Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

30/08/2022

Mais sobre P.D.: design

Esse "não-episódio" (postagem feita apenas para comentários, curiosidades ou informações) vai contar mais coisas sobre Projeto Dream, mas diferente das minhas publicações de 2019-2021, não vou contar spoilers, e diferente daquele FAQ, não irei responder perguntas que já recebi, e nem dúvidas da minha história, mas ainda vou contar algumas coisas sobre a história que, se eu precisasse escrever no seriado, iria perder muito tempo escrevendo coisa que é só backstory.

Design
Irei mostrar o design de alguns personagens no meu traço, eu mesmo descrevi os personagens com o máximo de detalhes possível para que pudessem entender como eles se parecem, e entender melhor algumas interações dos personagens.
Naej não é o menor personagem do blog, mas ainda é o mais baixinho da própria equipe, tendo 130 cm de altura e pouco menos de 50 kg, ele tem 21 anos no ano 2252 e seu aniversário é no dia 04/02. Geralmente ele está de camisa vermelha e calças/shorts jeans pretas.

Tifanny é namorada, colega de quarto e companheira do Naej, trabalha geralmente como policial em Albuquerque e na maioria das vezes usa luvas de couro (baseado em personagens de Digimon 01) e camiseta regata (preta ou com cores da bandeira francesa), calça leg (que não desenhei ainda, só tenho esse close up) e botas. Tem 181 cm de altura e é naturalmente atlética. Quase a mesma idade do Naej, seu aniversário é em 20 de Abril.

Charles é bronzeado (não naturalmente pardo) e naturalmente loiro, mais de 177 cm, com 25 anos de idade, e usando armaduras tecnológicas ou megazords, ambos num padrão de branco e prateado com poucas estampas coloridas. Suas roupas também não têm cores tão destacáveis, usando branco, preto, cinza ou verde-piscina. Seu aniversário é no dia 30/08.
Hematon é um cromodemônio (uma raça de monstros coloridos com padrões que definem poderes e personalidade) com pelos vinho (mas como não tenho lápis dessa cor, eu uso lápis de cores vermelhas bem fortes para substituir) e com roupas azuis escuras ou pretas, e tendo um anel próximo da ponta peluda de seu rabo de leão. Ele tem 190 cm, 75 kg e +/- 96 anos, seu aniversário é no dia 01/06. Seu sorriso geralmente parece com o de uma lagartixa Gecko.
Eu não fiz nenhum design exigente para a cidade de Albuquerque, que é a cidade que mais aparece, mas ela tem por padrão muitos prédios, a maioria com árvores e painéis solares, com paredes de janelas brilhantes ou também algumas ainda concretadas mas com muito grafitti, quase nenhum letreiro de neon além do Dragoon's, lanchonete do Dragom.
Dragom não é um dos que mais aparecem em P.D., mas ele é um dos primeiros personagens que eu desenhei para o seriado, nas versões mais antigas até tendo uma importância até em combate. Ele tem 182 cm de altura, 102 kg de peso (apesar do porte físico, mas mandisistos são muito pesados) e seu aniversário é no dia 01/09. Sua estética é baseada em O Maluco no Pedaço apesar dele ser chefe de uma lanchonete, dando ainda mais traços de um adolescente no corpo de um adulto bem formado.
Isabella e Julie são um casal lésbico principal da história, cujo único tratamento que eu faço com relação a esse fato é mencionar, porque na narrativa eu sempre tratei como algo normal, mas também não é como se elas fossem uma psicopata e um recém-nascido se unindo, vamo lá, antes duas meninas de idade próxima e mais do que BFF do que isso que sublinhei. Enfim, Isabella tem 2 metros de altura cravados, com cabelos ruivos, olhos de réptil, pele com finas escamas de cobra, unhas pontudas e pintadas, roupas extravagantes e óculos e brincos divosos, enquanto a Julie tem 160 cm de altura, olhos e cabelos completamente escarlates, usa roupas azuis escuras para honrar o seu clã e tem preferência por uma estética masculina/tomboy, para se sentir mais poderosa após uma insegurança do clã ter mais homens fortes e mulheres médicas. Isabella faz aniversário no dia 26/09 e Julie faz no dia 02/04.

