Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

24/12/2023

Um Natal Estereano

[Estarei fazendo esse episódio para manter a promessa de ter um episódio de natal, mesmo que ele não seja tão ligado à história principal, sendo apenas um spin-off, que no mínimo irá oferecer uma experiência diferente]

> 14/11/2271; Nova Lander, planeta Stereo; Universo 1010.
 No planeta Stereo, primeiro a família de Tifanny e Naej passam pelo Dia Farto, que segundo as aulas de história estereana que Jane e 8Mike já receberam, é um dia de grande colheita e, por consequência, uma grande quantidade de alimentos, e esses alimentos podem ser os mesmos alimentos de Primavera de sempre, porém, com um consumo a mais de vegetais, seja pelas saladas ou pelas especiarias, o que não tem muito na cidade em que Tifanny, Naej e seu grupo moram, mas continuava num preço bom, seja por mercadinhos de esquina ou até mesmo pelas feiras locais em praças, que a propósito, lucram muito.
 Tifanny e Naej compram guloseimas e carne no mercadinho Weder Haus, com uma caminhada de 45 minutos, e uma compra que ia ser apenas de 15 minutos, mas foi de 28 porque eles estavam com saudade de conversar com a Dolores Wamate, que está trabalhando algumas horas a mais devido à demanda elevada durante essa temporada comercial que vai do Dia Farto ao Natal Estereano. Nesses mercados tem caixa digital, onde o próprio cliente marca os preços e vai direto, mas os caixas orgânicos, seres vivos trabalhando como caixa, ainda têm demanda porque, já que Stereo tem habitantes muito extrovertidos e muito amigos, um ou outro acaba às vezes conversando enquanto registra suas compras, seja de cliente pra cliente, ou de cliente pra caixa, além disso às vezes dividir espaço entre as filas pras caixas digitais e as pras caixas orgânicas.
 Tifanny e Naej seguem para uma feira local que está tendo nesse evento, para comprar vegetais mais baratos, incluindo de vendedores que são vizinhos deles, e voltam pra casa, para depois chamam uns amigos, também alienígenas, no telefone, um por um, para poderem jantar juntos. O resto do dia segue normalmente, e a família Manoel, do Symphony, a Otasha, o Shiro e sua filha híbrida chamada Aihoshi Shiro Misarabua, a Lily Cocoa e o Rui Car Uoparlo chegam a Nova Lander, e se reúnem no apartamento da família Scarlet-Galdrich.
Lily: Vocês realmente mandaram bem, treinaram culinária em Mokein?
Tifanny: O pior é que não, apesar de que é um clube estereano bem bom de arte e comida.
Rui Car: Cara... acho que a primeira vez que eu comi vegetais foi na Terra, tava difícil achar carne em Albuquerque naquela época, e nem sabia se tinha área própria pra caçar já que aquela região já tava muito urbanizada.
Naej: Ah... é uma pena.
Jane: Gatinho!
Rui Car: Ah, ela ainda lembra de mim?
Naej: Sim, às vezes deixo foto de você, dela, deles, do pessoal todo, num álbum.
Symphony: Vocês já têm seu álbum físico?
Naej: Adoraria, mas...
Tifanny: Não queríamos gastar espaço, tá difícil cuidar da casa por causa da correria.
 O pessoal seguia a refeição, e tinha, é claro, as saladas de vegetais amarelos, alaranjados e vermelhos-vinho, e também dois grandes pratos de galinha lunariana assada, e de sobremesa, que os primos e irmãos do Symphony mais amavam, tinha bolinhos de diferentes tamanhos, seja porque os bolinhos prontos eram de diferentes marcas, ou porque os pequenos bolos feitos em casa não foram feitos numa medida tão precisa. Depois da refeição, eles assistem a um filme curto natalino chamado Laugur Violeta: Um Especial de Natal, um filme especial de natal de uma série chamada Laugur Violeta, um live action Sinfarita, do país estereano de Sinfar, semelhante a um tokusatsu, com um protagonista chamado Tura Kishiki (intepretado pelo ator macanem famoso, chamado ), que possui seus poderes por causa do Amuleto L, que o concede uma armadura com detalhes de um Laugur, um animal de aparência felina bem grande, porém, de cores azuladas e douradas, e que o planeta Stereo tem, desde os nativos, símbolos que os associam a poder e coragem, além desse animal ser comum na fábula infantil O Laugur e O Aikihi, um poema sobre ordem e caos (caos esse representado por um inseto venenoso estereano chamado Aikihi) e o Ciclo da Causalidade.

