Chá de Cristal

> 20/04/2268; profundezas desconhecidas, Oceano Atlântico; Universo 255-P
 O grupo preparou um bom submarino, combinando uma liga metálica bem resistente, usada pela D.R.V.G. para os seus melhores navios e aviões, com tecnologia de controle de pressão. O motivo deles precisarem ir para o mar o David Alejandro esclareceu bem, já que além dos atlantes terem um bom conhecimento desse tipo de maldição, algo que o jovem mago viu durante suas expedições, também tem materiais importantes no mar, como cristais elementares da água, incluindo derivações mais avançadas do elemento do mar, mais poderosos, porém só presentes nas camadas inacessíveis do fundo do mar.
 Julie estava estranhando a demora da viagem, e David diz que realmente aquilo é bem difícil, já que os cristais são a única coisa que não dava para comercializar, e depois de encontrar três cristais da água nas profundezas, embora que um destes tenha sido por ajuda dos dragões de Quetzalcoatl que, por empatia, resolveram ajudar com a operação, e um dos dragões, que David apelidou de Ehecatl, esteve farejando e acaba encontrando uma ameaça. Algo parecido com braços longos de uma entidade cósmica saíam de uma fossa, e empurrava tudo para os ares, e eliminando Ehecatl pela energia maligna ter atacado o coitado.
 O grupo se desespera, afinal, estavam ainda no submarino e não teriam a menor chance embaixo do mar, então David concentra seus sentidos para abrir uma comunicação com os dragões, ele não sabia a língua dos dragões terráqueos, mas suas habilidades mágicas eram capazes de direcionar a sua mente para os dragões, e com eles ele monta uma estratégia. Com espirais aquáticas, os braços são deslocados, e revelam uma entidade das trevas, com olhos penetrantes, que fazem Julie, Rihana e Julia se assustarem, 3 funcionários comuns morrerem com a visão, e David estava tendo uma forte dor de cabeça, uma luta interna entre o poder da entidade e o Ego do David. David impede a entidade de entrar em sua mente, enquanto os dragões disparam, cada um, um jato flamejante que não conseguia matar, mas aparenta banir aquela coisa. Depois disso, eles conseguem as algas e plantas que precisavam para completar o medicamento mágico.
David: Aquela cosa, tan dolorosa... Aquilo... podia ter me matado, ou me escravizado... ainda bem que agi mais rápido.

