Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

25/01/2024

Átila

> Ato 1
 Era uma vez um planeta distante chamado Hunkal, orbitando a estrela Yol'Shun da constelação de Antila, habitado por uma civilização de prédios muito altos, palácios volumosos que, embora não tenha tantos novos palácios, os que foram construídos no tempo medieval duram até os tempos atuais, e também abrigam famílias bem volumosas. Diferente da maioria das civilizações à escala interplanetária, Hunkal é um dos planetas com menos revoluções no mundo, embora tenha uma quantidade muito elevada de guerras, incluindo um registro de cinco Grandes Guerras Mundiais, guerras essas que podem ser a explicação, segundo teorias de dentro e de fora desse planeta, da habilidade de criação de armas ser tão avançada, ao mesmo tempo que eles têm uma ciência tão complexa.

 Apesar dos danos do passado, o planeta Hunkal consegue ser relativamente saudável de se morar em tempos neocontemporâneos, grande porta de oportunidades de emprego e também rico em turismo artístico, considerando as artes que se desenvolveram ao longo da civilização, ou até artistas variados de lá, desde escultores, pintores e até artífices avançados, capazes de fazerem até máquinas autômatas, às Raanmir, um tipo de mulheres artistas com habilidades musicais e conhecimento interestelares.

> Ato 2
 Diferente do que pensam, as famílias hunkalianas são muito unidas, o que faz a renda deles se completarem e também aumenta a mutualidade e o trabalho em equipe, já que um parente ajuda o outro, algo presente desde as fazendas, já que famílias com vários filhos tinham mais mão de obra, o que podia ser só uma estratégia para sobreviverem no campo e aumentarem a renda, mas com o tempo foi praticado por famílias de diferentes níveis na sociedade, e ao mesmo tempo que novas bocas pra se alimentar viravam novas mãos de obra na cada relativamente cedo (cuja faixa etária foi aumentando com o passar do tempo, atualmente aos 14 anos para homens e aos 16 para mulheres), esses membros das famílias não saem de casa a menos que eles escolham, por exemplo, os maridos morarem na casa de suas esposas, ou marido e esposa terem uma casa própria casa, pela estratégia já citada.
 Durante o tempo da infância à adolescência, o tempo livre dos sauros hunkalianos normalmente é investido em uma hora por dia dos pais treinando habilidades técnicas a seus filhos, e que embora seja a mais conhecida, a metalurgia deles, que parece beirar a magia, não é a habilidade mais ensinada, geralmente ensinam habilidades como construção, engenharia elétrica ou mecânica e até mesmo computação. Essas habilidades que os pais conhecem são ensinadas aos filhos mais velhos, ou, se não for uma família tão numerosa, apenas O mais velho dos filhos, enquanto os outros normalmente aprendem com o irmão ou desenvolvem uma carreira própria. Porém, as Raanmir têm um treinamento bem específico.
 Esse treinamento é específico para as filhas mais novas da família, e elas são levadas para chalés distantes (apelidados localmente de Cinka) liderados por uma Altan (algo como uma anciã ou líder desses Chinkas), e durante a adolescência elas irão estudar história hunkaliana, junto com filosofia, arte e astronomia de outros planetas, em sua maioria que tiveram contato com Hunkal ou seus planetas aliados, incluindo civilizações humanas como Stereo, e esse conhecimento interestelar pode completar ou então iniciar o aprendizado de diferentes tipos de música, poesia e pintura, artes pouco valorizadas em Hunkal, mas que ao mesmo tempo os hunkalianos gostam de apreciar quando vem de outros planetas. As Raanmir antigas, que só tinham habilidade artística ao nível global-hunkaliano, eram desprezadas, e treinar uma hunkaliana para esse cargo era considerado uma deserdação, porém, depois do século XXII da humanidade, ou o século XL do calendário Drakinos hunkaliano, essa casta começou a ser melhor vista justamente por causa do legado cultural que, mesmo em situações tão difíceis, elas conseguiam fazer.
 No treinamento, as sauras hunkalianas costumam andar despidas nos Cinkas, porque segundo a religião particular delas era como um símbolo de pureza, já que os chalés eram considerados lugares sagrados, e as roupas, combinando tecidos macios e bem moldados com belas pinturas, eram uma forma de talismã contra a impureza do mundo, a única peça de roupa permitida e obrigatória de usarem durante o dia nos Cinkas eram os saltos altos, algo como um treinamento para fortalecer os pés, ou no mínimo para usarem os calçados por maus tempo nos festivais. As pinturas e músicas são consideradas como mais uma parte da purificação, especificamente por serem feitas pelas próprias Raanmir, sejam elas as Altan ou Befan (as jovens que seguem as Altan).

