Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

27/08/2022

Projeto Dream - episódio 39

> 10/05/2252; Veneza, Itália; Universo 255-P
 Kinblu e Sora vão com Serjj para uma investigação de onde podem ter vindo o Hematon do futuro, embora não saibam que fosse nem uma duplicada do Hematon, e nem um viajante do tempo, e buscam por dossiês de alienígenas para maior entendimento, e ligam para Otasha Ranola, que reconhece o padrão que eles identificaram, e diz que são da Agência Galáctica de Humanos, uma agência interplanetária de humanos que está além do que a Terra está acostumada, e que os seus líderes são tão elevados na hierarquia que qualquer ofensa a eles é um crime imperdoável. Eles ouvem por onde foi o último transporte deles, e foi na estação espacial SB-129.

> Casa das bruxas, Mar Mediterrâneo.
 Muramasa decide visitar a casa das bruxas do mar, convencendo uma baleia a levá-lo à região onde elas moram, e chegando lá, ele é barrado por golens de pedra, que felizmente Muramasa consegue desativá-los anulando a condução de alma naqueles corpos argilosos. As bruxas ficam sem entender o por que dele estar invadindo aquele território e ainda fazendo mal a elas e seus servos, Amstel até tenta acionar as seguranças, mas Muramasa dispara uma flecha dourada em sua testa, o destruindo, e com outras flechas, porém maiores, que ele dispara com seu poder mágico, ele destrói uma parte do vidro que segurava a Casa das Bruxas, inundando tudo e afogando os membros vivos dali, incluindo as bruxas mais fracas, e Muramasa, ainda pesando debaixo da água salgada, solta uma corrente elétrica poderosa, que explodia as instalações mágicas e o núcleo de poder que tinha o poder do deus Sol, e Muramasa retorna, agarrado às costas de um dragão, às praias, e segue seu caminho com nada nas mãos, porque a última página que lhe faltava ao Livro da Sabedoria, um material que ele buscava reconstruir, foi perdida lá.
 Após pegar o que ele tinha desse livro que ele esteve reconstruindo, ele percebe que o livro também não sobreviveu muito bem ao incidente, e então ele rebobina no tempo para poder refazer o seu caminho, dessa vez com o Livro da Sabedoria completo, e usando sua Adaga Dimensional, aquela faca de rubimanto com poder quadridimensional, para reverter o tempo até o momento que ele ainda está na baleia.
 Dessa vez, parando o tempo, cortando-o com sua Adaga Dimensional, ele pega a página que lhe faltava e ainda por cima adiciona ao Livro da Sabedoria, o fazendo brilhar só de ser aberto, e suas 12 páginas, cada uma com 12 capítulos captados pela mente, davam acesso a uma capacidade filosófica, científica, religiosa e mágica muito avançadas, além do que a Terra compreende, e ele aproveita o momento para ler aquele livro, relembrar aquilo que ele viveu uma vez, até que as bruxas, medrosas, destruíram e levaram seus pedaços embora, acreditando que o Muramasa se corrompesse, como se ele fosse um ser de mente frágil que se corrompesse com qualquer dádiva, mas na realidade, a única coisa que corrompeu o Muramasa foi seu medo de estar sozinho, o que o fez ver seus irmãos como fantasmas que o queriam voltar ao abismo da solidão com seu pai ganancioso, e os humanos como uma última figura de conforto para sua existência.
 No final, calmamente, ele saía da Casa das Bruxas, ainda rindo do fato de que ele destruiu aquele lugar como uma vingança ou contra-ataque, embora que teve de desfazer aquele ato em troca de realizar seu desejo, e retornando o tempo a se mover, antes de chamar a baleia que o trouxe de volta, ele se senta e começa a tocar uma música com uma flauta-de-pã, encantando animais para atenderem-no, mas dessa vez, dois golens aparecem atrás de Muramasa, e antes dos golens atacar ele, Muramasa desvia e entra na boca da baleia, e vai junto com ela para outro lado do mar.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon do presente está interrogando o Hematon do futuro, e a conversa nesse momento era.
Hematon P: Assim, chegamos à conclusão do por que o Papai-Amon nos proibir de viajar no tempo, o problema não era necessariamente os irmãos viajarem no tempo, mas sim um Hematon viajar no tempo, porque ele não permitiu que o Fator Hematon fosse compartilhado com outros seres, mesmo sendo de épocas diferentes, porque, para o presente, é como se ele criasse dois Hematons naquela época.
Hematon F: ... Você está indo cada vez mais além do que eu um dia já fui.
Hematon P: Bem, ainda tenho tempo de vida, afinal, você é um século mais velho que eu, você deve ter se deteriorado muito.
Hematon F: Eu fui além da existência do meu pai, ele foi um dos que morreram antes do meu universo, porque aquela criatura, entidade, sei lá, tava muito mais forte que qualquer deus que eu conheci, como se fosse um vilão de shounen dos anos 2010 que tem que ficar sempre, e sempre, mais forte que o anterior, a proporções que deixam que ser proporções.
Hematon P: Isso... era pra alfinetar outras histórias?
Hematon F: Pois é, é um clichê de merda, e só deixa a história mais monótona.
Hematon P: Bom, o que a gente pode fazer pra prevenir esse problema? Temos 102 anos pra acabar com essa merda, você deve saber da onde vem esse mal maior, não é?
Hematon F: Sim, afinal, precisamos que a história ande, e talvez eu seja como aquele Hematon 89-A de antigamente, e ter algo pra fazer além de alguém que volta no tempo pra morrer e te fazer avançar.
Hematon P: Acho que as piadas de quarta parede tão saturando...
Hematon F: Bom, temos os seguintes detalhes.
 Hematon do futuro faz um holograma que projeta e simula um mapa de uma dimensão do Plano Etéreo, dessa vez em camadas tão profundas que fogem da realidade normal, indo para partes do multiverso, que esse Hematon até deduz que essa entidade possa existir além da época que nasceu, como por exemplo agora mesmo, mas era só uma hipótese, e para se prepararem, os Hematons pegam uma pedra filosofal, trajes de mythril, trajes de pressão (como aquele que Hematon usou contra o Campeão) e combinam em uma super roupa, meio mágica e meio tecnológica, com poder de aumentar todos os seus atributos enquanto também os deixam sobreviver à completa não-existência, e Amon, ajudando eles, sabendo que isso é importante, constrói uma arma em forma de pirâmide de 5 faces, com um cabo na base que torna possível o manuseio, e que dá a capacidade de destruir entidades desse nível. Arma essa chamada Albegama.
Amon: Vão precisar.
Hematon F: Haha, valeu!