Os dragões dos oceanos terrestres (chamados apenas de dragões-do-mar ou drago modernis) geralmente se parecem com grandes plessiossauros de escamas azuis brilhantes e vivas, com pontas pretas e grossas nas costas, sangue e olhos dourados e ossos e dentes também negros, além de um topázio em seus pescoços que se aproximam de seus gogós/tireoides, como grandes válvulas mágicas. Eles têm mais de 20 metros de comprimento e 12 metros de altura cada um, e seus poderes envolvem fogo, clima, mar e calcário, além de seu sangue circular tanta energia vital que os torna imortais, desmotivando a reprodução na maioria das vezes.
Muramasa é o monstro mais velho criado por Amon, tendo a aparência de uma criatura meio humanoide e meio porco, com partes esqueléticas no peito e rosto, e orelhas pontudas e longas, e usando yukatas brancas amareladas, e carregando vários tipos de armas, principalmente sua katana de rubimanto. Ele tem mais de 1,90 metro de altura e pesa 30 kg, e não comemora aniversários, porque nasceu antes mesmo do conceito de datas e ciclos serem conhecidos na Terra.
Rubimanto é um dos metais originais da história, embora que, etimologicamente, seu nome venha de rubi e adamanto, e esse é o metal mais resistente do universo, formado após supernovas de estrelas, e usados pela Agência Galáctica de Humanos em armas quadridimensionais devido à sua durabilidade bruta suportar até mesmo o tempo, que é a quarta dimensão do mundo terreno. O mineral escarlate pode aguentar mais de 15.000°C antes de derreter, geralmente precisando da gravidade para dilatar o metal nas forjas que usam esse metal normalmente, mesmo 1 kg de rubimanto, que tem menos de 50 cm³ de metal, pode suportar a pressão de 9 trilhões de toneladas, cortes de diamantes lapidados e afiados, pode suportar grandes golpes mesmo enrijecido a -272,55°C, e pode emitir eletricidade votovoltaica em contato com antimatéria.

Projeto Dream - episódio 40

> 11/05/2252; dimensão dos monstros, plano etéreo/material; Universo 255-P.
 Os dois Hematons se arrumam e se organizam na casa de prostituição liderada por Inka Liva, uma mamídea em forma de uma pantera antropomórfica muito bela, com cabelos longos e em várias tranças, e cuja única peça de roupa que ela usa é uma máscara de carnaval vermelha com adornos dourados, e luvas, botas e gargantilha típicas das shiruuts, porém vermelhas. Ela será útil para perguntar para elas por informações (ele conhece a maioria das "shiruut" e elas também sabe boa parte dos caminhos nos quarteirões em que trabalham).
Hematon F: É, com licença, isso é estranho, mas...
Inka: Sexo?
Hematon F: Não brinca comigo! Eu...
Hematon P: Preciso saber onde fica o meu laboratório, o hospital que paramos fica bem longe da minha área de trabalho.
Inka: Bem, pelo que eu lembro, fica bem ao Norte, e os insectoides tão construindo lá na torre pra corrigir uma imperfeições. Sua aventura lá quase fodeu o plano etéreo, que é onde ficamos.
Hematon P: Tudo bem, vai ser moleza.

 Com o que Inka diz e com o mapeamento dos seus artefatos mágicos, como a bola de cristal vermelha, os Hematon vão para a torre, e os dois reparam que, além de monstros meio libélulas, diferente da maioria dos Kribas (outra raça de insectoide mais conhecida) que são mais parecidos com centopeias ou larvas, que estão reconstruindo os prédios, enquanto também há vários corpos entre aquelas bestas do vazio do plano etéreo, semelhantes a Helinsky da Casa das Bruxas e às 7 armaduras da escola de magia dos monstros. Eles ignoram aquilo, afinal, não era prioridade.
Hematon F: Sério, que porra fizeram aqui?
Hematon P: Acho que a shiru-pantera tava certa, as dimensões se misturaram e tiveram uma briga.
 Eles entram na torre, ainda em reforma, guardam Albegama - aquela arma lendária criada pelo pai - a 8 chaves, trocam de roupa para roupas azuis quaisquer, e Hematon do presente aciona o telefone para chamar o Amon e resolver o caso do seu "irmão gêmeo" do futuro. E nesse caso, Hematon do futuro é levado embora por uma fenda espacial.

