Novo Mundo, T1E17

> 30/03/2255; Albuquerque, Novo México; Terra 89.
 Hematon volta de uma viagem à dimensão de antimatéria, à procura de matéria prima para seus estudos sobre algo descoberto não tão recentemente, enquanto os outros trabalhadores estão construindo alguns modelos mais simples da máquina do tempo que Hematon tem nessa época, usando como base ouro e aço, mas também usando grafeno para a parte eletrônica de tal aparelho.
 E Hematon está junto com Harold Nolan, o maior gênio da Terra de antimatéria, criador da máquina do tempo e um novo aliado do nosso demônio vinho, a fim de fazer um experimento com outras dimensões para inovar mais a tecnologia da Terra. E eles vão mesclar a máquina de portal de Hematon com uma máquina estradora e armazenadora de energia de Harold para juntarem uma energia especial da Dimensão Vermelha para ver se podem criar uma super fonte de energia.

> XX/XX/2265; Mar Mediterrâneo.
 Há uma base secreta no Mar Mediterrâneo, criada pela Organização do Caos dessa época e com milhões de experimentos reservados e protegidos para caso eles fossem atacados, incluindo um ser meio cromodemônio vinho e meio eugenético, um clone semiperfeito de Hematon e do Marechal James e com o poder de ambos, podendo controlar e criar sangue, voar, controlar calor, atravessar matéria e com uma força anormal.
 Esse clone, chamado HJ-37, foi criado para poder derrotar todo o exército de Hematon, mas ainda não foi despertado com o medo de se tornar insano e incontrolável ou ganhar inteligência e se rebelar, mas nesse dia eles haviam aperfeiçoado-o e ele está completamente sob o controle da Organização e da Irmandade das Sombras.
 Mas nesse mesmo momento as bases da Organização do Caos estão sendo todas destruídas pelo exército de Tzhemodd I, que não tem nenhum remorso por eles e faria de tudo para ajudar Hematon, grande aliado de Tzhemodd. Então eles mandam HJ-37 para o passado, usando uma das máquinas do tempo replicadas da tecnologia do Hematon, para que ele atacasse o máximo possível de cidades no mundo e fizesse um ciclo temporal que favoreceria a Organização do Caos perfeitamente e Hematon perdesse esse guerra miseravelmente.

> 30/03/2255; Belo Horizonte, Minas Gerais.
 A máquina do tempo aparece no Brasil, mais especificamente na cidade de Belo Horizonte, e a polícia é encarregada de conferir o que estava acontecendo, mas aquela criatura sai da máquina pulando tão alto e tão rápido que quebra o vidro dessa máquina, tornando inútil para poder voltar para o futuro, mas a criatura ataca vários policiais e vai para o mato.
 Então os heróis mineiros são mandados para conferir o que está acontecendo, e eles se deparam com um bicho vermelho se escondendo deles, mas não para se preparar para algum ataque, e sim por medo deles.
José: Ei, oh, sei lá o que você seja, venha logo pra cá, temos tempo não.
HJ-37: Saem daqui, tô com medo!
José: Ah, então não temos opção. Gente, vamos cercar ele.
 E com um simples plano eles conseguem encurralar HJ-37 e, com uma corda comum, Zé Pacheco amarra o monstro estranho, mas a mesma criatura rompe as cordas e joga Pacheco pra longe com um golpe, mas um herói da equipe de José cria várias cordas invisíveis que impedem HJ-37 de se deslocar tão longe, bloqueando os caminhos e até amarrando alguns de seus membros.
 Mas a criatura se solta como se fosse nada, e dispara uma ventania super aquecida que destrói parte da floresta e machuca gravemente os heróis, em seguida HJ-37 vai embora para se esconder.

> Albuquerque, Novo México.
 Enquanto isso, o experimento de Hematon e Harold foi um sucesso, e eles conseguem criar um prisma vermelho que armazena uma carga gigantesca de energia. Mas eles deixam guardado na Sala Vermelha, a mesma sala semi-secreta onde guardam as máquinas do tempo. Enquanto isso, Akemi vê uma notícia de uma máquina estranha e uma criatura estranha que pararam no Brasil, e que isso podia ser perigoso.
Akemi: Hematon, Hematon! Venha ver isso.
Hematon: O que é? Ehh... Uau, logo no Brasil? Vamos logo ver o que tá acontecendo por lá.
Akemi: Levaremos o James pra isso?
Hematon: Claro que não, isso é desnecessário. Vamos chamar a Base Vierte ou juntar os heróis mais fortes de lá mesmo.
Akemi: Mas Hematon, o bicho quase colocou fogo numa floresta inteira usando apenas seu poder de calor.
Hematon: Hã? Ok, vamos nos apressar logo.

> XX/XX/2265.
 Hematon do futuro está rastreando os membros da Organização do Caos para auxiliar o exército de Tzhemodd no massacre, e pede para que eles tomem cuidado para não matarem nenhum inocente no meio do fogo cruzado. E há uma base estranha sob o Mar Mediterrâneo, similar à da Base Vierte, porém cheio de coisas científicas que iriam ser usadas pela Organização do Caos durante essa guerra contra os heróis.
 E com uns drones Hematon e Tzhemodd descobrem que eles roubaram muita tecnologia de todo o mundo, inclusive as máquinas do tempo de Hematon e uma pequena reserva de antimatéria usada em uma espécie de reator. E os cientistas daquele laboratório destroem os drones com um pulso eletromagnético.
 Então Hematon teve uma ideia: De enviar uma mensagem pro passado, para que as pessoas de lá viessem para o futuro lhe ajudar.

