Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

25/06/2022

Projeto Dream - episódio 11

> 18/03/2252; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny, Naej e John trazem Ego para a base de Muramasa em Las Vegas, e Ego resolve conversar com Muramasa sobre a necessidade dela.
Ego: Muito bem... mestre. O que você necessita que eu faça?
Muramasa: Essa máquina aqui que meu amigo mostrou.
 Muramasa, por sua vez, mostra um dispositivo que o Dragom mostrou, e Ego, tentando relembrar o que seria, lembra que é de seu povo, da África, que um desses tipos de aparelhos era assim há milênios atrás.
Ego: Eu tenho certeza de que isso é um computador. Deixa eu ver.
 Ego abre a parte esférica do aparelho, e com ferramentas de mecânico ela vai tirando algumas peças, recolocando outras, posicionando algumas delas, e por fim, pegando mais peças com ajuda do Dragondorf, que também estava investigando esse mecanismo. A máquina está completa, então, eles ligam à energia e, ligando o aparelho por um botão na região lateral do equipamento, ativando o computador, a esfera apresenta uma espécie de tela.

 Seguindo em frente, e movendo os arquivos e textos que tinha na tela, eles encontram um vídeo em baixa qualidade do povo que fez essa máquina. No vídeo, pessoas de etnia africana e pele mais escura do que a média, todos carecas e com roupas amareladas, estão andando, com uma narração na língua nativa deles, que traduzida é:
"Chakala é um lugar bonito, grandes tecnologias, educação excepcional, e sempre se adaptando, e se inovando. Podemos não ser lembrados por nossas guerras, nem por nossa arte, mas com certeza por nossa grande Máquina de Kantumh"
 Conferindo mais arquivos, eles encontram fotos daquela cidade, porém, a cada 10 fotos comuns daquelas cidades, também havia de 1 a 2 fotos bem detalhadas de algo que só se tornou algo convencional após o Século XIX, como monstros, o poder da escuridão que rodeia Amon, planetas extraterrestres e prováveis verdadeiros deuses. Um total de 627 fotos, 3 vídeos e 10 arquivos de textos mais pesados que um PDF. E claro, isso demorou muito, enquanto isso John Parker levou Naej e Tifanny para outro lugar para que ele pudesse viajar pelo espaço e ensinar mais coisas aos dois.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon abre o portão especial do Grande Templo para rever seu pai, e ele vê que o poço que fica a alma de Amon estava bem mais raso, e com o espírito dele mais aparente, e isso não era algo bom.
Hematon: É... oi, pai.
Amon: Você tem algo a me mostrar, não é?
Hematon: Hã? Como você sabe?
Amon: Garoto bobo, você esqueceu? Eu sou essa própria dimensão, o meu espírito só limita os meus olhos, mas de resto, eu sei de tudo que esteja aqui, inclusive que o Mxihbiguza te deu uma joia com poder divino. Dê ela pra mimmm.
Hematon: Eh, pai, eu... não posso.
Amon: POR QUE!?
 A sala treme, e a joia da vida que Hematon segurava cai de uma forma espiral, sendo absorvida, e aquela joia tornava Amon mais poderoso, e o poço, que representa sua energia vital, subia mais e mais, e Hematon, preocupado, corria e subia pelas escadas, e fecha o portão antes que transbordasse. Os Kribas perguntam o que aconteceu, e Hematon diz que "foi nada, só mais um papo".

> Taivugá, Índia.
 Yumtun está cuidando dos tigres em seu templo, enquanto os sinos dos ventos começam a tocar, e as velas se apagam, e uma voz ecoa. "Os tigres não vão te proteger, eles são só um monte de bolas gordas de pelos", diz a voz, num tom feminino e rouco, "Seus deuses são falsos. Desista, e venha para mim", e Yumtun, estressado, ruge como um tigre, espantando a criatura.
Yumtun: Deuses são mais do que seres que existem, ou que fazem propaganda, são seres que ensinam, que vivem, que criam, que dão significado. Não posso abandonar os deuses só porque eles não aparecem pra mim, eu devo abandonar um deus que faça mal, como você.
 Yumtun fecha os olhos e respira fundo, enquanto os tigres se esfregavam nele, como forma de carinho, e Yumtun voltava ao normal, e se senta no chão com os tigres.

