Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

27/06/2022

Projeto Dream - episódio 13

[Esse episódio não está ligado com o anterior como costuma ser, mas daqui a pouco as histórias se unem]
> 24/03/2252; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny está vigiando Charles naquele dia, ela via que ele estava com menos escuridão no corpo, e o próprio Charles sentia ter sofrido por experiências sobrenaturais antes, mas ele tem medo de se enganar. Falsas memórias geram falsas experiências, e geram decepções poderosas, e por isso, só podem ser extintas por uma investigação. Tifanny o entrevistava.
Tifanny: Você já esteve envolvido com Amon antes?
Charles: Não... Esse demônio existe?
Tifanny : Ele não parece ser um demônio. Demônios não têm alma, e sua carne é como a de um zumbi. O Amon é dado como um deus morto, mais como um Grande Antigo, como o "Quitílhu"...
[Cada personagem terá uma pronúncia própria para nomes como "Cthulhu" (exemplo acima)]
Tifanny: ... e seu corpo é um dos vários mundos que compõem o universo em que vivemos.
Charles: Espera, então não é só o nosso universo que existe?
Tifanny: Claro que não!
Charles: Espera, então você tá implicando-
Tifanny: Não, eu não tô implicando nada, realmente tô falando certo. Me escuta, existem dimensões paralelas ao universo normal, e parte das criaturas mais bizarras desse mundo, são fruto desses mundos.
Charles: Eu... eu tô em choque com isso. Não consigo acreditar... as pirâmides ainda foram feitas pelos egípcios e pelos maias?
Tifanny: Sim, foram, isso não anula a existência de seres alienígenas.
Charles: Oh... graças a Deus, graças ao destino... graças à extinção do etnocentrismo.
Tifanny: Vamos voltar pro assunto? Bom, você tá com altas cargas de escuridão no seu corpo. E...
Charles: Ué, escuridão não é só falta de luz?
 Tifanny dá uns tapas na cabeça do Charles, e grita na orelha dele.
Tifanny: Para de me interromper, moleque! Você não tem esse direito! Voltando... você tá com escuridão no corpo, e isso não é só uma falta de escuridão ou de matéria, você tem uma força elemental na sua carne que só pode sumir se for exposto à luz. E... sim, é por isso que você teve que dormir de luz acessa o mês todo.
Charles: Como você sabia que eu ia perguntar isso?
Tifanny: Hã? É porque... porque... Era óbvio!
 Enquanto isso, um dos agentes da polícia carrega um documento do Programa Fênix e está o estudando. Então, ele testa se dá para usar a parte Fênix-B, que possui uma câmara de cura que pode reconstruir os corpos instalados a nível molecular, então ele tem uma ideia de testar isso no Charles. Ele recusa, tem medo disso ser só uma hipótese, mas Tifanny o nocauteia e o leva para a câmara do Programa, e instala ele numa das 4 camas do Fênix-B e, bem quando ele acorda, já estão iniciando o programa de cura. Ele sente ardência no seu corpo, e choques elétricos rápidos, e fica cego momentaneamente, mas quando termina o programa, Charles está totalmente curado e até bronzeado.
Policial secundário: Deu certo?
Tifanny: Mon Dieu! Você assou ele!
Charles: Ai... o que aconteceu?
Tifanny: Ah, não assou. Como esse programa funciona?
Policial secundário: É usado só pra emergências, a gente raramente usa.
Tifanny: Bom, eu quero levar esse cara, eu tenho um plano pra ele.
Charles: Não, não me mata, eu nem tava me controlando!
Tifanny: Meh, eu ia te tirar desse sofrimento mesmo.