> Las Vegas, Novo México.
 Muramasa guarda aquele Livro da Sabedoria que ele completou em sua biblioteca física provisória, considerando que ele não conseguirá replicar tudo aquilo digitalmente mesmo sendo apenas 7 folhas de sabedoria perfeita. Roger, uma bruxa discípula de Gris, muito parecida com sua mestra, mas magra e em roupas vermelhas, ia atrás daquele livro, pois sua mestra estranha o fato daquela última folha ter sumido da casa das bruxas, assim como elas sentiram ter morrido em outra linha do tempo  enquanto na verdade, era só a mesma linha do tempo, rebobinada após Muramasa fracassar em sua recuperação e vingança, e revertendo o tempo sem nenhum transporte entre épocas, ele desfez aquele futuro, e a linha do tempo seguiu diferente , mas mesmo assim, ela pega um óculos de 2 graus para miopia e hipermetropia, e o quebrando, se tornava completamente imperceptível aos 5 sentidos humanos e à percepção espiritual.
 Mas algo que ela não sabia era que existiam sistemas que sentem calor e pulsos elétricos nas câmeras, Roger é pega e mantida presa em uma sala. Ela é interrogada e questionada por Muramasa, que não entendia as intenções dela naquele lugar, e ela apenas respondia.
Roger: Pode me torturar, me matar e aproveitar-se da minha carne. Eu não poderei delatar das vontades de minha mestra!
Muramasa: Bem, eu tenho uma solução.
 Muramasa solta a venda dos olhos dela, e conversa com ela sobre o Livro da Sabedoria, e o quão importante esse livro foi para Muramasa, como ele escreveu, como ele encantou, como ele planejou, como ele protegeu, e que as bruxas foram arrogantes demais de admitir que um ser "feio" como ele poderia ter tanto poder material em um livro, que depois de tantas aventuras, ele só teve de reconstruir para poder se resolver com seu passado.

> deserto verde, planeta Hocerti.
 Sean Nozawa esteve vivendo como um eremita durante essas semanas, comendo pouco porque ele não tinha o que comer tão facilmente, e correndo muito por seu nomadismo, mas durante as suas peregrinações, com somente um dragão hocertiano que decidiu fazer companhia a ele, chamado a partir daí de Vento Escarlate, e ele encontrou em sua jornada totens e pilares de uma civilização antiga e que já entrou em contato com uma força chamada de Cinzas, um poder parecido com o que os magos controlam com a magia, ou que os bruxos faziam por seus patronos, mas não se passava de uma visão de mundo antiga da magia daquele mundo, que pôde reconstruir a matéria - como mostrado nos desenhos de homens construindo torres, que são ilustrações do que agora são conjuntos de escombros -, ressuscitar os mortos - como é mostrado pelos fósseis de esqueletos esverdeados espalhados nas casas de tijolos de pedra - e prever o futuro, como está escrito em uma profecia, ainda intacta na cidade.

Ígúàv lõgôvàv lúçp ôpv fgjxvwàú, g xõ júàôfg ípjp lúb ôpv fgvàeàú, wgúgõpv fg íxjlú, g vpõgôwg xõ kpõgõ g xõà ígúà tpfgúb zlú tàúà éb g úgàégôfgú ôpvvà ékàõà gwgúôà – dizia a tábua, que Sean só pôde reconhecer a linguagem porque ele já viu essas letras em seus tempos de escola, da língua flamejante de Rot.


