Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

29/07/2022

Sangue e Mel

 Assombrado pela escuridão, ele modelou luz e matéria a partir do seu corpo, e a partir da Escuridão Pura, ainda predominante em sua existência, ele modelou monstros falhos, e de corpos incompletos, entre eles, o Muramasa. Ele não tem pele, não tem órgãos, não tem alma, não obedecia a seu mestre, apenas tinha força e liberdade, e o traiu, e preferiu viver na luz, o levando a se apegar a outros seres, depender do reino material, e odiar o seu pai, só porque ele não foi capaz de oferecer tudo.
 Como outra tentativa de trazer vida para seu reino, Amon convidou criaturas de diferentes tipos, e formou os Progenitores, os pais de monstros fortes, inteligentes e com uma biologia viável, porém, mesmo sendo uma das raças mais poderosas de Amon, eles não viviam muito tempo, eles não se passavam de pais de aluguel. Para tal feito, Amon já chamou dinossauros, pré-dragões (dragões primitivos com poderes elementais precários), alienígenas, animais comuns e, por fim, humanos. Os humanos podiam ser os mais fracos e mais recentes de seu projeto, mas eles tinham inteligência suficiente para entenderem ordens, formarem religiões e manusear tecnologias, facilitado pelo poder de suas mãos, além do seu porte físico perfeito para criar seres fáceis de se fabricar.
 Plantas, metais, genes, tudo foi oferecido para tornar Amon poderoso. Ele não podia fazer as coisas do nada, mas podia aprender a replicar só desses materiais existirem em seu reino, sendo as únicas coisas que ele teve de fazer do zero, a Lua e as estrelas daquele reino, contado pelo Décimo Progenitor Deinan, de que eles mediam o tempo e traziam luz ao céu, e por isso, o reino de Amon ia se completando cada vez mais.
 Mamídeos foram feitos da grande variedade de mamíferos terrestres, de maioria placentária, os reptilianos foram concebidos em sua maioria de camaleões e lagartos pequenos, mas fortalecidos pela fisiologia de monstros humanoides, os aviunos vinham de aves de grande porte, em sua maioria de rapina, aqueles que foram domesticados pelos monstros, e depois oferecidos às trevas para aumentar o seu exército, e os anfídios vieram de sapos e pererecas venenosas, que podiam matar humanos com facilidade, mas os petrômatas - formados de pedras e modelados em forma humana -, em sua maioria homens nessa época, capturavam-nos nas Américas. E os monstros animalescos, como os leões vermelhos, começando por leões sendo domados e usados como guerreiros secundários dos monstros africanos, porém, os monstros se apegaram aos leões por eles serem muito belos, até que o primeiro Hematon de se ter registro os transformou em feras tão fortes que só o som podia lançar alvos leves para longe. Esse era um dos primeiros monstros criados por um monstro que não fosse dos Progenitores.
 Durante a Idade Antiga, os humanos estudaram magia com Muramasa e aqueles monstros que decidiram o seguir, convencidos de que o que ele fazia fosse uma boa ideia, e com esse conhecimento, construíram tábuas de pedra, com escritas em grego, pintadas com bronze, que escreviam um poema capaz de submeter monstros, por mais fortes que fossem, mas com o poder dessas tábuas de pedra com letras de bronze, os humanos não puderam formar uma civilização estável, porque eles se corromperam com esse poder, e usaram a magia contra seus apoiares, os levando à ruína, e separando as tábuas em 15 páginas espalhadas pelos continentes, incluindo a Antártida. Se essas tábuas possuem outras propriedades, só os seus autores sabem, e tampouco irão recontar isso, embora que os anões conseguiram rescrever e decifrar 3 deles.
 Os dragões um dia já foram ainda mais comuns, ao ponto de ter espécies deles em todos os domínios, porém, nem todos iriam durar tanto tempo, e os que se prevaleceram eram os do mar. Existiam dragões de puro fogo, mas ainda corpóreos, outros de pura terra com escamas rochosas, dos mares com aparência píscea, dos céus cheios de penas, mas todos de origem reptiliana, a maioria extinta pelo mesmo meteoro que eliminou os dinossauros. A magia só existe por causa da presença dos dragões encantando a natureza que eles tocam, veem e respiram, e a magia só será extinta, se os últimos dragões forem extintos.
 Mesmo os dragões sendo a base para a magia, ainda tem o meio, que são os grifos e suas espécies parentes (hipogrifos - meio cavalos - e altagrifos - meio tigres), dos céus e dos ventos, e o Beemote, que é único, mas também imortal, o rei dos elefantes, e o topo dos animais mágicos, que nenhum carnívoro e nenhum caçador ousa ameaçá-lo, porque sua presença desmotiva essas ambições. O Beemote trazia sorte para os animais, paz para outros monstros, e azar para os humanos, e que fazia florestas no meio de desertos, e chuvas em lugares extremamente quentes.
 O mar é um mistério, mas além dos dragões e bruxas, também existem fortes entidades das trevas que foram aprofundadas por lá durante as eras, seja por influência dos discípulos de Muramasa ou por conflitos entre os humanos e esses seres desconhecidos que existem debaixo dos nossos lares. O único que ousou se soltar dos mares foi o Kraken, um imenso monstro marinho vagamente semelhante a uma lula, e que se tornou uma grande dor de cabeça aos nórdicos.
