Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

09/07/2022

Projeto Dream - episódio 27

> 25/04/2252; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Uma entidade formada de ventos, com roupas antigas azuis, pele e cabelo brancos e olhos vermelhos que brilhavam como belas estrelas, chamado Venros, está agora avisando a Naej e Tifanny sobre um perigo que está a caminho, e que eles futuramente vão conhecer mais um companheiro, e que enquanto ele vai demorar para voltar à Terra, Venros se voluntaria a ajudar eles a se prepararem para lidar com os arautos de Pahapayar.

> 12/04/2252; Vila Mushin, Japão.
 Precisaremos voltar um pouco no tempo.
 Haraniku Dorakiro é um dos garotos treinados na vila para poder controlar magia. Ele é japonês, embora tenha um rostinho redondo como os chineses e os olhos um pouco menos puxado como os coreanos, embora ele não seja nenhum fruto de miscigenação, e não tivesse nenhum defeito. Ele nunca lutou, mas devido a uma catarse, ele já teve várias cicatrizes físicas, e curou as cicatrizes emocionais, que se essas últimas fossem feridas literais, deixaram de ser cortes que sempre sangravam, pra se tornarem feridas cicatrizadas, seladas por cascas de plaquetas.
 Suas roupas principais são azuis, e ele aprendeu magia com seus pais, podendo se comunicar com os sapos, invocar elementos a curta escala, ou uma sorte que o salva de casos sérios de morte, como já aconteceram 3 vezes na sua infância. No fim de seu treinamento, Haraniku recebeu um medalhão importante da família Dorakiro, um medalhão de latão, que brilha como ouro, com um kanji 火, que representa o rei do fogo Hinaiō, o deus do Sol, da sorte e das artes, e guardião daquela cidade.
 Haraniku conheceu Venros primeiro, e foi convidado por ele para uma viagem que possa salvar o universo, a família Dorakiro - incluindo uma mãe, um pai, 6 irmãs e o padrinho do casamento que também está incluído no grupo - até fica na dúvida se Haraniku deveria ir, mas na votação, e 8/9 das pessoas apoiam que o Haraniku está totalmente seguro de ir. O pai não quer que ele vai, porque não acreditava que ele deveria ser um escolhido, mas os outros viram o Haraniku ser o escolhido como uma honra para a família.
 Então, Venros teleporta com Haraniku por diferentes cantos do universo.

