Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

07/07/2023

Projeto Dream, episódio 173

> ano 100 a.C; Império Romano alternativo; Universo desconhecido.
 Sir Reynard do Monferrato esteve viajando entre as linhas e épocas do tempo com o poder do Espírito dos Corvos, e ele encontrara algo bem estranho, que eram visíveis para quem tem sentidos mágicos, embora que a presença daqueles seres fosse danosa para a visão de quem possa os ver, e esses seres pareciam perseguir Reynard durante a sua viagem, e que se não fosse a guia do Espírito dos Corvos, ele não iria sobreviver.
 Aquelas entidades não tinham nome, e aquilo deixava aquelas coisas ainda mais assustadoras, já que era um indício de que aquelas coisas nunca foram catalogadas, porque essas entidades não existem para a realidade natural, e para se manifestar, eles roubam corpos, e entre seus hospedeiros, essas entidades usaram corpos de homens romanos que, nessa realidade – em que Reynard está visitando para escapar dos poderes de Foramin que ainda estavam o perseguindo, e se armar para enfrentar essa entidade –, desenvolveram armas de fogo logo nessa época e desenvolveram uma grande Revolução Industrial, porém, aquilo parecia igualmente danoso para aquela civilização.
 Reynard, com sua espada, defendia-se dos romanos que lutavam contra ele, e provava a eles o seu poder e honra, e com as runas alquímicas que ele tatuou em seu corpo, ele era capaz de repelir forças inimigas não-físicas, e com isso, ele escapa para o plano temporal, ou Tempo de Dynamo, por onde fica o Espírito dos Corvos.

> 15/07/2270; Reino Vermelho; Universo 255-P
 Pattarak está na dimensão do caos mais puro, junto com Pyrman, e ambos estão investigando quem poderia ter causado tanta bagunça no mundo material, e eles encontram um demônio vermelho que estava muito suspeito pelo que tinha acontecido anos atrás, e Muramasa primeiro conversava com Pattarak para confirmar as decisões.
Muramasa: Pattarak, é esse cara mesmo?
Pattarak: Salér, um cara que eu odeio e que ajudou alguns caras que foram dor de cabeça pra gente. Talvez se a gente matar ele o caos que ele absorveu vai se espalhar.
Muramasa: Pô, fudeu, né?
Pattarak: Bom, se o caos dele vazar, ele vai renascer em uma coisa nova, e o que ele não conseguir reter vai pro resto que tiver aqui, talvez inclua você, como os últimos vermelhos que você matou.
Muramasa: ... Certo.
 E então, Muramasa e Pattarak armam uma armadilha, esperando Salér cruzar entre algumas rochas do chão sólido daquele plano da existência, e então, Pattarak aparecia na frente de Salér.
Salér: Hmmph, o que você planeja aqui comigo? Não imagino que seus truques fossem funcionar, você já fez isso inúmeras vezes, não é à toa que és o único da sua família na era atual.
Pattarak: ... É. Você tem razão, mas sabe, é parte da seleção natural cósmica, só os deuses que prestam como deuses, irão sobreviver na dança sobre a chama celestial.
Salér: O que você quer dizer com isso?
Pattarak: Bem... Talvez... Um blefe.
 Uma rocha caía de cima para a direção do Salér, que contra ataca e, vendo que Pattarak desapareceu da sua frente, olha para trás, e então, Muramasa avança contra aquele demônio-vermelho, que desviava e, quando Salér ia atingir Muramasa com um ataque de energia do caos concentrada, o samurai monstro saca a sua mão direita, a melhor direcionada para Salér, e com os dedos, simulava desenhar um triângulo equilátero apontado para cima, e aquilo parecia absorver a energia do caos daquele ataque, enquanto o que parecia ser uma bola de fogo vermelha voava até Salér, e com tudo ocorrendo tão rápido, aquele ser era atingido, e Muramasa invocava de seu roupão várias flechas douradas, que em seguida voavam em forma de metralhadora, Salér sobrevivia, mas caía todo ferrado no chão, não antes de Pattarak o chutar e o chicotear com tecidos que saíam da sua roupa, feita literalmente de energia.
Salér: PAAAARA, FAÇA ISSO PARAAAARR!!! AAAAAAAAAAAA!!
Pattarak: E então, entidade maldita e vira-lata, como você se sente ao ter perdido para alguém que gera o caos?
 Salér tinha um vapor muito quente e alaranjado saindo das suas feridas, era o que o caos podia fazer para regenerá-lo, mas mesmo as feridas se fechando em instantes, aquilo ainda doía, e Salér se levanta.
Salér: O maior erro de vocês foi ter me deixado me regenerar.
Muramasa: O que?
Pattarak: Muramasa, cuidado!
 Salér invocava portais que colocavam partes do Muramasa em diferentes cantos, e depois de transportar tudo, ele fechava os portais, aquilo não queimava devido à pele indestrutível do Muramasa, mas aquilo ardia um inferno, e Pattarak, vendo aquilo, resolve atacar Salér, ele voava e teleportava, e a cada movimentação ele batia em Salér com força, e com aquela tensão física, os portais se afrouxavam, e Muramasa cai deitado no chão. Demônios-vermelhos se juntavam e se dividiam em torcidas, e Pattarak, vendo aquilo, resolve bater em Salér com mais força.
Muramasa: Como que esse ataque funciona?
Pattarak: Eu não sei, mas já matei dois otários com isso. Poora tá com nada investindo só em músculos.
 Pattarak ia ainda bater mais, sabendo que estava na vantagem e Salér buscava apenas desviar para dar mais tempo de se curar, mas Salér agora faz diferente, e ele começava a brilhar. O brilho se transforma em uma explosão maior do que a Explosão Rainha, e jogava todos para longe, ninguém morria, já que Muramasa sobreviveu a coisa pior e os demônios-vermelhos sentiam aquilo como se fossem apenas lançados em um trampolim, mas Pattarak havia ficado inconsciente, e no meio daquela explosão parecia ainda ter um ovo vermelho, com desenhos em dourado.