> Las Vegas, Novo México.
 Tifanny chega a Las Vegas com o Charles, os dois comem torta de polvo galarpatano, jogam uns jogos de azar num fliperama e depois eles chegam na base do Muramasa, que estranhamente, está vazia, deserta, com apenas os robôs ajudantes e limpadores de chão que costuma ter, os prédios ainda estão intactos, as árvores parecem maiores e mais vivas, pássaros cantam, grilos tocam, uma voz masculina e rouca parece começar a tocar junto com o chiado de uma TV antiga, o que não faz sentido, já que as televisões não fazem esse som naturalmente desde 2029.
 Entrando no lugar, eles veem que a única coisa que deixaram ligada foi um vídeo repetindo uma mensagem: "84 44 32 78 44 32 101 115 116 97 114 101 109 111 115 32 97 117 115 101 110 116 101 115", com o Muramasa em uma cor azul de fundo, e "72 32 109 101 32 99 104 97 109 111 117 32 101 32 112 111 114 32 105 115 115 111 32 100 101 105 120 97 114 101 105 32 111 32 195 161 117 100 105 111 32 116 111 99 97 110 100 111 32 97 116 195 169 32 118 111 99 195 170 32 105 110 118 101 115 116 105 103 195 161 45 108 111", com Tankanar de fundo em preto e branco.
 Tifanny fica desinteressada naquilo, e ia desligar a TV, mas Charles pede pra ela deixar porque ele quer traduzir o código (e não, não vou traduzir no texto pra vocês na conversa, copiem as mensagens e colem num tradutor), e enquanto Charles se distraía traduzindo o enigma, Tifanny lê uns livros digitais que tinha ali. A biblioteca digital nesse caso é um computador com muita memória, com 999 teras de livros completos, seja para informação, entretenimento ou guardar segredo. Ela encontra alguns livros de magia, e lendo eles, começa a praticar.
 Ela testa uma de invocar um raio, então, ela sai pro lado de fora da base do Muramasa, que é uma área muito aberta, e vendo que não tinha nuvem alguma no céu, ela tenta usar outra fonte de água pra conduzir a eletricidade, e com a sua magia de gelo, ela cria vapor d'água e cristais de gelo, e com um direto de mão direita, ela forma um relâmpago poderoso que empurra a areia ao redor, desliga todos os eletrônicos momentaneamente e ainda assusta o Charles.
Charles: O que foi isso?
Tifanny: Desculpa, eu tô treinando.
Charles: Olha, eu acho que... não vai dar pra descobrir o resto.
Tifanny: Hã? Por que?
Charles: Bem, a TV queimou durante a sua ação, né? Então só descobri pela metade... Quem é H?
Tifanny: Bom, o que você descobriu?
 Charles conta o que ele descobriu, e Tifanny entende aquilo de primeira. Então, ela pega um superfone para poder se comunicar com o Muramasa ou no mínimo com alguma base espacial para entender. A ligação não ocorre por um tempo, até que os eletrônicos voltavam a se ligarem. Os robôs perguntam o que estava acontecendo, e Charles conversa com os mesmos pra dar tempo pra Tifanny ligar para o Muramasa, e com a ajuda do telefonista cósmico automático (porque, como há uma infinidade de regiões de áreas telefônicas na galáxia, robôs e bots telefonistas foram desenvolvidos), ela consegue um contato.
Tifanny: Alô, Muramasa?
Muramasa (no superfone): Tifanny! O que você tá fazendo?
Tifanny: Olha, eu vim mostrar um amigo meu que eu tô convidando, mas vi que você não tá e deixou um enigma pra gente. É uma missão de risco? Eu, ele e o Naej podemos fazer a diferença?
Muramasa: Olha, não é nada muito específico, mas eu tô ajudando o meu irmão Hematon com uma coisa muito específica que talvez você não entenda.
Tifanny: Hematon? Como assim? Ele te capturou e tá te forçando a algo?
Muramasa: Como com uma pergunta dessas, qualquer resposta é um "sim", eu tenho que pedir ajuda. Você, lacraia barriguda, vem cá, me ajuda!
 Um pequeno diálogo começa a rolar dentro do superfone, mas não dava pra entender.
Um kriba: Agora sim. Olha, o seu mestre Muramasa está ocupado, porque... como tem em histórias terrestres, a equipe dele e a equipe do senhor Hematon têm que se unir por causa de um mal maior, que é uma ameaça pros dois lados.
 Enquanto isso, na conversa do Charles...
Charles: Eu fiquei bronzeado lá na máquina, aquela mina me zoou também, a gente saiu pro que parecia ser só aquela liberdade condicional que dão só pra um ou outro cara que é preso, mas ela legitimamente me libertou e a gente fez umas besteirinhas, a gente se conheceu melhor sem aquele anão tonto lá, e tamo aqui indo atrás do... Masamune?
Um dos robôs: Mura... masa...
 Tifanny se entende com o Kriba na ligação e descobre onde será essa tal missão, e provavelmente ela não poderia ajudar o Muramasa numa missão como essa. Então, Tifanny resolve mostrar pro Charles, junto com os robôs, algumas coisas fundamentais daquela base para que ele se torne alguém útil.
 Conferindo artefatos mágicos, Charles não consegue usar nenhum com eficiência, e um escudo de prata com poder de refletir tudo é até quebrado pelo Charles no processo dos testes, mas também houve experiências engraçadas, como o Sino do Riso e o Obâmio. Então, Charles se sentia sem opções, até que um dos robôs mostra um grande mecha construído pelo John Parker.
 Charles o usa, claro, e ele não tinha nenhuma experiência, então os robôs se esforçam ao máximo para que ele aprenda a controlar aquele veículo sem pôr a instalação em risco. Ele ia pegando a prática, enquanto Tifanny conversa com Naej em uma conversa por uma chamada de vídeo pra confortá-lo enquanto ele ainda está doente.

> O Complexo, plano etéreo/material.
 Muramasa está em uma sala daqueles grandes prédios onidirecionais do Complexo, impactado demais com o fato de que a gravidade e a geometria daquele mundo são tão diferentes, e mesmo entendendo as intenções de Slæpnir, ele se sentia insignificante perto de tamanha manipulação da realidade, e Pyrman e Safira tentam o socorrer, e o colocam em um lugar seguro, o que mais parecia com um chão na visão de um trouxa terrestre.
 Hematon, enquanto isso, consegue se comunicar com Slæpnir, o deus daquele complexo, e diz que não está trocando de deus ou de mestre, e sim que ele quer uma grande ajuda dele para que, além de reconstruír Amon, aquele novo ser também mantivesse a Poora ainda mais presa.
Slæpnir: Como se ela fosse uma ameaça. Você pôde destruir um dos receptáculos dela. Nem os mais poderosos filhos daquele ser idiota seriam um problema, porque ela só pensa na força física, que sempre é insuficiente para a carne natural que ela usa como fonte de poder, no meio de um mundo sobrenatural. Sabe... você não precisa se preocupar, os deuses estão proibidos de saírem com sua presença física, foi um erro a Poora se colocar naquele corpo por completo.
Hematon: C-como você sabe essas coisas? Eu nem contei tudo, e...
Slæpnir: Bobagem, garoto, nenhum conhecimento foge da mente de deuses poderosos. Quanto mais sábio um deus, mais forte, e eu já conheci de tudo na galáxia de seus irmãos e netos.

Continua>>>

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