> espaço sideral.
 Haraniku esteve ao lado dos Shiniitas das Três Marias, na constelação de Órion e, com eles, pôde aprender um significado profundo para a magia, que para os Shiniitas, é uma força fundamental que formou o universo, e que pode ser acessada por conhecimento, e durante a viagem, uma maga shiniita, chamada Bunya, o ensina sobre a troca equivalente.
Bunya: Nada se inventa, nada se desfaz, as coisas apenas se transformam. Para controlar um elemento, você não apenas faz eles aparecerem no ar, você usa aquilo que estiver a seu redor.
Haraniku: Isso inclui fogo? Tipo, e aqueles que invocam magia de fogo sem ter um fogo no ambiente?
Bunya: Deixa lembrar, éééé... Lembrei! Bom, no caso de magias que soltam energia, você pode forçar uma combustão no ar, seja destruindo um pouco de matéria no lugar pelo ambiente, seja queimando com um raio ou também forçando um material inflamável a explodir.
Haraniku: Isso também vale para matéria sólida?
Bunya: Sim, a troca equivalente vale, você pode tanto controlar objetos já presentes no ambiente ou transformá-los no que precisa, incluindo mudar para o peso equivalente ao do material original.
Haraniku: Isso parece legal...
 Depois de passar mais um tempo naquele planeta, e anotando o que aprendeu, ele vai para outro planeta com Venros. Naquele planeta, longe das constelações do céu da Terra, ele encontra monstros sem forma, erros de um dos vários deuses que descenderam ao plano etéreo, e vendo aquilo, ele se enche de dúvidas.
Haraniku: Qual é o propósito desses seres?
Venros: Parece que nenhum, afinal, eles são feitos apenas para espalhar a escuridão.
Haraniku: O que seria essa escuridão?
Venros: Uma força primordial e irracional, que odeia os deuses.
Haraniku: Isso tem algo a ver com a magia?
Venros: Em partes, eles têm uma essência primordial e irracional como a magia, mas também têm características naturais, que até dariam certo para uma biologia alienígena ou física não catalogada.
Haraniku: Isso é tão fascinante.
Venros: Você pode selar alguns na sua magia, e assim você terá grandes armas vivas. Aproveite, eles são fortes e o universo não tem espaço para seres fracos.
Haraniku: Não sei como isso funciona, mas vou mesmo.
 Haraniku aprende com Venros, e captura três monstros, que por padrão, tinham 7 patas e 3 bocas, e aquelas criaturas, mesmo que não possam ser usadas como uma invocação, podem também serem usadas como fonte de energia mágica. No terceiro planeta, em Proxima Centauri, temos um mágico chamado Bahal Sigilion, um humano nativo e evoluído de habitantes também humanos no melhor planeta daquela estrela. Ele tem a pele toda azulada bem suave, que lembra a de pessoas com argíria, cabelo ruivo de descendência marciana, e olhos âmbar que cheiram a tentação, e usando uma roupa semelhante a um palhaço antigo, como o clássico Pagliacci, e ele tem uma grande cartola tão branca quanto sua roupa, de onde ele pode tirar todo tipo de animal, sejam coelhos comuns terrestres, ou um grande pterodáctilo, que na biosfera desse planeta ainda tem criaturas parecidas. Porém, ele tinha que colocá-los de volta a sua cartola, senão, eles desapareciam por completo, porque o controle espacial daquela cartola era incompleta, podendo condenar esses animais à não-existência, porque aquilo era o custo da sua magia - eles podem ir para o palco do circo, mas eles terão de sair dali de um jeito ou de outro, mas só o interior da cartola podia transportar a um local seguro.
 Haraniku e Venros conversam com Bahal, o líder do circo, nos bastidores do lugar, e ele explica melhor o que aconteceu, e como a mágica é só uma máscara para não saberem que ele está envolvido com mais coisas obscuras.
Bahal: A magia não foi feita para brincadeiras, pelo menos não a que eu aprendi, porque ela é perigosa demais, vocês viram o show que eu mais aperfeiçoei, de trazer animais para o palco, mas não sei o que acontece, mas se eu não trazê-los de volta à natureza, eles morrem. Outras mágicas que eu já fiz foram a de reanimar corpos, teleportar objetos e transformar os lugares em outras coisas, tudo deu errado, mas me perdoaram porque "ele tentou".
Haraniku: Você... já foi preso alguma vez?
Bahal: Nunca me pegaram, afinal, esses circos nunca param num só lugar, e nem se deslocam normalmente, eles só teleportam, e eu sempre formo identidades diferentes a cada erro que eu faço, e provavelmente vocês não poderão me ver da mesma forma na hora que estiverem me dedurando.
Haraniku: Eu não tô interessado nisso, tô pensando em bater em deuses do mal com coisas novas que eu for aprender que nem num jogo indie do século retrasado.
Bahal: Essa piada foi muito específica e, com o jeito da conversa, vou perder muito tempo... Bom, talvez eu possa ajudar. Pegue essa Ágata dos Céus, ela é útil para vocês se comunicarem com a Sombra do Cavalo.
 Haraniku ria daquilo, era aleatório demais aquilo deles terem que conversar com um cavalo pela jornada, mas ele também leva numa boa, e vai embora com o Venros para mais uma jornada.

> 15/04/2252.
 Haraniku está em uma grande estrutura no espaço, que armazenava uma energia mágica própria, que na verdade é só mais um dos tesouros cósmicos na Via Láctea, e no caso, é a estrutura da tal Sombra do Cavalo, uma longa sombra vermelha que aparece linearmente em todas as 4 paredes e no chão, mas tendo uma ponta no teto, que é sua cauda com patas traseiras, e outra no centro da parede ao Leste, fica a sua cabeça (incluindo o que parece ser a crina e uma de suas orelhas, e um olho humanoide entre essa orelha e essa crina) e suas patas dianteiras.
Haraniku: Olá... senhor sombra de cavalo?
Venros: Você ainda tem a ágata?
Haraniku: Bem, como eu poderia usar?
Sombra do Cavalo: Ele te deu mesmo essa joia?
 A Sombra do Cavalo ri, e com isso eles se assustam e deixam a Ágata dos Céus - uma ágata branca com listras azuis muito escuras - cair, e aquela ágata torna a cor da Sombra do Cavalo de vermelho escuro para um violeta bem brega, assustando a Sombra e fazendo os outros dois rirem. Os dois tentam se organizar e então eles conversam o que realmente precisam.
Venros: A gente tem uma coisa a pedir.
Haraniku: Pode contar mais de como a magia funciona?
Venros: Haran, eu ia fazer esse pedido por você!
Haraniku: Quantos pedidos tem por pessoa?
Venros: Literalmente, u-
Sombra do Cavalo: Bom, pra vocês não perderem as informações, tome esse livro para você, e pode ler à vontade, como trava de segurança, ele pode teleportar pra você só de você querer lê-lo de novo e de novo. Anotei tudo que os povos da Via Láctea já anotaram e um dia já entenderam, e o glossário é imenso, tendo abas para 4999 páginas.
Venros: Espera, o que?
Sombra do Cavalo: Vocês acharam mesmo que eu iria contar todas as histórias e leis das magias que tem na galáxia? Pra um avatar de um deus salvador do universo você está muito burro, hein?
Venros: Saiba que eu sou mais poderoso do que você, tome isso!
 Venros tenta disparar um raio poderoso no pescoço da sombra, mas o cavalo desvia e ainda petrifica o Venros, e depois, leva ele e Haraniku de volta para a Terra.