> Las Vegas, Novo México; Universo 210-P
 Charles, Dragondorf, John Parker e Sh31la do Universo 255-P estiveram por um tempo naquele universo, eles se tornaram amigos daquela versão da equipe de Muramasa e, pela Otasha daquele universo, que não era a única com essa tecnologia entre os colegas dos discípulos de Muramasa, mas deu suporte para o experimento, inclusive diz que aquela não era a primeira vez que ela viu pessoas como Dragondorf e John Parker interagindo com interações de outros pontos do espaço e tempo, e Dragondorf 255-P adiciona que já viu versões dele de outras épocas do tempo, e nunca imaginou que se sentisse tão desconfortável naquela viagem temporal, já que as memórias se alteravam a cada segundo.
 Dragondorf resolve ficar um tempo naquele universo porque estava curioso para saber o que eles já descobriram da magia dourada, uma energia cósmica e que a família Dracojunior tanto escondeu dele próprio, e a sua versão 210-P parecia até saber menos que o 255-P, mas juntos e ao lado da Otasha e Sh31la dessa realidade, eles resolvem visitar a família Dracojunior ainda na mesma cidade. Os pais daquele Dragondorf estranham o caso, mas as duas versões do tal filho daquela família esclarecem o que estava acontecendo, e depois de 15 minutos de convers e do Dragondorf 255-P provando um brownie da sua mãe naquele universo, os dois entendem melhor o que estava acontecendo.
 A família Dracojunior é altamente inteligente, e pela estrutura reptiliana, levemente draconiana, são bem fortes, e aquela magia dourada é possível devido à projeção direta do Ego na realidade, e pela extensão daquela estrutura espiritual universal, aquilo trazia muita energia física, espiritual, mental e emocional, e devido à linhagem Dracojunior, a aura dourada daquela magia é uma assinatura genética, assim como cada ser vivo pode ser reconhecido espiritualmente, porque só seres reencarnados terão a alma idêntica à de um ser vivo anterior, e os sons de répteis verozes quando eles projetavam alguma magia agressiva era como uma fúria ancestral, espíritos antepassados trazendo forças para que o descendente siga em frente.
 Ambos os Dragondorf acham legal a história e a justificativa, e perguntam se o 'Dorf 255-P pode dormir ali na casa, e os pais do 210-P deixam.

