só quase porque as luvas das Femmesuits têm pouca condutividade elétrica, apenas nas pontas dos dedos pra poderem manusear eletrônicos como celulares e Tamafones, ou então, quando ela foi tocar em uma Desoximosca e ela... solta um conjunto de gases tóxicos e fedorentos que faz ela se afastar.
 Boudica estava simplesmente encantada com os animais que tinha no laboratório, mas ela acabou vendo uma cena bem assustadora para um terrestre. Frank deixou um Fluffling em uma caixa, com só a cabeça e o pé traseiro de lesma pra fora, e então, ele coloca uma substância líquida no olho da criatura, o olho se fecha, parecia vermelho de ardido, e a extensão se encurtava, retraía, Ártemis se irritava, e corria em direção de Frank, enquanto Boudica só ficava com dó, e Fugaret segurava ela.
L. Ártemis: Tire suas mãos de homem de mim! Isso não é admissível!
Fugaret: Espere aí, agifant!
(Agifant = Agité + Enfant = Criança Agitada)
Frank: Quem são esses daí, Fuga?
 Frank pegava um pote de plástico cilíndrico com um gel verde curativo, a tampa tinha no lado de dentro um pincel, e pelo pincel ele passa o gel no olho machucado da criaturinha, o gel é chamado apenas como Cera Médica⁹
, e é sempre útil para tratar queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau, e tratar feridas químicas.

