Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

22/07/2023

Criação

[Essa história é uma cosmologia nova, a história normal e outros spin-offs da classe reboot: de 2022 até agora, continuam canônicos para essa cronologia, só estou fazendo esse episódio para atualizar detalhes que eu quero mudar na franquia]

Papai Luz
Mamãe Trevas
O casal da criação, seguiam a narrativa para que ela esteja constantemente escrita, espaço, tempo, luz, escuridão, ideias eram reiniciadas, e tudo isso era misturado em algo que, ilustrativamente, parecia um oceano infinito, que dali se formavam entidades, entre elas, aquelas que tinham o formato mais familiar para a face antiga de Papai Luz e Mamãe Trevas, como dois irmãos, brincavam naquele oceano da criação, até modelarem toda a cosmologia que virá em diante.

Os dois irmãos mostraram a sua criação para a Mãe Trevas, a mais próxima, inicialmente, e o que ela perguntou é "mas como vocês vão chamar o que vai ter daqui em diante?", e eles ficaram sem responder, enquanto ainda modelavam. Os conceitos se condensaram no que eles começaram a chamar de Aspectos, que conforme a cosmologia crescia, eles assumiam formas e nomes.
  • Aspecto do Fogo: Cada energia não atômica presente estava nesse aspecto, como os raios, os sons, a combustão e a luz formavam esse aspecto, a sabedoria que tornava o uso dessas energias consciente reinava. O fogo, a primeira tecnologia da humanidade, segura esse aspecto.
  • Aspecto Vegetal: A vida se dividiu em dois aspectos, com caminhos diferentes. O aspecto vegetal, ou o Aspecto da Vida Inconsciente, representava as formas de vida mais simples, que não chegavam a ter uma mente senciente, como plantas, moneras, fungos e protozoários. A água, o começo de toda a vida, segura esse aspecto.
  • Aspecto Animal: Diferentes mundos, desde a Cidade Sem Nome à vida moderna, tem vida que evolui ao ponto de poder controlar seu corpo conscientemente, não mais dependendo de estímulos externos pra sair do lugar. Esse elemento representa outro lado dos seres materiais, como as emoções, os instintos e a força física. Esse elemento, mais agressivo que os outros, cuspiu entidades, dando origem ao deus do sangue, o assassino de religiões.
  • Aspecto do Espaço e Tempo: Toda a matemática, todas as áreas, volumes, medidas, distâncias, camadas dimensionais, e tudo onde os habitantes passariam, está sob a segurança desse aspecto. Até mesmo o ar por onde os seres limitados irão respirar está protegido por essa força.
Os deuses e suas criações foram todas consequências, seres enviados para operar de dentro do universo, porém, eles simplesmente nasceram naquele mundo, não sabiam que havia algo maior do que eles, mesmo o Deus dos Deuses, o Grande Cavaleiro Miguel e a Serpente Infinita eram meramente ideias naquela criação de entidades infinitas e superiores. Os deuses eram infinitos, e podiam atingir outros seres, os tornando menos ascendidos do que eles, como foi com a queda de 2/3 (dois terços) daqueles deuses, afinal, naquele reino da criação, onde tudo era numerado, e mensurado ao infinito, aqueles que mais tiverem consciência dos seus poderes os usarão ao máximo.
Papai Luz e Mamãe Trevas marcaram esse mundo, com seus aspectos, universos paralelos e alternativos, abstrações, magia, tecnologia, pequenas e grandes civilizações com um único símbolo: Uma espiral que começava por fora, seguia para dentro, e com uma linha, termina mais para fora do que começou, aquilo era conhecido pelos mortais como A Espiral da Alquimia, ou A Pema dependendo da região na Terra, era uma marca que fortalecia muito a magia alquímica, e para os deuses, era como A Primeira Palavra Uma Vez Falada Na Existência, isso caiu na mitologia de cada religião, mas a interpretação da palavra variava, podendo até mesmo podendo ser uma frase, como o Que Haja Luz em religiões abraâmicas, ou histórias populares com inspirações abraâmicas.