Rui Car: Eu já assisti isso vagamente, acho que era uma versão própria, ou outro filme, num daqueles trens do Setor C.
Jane: Esse desenho é tão bom.
Primo Manoel 1: Não é bem um desenho, é realmente filme, sabe... atuado.
Primo Manoel 2: A gente chama de desenho porque... desenhos são séries também.
Otasha: Eu gosto essa série, Laugur é um animal tão bonito, sabe, algum dia eu mostro pra vocês um zoológico na Terra, tem uns bichos parecidos.
Aihoshi: Ah, eu vi, mas os daqui parecem tão mais bonitos.
8Mike: Hahahaha, gatinhu!
Rui Car: Aqui, essa cena é familiar... espera, por que ele tá com um colete vermelho com pelinhos?
Jane: Ah, conheço essa história! É que editaram o traje especial pra dar um tema de natal.
Prima Manoel 1: Natal? Mas... estamos no Dia Farto ainda.
Jane: Ah, a gente não tinha opções, mal tem especial de... Ação de Graças? Dia Farto é tipo Ação de Graças da Terra, só que aqui, né?
Tifanny: É, basicamente isso.
 Eles assistiam ao filme numa boa, e depois, as visitas iam embora um por um, menos Lily Cocoa, Rui Car e Symphony Manoel, que ajudam a família de Tifanny e Naej a limpar a sujeira, e Rui Car também tira da espaçonave de Lily, da qual conseguiu carona, um presente que era pra família Scarlet-Galdrich: Um sabre fino hunkaliano, prateado, com os fios da lâmina avermelhados, chamado Laevateinn da Brasa, que Rui Car comprou algumas unidades para seus amigos que ele já viu lutando, e foi só um pra família toda porque Rui Car não garantia que todos fossem usar uma própria, mas o Naej era o que mais curtiu a espada, pela sua estética, e Rui Car, em seguida, ia embora junto com Lily.
Rui Car: Fofucha rosa, vamos? Temos mais 12 dessas lâminas pra entregar.
Lily: Ah, sim, Senhor Uoparlo, mas acho que falta alguma coisa, que deixei aqui no prédio.
Rui Car: Pode deixar.
Tifanny e Jane: A gente ajuda!
Naej: A gente pode ir com vocês viajar pelo universo pra ver quem recebe os presentes?
Rui Car: Sim, claro.