> 18/04/2252; dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Haraniku não desistiu, e viajando pelas camadas do espaço, encontrou a dimensão de Amon, e nesse caso, ela conversa especificamente com o Pyrman, que tem uma experiência a testar: de poder catalogar as dimensões e, com isso, poder viajar pelo multiverso e se tornar um dos mais úteis monstros de Amon. Haraniku duvida da necessidade disso, já que o Amon poderia ensinar aqueles seres, mas aí que tá, nem o Amon sabe direito do "mapa" do espaço-tempo, e nem poderá explorar para mapear, então, seus monstros irão fazer o serviço sujo. Pyrman, antes de partir, conta a Hanar uma coisa.
Pyrman: Bem, o máximo que eu entendi do que é a magia, graças ao que meu pai já conviveu, é que a magia é parte das essências de um deus, e por isso que dá a seres vivos a capacidade de fazerem coisas anormais naturalmente, mas ao mesmo tempo parecendo tão pouco perto de entidades tão próximas do completo divino. Você conseguirá ver um dragão enquanto eu estiver ausente?
Haraniku: Por que? Você precisa de algo dele pra pesquisas?
Pyrman: Poderia ser, mas não, é que eu adoro dragões terrestres mesmo. Eu vi os dragões mutantes daqui, mas não os dos mares terrestres ainda. Você consegue um pra mim?
Haraniku: Claro! Mas em troca... você me dá algo de fora desse universo?
Pyrman: Sim.
 Eles sorriam um pro outro. E depois, Pyrman abre um portal e vai embora, e Haraniku pesquisa em seu livro de magia onde encontrar dragões, e descobrindo que o Mar Mediterrâneo e as praias de Quetzalcoatl têm muitos dragões, ele se prepara para a jornada.