> Ato 3
 Como dito antes, a metalurgia, apesar de ser considerada o maior destaque de Hunkal, não é a arte mais ensinada no planeta, só não é algo raro. A metalurgia de Hunkal vem da grande variedade de metais e ligas metálicas, junto com os artistas hunkalianos combinarem formas de usarem o máximo potencial desses metais, como o magnetismo ou radiação, assim como é visto com a têmpora nas joias de Amantalor, capazes de controlarem o tempo exotermicamente, devido à reação molecular do crônio, um componente dessa liga, no espaço-tempo, e esse metal, muito usado por cavaleiros e guerreiros avançados, era uma arma ligada a Fusrou, um planeta próximo de Hunkal que, segundo lendas hoje folclóricas, representava o deus da guerra e suas entidades guerreiras chamadas Mihvuhr, que são seus cavaleiros e também guardiões das barreiras entre o mundo material e as camadas superiores.
 Como Fusrou é um planeta muito cinzento, algumas civilizações acreditavam que era uma segunda lua, como se a lua se multiplicasse e, quando chegava Fusrou no céu, a "lua antiga" partiria, e o Fusrou seria a "nova lua", outros foram além, e diziam que Fusrou era um planeta cinzento por estar de armadura, algo como armadura de ferro, o que originou as lendas de que Fusrou era um deus guerreiro, mas embora não se relacione à lenda, alguns cientistas descobriram que Fusrou tem realmente muito mais ferro que o normal, o que levou Hunkal a aumentar as produções de ligas de aço para seu planeta, o que algumas civilizações humanas queriam um pedaço, mas para evitar isso, a própria Aliança Galáctica dos Humanos proibiu por lei a extração não-afiliada (isso é, sem a permissão de grupos hunkalianos) dos metais do sistema de Yol'Shun, o que poderia respeitar ainda mais a cultura metálica deles como um patrimônio sagrado, mas que também é uma forma de retribuir a dívida, já que os hunkalianos gostaram de seus visitantes humanos, os chamando de "kirte", que significa "anjo" ou "mensageiro" no Franco Hunkaliano, já que, para os sauros, os humanos vieram do céu, trouxeram benefícios e responderam dúvidas cósmicas, como um anjo faria.
 Devido à alta habilidade técnica, muitos sauros hunkalianos foram convidados por aliados alienígenas a trabalharem em diferentes áreas espaciais, e até morarem nesses lugares pra poderem acessar essas áreas mais rápido, o que reduziu muito a população hunkaliana, algo entre 19,6% e 22,7%, considerada uma fuga de cérebros anormal até para padrões interestelares, que nunca passavam de 3%, e isso trouxe algumas dificuldades, não só para os hunkalianos fecharem o espaço da mão de obra com tecnologias artificiais automáticas, mas também para os extrahunkalianos, que tinham um preconceito com essa civilização por uma fama de "ladrões de empregos", o que era uma versão muito exagerada dos fatos, afinal, embora muitos tenham perdido vagas para seres até mesmo de outro planeta, os próprios hunkalianos treinaram pra competir e sempre se melhorarem, e o maior nome, atualmente falecido, é Tykos Logys de Dopacito.