> ???; Multiverso.
 Amon usa muito poder divino que ele teve acumulado nesses meses para poder abrir um portão na existência que conectasse o universo em que estão com um plano de inexistência que existe nas profundezas do cosmo. Os deuses nunca proibiram isso, mas também nenhum imaginou que isso acontecesse, mesmo podendo prever o futuro, comprovando mais uma vez que o tempo está além dos deuses. E claro, eles estão em uma nave espacial improvisada, para maior segurança, e que tenham mais espaço para uma defesa.
 Chegando naquele reino, não tinha cores, não tinha luz, não tinha escuridão, não era uma cor preta, não era uma cor branca, não era uma cor parda, era como a visão de um cego, tanto que os dois Hematons se sentiam perder a visão quando olhavam muito para o abismo, e então, eles desciam, não cegos, mas com as escotilhas bloqueadas. E então, eles detectavam, por um rastreador único, construído com ajuda de Slæpnir para identificar qualquer interferência geométrica naquela existência.
 A nave vibrava entre o estado de existir e não existir, mas a nave brilhava muito naquele vazio, como se uma entidade estivesse os protegendo, e quando a entidade maligna se manifestava, ele se machucava, com aquela luz de Ishtar, até que ele supera a resistência daquele poder, e começa a devorar a nave. A existência daquele ser trazia cor àquele reino, porque era algo que existia na inexistência, e sua forma era como uma mistura de formas humanas e animais, materiais e imateriais, elementares e químicas, científicas e sobrenaturais, e podia ser qualquer porcaria para a visão de um ser comum, capaz de ver apenas 3 dimensões geométricas, mas os dois Hematons pegam a arma suprema criada por Amon, e anexando a pedra filosofal para aumentar seu poder e carga, os dois disparam um golpe poderoso que atinge tamanha anti-divindade, que não existia viva, e nem morta, mas com contato à energia transcendental daquele equipamento, finalmente pôde sentir dor e chegar a um grande estado de quase-[alguma coisa que, pra esse ser, é como a morte para um ser vivo, de preferência orgânico].
 Os dois estavam cansados, sem seus poderes, cegos devido ao desaparecimento daquela entidade, trazendo de volta aquele abismo visual absoluto, e com a nave em pedaços, perdendo espaço para ar, e eles só estavam sobrevivendo porque o corpo dos monstros foi feito para sobreviver à Escuridão Pura, que pelo que eles sentiam, é como um fino tecido de lã, enquanto aquela essência do vazio era como uma blusa grossa de couro mal-curtido, seco e passado por uma hora no ferro. Eles podiam viver sem oxigênio por um tempo relativamente longo para um ser feito para ser vivo, assim como os seus irmãos de mesma espécie ou até mesmo outras espécies, entre somente os nativos do reino de Amon, e para eles, a ausência de espaço material respirável só tornava impossível uma comunicação auditiva e verbal, mas por sorte, Ishtar, brilhando no vazio absoluto, deixando brilhar como uma grande visão alucinógena, trazia eles de volta à sua realidade de origem.

