Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

20/09/2022

Projeto Dream - episódio 43

> 15/05/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej e Tifanny estiveram em seu apartamento por um longo tempo, com a Tifanny conversando sobre assuntos complicados com o passar dos dias, que mesmo Naej não entendendo tudo, ele ainda aceitava, porque ela estava tendo uma grande variedade de conversas. Até que, nessa Terça-Feira, Tifanny mostra a planta baixa de um projeto que ela tinha desenhado.
Naej: Que porra é essa?
Tifanny: Um projeto que eu precisava fazer, tive essa ideia em um sonho, e se eu realizar esse sonho, vai ser algo muito incrível.
Naej: Pera, tem certeza que o seu sonho foi tão racional assim? Sonhos são uma bagunça.
Tifanny: Bem... eu tinha visto o projeto completo no sonho, né, mas aí fui pensando, pensando e raciocinando, até eu descobrir como eu poderia remontar essa obra.
 O desenho se trata da arquitetura e mecânica desse aparelho, que tinha a forma de um relógio, possuindo um sistema eletrônico que funciona perfeitamente como um celular, e com um detector de metais e de mentiras. Naej estranha aquilo, afinal, tem aparelhos assim produzidos em massa.
Naej: Por que você quer uma versão caseira desse aparelho?
Tifanny: Hã?
 Tifanny ficava sem o que dizer, até que ela tem uma ideia de como ela poderia defender a sua ideia.
Tifanny: Nem era só por "fazer o que já fazem em fábrica", eu simplesmente tô querendo tornar esse sonho real.
Naej: Esse diálogo não parece convencer bem.
Tifanny (brava): Tá bancando uma galinha sem córdex agora!? Seu moleque preguiçoso que questiona gente que tá tendo o mínimo de esforço e dedicação com algo super legal! Parece esse pessoal que reclama de JRPG!
 Naej fica com medo e com uma cara triste.
Naej: Desculpa...
 Eles se olhavam por 5 segundos, e Tifanny o abraça.
Tifanny: Desculpa, Petite!! Eu não tô usando meu cérebro faz muito tempo, eu preciso fazer alguma coisa complexa!
Naej: Ok, vamos lá. Por onde começamos?
 Eles se soltam do abraço, e olham pra planta.
Tifanny: Por aqui, nas placas mães e a tela.
 Duas horas depois, eles conseguem as versões mais baratas, mas também muito eficientes, no Frillmart.org, de um mercado albanês por 55 centavos de dólar, enquanto também o Naej mascava e cuspia uns chicletes e, colocando entre uma moeda, uma ruela e uns cabos de cobre, ele faz uma bateria provisória, e eles juntam as peças da placa mãe, processador, chips e transitores, em uma tela de safira, capaz de criar imagens e, com uma antena, o aparelho podia acessar a internet. Eles se cansaram daquilo e deixam pra depois.
 Tifanny, não admitindo que aquilo iria demorar tanto, só comeu dois burritos de cheddar turbo e, com um energético 49 horas e meia, ela desmonta com sua engenharia reversa e, depois, o remontava até a tela, por cima das outras peças, ficar com apenas 8 x 19 cm², e a antena, se soltando para fora do celular, tinha 10 cm para fora do espaço das peças, e Tifanny levava embora o protótipo, ainda incompleto, para a delegacia em que trabalha, ás 17:30 em ponto, ela faz uma cópia do software do Programa Fênix para poder implantar no protótipo dela, e segue o seu trabalho normalmente, operando com as câmeras e escutas, e capturando alguns ladrões.
 Enquanto isso, Haraniku aproveita o seu tempo livre para visitar o Castelo de Cristal do casalzinho em Albuquerque, e ele é pego de surpresa pelos papagaios, que alertam do suposto invasor, e por uns pombos que voam em direção dele, mas, vendo que é só alguém da família, eles deixam ele entrar. Haraniku, já na sala central, resolve conversar com o pessoal.
Haraniku: É... O que eu perdi aqui depois de 27 anos e meio no espaço?
Brigadeiro: 27 anos e meio? Passaram-se nem 10 anos.
Haraniku: Bem... eu estive viajando um tempão lá no espaço à procura de aventura, porque não posso perder tempo lendo esse livro gigante, nenhum mago que aprende perde tempo só lendo.
 Ele deixa seu livro de magias de conhecimento interestelar, presente de longa data da Sombra do Cavalo. Aproveitando o momento para descrever como está o Haraniku, ele está mais curvado, mais velho, com pelos no corpo, e com uma barba falhada, que ele mal raspou e já cresceu pelos de novo, enquanto seu cabelo cresceu, e está arrumado, liso e com um rabo curto. Sua roupa era só um conjunto de faixas azuis e uma tatuagem de sapo.
Haraniku: Eu precisava ver outros mundos, outros povos, as culturas desses povos, as magias dessas culturas, e claro, conhecer muito bicho, que é à minha altura.
Brigadeiro: Uau! Por que você deixou a gente aqui pra viver isso sozinho?
Haraniku: Bom... o óbvio, não vou puxar os outros pra algo que é feito pra só eu fazer sozinho.
Brigadeiro: NÃÃÃÃO-O-O-OH!
 Brigadeiro fica triste por ter ficado na Terra pesquisando sobre mundos transcendentes num mundo tão terreno, enquanto o Haraniku viveu em mundos além dos céus sem seus colegas, com a intenção de "viver a vida".
Brigadeiro: Você viu estrelas nascerem e morrerem, você viu raças que são impossíveis nesse planeta, você é um humano que viaja no espaço sozinho! Isso não é incrível demais para um ser humano?
Haraniku: ... Não?
Félix: Brigadeiro, se acalma, você também não é um ser daqui.
Brigadeiro: Oh? Ah... Acho que estou com saudade de casa.
Haraniku: De onde você veio?
Brigadeiro: Eu só lembro que vim de outro planeta, era um lugar tão lindo, a magia e a biologia eram uma coisa só, os seres de lá eram grandes, belos, fortes, e a tecnologia não existia...
Félix: Será que é o Plano Elementar?
Brigadeiro: Eu fiquei pesquisando sobre isso, pra falar a verdade, e nenhum portal de criação minha tem poder para aquentar a presença daquele nível de existência tão alto.
Haraniku: Eu posso ajudar.