> Tijarah, planeta prateado.
 Diferente de Tujiwa, Tijarah é uma tribo daquele planeta rico em grama prateada e animais azulados especializadas em arquitetura de terra e argila e com equipamentos vindos de mecanismos improvisados de madeira, linhas e energia eólica, avançada o suficiente para, além de só fazerem moinhos como os prateados de Tujiwa (antes a única tribo/cidade que apresentei a vocês, leitores), eles podem fazer materiais semelhantes a torres de relógios, construídas a partir de pequenas instalações, nunca tendo mais de dois andares, com uma tela quadrada de couro pintada com 30 sinais, de 1 a 30, e com dois ponteiros de ouro, que brilham em sua glória enquanto contam o tempo de dia e de noite.
 Lykos teve de ir para lá para algo que, para um humano, está entre um intercâmbio e uma viagem diplomática, mas que, como um sacerdote, ele tem muitos privilégios, podendo visitar cidades vizinhas para estudo e descoberta. Diferente do de costume, ele teve de se vestir muito mais do que apenas poucos panos que cobrem suas vergonhas, para poder se adaptar à cultura daquelas pessoas, que se vestem muito para se proteger do sol.
 Ele aprendeu a ler e escrever quando tinha 10 anos, em uma sociedade que não dava o mesmo valor a conhecimentos meramente práticos, como linguagens e matemática, como eles davam a ensinos mágicos, mas a sua curiosidade, que só foi aumentando em conhecer mais mistérios, o levou para se tornar um dos sacerdotes, que para os prateados, são magos, profetas e políticos, e por isso, conhecimento era prioridade.
 Lykos saiu da sua vila para ir atrás de informação sobre os elementais, - ou patronos, como ele conheceu, com base em uma potestade que ele viu em forma de uma torrente elétrica, cristalina, brilhante, que causava dor só de ver, e que o assustou, e que ele só se defendeu porque já estava descansado nessa hora, aquela entidade não morreu, mas desapareceu naquele lugar após um ataque muito forte de energia não elemental. Vendo poucos livros, ele encontra algo sobre patronos, e como podem ter elementares de outros tipos, como fogo e gelo.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Amon trouxe os dois Hematons para fazer um procedimento com seu poder, para tornar aquela duplicada do futuro, até então sem lar e inútil, em um membro importante da família. Primeiro Amon criou um novo selo para aquele Hematon, que diferente do selo do Hematon, feito somente para os líderes dos filhos de Amon, não precisa existir somente em um ser por geração, embora que só um possa usar seu poder total. Depois de construir uma arma tão perigosa que Amon fez travas de segurança e as manteve em segredo de seus filhos - entre essas travas, a Albegama não ferir o Amon -, ele descobriu um limite completamente novo para seu poder divino, muito maior que o que outros deuses já descobriram, embora que isso não importasse perante a feitos tão pequenos.
 Hematon do futuro agora tem seu braço esquerdo prateado com uma marca semelhante à marca antiga dos Hematons, que pode mudar de forma e reconstruir a realidade a seu redor, e como aquele Hematon não era mais um Hematon como os outros já foram, ele tem agora um novo nome: Piut'mvo, o velho e novo.

> espaço sideral.
 Campeão esteve isolado em um lugar muito distante do universo, rancoroso de como seres de aliança terrestre o derrotaram, e então, ele juntou todo um exército de ehinaris e feras instáveis para realizar a sua vingança. Sendo o primeiro lugar a ser atingido por seu exército o povo da constelação de Sagitário.

Continua???


27/08/2022

Projeto Dream - episódio 39

> 10/05/2252; Veneza, Itália; Universo 255-P
 Kinblu e Sora vão com Serjj para uma investigação de onde podem ter vindo o Hematon do futuro, embora não saibam que fosse nem uma duplicada do Hematon, e nem um viajante do tempo, e buscam por dossiês de alienígenas para maior entendimento, e ligam para Otasha Ranola, que reconhece o padrão que eles identificaram, e diz que são da Agência Galáctica de Humanos, uma agência interplanetária de humanos que está além do que a Terra está acostumada, e que os seus líderes são tão elevados na hierarquia que qualquer ofensa a eles é um crime imperdoável. Eles ouvem por onde foi o último transporte deles, e foi na estação espacial SB-129.