 Animais exóticos também viraram motivos de discussão, como os tritões - um povo de pessoas meio peixe - e os tuscomaíra - animais com cabeça de peixe, carapaça de tatu, patas com membranas, marfins para baixo e pele cor-de-rosa tóxica -, que foram melhor identificados graças a Charles Darwin, após sua viagem ao mundo para sua pesquisa. Fora isso, há também uma raça rara de humanos encontrada nos vulcões do Oceano Pacífico, dotados de grande força e sabedoria mágica, capazes de usar o magma como uma potente fonte de energia, chamados de Povo do Ébano, ou Homo Drakul, que tiveram raras relações estáveis com os humanos, e foram considerados como deuses para os japoneses por um tempo.
 Além de filhos, generais e líderes, Amon já criou avatares para convencer os humanos trouxas a cultuarem a ele, se mostrando como Hamon para os egípcios, sendo esse o seu avatar favorito, alguns faraós durante a época do Alto Egito, Zeus para os gregos, Poseidon para os minoicos, dragões serpentinos para os chineses, Thor para os nórdicos, o rei do fogo Hinaiō para os Drakul e os japoneses, e também como a grande Ave das Profecias Gamayun para os russos/eslavos. Falando em aves mágicas, as fênixes, aves em forma de milhafres, do tamanho de harpias, e com um poder de fogo e vida, sempre renascendo com uma mera combustão e podendo trazer vida de suas lágrimas, uma real personificação do Sol. As únicas que conhecem onde estão as fênixes são as bruxas e uma das irmãs de Muramasa que renegou Amon, Ecítera.
 Outros deuses do plano etéreo também interagiram com a Terra, como a Poora criando as tais estruturas de carne espalhadas pela Europa Oriental, junto com seus cultos vindos de humanos e vampiros - inicialmente associados a Amon, criados a partir de humanos mutantes e falhos -, e com o poder dessa deusa, eles criavam armas de ossos, construções feitos da carne rochosa dessas estruturas vivas, e até mesmo usavam de taumaturgia para que seus homens nunca estivessem doentes. Slæpnir é outro dos deuses concorrentes de Amon que interagiu com a Terra, criando uma civilização abissal de tritões e piscêtropos, que ajudaram muito o deus de 6 patas. Pahapayar se manifestou no Oriente como asuras, sedutores e serpentes falantes, e a sua forma favorita, com fogueiras formando uma imagem flamejante de seu rosto coroado. Esse não pôde obter nenhum domínio na Terra porque nem os monstros de outras facções aceitavam ele, e somente os escravos de Pahapayar cultuavam Pahapayar.
 A civilização humana teve de lutar e crescer nesse imenso caos concentrado em seu planeta, porque o Muramasa fugiu de Amon para lá, os dragões trazem magia àquele mundo, e um deus existe e vive dentro da estrela ao qual a Terra orbita, que trouxe vida ao planeta azul e é comunicado pelas bruxas como uma força muito maior, e então, se qualquer um desses deuses obter a Terra sob seu comando, a magia dela será mais que suficiente para tornar um deus do plano etéreo, num deus da Quarta Dimensão.
 A Quarta Dimensão não é um nome feito para ser seguido ao pé da letra, sendo na verdade um plano tão elevado que transcende os outros reinos abaixo, considerados no máximo tridimensionais ao olhos dos seres comuns, sendo os únicos seres capazes de ver mais de 11 dimensões os Barchbaradusianos, uma civilização de criaturas de rosto robusto e forte, corpos cibernetizados e olhos capazes de ver a imensidão do cosmos só com a visão, porém, quando eles viram a verdadeira face de Edrakona, o deus assexual da magia e pai de Venros, eles se decaíram, e só puderam retornar quando abandonaram seus olhos, para que nunca mais pudessem ver uma forma tão absurda que tira todas as esperanças sobre a sua significância na realidade. E o que eles viram era uma mistura infinita de formas cegantes, que doíam aos olhos, enquanto ardiam na alma, sendo as formas mais fáceis de ver os quadrados e cubos que tanto formavam os segundos, paralisados perante a Edrakona.
 Os Núcleos do Leão e de Hermes, construídos tão recentemente, são duas estruturas metálicas que, pela mão-de-obra anã, se conectaram, e por isso que monstros muito sensíveis à magia podiam sentir a energia de ambos ao mesmo tempo, apesar de estarem em dimensões diferentes, e com o bloqueio espacial que os anões e reptilianos tomaram com suas tábuas de pedra. Esses núcleos tinham mais poder mágico que os dragões originais unidos, mas eles não são capazes de proteger o conceito fundamental de magia, sendo assim, se os dragões morrerem antes, os Núcleos estarão irreversivelmente inativos e inúteis.
 Enquanto os anões da Terra usavam o Núcleo de Hermes para alimentarem as redes de energia de suas cidades e conduzir o poder das tábuas ancestrais, o Núcleo do Leão foi tomado pelo povo de Amon, e com o poder desse catalisador gigante, tão grande quanto um condomínio médio de um país do Primeiro Mundo, Amon esteve tão completo que a única coisa que lhe faltava eram duas: Se vingar de Muramasa, e conseguir um novo corpo, para atingir sua apoteose completa.
 Os cromodemônios foram as últimas criações de Amon, formadas durante o Século XX após a queda dos últimos impérios de Amon, em que, como último recurso, o deus dos monstros construiu uma raça de líderes para seus filhos, possuindo chifres e orelhas que mudam sua personalidade, pele que muda os seus poderes, símbolos que lhes dão técnicas únicas, e uma inteligência sobrenatural, e assim, ao invés de concentrarem territórios na Terra, eles reinventaram todo o seu povo, trazendo cidades iluminadas para o reino da escuridão e também plantando vegetais de diferentes variedades, depois aprimorados pelo último Hematon.

Nenhum comentário:

Postar um comentário