> 16/05/2255.
 Haraniku dormiu naquele castelo de cristal com uma espécie de cama macia que ele foi capaz de improvisar e evocar com seu poder, e que podia desaparecer caso ele não precisar mais dela, e a fim de comer pelo menos um desjejum antes de qualquer outra coisa, e ele confere o que tinha no armário: Um monte de pão macio, e indo comer uma unidade daquilo, ele se sentia ainda entediado. Ele olhava aos lados, e os animais estavam dormindo, então, sem o que fazer, mas sabendo o que precisa, ele vai ao tal laboratório e confere o que eles já anotaram ou até fizeram na sala.
 Ele acha poções, uma pedra radioativa estranha em uma cápsula a vácuo, algumas armas brancas de aparências diferentes, de culturas diferentes, com runas de origem alquímica, as paredes são violeta com rodapés brancos, as mesas são feitas do mesmo material costumeiro do castelo, assim como todos os móveis mais duros do castelo e há algumas janelas de um cristal fino, mole e perfeitamente transparente, e a sala é confortavelmente quente, graças ao núcleo mágico do castelo.
 Haraniku explora mais o laboratório e, vendo os documentos, e ele vê os mesmos papéis que a Tifanny, mas também outro documento, que conta sobre o projeto de um portal entre os planos, e Haraniku, sabendo como fazer um desses, resolve ajudar. Ele corta duas das árvores próximas para conseguir uma matéria prima para a construção, e então, unindo sua arte de arquiteto com o poder de remodelar materiais, ele forma um grande anel, de 25 x 20 x 8 m³ de tamanho, para o portal, e depois, ele talha na área equivalente a possivelmente uma raiz de árvore, um desenho de um círculo com riscos que formam uma cruz, o símbolo alquímico da Terra, e ele benze a instalação, dizendo...
Haraniku: Nenhuma memória, sacrifício ou troca hermética será necessária para a evocação do portal, cada canto do universo estará disponível em um só selo.
 O portal se formava, sem nenhum destino, podendo ser atravessado como uma porta genérica, mas com a fluidez do mercúrio, ácida como suco de limão nos olhos, flácida como geleca, com sons de guizos, e um brilho na cor de âmbar, como um tipo não catalogado de anjo. Os animais foram ver, e entre eles, não só o Brigadeiro, o Félix e as aves menos mágicas, mas também alguns cães blink (cães amarelos que se teletransportam) e um nevoagão (uma entidade de vapor gelado em forma de dragão com asas pequenas), eles estavam todos surpresos, enquanto Haraniku vê as criaturas.
Haraniku: Ah, cara... Vocês são tão fofos juntos, esses aqui, coloridinhos que brotam de um canto a outro, já vi vários no sistema de Aquário, e esse aqui, haha, eu até tenho um parecido.
 Haraniku convoca de sua chave mental um nevoagão, ainda maior que o que tem no castelo, capaz de chegar a 100 m² com sua névoa máxima, enquanto aquele outro, menorzinho, pode chegar a pouco mais de 1/4 disso, e Brigadeiro foi ver o portal.
Brigadeiro: Incrível, como você fez?
Haraniku: Nem muita coisa, tirando esse tanto de madeira que juntei, isso se resumiu a eu selar a minha magia de portais com uma runa alquímica.
Brigadeiro: Ah, melhor ainda! Agora eu posso ir pra casa finalmente!
 Os outros animais mágicos olhavam para o Brigadeiro meio tristes, e Brigadeiro tenta relevar o humor deles.
Brigadeiro: Ah, calma, gente, nada é pra sempre, eu vou voltar de uma forma ou outra.
 Enquanto Brigadeiro prolongava seu monólogo, Naej e Tifanny chegavam no castelo e... ficavam surpresos com a aparição do Haraniku com roupas estranhas e parecendo ainda mais com um adulto.
Haraniku: Espera, eu reconheço essa aura, vocês são Naej e Tifanny!
 Haraniku foi abraçar Tifanny, mas Naej não deixa.
Naej: Eu sei que não faz sentido reclamar de roupa sexualizada, mas... porra, cê parece que tá num carnaval.
Haraniku: Ah, claro, ciúmes...
Naej: É, a gente tá namorando mesmo, não planejamos nenhum casamento pra falar a verdade, e a gente fez umas coisas novas enquanto você tava sumido.
Haraniku: Eu vi isso, também. Ha! Ha!
Tifanny: Bem, eu finalmente fiz esse projeto aqui.
 Tifanny mostra o seu relógio-telefone completo, com uma tela de celular com acesso a tudo que um iOS tem acesso, carregado a energia solar pela sua antena, que também conduz wi-fi, e com detector de metal e de mentiras.
Haraniku: Que aparelho é esse?
Tifanny: Um relógio celular semi-caseiro, com tecnologia de ponta... para 2056.
 Haraniku ria daquilo.
Tifanny: Vamos pra dentro do castelo? Eu conto mais depois.
Brigadeiro: Espere! E o portal?
 Os três humanos entram no castelo, enquanto os animais o seguiam.

Continua>>>

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