> Casa das bruxas, Mar Mediterrâneo.
 Muramasa decide visitar a casa das bruxas do mar, convencendo uma baleia a levá-lo à região onde elas moram, e chegando lá, ele é barrado por golens de pedra, que felizmente Muramasa consegue desativá-los anulando a condução de alma naqueles corpos argilosos. As bruxas ficam sem entender o por que dele estar invadindo aquele território e ainda fazendo mal a elas e seus servos, Amstel até tenta acionar as seguranças, mas Muramasa dispara uma flecha dourada em sua testa, o destruindo, e com outras flechas, porém maiores, que ele dispara com seu poder mágico, ele destrói uma parte do vidro que segurava a Casa das Bruxas, inundando tudo e afogando os membros vivos dali, incluindo as bruxas mais fracas, e Muramasa, ainda pesando debaixo da água salgada, solta uma corrente elétrica poderosa, que explodia as instalações mágicas e o núcleo de poder que tinha o poder do deus Sol, e Muramasa retorna, agarrado às costas de um dragão, às praias, e segue seu caminho com nada nas mãos, porque a última página que lhe faltava ao Livro da Sabedoria, um material que ele buscava reconstruir, foi perdida lá.
 Após pegar o que ele tinha desse livro que ele esteve reconstruindo, ele percebe que o livro também não sobreviveu muito bem ao incidente, e então ele rebobina no tempo para poder refazer o seu caminho, dessa vez com o Livro da Sabedoria completo, e usando sua Adaga Dimensional, aquela faca de rubimanto com poder quadridimensional, para reverter o tempo até o momento que ele ainda está na baleia.
 Dessa vez, parando o tempo, cortando-o com sua Adaga Dimensional, ele pega a página que lhe faltava e ainda por cima adiciona ao Livro da Sabedoria, o fazendo brilhar só de ser aberto, e suas 12 páginas, cada uma com 12 capítulos captados pela mente, davam acesso a uma capacidade filosófica, científica, religiosa e mágica muito avançadas, além do que a Terra compreende, e ele aproveita o momento para ler aquele livro, relembrar aquilo que ele viveu uma vez, até que as bruxas, medrosas, destruíram e levaram seus pedaços embora, acreditando que o Muramasa se corrompesse, como se ele fosse um ser de mente frágil que se corrompesse com qualquer dádiva, mas na realidade, a única coisa que corrompeu o Muramasa foi seu medo de estar sozinho, o que o fez ver seus irmãos como fantasmas que o queriam voltar ao abismo da solidão com seu pai ganancioso, e os humanos como uma última figura de conforto para sua existência.
 No final, calmamente, ele saía da Casa das Bruxas, ainda rindo do fato de que ele destruiu aquele lugar como uma vingança ou contra-ataque, embora que teve de desfazer aquele ato em troca de realizar seu desejo, e retornando o tempo a se mover, antes de chamar a baleia que o trouxe de volta, ele se senta e começa a tocar uma música com uma flauta-de-pã, encantando animais para atenderem-no, mas dessa vez, dois golens aparecem atrás de Muramasa, e antes dos golens atacar ele, Muramasa desvia e entra na boca da baleia, e vai junto com ela para outro lado do mar.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon do presente está interrogando o Hematon do futuro, e a conversa nesse momento era.
Hematon P: Assim, chegamos à conclusão do por que o Papai-Amon nos proibir de viajar no tempo, o problema não era necessariamente os irmãos viajarem no tempo, mas sim um Hematon viajar no tempo, porque ele não permitiu que o Fator Hematon fosse compartilhado com outros seres, mesmo sendo de épocas diferentes, porque, para o presente, é como se ele criasse dois Hematons naquela época.
Hematon F: ... Você está indo cada vez mais além do que eu um dia já fui.
Hematon P: Bem, ainda tenho tempo de vida, afinal, você é um século mais velho que eu, você deve ter se deteriorado muito.
Hematon F: Eu fui além da existência do meu pai, ele foi um dos que morreram antes do meu universo, porque aquela criatura, entidade, sei lá, tava muito mais forte que qualquer deus que eu conheci, como se fosse um vilão de shounen dos anos 2010 que tem que ficar sempre, e sempre, mais forte que o anterior, a proporções que deixam que ser proporções.
Hematon P: Isso... era pra alfinetar outras histórias?
Hematon F: Pois é, é um clichê de merda, e só deixa a história mais monótona.
Hematon P: Bom, o que a gente pode fazer pra prevenir esse problema? Temos 102 anos pra acabar com essa merda, você deve saber da onde vem esse mal maior, não é?
Hematon F: Sim, afinal, precisamos que a história ande, e talvez eu seja como aquele Hematon 89-A de antigamente, e ter algo pra fazer além de alguém que volta no tempo pra morrer e te fazer avançar.
Hematon P: Acho que as piadas de quarta parede tão saturando...
Hematon F: Bom, temos os seguintes detalhes.
 Hematon do futuro faz um holograma que projeta e simula um mapa de uma dimensão do Plano Etéreo, dessa vez em camadas tão profundas que fogem da realidade normal, indo para partes do multiverso, que esse Hematon até deduz que essa entidade possa existir além da época que nasceu, como por exemplo agora mesmo, mas era só uma hipótese, e para se prepararem, os Hematons pegam uma pedra filosofal, trajes de mythril, trajes de pressão (como aquele que Hematon usou contra o Campeão) e combinam em uma super roupa, meio mágica e meio tecnológica, com poder de aumentar todos os seus atributos enquanto também os deixam sobreviver à completa não-existência, e Amon, ajudando eles, sabendo que isso é importante, constrói uma arma em forma de pirâmide de 5 faces, com um cabo na base que torna possível o manuseio, e que dá a capacidade de destruir entidades desse nível. Arma essa chamada Albegama.
Amon: Vão precisar.
Hematon F: Haha, valeu!

