Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

04/07/2022

Projeto Dream - episódio 21

> 10/04/2252; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny estava ligando para várias pessoas da lista telefônica da base, e o 47º que ela seleciona para telefonar e fazer um trote é um tal de Jason Buford Bumaro, um rubiano, com aparência humana, de pele vermelha, olhos verdes como esmeraldas keplerianas, e um topete prateado que se conserva desde a sua infância (cerca de uns 10 anos), embora ele já esteja em seus 119 anos, e ele gosta de um modelo super confortável de terno, chamado Rolantein 800, desenvolvido pelo músico, compositor, modelo e estilista Salty Pierre.
 Tifanny tenta fazer alguma piada com o Jason mas não conseguia se concentrar, porque o Jason ficava fazendo várias imitações de seus próprios personagens, e as piadas dele davam muito certo, a Tifanny não estava aguentando, ela tava rindo a uns 100 decibéis, tava começando a tremer a sala de tão alto que ela tava rindo, e então, a Tifanny infarta e fica inconsciente, e o pessoal foi logo socorrer.

> Morte.
 A consciência da Tifanny estava em um plano de existência estranho, ela andava pela escuridão absoluta dos lugares, e encontra uma luz que, se seus olhos ainda fossem como os de seu antigo corpo, ela ficaria cega, mas quando ela vê, é um grande paraíso natural de matas laranjas, rios azuis como safiras e um grande parque de diversões com estruturas de folhas de bananeira, canela, luz sólida e alguns pontos de diamante.
 Ela tenta se perguntar do que aconteceu, e resolve brincar um pouco no parque.de coisas mágicas e... ela não se sentia nem capaz e nem com vontades de comer, dormir ou fazer necessidades sanitárias, então, ela só seguia em frente, até que uns papéis apareciam. "Você estará bem", "O futuro te aguarda", "Eu não posso aparecer pra você, sou só um conceito desse reino", "Não conte a seus amigos orgânicos, eles não vão te entender".
 Porém, Tifanny acordava.