> 15/05/2255; cidade do México.
 Na capital do México, a mensagem de Hematon do futuro foi enviada em forma de um sinal de rádio que é captado lá, muito tempo depois de quando HJ-37 aparece no "passado"(que nessa parte da história ainda é presente), e aquela mensagem era exposta em todo o mundo.

> cidade de Nova Iorque.
 No prédio das Indústrias Kameron, o grupo de heróis dessa empresa está ocupada em uma reunião com heróis de outros grupos, seja pessoalmente naquela sala ou virtualmente por chamadas de vídeo, e eles estão conversando sobre essa misteriosa mensagem vinda supostamente do futuro, então eles chamam o próprio Hematon para consultar esse áudio.
Luca: Hema, é verdade que você enviou esse áudio só pra depois você se ajudar no futuro?
Hematon: Eu não sei, afinal eu talvez só entenda no futuro ou quanto viajar pra essa época.
Dennis: Ótima ideia, Sr Hema. O que acha de usar um de suas máquinas do tempo para poder ir para o futuro e investigar isso lá naquela época.
Hematon: Certo, mas repetem o tal áudio para que eu possa reconhecer a época.
Agyo: Ok.
 E eles repetem o áudio, que é um código morse que depois é traduzido para "O ano é 2265, dia 27 de Maio, a guerra no planeta Terra continua, mas ainda há uma esperança. Eu pude chamar 'Tichemôde' para me ajudar a destruir a Organização do Caos...", e enquanto o áudio passava Hematon ria muito da parte que o tradutor lê errado a palavra "Tzhemodd".
Hematon: KEHAHAHAHA. Repete essa porra, eu não tanko o tradutor falar 'Tizêmode' errado.
[Sim, oficialmente a pronúncia de "Tzhemodd" é "Tizêmode" ou "Tizémode"]
 E Hematon pega o rádio e repete a parte que o mesmo lê "Tichemôde", várias vezes, até que Steve Masters dá um pescotapa em Hematon.
Steve: Se consentra, macaco corno!
Hematon: Porra, não posso nem me divertir?
Dennis: Mas cara, a gente tem que se concentrar, o futuro literalmente tá na tua mão.
Hematon: Calma, cara. A máquina do tempo que desenvolvi pode viajar, não só entre anos, mas também dias, meses ou horas.
Dennis: Ok, mais alguém vai nessa viagem?
Hematon: Vamos ver. Tem que medir no máximo 1,98 de altura, no máximo 150 quilos de peso por pessoa...
Luca: Ah lá, vai zoar que não posso ir só porque sou corpo.
Hematon: Não é isso, na verdade nem sei o peso de cada um de vocês. Mas acho que o Gamma é ainda mais pesado.
Gamma: Tinha que ser, né?
Hematon: Bem, o que mais precisa? Ah, mesmo o único modelo que tenho lá ter um grande espaço, só há banco pra uma pessoa... Me ajudem!
Guspierre: Bem, se for assim, eu mesmo irei.
Hematon: Pirou? Tão pedindo pra gente ir destruir um exército inteiro, não hackear um computador do governo.
Mike: Toma!
Guspierre: Ok, então traga heróis poderosos que sejam bem leves.
 Hematon apenas aponta pro General James.
Guspierre: Herói que voa não vale.
Hematon: Não quero ofender ninguém em troca da minha defesa, mas temos uma heroína gorda que voa. 
Guspierre: Que?
Hematon: Bem, acho que vou levar o James e... mais uns três que conheço lá de Albuquerque, eles não trabalham de heróis mas descem um pau num monte.
Dennis: Ótimo. Quem são?
Hematon: Naej, Charles e Tifanny.
Steve: Quem?
Jannus: Acho que só conheço a Tifanny e olhe lá, não lembro dela trabalhar em tanta coisa como a gente.
Guspierre: Por que você tem essa ideia idiota de contratar gente comum para isso?
Hematon: Vamos ver, um é meu estagiário e tem poder de controlar a gravidade e a escuridão, a Tifanny controla gelo e luz com magia, e outro também é um mago mas tem poderes cósmicos.
Jannus: E por que a gente nunca viu eles trabalhando de heróis?
Hematon: Bem, a gente não é obrigado a ir a um trabalho por tal talento, e sim aproveitamos dos nossos talentos pra ganhar dinheiro e se dar bem.
Mike: Tá, vamos fazer isso logo?
Hematon: Ainda não, vamos deixar para amanhã que será dia de folga para todos.

> Oceano Pacífico.
 Bartolomeu volta àquela ilha do Oceano Pacífico que ele já usou como base por tão pouco tempo, e lá já está o maior laboratório do nosso morcego humanoide, que mesmo não sendo uma grande empresa pelo menos podia o deixar livre e longe de sua antiga vida de vilão e sua vontade de derrubar os heróis.
 Podia parecer algo besta, mas se o Bart tivesse uma tecnologia avançada ele se tornaria alguém muito além dos heróis comuns, e como Bart foi preso uma vez e depois deixou de ser um vilão, ele não tem mais motivação para usar sua tecnologia para o mal. E Bart já havia decidido que ia trabalhar e morar sozinho naquele laboratório, afinal ele desconfia de todas as pessoas considerando pelo que ele tentou fazer.
 Então, em sua nova casa, Bart constrói alguns dispositivos e prepara algumas substâncias para poder auxiliar em seus experimentos. E depois pede alguns arquivos para estudar, mas há uma voz estranha, lhe dizendo e lhe induzindo a tentar fazer mais atrocidades. Bart não entende o porquê, então tenta ignorar um pouco, mas de tanto ouvir essa voz insistindo ele sai de seu laboratório pra se tratar.

Continua...