> ???; Multiverso.
 Amon usa muito poder divino que ele teve acumulado nesses meses para poder abrir um portão na existência que conectasse o universo em que estão com um plano de inexistência que existe nas profundezas do cosmo. Os deuses nunca proibiram isso, mas também nenhum imaginou que isso acontecesse, mesmo podendo prever o futuro, comprovando mais uma vez que o tempo está além dos deuses. E claro, eles estão em uma nave espacial improvisada, para maior segurança, e que tenham mais espaço para uma defesa.
 Chegando naquele reino, não tinha cores, não tinha luz, não tinha escuridão, não era uma cor preta, não era uma cor branca, não era uma cor parda, era como a visão de um cego, tanto que os dois Hematons se sentiam perder a visão quando olhavam muito para o abismo, e então, eles desciam, não cegos, mas com as escotilhas bloqueadas. E então, eles detectavam, por um rastreador único, construído com ajuda de Slæpnir para identificar qualquer interferência geométrica naquela existência.
 A nave vibrava entre o estado de existir e não existir, mas a nave brilhava muito naquele vazio, como se uma entidade estivesse os protegendo, e quando a entidade maligna se manifestava, ele se machucava, com aquela luz de Ishtar, até que ele supera a resistência daquele poder, e começa a devorar a nave. A existência daquele ser trazia cor àquele reino, porque era algo que existia na inexistência, e sua forma era como uma mistura de formas humanas e animais, materiais e imateriais, elementares e químicas, científicas e sobrenaturais, e podia ser qualquer porcaria para a visão de um ser comum, capaz de ver apenas 3 dimensões geométricas, mas os dois Hematons pegam a arma suprema criada por Amon, e anexando a pedra filosofal para aumentar seu poder e carga, os dois disparam um golpe poderoso que atinge tamanha anti-divindade, que não existia viva, e nem morta, mas com contato à energia transcendental daquele equipamento, finalmente pôde sentir dor e chegar a um grande estado de quase-[alguma coisa que, pra esse ser, é como a morte para um ser vivo, de preferência orgânico].
 Os dois estavam cansados, sem seus poderes, cegos devido ao desaparecimento daquela entidade, trazendo de volta aquele abismo visual absoluto, e com a nave em pedaços, perdendo espaço para ar, e eles só estavam sobrevivendo porque o corpo dos monstros foi feito para sobreviver à Escuridão Pura, que pelo que eles sentiam, é como um fino tecido de lã, enquanto aquela essência do vazio era como uma blusa grossa de couro mal-curtido, seco e passado por uma hora no ferro. Eles podiam viver sem oxigênio por um tempo relativamente longo para um ser feito para ser vivo, assim como os seus irmãos de mesma espécie ou até mesmo outras espécies, entre somente os nativos do reino de Amon, e para eles, a ausência de espaço material respirável só tornava impossível uma comunicação auditiva e verbal, mas por sorte, Ishtar, brilhando no vazio absoluto, deixando brilhar como uma grande visão alucinógena, trazia eles de volta à sua realidade de origem.

