Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

01/02/2023

As mãos de um mestre

> 03/06/2263; Santo Mar, Pernambuco; Universo 255-P
 Bentonson Sobrinho esteve curtindo um dia normal no trabalho, só precisando registrar poucos casos de virose, gripe ou também marcando as cirurgias para pessoas em casos mais graves. Bentonson é um jovem adulto pernambucano que estudou em faculdade o bastante para se ver reconhecido como médico, e atualmente ele ganha mais do que o emprego de serviço público que ele arranjou como ganha-pão, ele gosta de forró, mas nunca foi de ir a festas, ele gosta de vídeos da internet, mas nunca fez os seus próprios a menos que para trabalhos escolares, e ele teve amigos gringos, e só recentemente ele pôde vê-los pessoalmente.
 Hoje mesmo, Bentonson voltou para trabalhar em Pernambuco, e então, Maramá estava com seus discípulos e suas discípulas, todas machucadas, desde braços quebrados a algumas feridas mais abertas, e Maramá estava com o olho danificado, com uma cicatriz vertical e o olho fechado. Enfim, todas elas vão para uma sala de consulta e se deparam com Bentonson, e ele atende elas normalmente.
Maramá: Por favor, seja rápido.
Bentonson: Olha, por todas as condições de vocês, vou ter que encomendar pra fisioterapia, menos... você, você, e, você.
Maramá: Por que não trata todo mundo aqui?
Bentonson: Desculpa, eu sou méhdico, mas sou só de atendimento, eu tenho pelo menos alguns recuhsos pra tratar vocês, peraí.
Miko: Droga, se a gente ainda tivesse Chi não precisaríamos ir a um hospital público.
Maramá: Miko, cala a boca, a gente tá sem Chi porque fomos envenenadas por aquele demônio maldito.
Bentonson: Bom, talvez isso dê tempo pra vocês se recuperarem.
 Uma I.A. que monitora o hospital avisa que os fisioterapeutas estão indisponíveis, então, Bentonson decide ele mesmo ajudar as 10 pessoas que ele teve de cuidar, e então, com algumas bandagens, pomada cicatrizante e um carretel para costurar as feridas abertas, então, em 10 minutos, com muito grito de dor e algumas agulhas anestésicas emprestadas de salas de cirurgia, Maramá junto com suas 6 discípulas e 4 discípulos estão curados, apenas precisando levar um dia para se curarem de vez.
Maramá: Isso foi estranho, mas... obrigada.
Bentonson: Quando cicatrizar bem, podem voltar pra cá amanhã, aí dá pra tirar os pontos com segurança.
Maramá: Por mim tudo be- EI!
 Aina Kiin sacava uma espada e tentava golpear Bentonson, os outros não sabiam o que acontecia, e Bentonson desviava de diferentes formas, andando pra trás, se abaixando e colocando a cadeira em sua frente, enquanto a Maramá, pouco machucada, bloqueava os golpes da lâmina da sua lança com o seu cajado.
Maramá: Aina, pare já!
Aina: Você nos furou e nos amarrou esperando que nos cure, e espera que eu aceite esse lixo de gente!?
Miko: Ai, Kiin, isso é costura, a gente fecha feridas no corpo costurando que nem roupa.
Aina: Mas... mas...
Maramá: Isso foi bem desrespeitoso, Senhorita Kiin, vamos, se desculpe.
 Não adiantava, Aina Kiin não queria se desculpar, e elas tiveram de ir embora mais rápido.

> 04/06/2263.
 Bentonson esteve trabalhando ainda em Santo Mar e percebe alguém muito machucado na sala de espera, e então ele conversa com os dois atendentes do hospital.
Bentonson: Esse homem tá com a pele muito queimada, por que não atenderam tão rápido?
Atendente 1: Você não tá vendo? Ele chegou aqui muito tarde, e não tem ninguém para fazer os diagnósticos.
Bentonson: Ninguém mehmo? Como assim ninguém veio aqui? Levem ele para minha sala e é agohra!
 Um homem velho tenta se manifestar contra a ideia do Bentonson.
O velho: Espere aí! Como assim esse jovem caindo aos pedaços pode ir primeiro e não eu que acabei de chegar desde as 6 da Manhã?
Bentonson: A culpa não é nossa que o serviço daqui tá caindo também, venha todo mundo, eu tive uma ideia.
 Bentonson chamava as 12 pessoas e deixava numa fila organizada por prioridade, começando pelo homem muito machucado. Bentonson sente o queimo de aerosol naquele homem, e já entende que é um acidente com queimaduras de terceiro grau, incluindo na metade esquerda do seu rosto, então, ele esfria as feridas com água pouco abaixo da temperatura ambiente, e enfaixa com curativos oclusivos e um pouco de pele de peixe para proteger as feridas enquanto o colágeno desse produto regenera a pele lentamente. Depois disso, todos os outros atendimentos foram bem simples, e Bentonson deixa o seu aviso na clínica, encomendando os robôs substitutos de emergência para alguns tratamentos ou, no caso de duas das pessoas aí, alguns implantes de melhoria corporal, que não são muito comuns no Norte do Brasil devido às vidas simples das pessoas e aos altos preços de meros chips e próteses nessas regiões.
 Bentonson, por exemplo, precisou guardar 60% do seu lucro semanal para poder investir em melhorias corporais que nem as que via em seus amigos americanos, e então, o que ele pôde comprar com 1.000 reais foram malhas de grafeno que dão resistência a mais em seu corpo, isso deixou ele mais forte e mais durável, mas para conseguir outra melhoria útil para a vida dele, não será necessário apenas achar algum equipamento com preço bom, mas sim esperar os equipamentos que ele quer estarem disponíveis.
 Enfim, às 17:30 ele sai do trabalho e descansa jogando um jogo VR em seu Play Station G e curtindo uma vida virtual em que ele conversa com mais pessoas de diferentes cantos do mundo, tendo uma experiência única que ele não lembrava de ter depois de muito tempo ocupado, e ele encontra o Charles Dracojunior e eles conversam até a Meia Noite, horário em que o VR é programado para sair automaticamente do jogo.

Continua>>>

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