> 21/04/2268; Quetzalcoatl, México.
 Isabella ainda se sentia acelerada, porém, ela começava a ver seus companheiros chegando na sala, os olhos do que pareciam ser entidades, olhos de uma forma gráfica muito estranha, era como uma imagem weirdcore, com dimensões de menos para ser considerado algo real o suficiente para interagir, e também realista demais para ser só uma alucinação ou algo como runas. Runas em forma de olhos são um símbolo comum na arquitetura Pimpu, inclusive O'Range e Pyrman presenciaram muito isso.
 Isa se sentia viajando no tempo, a Máquina se revelava para ela, enquanto o corpo dela estava absolutamente imóvel, o universo a manteve naquele estágio, um descanso, seu corpo estava ferido demais para ser tomado por ele, os deuses não podem controlar um corpo cujo Ego ainda está existente, mesmo que fora do seu corpo, Isa via épocas diferentes, quando ela nasceu, a sua infância, adolescência, começo da idade adulta, a jornada para Albuquerque, Taivugá, o espaço, o crescimento e a ascensão da D.R.V.G., e junto, linhas do tempo, com jornadas diferentes, colegas diferentes, destinos diferentes, ela já viu ela mesma sendo morta por bandidos, feiticeiros malignos, entidades anômalas, incluindo uma muito parecida com o que David encontrou no Oceano Atlântico, ou até mesmo por seu pai, Julius, ou então via formas diferentes que a D.R.V.G. teria tomado, algo que não dá para ver totalmente, já que seus colegas haviam chegado e estavam a curando da condição psíquica em que ela foi lançada.
 A jovem Isabella estava confusa, toda a jornada dos colegas que ela não viu viajando, para eles foram horas, mas a Isabella ainda estava tomando tempo de raciocinar, tudo em menos de 1,05 segundos, e ela via David, Julie e outras pessoas se organizando para salvar Isabella, Clavinus parecia aparecer em um portal, mas ele não conseguia impedir a tempo, e Isabella é despertada e sarada.
Clavinus: Nããããooooo!! O que vocês pensam que estão fazendo? Isso era o destino cruel dela!!
David: Quem é essa coisa?
Julie: Não dá para explicar, vamos!
 Julie, David e Julia tiram Isabella do caminho de Clavinus, logo antes dele golpear ela de novo, mas Isabella, enquanto eles a levavam para a porta de saída daquele hospital, Isabella comanda eles.
Isabella: Todo mundo parado! Tive uma ideia!
 Clavinus avançava com muito ódio contra Isabella, mas Isabella emite vários feixes do Just in Time, como uma armadilha de lasers em forma de teia, e aquilo furava e queimava Clavinus devido ao efeito sobrenatural do Fator Utnent naquele ataque, e Julia, sabendo do padrão  e origem daquele ataque da Isabella, saca do seu bolso uma esfera de cobre e, usando o poder giratório, dispara contra a entidade, que desvia da esfera, mas a esfera dá uma volta, como um bumerangue.
Clavinus: Mas o que?
Julia: Efeito Magnus mágico, seu babaca!
 E a esfera, ainda girando, cruzava as linhas, que ainda pegavam Clavinus enquanto ele saía dos lasers de energia Hypo, e quando a esfera saía daquelas linhas de energia invisível, aquilo parecia explodir o lado esquerdo do peito da entidade, que pela dor, se rendia e vai embora com um portal, mas Isabella desfaz a armadilha de energia e, com um poder de som, emite uma explosão sonora e lança Clavinus para longe. O portal se desfazia, Rihana coleta os poderes do David e da Julia, combina eles e, usando o poder novo copiado, ela prepara uma bola de Garra Espiritual e lança contra a entidade.
Rihana: Tome isso!
Clavinus: O que? Isso é possí-
 Clavinus é esmagado pelo ataque, e é completamente destruído, junto com uma parcela imensa do prédio. Está tudo bem, eles irão concretar e ajustar tudo logo logo.

> Matriz Dimensional Ômega; Multiverso.
 Losui estava ali, aprisionado, junto com uma infinidade de versões alternativas que Foramin havia capturado, menos uma versão própria do Universo 255-P. Ao ser apagado da existência e trazido de volta de forma bruta, ele parecia invisível para quaisquer ameaças narrativas, e por mais que se estendesse a versões alternativas, aquilo se reduzia conforme se afastava daquele universo. É impossível para seres naturais viajarem no plano vazio entre os universos, já que não tem calor, mas não congela, não tem luz, mas dá para enxergar o que está naquele plano, e não tem um espaço-tempo como os lugares que tem dentro dele, e segundo 02, "quando um mortal comum sai de um universo, a sensação é a mesma que um vírus tem fora de um hospedeiro: desligado, com um tempo e chances muito limitados de sobreviver por lá, e mesmo que entre em outro lugar, ele não irá mais se sustentar da mesma  forma, a menos que seja algo muito resiliente"
 A Matriz Dimensional Ômega não é um mundo natural, somente algo muito transcendente ou que foi convidado àquele plano conseguiria alcançá-lo. Aquele lugar está num nível de abstração complexo demais para a compreensão de qualquer humano, alienígena ou até mesmo dragões poderiam entender, eles reconhecem que todo o universo é uma ficção, mas diferente dos loucos que brincam com o fato de aparentemente estarem em um teatro infinito e onipresente, quaisquer habitantes dessa nível no multiverso leva a sério, e reconhecem o fluxo de uma narrativa, e acreditam que são os únicos capazes de alterar a Causalidade, algo complexo o suficiente para só a física quântica dar uma visão clara e menos mística, e que só os Macanem, em Stereo, foram os únicos seres bípedes na Via Láctea a imbuir isso na magia, na natureza e no estilo de vida de uma forma tão prática, com da Csacle of Causalitity, uma abstração aparentemente irmã do Caos, do Reino Vermelho.
 Será que Losui irá sofrer em silêncio? Ou irá gritar para o mundo ouvir?

Continua>>>