> 11/05/2252; Sonhos.
 Hematon do futuro estava inconsciente, então, como um ser com memórias e uma saúde relativamente boa, ele ainda podia sonhar. Ele não esteve viajando no plano astral como outros mortais têm acesso, porque ele está em universo nenhum, e ele ficava perdido entre suas memórias, lembrando do que ele já conviveu em sua linha do tempo original, como quando ele namorou alguém pela primeira vez - um humano chamado Aubrey Miller, da lua de Júpiter Europa -, e conviveu com ele até sua morte em 2302, ou quando ele inventou uma cor nova que não parecia variação do verde, vermelho, azul, amarelo ou violeta, completamente nova, apenas enquanto fazia uma receita nova de bolo com o que ele aprendeu de culinária com a Fortrex, ou também quando ele pôde contar todas as estrelas do céu da Terra ainda observando elas do topo de uma montanha ainda naquele planeta azul.
 Porém, as memórias dele começavam a se misturar, ele fazendo um bolo de cor anormal com desenhos de estrelas e nebulosas, ao lado do Aubrey Miller, até que tudo começava a se desabar, e o Hematon entrava naquela sua máquina do tempo e começava a voltar, ação essa que se conectava com ele acordando.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material; Universo 255-P
 Hematon do futuro acordava, ainda bege e sem poderes, mas ainda assim sem partes cibernéticas como era antes, suas mãos e seus olhos eram como as do Hematon do presente/passado, enquanto o Hematon do presente estava vermelho-vinho de volta, com o seu selo no peito um pouco alterado, como se fosse um rosto do Amon dividido em duas figuras.
Hematon F: E então?
Hematon P: Ele tirou os poderes Hematon de você e devolveram pra mim. Agora... você não é mais o mesmo Hematon. Amon disse que o futuro está diferente por causa do seu heroísmo. Quem sabe, aquele ser seria poderoso como você percebeu, se a gente não tivesse esse preparo.
Hematon F: Mas... E aquela lei de Kameron? E a adaptação do universo?
Hematon P: Universo? Que universo? Aquele que nem existia mais? Na verdade, o futuro que se criou não é mais o mesmo, de dois Hematons e tal. Vamos elaborar uma teoria nova sobre isso.
Hematon F: Espera, acabei de acordar!

Continua>>>

Projeto Dream - episódio 38

> 10/05/2252; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Enquanto Tifanny foi trabalhar como policial normalmente e Naej improvisou um trabalho autônomo desenhando para vender comissões e render dinheiro extra, o gato preto, agora chamado Brigadeiro, junto com a fênix feliz Félix, ficou pesquisando alquimia no castelo de cristal. Em outro canto da cidade, na lanchonete Dragoon's Snacks, estão John Parker, Dragondorf, Haraniku, Alyx e Élia na mesa 13 comendo hambúrgueres e batatas fritas, e conversando sobre bordéis.
Haraniku: Cara, aquelas meninas eram muito lisas, bem altas e dançavam bem.
Alyx: Eram os meninos de lá, bobo! "Elas" mesmas diziam que é a estética deles.
Haraniku: Aaah... Faz sentido aquele relevo entre as pernas.
Dragondorf: Aliás, o que será que o Naej e a Tifanny está fazendo?
John: O roteiro vai falar agora.
 Dois carros passaram na frente da lanchonete, e John, um dos virados para a janela, vê pouco antes de passar uns drones perseguindo, reconhecendo os motoristas e passageiros daqueles carros como ladrões de computadores, que cometeram o ato para poder levar as peças junto com as bitcoins armazenadas. Ele achou que acertou, considerando que iria acontecer uma cena de perseguição policial, mas, devido à tecnologia avançada de 2252, viaturas armadas não são necessárias para perseguir ladrões de computadores, uma contraparte atual de ladrões de dinheiro ou joias.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon começou a sentir cada vez mais fraquezas, com seus pelos ficando beges e sua marca especial ia desaparecendo, e ele, preocupado, chama os Kribas para lhes socorrerem, e indo conferir com urgência, os Kribas descobrem que o poder de Hematon dele está sendo neutralizado, porque Amon prometeu para que não houvesse mais de um Hematon na mesma época do tempo, no mesmo universo. Então, ele usa seu poder mental, que vai além das dimensões, para rastrear esse segundo Hematon, e ele está prestes a pousar 12 minutos depois, em uma cidade da Europa, e então, sabendo que aquele evento não ia mudar, envia suas guerreiras mamídeas para levarem aquele Hematon alternativo com a melhor eficiência possível.