> Las Vegas, Novo México.
 Tifanny acorda, e abraça o Naej que tinha socorrido ela. Ela estava muito alegre de ainda poder revê-la e achou que aquele infarto fosse fulminante e ela não ia mais voltar. Depois de se acalmar, ela diz que viu um mundo lindo enquanto... não estava bem, e que nesse mesmo mundo tinha coisas fofas mas também uma grande coisa se comunicando com ela. Charles tenta procurar alguma coisa relacionada a isso, e ele vê um diário de projeção astral de Velma Foster III, uma maga esper espanhola capaz de controlar almas e mentes, e que reescreveu as leis herméticas para uma versão mais recente e lógica do que simplesmente mística, ultrapassada e uma fonte idiota de charlatanismo.
 30 dessas páginas falam sobre projeção astral e o quão perigosa ela era, e como ela podia ver o mundo espiritual sem estar sonhando ou morta, mas sempre que ela passava por lá naquela forma, seu corpo apodrecia e o mundo onde ela ficava se corrompia, e claramente ela poderia deixar de existir e ser reduzida a apenas história, como se fosse só uma personagem. Tifanny pergunta para Sh31la do porquê de deixarem um livro desses, se era porque o Muramasa era muito íntimo dela ou algo assim, mas na verdade foi porque o Muramasa esteve estudando magia humana e descobrindo formas de melhorá-la, para assim usar mais humanos e monstros terrestres como Amon.
Naej: Olha só, o cara tinha todo armamento pra matar o próprio pai. Mitologias parecem até sem graça perto disso, de tão rápido que é o familicídio.
Zohl: Pera, que nome é esse?
Naej: Mitologia?
Zohl: Não, a última que você disse.
Naej: Ainda é mitologia, falei isso por último.
Zohl: Bom, fami...
Naej: Familicídio.
Zohl: Eu te aposto algo especial se você falar isso 10 vezes rápido!
Naej: 
Familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio-familicídio...
Zohl: Se falar mais eu dobro.
Naej: Não preciso de muita coisa.
Zohl: Bom, podemos começar...
 Ela tenta tirar suas roupas que mal cobriam ela, mas...
Naej: Caraca, a Tifa tá certa, vocês não se passam de hippies tarados. Tenha modos!
Tifanny: É, tenha modos, porque se for pra você querer fazer sexo com esse baixinho, vai ter que passar por mim!
Alyx: Olha lá, a mamãe protegendo o garotinho da namorada e-gir-
Tifanny: Seu brioco transparente que não passa sol nem se você estiver fazendo quadradinho de oito, menino! Ele é um anão e eu sou melhor amiga dele, ok???
John: Parece mais uma namorada ciumenta.
Sh31la: Ou uma meia-irmã mais velha- espera, o que?
Tifanny: Vamos parar com isso?
O pessoal: ... Sim.
 O pessoal se reorganizava, e Zohl fica com a Tifanny conversando de novo, pra se desculparem, enquanto o Naej tá testando agora uns outros jogos exóticos demais, e um que ele encontra é The Hammer, de Atari 2600, então, ele pega um Anymulator-89P, que pode emular qualquer coisa e rodar Doom a todo tipo de ressolução, qualidade e dimensionalidade, e ele começa a jogar. Os gráficos eram toscos como todo jogo normal de Atari 2600, com bonecos de 10 pixels de altura e de 5 a 8 de comprimento, e sempre renderizando 3 sprites por vez em um mapa que é tudo retângulo. No jogo ele tem que lutar contra bonecos parecidos com o do jogador, mas ao invés de amarelos, são azuis, e tinha um esquema de pontuação no canto superior direito, mas quando Naej ganhava 1000 pontos, saía um sonzinho, um número ao lado da pontuação aumenta, e o jogo ficava mais fácil.
 Naej chega à conclusão de que aquilo era xp e nível, e ele tava tão focado em aumentar essa "pontuação" que nem parou pra pensar que eles colocaram UM FUCKING SISTEMA DE XP NUM ATARI 2600, e quando o Naej tava no nível 50 (que levou uns 10 minutos), ele derrotava geral sem dificuldades. Então, sabendo que bicho nenhum ali era obstáculo, Naej fica explorando o cenário em uma aventura longa e chata, mas que ele deixa uma versão de 2100 de Garotas de Ipanema pra cantar, e ele se sentia agora relaxado demais, ele até esquece que seu boneco tava apanhando até ver que a tela começa a piscar em azul, e com o botão A do controle, que seria o botão do Atari, ele dá um tiro que destrói geral, e ele começa a atirar de mais direções até esvaziar a sala.
Naej: Isso mesmo, por causa do amor, porra! Por causa do amooor!!
Charles: Oh, baixinho, o que cê tá fazendo?
Naej: Jogando Atari 2600, o primeiro jogo a... ter xp? Ah, por isso que eu tava tão forte com essa pontuação de 52-00999998! Enfim, se tem inventário nesse treco é uma pergunta a ser discutida.
Charles: Se pá tem, mas como só tem um botão que é pra atirar, você nunca vai vê-lo.
 O bonequinho amarelo parecia andar sozinho. Naej acha que deu um erro no jogo, mas na verdade... o boneco estava criando vida, e um texto em amarelo no fundo azul aparece, "help me".
Charles: E ah lá! O jogo tá vivo! Por isso que o Mura guardou o jogo aqui?
Naej: Tinha umas 2506 cópias lá.
Charles: Ok, me assustou o fato de você ter estimado um número exato pra fitinhas tão pequenas, é como...
Naej: Bom... como eu falo pro meu amigo? Pelo microfone do controle? Bom...
Naej (no microfone): Como eu posso ajudar? Jogando e te guiando?
 O boneco apenas responde com outro texto, "maybe", mas o boneco se mexe por si mesmo e fala, com um novo texto que substituiu os anteriores, "follow me", e o boneco andava, andava, com só um som ou outro, e Naej e Charles até ficam com medo.
Charles: Por isso que eu tenho medo do mar.
Naej: Quer ver que vai ter um bicho realista em 4K dando um grito alto que vai chamar geral pra cá? E aí esse jogo nem é pra Atari, e sim uma brincadeira idiota do Muramasa pra nos pegar?
Charles: Calma, baixinho, não deve ir tão longe, afinal o alvo do Mura é só um mesmo, e... tudo bem eu te chamar de baixinho?
Naej: ... eu acho fofo.
 O boneco chega num lugar que estava bugado, mas spawnava vários bonecos inimigos, dessa vez vermelhos, uma cor nova, e o boneco amarelo fala "here" e depois "train me master", e Naej, sem muito com o que se preocupar, foi jogando e matando os inimigos vermelhos, e eles davam muito xp, e ele só matava fácil porque o Naej teve um mínimo esforço pra farmar xp e uns itens que dava pra pegar, e o amarelo do Naej já estava no nível 89. O boneco diz, "perfect number", e então, "my power and your knowledge can free me", e por fim "let's go", e o boneco passa pelo mapa bugado, em diferentes direções como se estivesse num labirinto, e então, ele acha um outro lado do mapa sem os bugs, e então, ele abre o portão com uma chave que Naej pegou logo no primeiro minuto de jogo.
 Eles se deparam com um imenso boneco com 100 pixels de comprimento, em forma do que parece ser um dinossauro, e Naej já começa a atirar no monstro a 100 tecladas por segundo, mas parecia até bugar o jogo e os personagens, e isso decapita o sprite do dinossauro pixelado. Naej e Charles gritam de medo, e Naej passa o controle pro Charles. Charles começa a jogar, dessa vez com mais cuidado, e ele atira na parte de trás do monstro, arrancando a cauda dele.
Naej: Peraí, passa o controle, eu tive uma ideia!
Charles: Nem vem, quem se cagar que passa o controle!
Naej: Oh, é?
 Naej pega um ukulele e começa a tocar, com uns fones de ouvido feitos de fogo, pra abafar o que virá com o som de suas chamas nos ouvidos.
Charles: Qual é? Vai me intimidar com um violão de mosquito?
Naej: Vou te mostrar o que um ukulele é capaz...
 Naej vai tocando um solo dos bons, até que ele acha as notas certas, e então, com um lá e um sol seguidos e alterados pela frequência e posição das cordas, Charles (quase) se caga. Naej achou a nota marrom.
Charles: Seu baixinho filho da puta, não é nesse sentido!
Naej: Trato é trato.
 Naej obtém a posição, e vai jogando o The Hammer até destruir aquele dinossauro. Naej se alivia por 1,000001 segundos, até que um boneco rosa-bebê aparece e começa um monólogo de como os dois eram jogadores lendários de sua época e acabaram selados naquele jogo após sua morte. "Him and I were great gamers at 1988, why did we get stuck in there? Wait, maybe we got poisoned, in that bar, I felt my blood fall in a sink like water from the tap, your mother was crying, and my girlfriend got away, now my sweet revenge will be once"
 Naej fica zoando e debochando do boneco rosa, o boneco amarelo tenta dialogar, mas o próprio Naej tem uma ideia, ele começa a atirar bastante no boneco rosa e... ele dá um baita one-shot no boneco rosa, ele até se desculpa por subestimar Naej e o boneco amarelo, e diz que só quer sair daquele mundo, mas claramente o amarelo tem que ir sem ele. Naej tem uma ideia, e indo até Tifanny, ela encontra um imã que gruda em vidro e dá acesso à "dimensão" dessas superfícies de vidro. Naej usa isso na TV e, entrando lá, se parece com um quadrado 4x5, e diz que tem uma ideia, que é só acompanhá-lo. E então, Naej sai com dois carinhas.
 Um (o amarelo) é Donald McThing (antes um adolescente de 19 anos quando vivo, e agora na sua forma de personagem se parece com uma pessoa dourada mas com traços de um asiático), e o outro (o rosa) é Howard Snypes (antes um adolescente de 18 anos, e agora uma pessoa rosa-avermelhada com um cabelo crespo volumoso, com pequenas e numerosas sardas levemente mais escuras), eles ficam confusos, mas Naej resolve mostrar pro pessoal fora da casa onde ele e os dois garotos saíram, e geral fica chocado com o fato do Naej simplesmente tirar personagens do mundo dos jogos e ainda por cima eles terem uma forma humana. Eles ficam sem o que fazer, e Naej, pra ter certeza que eles não "morram" de novo, ele tira o imã mágico da televisão, e desliga e reinicia o video-game, mas pelo visto, agora é só uma tela azul vazia.
Howard: Nosso limbo... já era? Já estamos livres?
Donald: Oh, garoto, foi incrível a sua estratégia de me deixar forte logo no começo.
Naej: Estratégia? Eu fiz um overlevel bem covarde pra um jogo com xp tão precário, eu atirava em tudo que se mexia, e o que não, eu encostava pra pegar.
Howard: Cara, você tava muito forte, doeu mais que a batida da cabeça daquela vez no bar. Eu acho que nunca vou te superar...
Naej: Espera, espera! Eu tive uma ideia!