> 21/12/2271.
 No planeta Stereo, o Natal nativo desse planeta é no dia 21 de Dezembro, pouco se sabe o porquê, sendo o motivo mais falado, o comercial, já que as empresas de diferentes produtos físicos poderiam lucrar tendo vários natais em datas separadas, embora que não seja o motivo mais aceito, já que no planeta Hunkal, o mais próximo de um Natal é em 25 de Março em calendário terrestre, e não parece haver uma mudança tão significativa no mercado, e nem no materialismo dos civis, como Sean e Akari, imigrantes desse planeta, relataram a seus amigos e colegas, e pelos quais nossos protagonistas também descobriram sobre cada planeta ter o seu Natal.
 Fora isso, Tifanny, Naej e Jane enfeitaram a casa com enfeites natalinos terrestres, como bolinhas vermelhas, verdes, azuis e douradas, todas com estampas de flocos de neve, uma árvore de natal de plástico desmontável, que eles três montaram bem rápido, e algumas pelúcias de alguns personagens de desenhos animados que a família já assistiu, junto com coroas de Hiu Ailu, equivalentes estereanos do gorro de Papai Noel, que Lily ajudou a confeccionar para os bonequinhos, e também deixaram a Laevateinn da Brasa que Rui Car deu de presente bem perto da árvore de natal, e obviamente, colocar uma arma mágica dessas em lugar desprotegido sem bainha é perigoso, o que eles não fizeram, já que poderia queimar as coisas ao redor pelo seu poder elementar, ou cortar alguém que segurasse errado ou tropeçasse na lâmina afiada, e por isso, 8Mike ficou no sofá, só observando o resto da família ajustando o material.
 Dessa vez, Tifanny convida pessoas diferentes, ainda as chamando pelo Superfone, e depois de 3 horas, aparecem Luna Pleine, Nouvelle e Boudica, que mais estiveram falando dos temas alienígenas e mágicos que Tifanny também já viu muito, e também Naej chama Haraniku e os Irmãos Boltagon, que durante esse meio tempo o próprio baixinho os buscou de nave no meio tempo de 3 horas, diferente das Luna, que iam teleportando de planeta em planeta até achar Stereo.
 Todos estavam reunidos, e enquanto esse grupo comemorava normalmente, Dolores Wamate trabalhava no mercadinho Weder Haus, e no mercadinho tinha guirlandas nos pilares que ficavam entre as estandes, e tinha até mesmo um animatrônico em forma de Hiu Ailu (do macanemita-servini, língua morta do norte de Hawtália, Cervo Vermelho), uma entidade própria do folclore estereano natalino, dançando pra animar o mercadinho, porém, tinha um ou outro cliente chato que discutia muito com Dolores e outros 3 caixas físicos que estavam disponíveis, até aí, parecia um expediente normal com uma "skin natalina". E como dá pra ver na foto, as roupas de Dolores, assim como a de outras funcionárias, seria branca se não fossem as velhas luzes amarelas, escolhidas pelo mercado para trazer conforto e energia ao mesmo tempo no mercadinho, assim como é escolhida em outras lojas e até em chácaras alugáveis.
 Voltando ao assunto dos terrestres comemorando o Natal Estereano, as Luna estavam conversando educadamente com a Tifanny, incluindo sobre algumas de suas aventuras, como quando Tifanny e Naej estiveram investigando sobre a PC Enterprise por aí na Terra, e Naej mostrava alguns projetos que ele tinha planejado com maquetes e gravação, pra não ficar na monotonia dos desenhos que ele fazia e vendia, mas no fim, a conversa perdia a mão, e Tifanny começava a falar pras Luna sobre como o estudo de movimentos de cavalos ajudou na história da fotografia, enquanto Boudica falava sobre o namoro dela com a Mar-Tee'na, e Naej simplesmente estava conversando com Haraniku e os Boltagon sobre como existe racismo no planeta Stereo, e bem, Haraniku e Pleine saíam cada um da roda em que estavam, a Pleine ia ver a Jane e o 8Mike, e o Haraniku queria muito saber o que tinha pra comer.
 Pleine conversava com a Jane, enquanto a mesma jogava Tiki Tiki Tariban, no Gambox Player, um jogo de plataforma bem simplório, de um homenzinho de amarelo, personagem customizável, que era possível escolher uma classe antes de começar o jogo, entre Cavaleiro, Atirador e Piromante, em um mundo 2D entre várias fases de diferentes temas, para salvar o mundo de Pixville, onde o jogo se passa. Jane estava no nível 3, no estágio 4, das Montanhas de Açúcar, com o personagem Atirador chamado "Jane", porque pelo que ela viu num tutorial de metagaming era o que mais facilitava a jogatina, por ter o ataque bruto mais alto e os golpes com um alcance horizontal bem longo, além de ter um especial no nível 4, que ela ainda irá desbloquear, que pode atacar em 130° para cima, de frente pra trás, o que é útil para quebrar obstáculos e eliminar inimigos que estão mais próximos.
 Haraniku, enquanto isso, pegava um pastel estereano, e comia, na primeira mordida a massa queijosa se esticava muito, Haraniku estranhava, e puxava com mais força pra separar a parte mordida do resto do pastel, e depois de mastigar e engolir o pastel estereano de carne, e ia falando pro pessoal provar também. As Luna estranhavam o comportamento do Haraniku tão histérico, mas Tifanny e Naej esclareciam que ele é assim normalmente, e Luna Pleine, sabendo disso, foi conversar e comer pastel com Haraniku. Michael e Oprah resolvem assistir a uma série que pudesse ter nos serviços da TV estereana do apartamento, e escolhem Cybernight: Sangue nas Estrelas, um anime muito conhecido por seus gráficos bonitos, boa animação e um roteiro cyberpunk envolvendo uma guerra de estereanos contra vampiros ciborgues.
L. Nouvelle: Espera, que anime é esse? E por que tem tanto sangue?
Oprah: Sei não, mas tá muito bom.
L. Boudica: Achava que, por serem alienígenas, ia ter alguma animação mais incompreensível.
Tifanny: Tipo?
L. Boudica: Bem... Seria tipo aqueles desenhos da União Soviética que não dá pra entender nada do que tá acontecendo, sabe? Mas com um estilo melhor desenhado.
L. Pleine: Acho que nunca vi esse desenho.
Naej: O Charles me falou desse desenho, é simplesmente perfeito.
L. Nouvelle: Não é animê? Tem bem cara de animê.
Naej: Animes são japoneses, e o país que a gente tá é mais tipo uma América do Norte mas sem aquela hipocrisia.
L. Pleine: Achava que você odiava quando falavam dos Estados Unidos.
Naej: Não adianta, Pleine, eu só discutia com a sua prima por aquilo porque ela não calava a boca sobre aquilo.
 Pleine e Nouvelle riam, enquanto Boudica só... ficava sem entender e as primas Luna tinham que esclarecer, e enfim, enquanto o desenho seguia, o feriado também seguia, e enquanto isso, Dolores termina o expediente bem no fim da tarde, ela arruma a sua bagagem, e volta pra casa por uma carona de Quixoteni, uma marca de transportes particulares baratos, geralmente limitado a transportes locais de ponto a ponto dentro da cidade que o usuário está, precisando de contas Premium para ir de uma cidade a outra, mas nesse caso, a casa que Dolores mora é bem longe do mercadinho, em um bairro de prédios menores, porém muito mais seguro devido ao sistema local, e evitando os termos técnicos mais chatos, a viagem durou quase 1 hora devido ao tanto que precisava percorrer, e chegando na casa, Dolores se registra para poder passar pelo condomínio do bairro, e subia até seu apartamento e, depois de trocar as roupas, ficando com um pijama muito curto e descalça, e colocar sua Femmesuit para lavar, ela cuida de seu Laurinho de estimação, e terminava a tarde vendo uma novela, e depois, ela comemora o Natal com os amigos de apartamentos próximos e, enfim, dormia normalmente.
 Os visitantes da família Scarlet-Galdrich também voltavam pra casa, de grupo em grupo, e Haraniku resolve ir junto com as Luna, em vez de ir com o Naej. Todo mundo dormia tranquilo hoje.

Fim?

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