L. Ártemis: Hã? Mas... ele tá passando mais porcaria no olho do pobre bichinho?
Fugaret: Você não tá vendo algo além da 'porcaria'?
 Fugaret deixa Ártemis mais livre, e abre caminho pra ela ver, e o olho do Fluffing estava coberto pelo tal gel, e parecia bem mais claro e limpo, e Ártemis ficava simplesmente confusa, enquanto Boudica e Minuet ficavam maravilhados que tinha como recuperar o bichinho, e em seguida, Dr. Frank solta o Fluffling, e o deixa numa espécie de campo, onde os Flufflings cobaias são colocados para se repousarem ou até mesmo brincarem e serem cuidados até a próxima experiência.
L. Ártemis: O que aconteceu?
Frank: Eu não sabia que iam estar tão em choque... Ah é, lembrei, o Muramasa falou umas coisas assim.
L. Boudica: É porque... os experimentos em animais foi banido na Terra, tanto que nos remédios de Taiwan, China, Coreia e Cuba tem avisos de ser livre de experimento animal.
Frank: Ah, oh... Entendo, na verdade é que eu tava testando um ácido raro, não fez mal na pele desses bichos, e tava sendo útil nos produtos de limpeza, mas começou a dar problemas porque irritava órgãos sensoriais.
L. Boudica: Órgãos sensoriais? Tipo, os olhos, como você testou no coelho espacial?
Frank: Olhos, nariz, até as orelhas, uns colegas meus de faculdade até fizeram umas ampolas disso daí pra limpar ouvido.
L. Minuet: Mas vocês não têm ouvidos.
Frank: Pra limpar ouvido d'ocês.
Os Luna: Ah...
 Depois de um tempo, o pessoal passeou mais um pouco no laboratório do Dr. Frank, até que Fugaret e os operários também responsáveis pela viagem chamam eles três para verem uma jornada científica numa faculdade, Boudica e Minuet acham que pode ter coisa melhor, já Ártemis estava assustada com o que presenciou, mas mesmo assim, eles vão. E indo assistir à jornada, às 3:20 C, um equivalente às 19:30 se fosse num horário terrestre, e que no caso o tempo batattiano se baseia em 3 períodos de 8 horas, horas essas divididas em 40 minutos.
 A faculdade de tecnologia em que eles estiveram é bem espaçosa, afinal, a grande raça de Batatt tem uma média de 3 a 4 metros de altura, e as Luna e o Minuet, como não estão nem um pouco acostumados a correr, se cansavam muito mesmo "correndo pouco", e isso levou Frank a pelo menos segurar a Ártemis e a Boudica, e o Minuet ainda tinha que andar muito, e Fugaret até mesmo andava mais devagar pra acompanhar ele. As pessoas lá falavam uma língua nativa batattiana, que por mais familiares que alguns fonemas sejam, nenhuma palavra dava para associar a alguma língua terrestre, ou de colônias populacionais ou de aliados de humanos, enquanto aqueles que parecem dragões-barbudos (aquela espécie de lagarto) antropomórficos, vindos de Hunkal, junto com alguns outros seres de visual mais parecido com os de humanos, porém, azuis, vermelhos ou ambos, estavam organizados como uma orquestra, e Frank, comunicando-se com os alunos e um dos professores do projeto, lidera a orquestra.
 No meio dos artistas hunkalianos, 11 dos 13 músicos são mulheres de uma casta subestimada chamada Raanmir, um nome sem plural, e que se refere a mulheres belas e com grande habilidade em música, o que faz sentido para a apresentação experimental, e também pintura e poesia, embora não dê para mostrar nessa sessão da aula, e elas falavam com o grupo musical em Vermizulense Moderno, um idioma atualizado do antigo Alto Vermizulense, uma língua morta e ancestral da família linguística do oriente de Hunkal, especificamente em 15 províncias, incluindo o país Vermizul, além de ser considerada uma língua franca ótima para se comunicar com viajantes espaciais hunkalianos, e que Sean aprendeu em 3 minutos quando foi morar com Akari, que aprendeu o idioma em 3 semanas, ambos no mesmo território.
 Tais Raanmir falavam naquele idioma sobre como a música funcionava, e como ela pode influenciar na psicologia dos seres ouvintes, e então, o professor da escola chama o maestro da equipe, um duende do sistema estelar Laraggiana com um terno bem pequeno, mas também bem folgado para ele, e um gorro preto com detalhes em roxo, diferente dos gorros vermelhos dos duendes normais do mesmo sistema, e então, o duende, sem falar nada, comandava a música, vindo de uma ópera popular na Via-Láctea, chamada Femore del Orione, uma música criada por uma grande mestra Raanmir, ou Altan, chamada Margherita Sanzio, compilando habilidades musicais terrestres com uma composição artística conhecida em outros setores estelares da mesma galáxia.
 Boudica e Minuet eram os mais maravilhados, Fugaret ouvia a música se sentindo muito bem, e os operários apenas acompanhavam o ritmo, e gravavam, inicialmente para eles mesmos guardarem, mas que o Fugaret pedia que depois compartilhassem para a D.R.V.G., como um relatório, e Ártemis estava se sentindo irritada com aquela música. Depois disso, o maestro, agora falando em um idioma batattiano, bizarramente misturado com 
Vermizulense Moderno, e segundo o que Fugaret dizia pro grupo, ele estava querendo dizer sobre como aquela música era mais bela e feliz por causa da composição mais leve e brilhante, com mais tons que semitons e também tendo notas de vibração mais aguda, e que agora, o maestro irá mostrar um exemplo de música em tom menor. A música escolhida era Moonlight Sonata, as pessoas sentiam uma tristeza na música, e alguns mais sensíveis até mesmo ficavam cabisbaixos pela tonalidade, e Luna Ártemis se sentia mais animada por aquela música.
 O maestro então fala sobre como a música em tom menor, por ter mais semitons, e usar as notas de vibração mais grave, é usado para músicas mais tristes ou sérias. A jornada científica seguia, e entre as músicas apresentadas, havia três músicas românticas da cultura Raanmir, muito presentes para animar festas hunkalianas, como festas de aniversário e de formatura, e pareciam de um tom bem oriental e místico, embora com instrumentos que funcionam como violinos, flautas transversais, bandeiros, tamborins e alaúdes de diferentes tamanhos, algo que mesmo o Frank e o Fugaret não sabiam, já que estavam acostumados com a figura de Hunkal marcada por construções com muita arte deco, tecnologias e armas de figura mais europeia, e até mesmo a estética cotidiana é similar a uma vida média terra-ocidental ou então estereana.
L. Ártemis: Sabe... eu tô começando a gostar dessas músicas estúpidas.
Fugaret: Garota, cê não tinha palavras melhores não?
L. Boudica: Não sei se vai convencer, Monseur, ela tem, sabe... um problema.
L. Ártemis: AAAAAA!
 O maestro estava demonstrando, entre os exemplos de instrumentos para mostrar a variedade de músicas que tem no universo, um theremin, ou teremin, que segundo o maestro, "era como se você tocasse cordas invisíveis sob uma base de matéria visíveis", porém, a sua apresentação estava sendo interrompida com as reclamações da Ártemis, e os "shh" que eram tão altos e numerosos que parecia que estavam mijando no fogo, ou algo como o chocalho de 10 cascavéis.
 O maestro interrompe a apresentação, e pergunta por quem está fazendo barulho, e então, os batattianos se afastavam, abrindo espaço para o grupo da Terra, e Fugaret até ia se pronunciar.
Fugaret: Olha, a gente ia se desculpar.
O maestro: Ah, sim, terrestres, sempre fazendo bagunça, e... espera aí, Frank Suun, você sabe quem são esses?
[Suun é algo como "Senhor" em alguns dos idiomas, como o idioma batattiano, as línguas Vermizulenses e o idioma nativo de Laraggiana, do qual o maestro veio]
Frank: Sim, eles são meus convidados.
O maestro: Pois chame-os pra cá.
 Frank carrega Luna Ártemis, os outros Luna, Fugaret e seus operários ainda ficavam, o maestro falava pra chamar eles, mas Frank diz que eles não tinham a ver com o caso, e enfim, a Ártemis passava por uma conversa constrangedora com o maestro, ele falando em um idioma alienígena, no máximo parecendo com o que parecia italiano, e Ártemis falando em italiano, que era uma das 10 línguas que ela sabia que fosse a mais parecida, na esperança deles se entenderem, a conversa é demorada, pra uns, é vergonhosa, mas o maestro usa isso a seu favor, pra falar sobre a importância da diversidade para todo lugar que tenha civilização, e ele usa como exemplo as músicas que ele liderou, e as aulas que ele apresentou a partir dessas músicas.
O maestro (concluindo): E com isso eu digo, pessoal, eu vos digo, à primeira vista, nós achamos ruim, achamos irritante, achamos triste, mas no final, nós conseguimos extrair as coisas boas, mesmo das piores coisas, como uma pessoa que nunca vimos, uma pessoa inconveniente, ou então, um distúrbio, numa das jornadas científicas mais valorizadas do universo.
 Luna Ártemis não entendia o que o maestro dizia, já que ele ainda estava falando em uma língua estranha, mas ela desmaiava, e era socorrida.

Continua>>>

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