> 11/04/2252.
 Muramasa volta pra casa e começa a reparar uma coisa: Tinha mais gente. Além do Donald e do Howard (que aliás, tão com roupas novas e mais modernas), também tinha uns "monstros" de diferentes formatos, cores e aparências. Entre eles...
- Argus: Um ser parecido com um cavaleiro loiro de armadura vermelha com peças prateadas, e com uma espada de aço Mahiná do mundo real, feito por ele mesmo;
- Marcos: Um cara forte e também loiro, dessa vez com roupas azuis, incluindo um sobretudo e uma calça grande, mas sem camisa.
- Élia: Uma garota loira com mantos brancos de estampas vermelhas, incluindo uma peça própria dela (e não parte de sua roupa de personagem) com um símbolo antigo da resistência do Muramasa (um chifre e uma espada formando um X)
- Tom Papa: Um carinha que só parece humanoide, mas tem a carinha toda preta (sem blackface) com dois olhos dourados, e usando roupas azuis com detalhes amarelos bonitinhos, e um chapéu de bruxa.
- Dukkha: Um personagem montado pelo Charles numa plataforma de modelação 3D e usada em 3 jogos feitos recentemente para customização de história, e ela tem os poderes desses 3 jogos. Ela usa roupas amarelas como as de um monge budista, e tem um cabelo escarlate muito lindo.
- Avatar: Uma personagem feita dessa vez pela Tifanny e usada em um jogo sobre elementais, de 2250, e ela se parece com uma mulher alta, andrógina e azulada, com uma aura de natureza.
 Muramasa fica na dúvida se ele pergunta o que aconteceu, mas... ele já viu bizarrices de mais por hoje.

Continua>>>

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