Aquela era uma marca registrada daquele novo mundo, criado por criações de criações de criações do Arquétipo, e que estava presente agora entre as criações das criações das criações das criações. A Biblioteca Dermurer já buscou estudar por esse símbolo, mas nunca chegavam a uma conclusão, já que ao mesmo tempo que era um símbolo sobrenatural poderoso, apenas desenhar aquela espiral estranha não ia despertar os efeitos, assim como desenhar qualquer runa ou desenho estranho com materiais comuns, como lápis, caneta, giz, ferramentas do Paint, não ia ativar a magia dessas runas, era sempre necessário desenhar a espiral com magia.
Aquela biblioteca, quilométrica em área, existe desde 1589, era uma arquitetura bem antiga, e por ter durado tanto, parecia imortal, havia conhecimentos que pesaram para os humanos e monstros, e o que acabou reduzindo muito das coisas que, fora dos universos normais daquela realidade, foram realmente graves, e sempre tiveram os seus estudos à frente até demais de outras porções da civilização, até acreditaram que fosse uma epifania em massa para o clã Dermurer inglês, ou que eles fossem demônios oniscientes, ou que eles vieram do futuro, mas foi tudo desmascarado, e aquelas mistificações eram vistas como um ad hominem contra eles.
Um dos conhecimentos que só a família real Dermurer inglesa/angla, e futuramente os Sunrise (ou Sunshine), sabiam da cultura terrestre era sobre a abstração draconiana do Sprihit Vren, era um conhecimento especial, poderoso, que segurava os poderes sobrenaturais dos Dermurers, como se o corpo deles fosse abençoado pelo poder da natureza e da evolução. Esses mesmos estudos também se interligaram com o que os dragões desenhavam em pedras, que segundo a língua que eles escreviam, se traduzia como "arquiteto" (tradução reutilizada de Tenkan, que parecia mudar o sentido dependendo da frase, podendo se referir ao ser em questão, seres construtores, que não se sabia se era algum animal construtor, terrestres e atlantes construtores ou meramente alguma casta de dragões, ou até mesmo o ato de construir, arquitetar ou planejar), aqueles desenhos sobre esse "arquiteto" nunca eram o corpo desse ser, mas algo que parecia um mapa ou a gravura de uma paisagem. Decifrando as escritas, resultava em:
"O Olhar Ascendido é tudo em um, um em todos, representa a face da amplitude, do poder, e a bênção de cada lugar, em um plano em que tudo tem prazo"
"Nós, o pierpo dragein, não morremos para sempre, e tivemos essa missão de sempre manter um ao outro para manter o poder do Olhar Ascendido, ela é a nossa mãe, mas também a nossa filha, ela criou os mais novos, e foi criada pelos mais velhos, e sem nós, de todas as gerações, a Terra irá verter"
A palavra traduzida, Diiriier, podia ser traduzida como morrer, geralmente referido a morte cerebral ou danos relacionados à cabeça, como um derrame cerebral.
"O Arquiteto, o pai de toda a matéria, construiu o mar em que nadamos, o solo em que descansamos, e trouxe a mortalidade das feras, e a nossa Imortalidade"
"Existem dois tipos de imortalidade: A Individual e a Coletiva. A Imortalidade Individual é quando um ser era capaz de superar a morte, morrendo e renascendo de si mesmo. E a Fertilidade é quando, em compensação de não poder seguir em diante, poderá seguir o seu sangue, e o seu legado, para seres nascidos de suas uniões"
O termo Imibiri Feritis podia ser traduzido como Imortalidade Coletiva ou Fertilidade.
Essa entidade poderia ser bem ambígua, podendo ser um deus, porém para os dragões, segundo o povo da Terra, ou algum real criador da Terra e do Sprihit Vren segundo aqueles que se diziam "altos magos", provavelmente alguma força cósmica, ou pelo que se parecia, mais um dos infinitos avatares, dos não tão infinitos deuses desse mundo.

Fim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário