Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

07/07/2022

Projeto Dream - episódio 26

> 25/04/2252; Albuquerque, Novo México; Universo 225-P
 Em uma realidade paralela, uma quarta entidade tomou comando contra a Terra, dessa vez é o tal de Pahapayar, um deus de aparência muito estranha, mas é vermelho, naturalmente imenso, e com uma capa prateada e um colar com pingente de um coração humano, simplificado e em menor escala. Seu general, o Campeão (um grande T-Rex cheio de pelos), está lutando contra a equipe de defesa de Muramasa, inclusive mata Naej e Tifanny nesse combate como se fosse nada, enquanto detonou um quarteirão inteiro.
 Mully está vendo tudo aquilo convenientemente numa televisão que passava as notícias dos mortos, e então, o Campeão aparecia na janela do apartamento, ela tenta fugir, mas não consegue, até que...
[achou que era o universo normal, né?]
> Universo 255-P
 Mully acorda assustada, e tenta ligar para as meninas da sua turma enquanto também buscava alguma notícia na TV e na internet, mas nada daquele dinossauro como ela tinha visto, talvez ela tenha visto muito filme de dinossauro assassino. Mas de qualquer forma, ela tenta ir atrás dos personagens que ela memorizou do sonho.
 Enquanto isso, Tifanny e Naej estavam conversando em seu apartamento, e eles falavam algo como destino e liberdade, e como uma pessoa pode pensar sobre ser livre.
Naej: O determinismo foi usado como um método científico, como se a causalidade fosse algo matemático, e não hermético e antropocentrista. Hoje em dia, a probabilidade já é unânime na mentalidade humana, algo que as coisas só ocorrem de um jeito, porque a pessoa só é capaz de ver uma probabilidade por vez.
Tifanny: Ah, isso me faz lembrar de uma coisa. Aqueles idiotas que se acham magos, falam também que a gente vivesse num único universo, de vida determinada, e só pensamos que estamos livres, mas eu tenho outra ideia. Na realidade, não é que ninguém é livre, mas pensam que são, mas sim porque TODOS são livres, até certo nível, mas esse nicho- não lixo, Nicho, esse nicho acha que não possui nenhum nível de liberdade.
Naej: Tipo política. Você pode ser contra a democracia mesmo vivendo numa democracia, mas você nunca será capaz de apoiar a democracia numa ditadura.
Tifanny: Real.
Naej: É, aquele filme ruim do... Earth of No-Gods, além de ser uma porcaria, ainda é bem mentiroso- Ah! Tipo o Armagedon, que se não fosse a Nasa, aquele filme seria uma mídia perdia.
 Tifanny e Naej riam daquilo. Em outro canto da cidade, uma pessoa parecia aparecer do nada naquele mundo, formada de ventos fortes daquele lugar, e em forma de uma pessoa elegante do século XIX, porém de pele e cabelos brancos, roupas azuis e olhos escarlate que brilhavam como uma estrela fria, e esse homem de ventos está indo atrás de Naej e Tifanny como um alerta do que está por vir, e nesse caso, ele consegue encontrar eles, mas não estavam na sala-de-estar do apartamento, mas sim no quarto, namorando, então, ele resolve esperar enquanto... conferia o que tinha na sala.

> ???; Multiverso
 Pyrman esteve desaparecido de sua família, de seus amigos, de seu pai, de seu universo, enquanto pôde explorar as grandes coisas que se formaram na criação, e pôde interpretar melhor as forças entrópicas que construíam os universos, e algum dia irão destruí-los, e formar novos universos, em um ciclo infinito, que os deuses possam ter participado incontáveis vezes. E Pyrman, perdido no espaço-tempo por sua ingenuidade de testar o seu real alcance, voou pela imensidão, em que ele não respirava, não sentia fome e nem sono, é como se seu corpo não estivesse funcionando, mas isso não lhe fazia nenhum mal.
 Então, ele se encontra com uma pequena casa toda azulada, bonita, bem feita, e quando ele foi entrar, ele se depara com mais espaços não-euclideanos, com paredes e chão em todos os cantos, incluindo um lugar todo maior por dentro do que parecia por fora. Ele foi explorando, e descobrindo novas coisas por lá, mas a coisa mais normal que ele encontra era um cubo azul brilhante que fazia barulhos. Pyrman carregava esse cubo enquanto explorava o lugar, andando a uma direção que, pra ele, era de cima a baixo.
 E ele encontra uns bichos que pareciam alienígenas de desenho animado bobo, com corpos redondos, braços e pernas finas, pés sem dedos, 3 dedos por mão e 3 olhos que são pontas de antenas. Aqueles seres ajudam Pyrman a poder sair daquele lugar maluco, e ensinam ele a como carregar esse cubo cósmico, o fazendo voltar para a casa. Pyrman promete voltar, ou no mínimo estudar as propriedades desse artefato.

> Tujiwa, planeta prateado; Universo 225-P
 Um dos poderes mais preciosos de forma geral é o de criar vida, e isso pode ser acessado normalmente por reprodução ou, indo mais além, por clonagem, e o povo do planeta prateado já chegou a criar homúnculos com seu acesso a magia e alquimia avançadas, e nesse caso, eles criaram um ser azul escuro com um degradê para azul-bebê, em porte físico parecido com um ornitorrinco, mas bípede, e essa raça de homúnculos mágicos ajudava muito as pessoas azuladas daquela longínqua sociedade.
 Uma vez esses seres se juntaram num desses dias, um equivalente a 25/06 no calendário desse povo, esses seres não só tiravam uma folga, mas também começaram a fazer um ritual e festival próprio, onde cada um dos malalus (essa raça de homúnculos-ornitorrincos) ia junto com seus donos/mestres e começavam a dançar ao redor de uma fogueira de um fogo anômalo e amarelo, que aumenta em baixas temperaturas e apaga em altas temperaturas, em nome da Sexta Deusa, que para os malalus é a deusa dos mistérios e das surpresas, isso poderia dar uma briga feia por acusações de idolatria, mas eles levaram numa boa, porque a Sexta Deusa nunca teve uma interpretação exata.
 A festa levou 3 horas, e as pessoas voltavam cansadas pelas danças e jogos do evento, mas mesmo assim saíam felizes. Durante esse tempo, Zohl já voltou a esse planeta.

> ???, Cronópolis; Universo ΔT
 Esse arco está em um ponto central além do espaço tridimensional e do tempo transcendente, e quem tem acesso a esse texto é completamente superior aos deuses, e com sua sabedoria de ver os quadrados azuis que definem a cronologia perdida, vocês terão proveito máximo dessa realidade.
~Cartuni
 Uma cidade inteira cromada, com um céu púrpura completamente escuro e espirais negras, com tempestades elétricas silenciosas, mas ainda assim, os prédios, veículos ou qualquer coisa no "chão" brilham como se fossem iluminadas pelo sol ou qualquer estrela média/amarela.
 A partir desse universo, deuses nascem e reencarnam, memórias das outras infinitas realidades serão replicadas em novos ciclos multiversais, e uma deusa trabalha por lá, que pode ser vista como uma grande máscara com feições felinas, como um rosto de leão modelado em porcelana branca, com um corpo semelhante a fumaças e chamas azuis, ela vive sozinha, mas pode se comunicar com os deuses mentalmente e eletricamente, e também não precisa se dividir em versões alternativas como os outros deuses, e sim observa as realidades a partir de seus sentidos, que podem sentir todo o espaço ao seu redor.
 A sociedade dessa deusa, nesse universo, é de todas as raças sapientes já existentes nos outros universos, numa mesma sociedade, tendo vidas comuns enquanto os grandes trabalhos envolvem armazenar informações que passam pelo tempo, o que parece inútil pra mortais tão carnais como os dos universos comuns, mas para os deuses, tudo isso é importante, porque com isso será possível reciclar o multiverso, e com isso, testar mais eventos com as mesmas coisas.

> Manhattan, Novíssima York.
 Eu te mostrei alguns dos humanos eugenéticos, mas nunca cheguei a mostrar a origem deles. Enquanto os humanos e os animais (mágicos ou comuns) surgiram evolutivamente, e os monstros são criações dos deuses do plano etéreo, os eugenéticos são uma das raças feitas em laboratório na Terra, e a sua origem é acobertada, os primeiros eugenéticos demoraram décadas para poderem andar em sociedade, e eles eram uma arma de secreto máximo dos Estados Unidos para enfrentar os monstros durante a guerra.
 As bombas nucleares iriam destruir muito mais território humano e até a natureza se eles abusassem dela, e armas biológicas, além de serem um crime de guerra seríssimo, também são muito difíceis de se controlar, então, estudos foram feitos durante esses anos de combate, e desenvolveram supersoldados, desde alguns mais fortes e mais inteligentes, que foram os elfos, ou alguns que tinham poderes de controlar matéria, energia e as camadas do espaço naturalmente, de um jeito que a magia leva um século de estudos para fazer, e no caso, esses seres - os eugenéticos - foram muito úteis, e podiam desde restaurar florestas e cidades detonadas acidentalmente, reviver pessoas que foram mortas por engano, ou simplesmente apagar monstros poderosos da existência, os matando permanentemente.
 Os eugenéticos estão livres agora, mas por motivos de segurança, são protegidos ou contratados pelos governos que os acessarem, e um grande "nerf" para esses humanos poderosos é que eles não têm poderes variados naturalmente, e sim são ensinados e especializados, seja por bloqueios mentais acidentais da engenharia genética, ou porque os cientistas humanos fizeram isso para também controlar os eugenéticos, evitando qualquer ameaça, limitando seu potencial, antes que eles brincassem de deuses. E o que mais ajuda a detectar eugenéticos é se o nome da pessoa possui números.

Continua>>>

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