Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

24/08/2022

Três sonetos

- Mesmo em um mundo onde magia e monstros existem, ainda há falsas verdades sobre esse mundo, causados pelo mau entendimento do mundo natural-superior, tais como a interpretação dos dragões.

> Serpes de Fogo
- Publicado em 1336, na França
- Autor: Francis de Sifflement (1287 - 1338)
 Dragões e Serpes nunca foram uma mesma espécie
 Dragões existem de todos os tipos
 Voam nos ares, correm em terra, nadam nas águas
 E têm um fator elementar elevado

 As Serpes, por sua vez, não se passam de cobras com asas,
 Chifres e poucas patas, e nunca se equivalerão aos reais dragões
 As maiores se assemelham a grandes crocodilos

 Grandes cavaleiros capturaram e caçaram várias
 As serpes eram fortes, grandes e viviam no calor
 Mas nenhuma cuspia fogo ou respirava fumaça como nas lendas
 E eram facilmente mortas por lanças de ferro

 As Serpes desapareceram do reino animal
 Mas estiveram imortalizadas entre as letras e as esculturas
 Incluindo aqueles de pele empalhada

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- Depois das grandes navegações se tornarem um grande marco na história do Ocidente, os povos da Europa e Ásia começaram a passar por fenômenos muito estranhos em suas vidas, entre elas o encontro com criaturas desconhecidas.

> As garras do mar
- Publicado em 1495-1501 (dados imprecisos)
- Autor: Desconhecido-- (o texto foi passado de mão em mão, mas nunca encontraram o primeiro autor)
 Os barcos deixaram os mares, e tocaram os oceanos
 Eles queriam chegar na Índia do outro lado, mas tocaram num novo mundo
 Povos divergentes foram encontrados, e novas formas de vida foram descobertas
 E o Ocidente se expandiu

 Novas casas para alguns, ou meras minas para outros
 Como um ovo em pé, qualquer um podia fazer e entender
 Mas só um em mil poderia cogitar tão fácil o ato
 Logo após as primeiras rotas, criaturas foram descobertas nos grandes rios salgados

 Mesmo frotas que carregavam alquimistas,
 Magos refinados na arte do tecido de éter, sucumbiram
 E quando testaram a pólvora no mar, falharam

 A fera mais falada era maior do que um dragão ou baleia,
 Acreditaram que eram várias, mas essas "feras" não se passaram
 De patas grandes daquele monstro, que nós nunca soubemos como destruir

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- Às vezes meros contos de fadas podem ter inspiração em coisas já existentes ou também podem se tornar reais, como foi o caso do conto épico dos ventos do Sul.

> Ventos Selvagens
- Versão mais conhecida presente desde 1822
- Originado na África do Sul mas popularizada pelos navegadores ingleses e portugueses

 O vento era um deus nosso
 Ele limpava nossas terras, afastava os incêndios e trazia água à terra
 Porém, na quarta Lua Cheia daquele mês, ele cessou

 Sem mais aves
 Sem mais chuvas
 Sem mais empreitadas

 Barcos saíram em busca de peixe e ostras
 Mas sempre perdíamos comida
 Para o que não parecia ser o vento
 Talvez não o mesmo vento

 E quando encontramos a causa
 Foi inacreditável, penas e garras eram vistas voando
 E quando a fera dos céus nos alcançou
 Os ventos voltaram

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