 Este foi o hunkaliano mais genial entre os ferreiros e cavaleiros mais geniais, que já construiu os cinco maiores prédios de Hunkal, incluindo o quarto maior, porém o primeiro construído entre estes, a sede da grande empresa Spacono, uma empresa de bancos, transporte rodoviário e aeroviário, medicina e armas, que atualmente está tendo desafios jurídicos, mas teve uma grande aliança com o Tykos logo durante a sua Era de Ouro e de ascenção. Durante essa sua carreira como pedreiro, arquiteto e também filho de artesãos, ele já foi convidado pela Agência Galáctica para ajudar com tecnologias alienígenas e também tecnomagia, como os Departamentos Sagitários, construindo as maquetes e, depois, as primeiras instalações para os armazéns nessas dimensões de bolso, combinando um espaço muito grande, livre para os materiais, com uma boa escolha de armazenagem.
 Além disso, durante sua carreira, Tykos Logys já fez armas para caçadores de demônios, e também para os até hoje nomeados cavaleiros hunkalianos – grandes diplomatas, que combinavam habilidade de combate, variedade de idiomas conhecidos e polivalência tecnológica, nomeadas pelos reis e, depois, presidentes de seu povo, depois de concorrerem competições especiais hunkalianas chamadas Himetog, muito comparado pelos humanos a olimpíadas pelo padrão das atividades, similares a esportes terrestres –, autômatos que protegiam ou faziam tarefas em casas de grandes nobres, como as membras da seita Pombeelin, uma organização secreta composta somente por mulheres com vestes negras de peças vermelhas e capacetes de abóbora, e que embora não tenha fecundado nenhuma, Logys já se envolveu amorosamente com algumas membras, isso não considerando nenhum pagamento por essas atividades, elas faziam isso por amarem o homem lagarto, gordinho, de aparência monstruosa, mas que sempre tinha coisas melhores a oferecer.
 Sua morte foi bem triste, havia um acidente bem sério em uma estação espacial onde ele foi operar, esta era uma estação transitória para reabastecimento de naves, habitada por operários e com muito poucas manutenções, havia uma crise de energia devido ao núcleo estelar que trazia combustível para as naves. Tykos estava com a solução em mãos, mas o chefe, vendo que aquilo iria custar caro, que em tão poucas palavras significava reiniciar toda a infraestrutura daquela estação, recusou, e ainda brigou física e verbalmente, o Tykos Logys nunca foi bom de lutar, e nunca criou motivos pra isso, e pra evitar machucar o magrelo chefe, desviava, e fugia da briga, enquanto ainda falava ordens para seus colegas reconstruírem a estação, estava muito difícil e pela pressão, um de seus serventes deixou uma chave de venda cair, e bater no fim do núcleo estelar, o que fazia a sua radiação vazar, junto com o hidrogênio que era o combustível mais comum, e então, uma reação em cadeia acontecia, tudo explodiu, e o máximo que acharam depois de décadas foram restos da estação, e os ossos de Tykos, que eram os mais resistentes que habitaram por lá temporariamente.
 Seu legado ainda será lembrado pela eternidade, os poucos ossos recuperados são mantidos em um museu de Batatt, devido a sua civilização médica, e grande interesse científico de seus civis, embora com a permissão da família de Tykos Logys, afinal, seria estranho colocar restos de um habitante de um planeta num centro de pesquisas de um tão distante, e mesmo se fosse permitido ressuscitá-lo – algo que não é o caso porque a família Logys não se sente confortável com um assunto que envolvesse controlar a vida para trazer alguém de volta –, não seria possível, já que mesmo o Bloco de Lázaro precisa de uma boa parte do corpo do indivíduo para trazê-lo de volta, logo, pra reviver Tykos, seria necessário criar um novo Tykos do zero.

Fim!

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