> 11/05/2252; Sonhos.
 Hematon do futuro estava inconsciente, então, como um ser com memórias e uma saúde relativamente boa, ele ainda podia sonhar. Ele não esteve viajando no plano astral como outros mortais têm acesso, porque ele está em universo nenhum, e ele ficava perdido entre suas memórias, lembrando do que ele já conviveu em sua linha do tempo original, como quando ele namorou alguém pela primeira vez - um humano chamado Aubrey Miller, da lua de Júpiter Europa -, e conviveu com ele até sua morte em 2302, ou quando ele inventou uma cor nova que não parecia variação do verde, vermelho, azul, amarelo ou violeta, completamente nova, apenas enquanto fazia uma receita nova de bolo com o que ele aprendeu de culinária com a Fortrex, ou também quando ele pôde contar todas as estrelas do céu da Terra ainda observando elas do topo de uma montanha ainda naquele planeta azul.
 Porém, as memórias dele começavam a se misturar, ele fazendo um bolo de cor anormal com desenhos de estrelas e nebulosas, ao lado do Aubrey Miller, até que tudo começava a se desabar, e o Hematon entrava naquela sua máquina do tempo e começava a voltar, ação essa que se conectava com ele acordando.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material; Universo 255-P
 Hematon do futuro acordava, ainda bege e sem poderes, mas ainda assim sem partes cibernéticas como era antes, suas mãos e seus olhos eram como as do Hematon do presente/passado, enquanto o Hematon do presente estava vermelho-vinho de volta, com o seu selo no peito um pouco alterado, como se fosse um rosto do Amon dividido em duas figuras.
Hematon F: E então?
Hematon P: Ele tirou os poderes Hematon de você e devolveram pra mim. Agora... você não é mais o mesmo Hematon. Amon disse que o futuro está diferente por causa do seu heroísmo. Quem sabe, aquele ser seria poderoso como você percebeu, se a gente não tivesse esse preparo.
Hematon F: Mas... E aquela lei de Kameron? E a adaptação do universo?
Hematon P: Universo? Que universo? Aquele que nem existia mais? Na verdade, o futuro que se criou não é mais o mesmo, de dois Hematons e tal. Vamos elaborar uma teoria nova sobre isso.
Hematon F: Espera, acabei de acordar!

Continua>>>

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