> ??/??/2025; Olíndia, planeta Marte.
 No grande deserto de Marte, há novas civilizações formadas pelos seres humanos, de pele em um espectro laranja/vermelho, ao invés de marrom/bege, e com cabelos crespos e ruivos devido aos nutrientes das plantas que deram vida àquele planeta, eles se mostram bem parecidos com os terrestres, mas eles preferiram seguir sua própria identidade, e tiveram independência. Mas como foi difícil colonizar Marte, há um único país grande o suficiente para ser reconhecido, onde fica a cidade de Olíndia, cujo nome veio de uma deusa que eles mesmos desenvolveram: Olíndia Trimis, a deusa da água e da vida.
 Esse planeta não tem monstros, porque Amon nunca teve interesse num grande deserto vermelho e radioativo, e nenhum outro deus quis tantos planetas com vida num mesmo sistema interplanetário, então, aqueles que transformaram um deserto vermelho sem graça num pequeno jardim, foram os próprios humanos, que acharam que foi uma boa ideia. Levou um século para ter condições melhores, mas foi o que mais potencializou a viagem ao resto da galáxia.

> 18/03/2252.
 Os marcianos são o grande ponto de comunicação entre a Terra e o resto do espaço, tornando os humanos uma grande civilização galáctica, porque nenhuma civilização teve interesse em viajar pelo espaço, e as que tiveram, se ferraram no final. Após abandonarem o misticismo e caírem na realidade, os humanos, jovens e adultos, decidiram se esforçar. A terceira guerra acabou, eles não podem ter uma quarta guerra nem que eles se separem de seu planeta natal.
 Entre os operários dessa base espacial de Olinda, está Otasha Ranola (de pele laranja, cabelos ruivos, olhos e roupas azuis), Gamiro Siibis (de pele mais amarelada, olhos castanhos, cabelos negros e roupas brancas), e Teni Orukaka (de pele vermelha clara, olhos azuis, cabelos castanhos, e roupas pretas), esses três estão investigando alguns dos 1899 planetas já visitados pelos humanos, e que não foram usados para fazer joias da força, da vida, ou da ciência, e entre os setores, só sete estavam com problema, e 5 deles a Agência Galáctica dos Humanos já está ajudando, e 1 a Base de Marte já está resolvendo o probelam. O sétimo em questão, é um problema.
 Uma massiva pandemia está contaminando as pessoas, e transformando elas em criaturas mutantes cuja fisiologia não fazia sentido, mesmo ainda sendo coisas orgânicas. Era uma civilização de humanos terrestres e marcianos, com todo um esforço tecnológico, que foi aniquilada por uma doença que surgiu de forma desconhecida, e ninguém sabe como tratar e curá-la, até que então, no meio do deserto de carne humana, surge uma criatura, em forma humanoide e feminina, com espinhos, chifres, ossos pra fora, múltiplos olhos, e uma pele completamente vermelha, seu nome é Poora, e ela conseguiu chegar a ter um novo corpo no mundo material, por onde ela pode agir normalmente.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Amon começa a sentir a essência de Poora vindo de outras realidades, afinal, deuses como Amon e os outros podem ter um ou vários corpos em 3 dimensões, mas sua essência tem no mínimo 10 dimensões, e uma forma dessas é impossível de se sentir para seres tridimensionais ou até quadridimensionais, mas aquela pressão parece muita para deuses de mesmo nível pra baixo, e Amon perdeu dimensões para se manter vivo, então, mentalmente, ele tenta chamar um amigo de curta data, cujo nome é Slæpnir, ele será de grande importância para essa operação.
 Em seguida, Amon manda uma mensagem para seus filhos: "Levantem-se, meus filhos. A cruzada para a Terra não é mais o nosso foco. Nós devemos nos unir aos humanos, e derrotar um grande mal maior que há por vir".

Continua>>>

Nenhum comentário:

Postar um comentário