> Lille, França; Universo 255-P
 Hoje é um dia especial para a família Redlar, um torneio entre os melhores lutadores nascidos daquela família participam de lutas em sequência até elegerem um campeão, ou Oelbi como é o nome canônico do título, o rei ou rainha poderá participar, e só lutará no final, já que será o obstáculo final para os concorrentes e, caso o rei ou rainha ganhe, a pessoa pode ser rei/rainha e Oelbi ao mesmo tempo, embora que, diferente do cargo de reinado, o cargo de Oelbi é temporário, irá durar por 5 anos até ser renovado no próximo torneio.
 Julie estava ansiosa, Isabella adiou e pausou vários compromissos para ver o evento, e Oliver, por ser Dermurer, mesmo tendo a idade certa para participar ele não está permitido, enquanto Fugaret ainda podia participar como um lutador comum, e por estar acostumado a tomar muito no cu, ele aprendeu a apanhar menos naquele torneio, e combinando sequências curtas de golpes em pontos sensíveis dos adversários com finalização de socos mais fortes que jogavam o inimigo para longe, algo que inclusive fazia Jean Redlar ficar muito ferido, entristecendo Julie e Oliver, mas Fugaret ainda afirmava.
Fugaret: Tá tudo bem, baixinha, Redlars conseguem sobreviver a dores piores que aquilo, era um evento inevitável, e se quiser, eu deixo você socar a minha cara, embora só valha se eu chegar no patamar que me permita te enfrentar.
 Fugaret saía da frente da Julie e esperava chegar as suas vezes de participar, e humilhar só com força física, o que parecia indignar a Julie, já que aquilo ofendia a arte marcial Redlar que envolvia a precisão e a exatidão de atingir pontos certos do inimigo, e não condizia com o Fugaret dominantemente expulsando os inimigos da arena, mas algo chama a atenção de Julie e Isabella, em que Oneida e Howard terão que se enfrentar. Eles trocam golpes firmes de antebraço, enquanto se seguravam com a mão direita (Oneida) e esquerda (Howard) e então eles começam a trocar golpes, um tentando acertar alguma área para imobilizar o outro, ou evitar os golpes do adversário, era uma sincronia confusa, estranha, envolvendo movimentos ágeis nos braços e a força e efeito mágico dos dedos, mas Howard se desespera, e ele levanta o braço dele e o da sua esposa, e com um golpe com os 4 dedos maiores em linha reta contra o ombro direito dela, e depois a segura imobilizada no chão, e ela é eliminada pela contagem.
 Agora era a última luta antes de chegar à rainha Julie, em que Fugaret e Howard se confrontavam, Howard era o primeiro rápido o suficiente para desviar dos primeiros golpes de imobilização do Fugaret, e resistente o suficiente para suportar o Biscoer, um golpe pouco ensinado devido à sua natureza mortal, capaz de induzir muita dor ao apertar o coração do adversário, que Fugaret havia usado por engano, era para usar o Punho Informal, que usa a mesma posição de mão, mas ainda em pontos sensíveis, ainda daqueles que os Redlar estavam atingindo para vencer as lutas por incapacitação.
Howard: Mas como você é um merda!
Fugaret: O que? Espera- Você que desvi- Deixa eu me pronunciar!
 Fugaret falava enquanto desviava e se defendia, Howard pegava várias áreas para quebrar as defesas do seu filho antes desertado, como atingindo as juntas dos pulsos e dos cotovelos, enquanto errava porque Fugaret bloqueava com a palma das mãos, a mão desmunhecava e depois era colocada no lugar pelos pontos de pressão, e Fugaret decide chutar, atingindo a canela do Howard, que cai de joelhos no chão, e Fugaret prepara a mão direita para emitir o melhor soco que ele iria dar em sua vida, e ele jogava Howard para longe. Iriam marcar falta, mas Julie impede aquilo, e diz que ela mesma irá resolver.
Julie: Já que ele tá ganhando, agora é só eu pra impedir ele mesmo!
 Fugaret reconhecia o espírito da Julie fervendo e esperava ela entrar na arena, nem precisavam se aquecer ou recuperar, apenas socorrer Howard e tirá-lo da arena. Então, eles se posicionam para o combate, e eles começam a trocar vários socos de diferentes posições, e Julie acerta um Punho Informal no ombro direito do Fugaret e, quando ela ia meter um chute lateral na têmpora do Fugaret, ele bloqueia com um golpe de antebraço esquerdo que repele o chute e Julie, reaproveitando a fluidez da movimentação, prepara um pontapé para cima que empurra Fugaret ao acertar seu queixo.
Fugaret: Hã? Mas o que? Isso não é possível para um Redlar.
Julie: Não é possível se você se golpear em apenas uma única estratégia, se você soubesse improvisar, você não precisaria ficar 3 minutos fugindo do seu pai.
Fugaret: Pare de... Para de ME COMPARAR AO MEU PAI!!!
 Fugaret eleva sua aura e aumentava seus músculos, algo como o que Julie era capaz de fazer, e as suas juntas inclusive voltavam ao normal, e ele avança contra Julie, que desviava dos golpes ao ver toda a linearidade e simploriedade dos golpes, e Julie usa o Palmière, um tapa de frente que, ao atingir os músculos do peito, imobilizava movimentações externas entre a cintura e o pescoço.
Julie: Lembro que a gente começou a te respeitar porque você foi capaz de derrotar o Naej quando ele era um ciborgue modificado, mas não reconheço esse nível, esse poder, nem parece compensar com algo que o tornasse único, você não para o tempo, você não é venenoso, você não cospe fogo, você não é nada. Quem sabe a cogitação que o nanico se deixou perder por caridade nunca esteve certo até eu analisar a sua força.
Fugaret: Mas... Julie...
Julie: Não acho que mereça sofrer.
 Julie carrega Fugaret, imobilizado, e o elimina do tatame, e o torneio encerra.

Continua>>>

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