> 23/04/2252.
Haraniku: Ufa... trouxe... vários... dragões!
 Haraniku invoca de sua mente os dragões que ele capturou, eram 10, e eles começam a nadar num grande lago de água salgada, onde os dragões pareciam se sentir em casa, e começaram a viver por ali. Ele vai atrás de Pyrman, mas vê que ele não voltou ainda, e na dúvida, pergunta o que ele podia fazer enquanto isso, e Claire Pink-Fire (uma garota humanoide, de rosto fofo, e um corpo gordinho muito belo, pele rosa-bebê, olhos verdes limão e roupas verdes muito curtas, incluindo uma capa verde-azulada) tenta lhe convida para uma pequena missão.
 Ela não fala por palavras, nem sons, nem gestos, é como se ela só falasse sentindo, mas Araniku entendia estranhamente, e seguindo ela, ele vê que Fortrex está construindo uma máquina cujo Portão de Partida poderá se conectar com o Complexo, porque isso será muito importante para eles. Haraniku, motivado, foi ajudar com as peças.
Haraniku: A propósito, onde tá o Hematon?
Fortrex: Tá no Egito fazendo seu império, então sobrou pra mim, e... não, não é que eu sou uma montanha de músculos que eu sou uma idiota.
Haraniku: Eu tô gostando de um detalhe em você.
Fortrex: Qual?
Haraniku: Mulheres da sua espécie são fortes e falam grosso assim ou-
Fortrex: Não desvie do assunto, pequeno, você tá rosqueando uma chave inglesa com as porcas.
Haraniku: Oh!?
 Haraniku vê e tira as peças que colocou errado. Fortrex deixa o manual encima de um computador e ajuda ele com as peças. Haraniku tenta assumir um pouco sobre ele enquanto via ela.
Haraniku: Você é bem forte, e eu adoraria ter sido sempre um humaninho masculino, que talvez meu pai treinaria mais magias de força pra mim, aí quem sabe...
Fortrex: Só um momento... aê, bom, deixo o reator e as programações depois. Fique aqui, vou trazer bolo de carne.
 Fortrex posiciona Haraniku numa mesa perto do computador e, antes de qualquer acidente, desliga o computador do lado dele e deixa um ventilador ventando do lado dele e dos aparelhos.
Haraniku: A carne que vocês usam é do que?
Fortrex: Relaxa, a gente não tem coragem e nem necessidade de comer outros monstros que andam e pensam como gente.
 Fortrex volta com um prato com fatias de um bolo/rolo de carne, temperado com pimenta, páprica e orégano, e Haraniku come uma fatia com medo.
Haraniku: Você não disse aquilo pra não me preocupar?
Fortrex: Não só isso, a gente realmente tem porcos, vacas, cavalos, aves e até peixes nessa dimensão mesmo antes desse mundo ter luz.
Haraniku: Isso é melhor do que eu pensava.
 Fortrex se senta no chão, e mesmo assim ela parecia bem maior que o Haraniku sentado numa cadeira média, e conversa mais sobre ela mesma.
Fortrex: Não pensava que humanos se preocupassem com os outros, mas bem. Eu fui feita pra ser um imenso general dos monstros, mas eu tive uma... não sei se é crise, mas uma disforia, eu reclamei com meu pai sobre o porquê dos homens serem todos só fortes, e as mulheres serem só finas e... gentis, aí eu fiquei tipo "Oh paaai, por que não tem mulheres fortes aquiii", aí bem, eu fui trabalhar pra ele, e bem, eu juntei sangue de uns animais, porque a alma deles não era forte, mas tinha muita matéria pro papai Amon usar, aí ele... conseguiu matéria pra me manter forte, mas ainda me tornar no que eu sou.
Haraniku: Legal... minha história não parece longa e interessante, mas bem, eu era só uma pirralha, fraca... irritava fácil, e usava umas magias elementais genéricas que ensinavam às garotas, mas... SÓ TINHA MENINA LÁ! E... sim, eu tive uma crise dessas, e fiz uma cirurgia pra me transformar, né? Aí, bem, eu tava masculino por completo... 
 A cada reticências, o Haraniku comia um pedaço do bolo de carne.
Haraniku: Aí deu uma briga na família, mas é, só um ficou bravo com isso... e aí eu ganhei esse medalhão do rei do fogo, Hinaiō, e... eu fui oficializado como o filho menino... Tem queijo?

> 24/04/2252.
 Haraniku passa um tempo naquela dimensão, e enquanto ficava lá, ele construiu a máquina de Portões de Partida com ajuda da Fortrex e leu o livro de magia, dessa vez uma das leis herméticas que não foi "distorcida" para continuar fazendo sentido num mundo, não só mais científico, mas menos cheio de símbolos, metáforas e interpretações subjetivas, afinal, precisamos ficar mais práticos. "Lei da Polaridade: Tudo que existe tem sua opção oposta, e consequências bifurcadas - há uma linha entre o racional e o irracional, assim como o irracional pode ser dividido entre uma dúvida prudente ou uma certeza idiota"
 Lendo mais, ele vê uma das leis herméticas que tinha ali ainda, e a mais interessante entre as atualizadas era "Lei da Mentalidade: Tudo tem uma mente, o universo tem a maior, a magia é um diálogo incompreensível entre uma mente humana com a do universo", e subindo um pouco na página, ele encontra a história de Hermes Trimegisto, o pai da Alquimia e, nesse universo, um dos melhores magos de seu tempo, e lendo um texto de 10 parágrafos e mais um parágrafo extra que mostra a história da Alquimia na Idade Média, ele encontra uma frase do alquimista e grande mago suíço Paracelso, "Como o triplamente grande sábio Hermes dizia, nada é literal e absoluto, e é possível encontrar significados profundos em elementos simples do universo".
 Ele deixa o livro de lado e foi com os outros ao Complexo, e conferindo lá, ouve falar de um dos Parparachos que seus colegas estão indo atrás de um monstro que pode ser uma ameaça para o universo, e que Slæpnir e Amon não estão fazendo isso porque são bons ou por concorrência, e sim porque, se conseguirem fazer isso, podem ascender de volta e poderem romper aquela barreira transcendente.

> espaço sideral.
 Haraniku, numa espécie de armadura de oxigênio, foi numa rocha errante no espaço para ver no que os monstros estavam se envolvendo, e ele vê um imenso monstro que era a contraparte do Campeão nesse universo, dessa vez bem menos verde e mais marrom, e Haraniku, em um golpe rápido, rompe aquela rocha, deixando o Campeão rodando no espaço, e Haraniku leva o pessoal de volta pro Complexo.
 Eles podem não ter matado o monstro, mas isso irá atrasar MUITO o caminho deles.

Continua>>>

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