> Albuquerque, Novo México.
 Naej esteve no apartamento desenhando em papéis quaisquer e no computador com uma mesa digitalizadora, mas sempre os registrando na internet, seja como vitrine ou portfólio, ou como parte das vendas, e suas habilidades de desenho começaram no tempo de escola, seguiram para seus trabalhos como mercenário, e ele pôde reviver esse interesse genuíno em desenhos e pinturas agora. Ele fez uma pausa após desenhar 144 desenhos no daVinci Works e 332 no papel em 30 minutos, e fazer uma pequena escultura de papel machê em forma de um dragão vermelho de D&D, e assistiu a um desenho qualquer no Takmi.
 Era uma animação feita por amadores, com animação pouco fluida mas desenhos muito detalhados, e tinha um personagem masculino de aparência humana, musculosa e peluda, lutando contra um lobo preto gigante, e estranhamente a animação caía muito em qualidade, deixando de ter uma luta de verdade para ter só os personagens se posicionando de forma estranha, se esticando como a cena do Broly sendo atingido no filme de DBS Broly, só que pior devido ao traço, até que mostra de repente dois gatinhos pequenos, e o personagem "herói" ali destrói aqueles gatinhos num assassinato muito detalhado, irritando o Naej, e não se sentindo acalmado de só fechar o vídeo, também bloqueou o cara que publicou o vídeo.
 Ele ficou nervoso com o jeito que o vídeo estava animado, ele não sabia por quê, mas achava ser por causa da animação dos gatos ter mudado de qualidade e intensidade tão facilmente assim, e assustou ele, ele até xingava para vazar a sua raiva, e acaba cuspindo fogo, um fogo azulado que não estava danificando nada, mas deixava tudo mais quente, e como ele soltou um pouco dessa chama no computador, ele começou a aquecer, agitar e fazer muito barulho. Ele saía da sua cadeira gamer - alta e dividida entre vermelho vivo e azul marinho -, e indo para seu sofá, ele pede para a inteligência artificial ajudar ele.
Naej: Okay, Buildy, me ajuda.
Buildy (a IA do apartamento): Qual é a ajuda da vez? Um pornozinho pra relaxar?
Naej: Não é o caso...
Buildy: Você ainda tá sozinho... ainda dá tempo...
Naej: Bom, eu me assustei com um vídeo, e... preciso fazer algo pra esquecer.
Buildy: Deixa eu pensar nos planos pra te ajudar, vou apagar do seu histórico, e também vou editar a sua memória-
Naej: Espera! Você não pode hackear meu chip pessoal!
Buildy: Okay, vou pesquisar leis sobre isso, e... prontinho, só posso fazer com consentimento, mas a gente já é amiga uns meses, sabe?
Naej: Sabe, tem coisas que mesmo melhores amigos não compartilham.
Buildy: Vamos ver, vendo o RG do seu chip, você teve um histórico de mercenário e bombeiro. Você já viu muita violência, não é?
Naej: É... sim?
Buildy: Bem, o que difere o sangue de um vídeo mal animado do sangue em tempo real?
Naej: Bem, o sangue real é muito mais feio, porque-
Buildy: Tudo bem, tudo bem, olha só, você já viu coisa pior.
Naej: Ah, bem... vou desmantelar a quarta parede pra dar uma ideia melhor.
Buildy: Ui, tá usando termos legais! Você era bom em redação?
Naej: Sim, e bem, o meu autor também é e isso motivou ele a escrever o nosso blog e daí que a gente existe, e- Espera, isso conta como quebra de quarta parede ou criacionismo?
Buildy: A ideia melhor!
Naej: Oh, é! Bem, quando a gente vê um conteúdo muito violento, mas em desenho animado, geralmente é muito mais simples e bobo, em comparação à vida real que é tão... crua, e isso o Jean Galdino refletiu isso.
Buildy: Você ainda acha que tem livre-arbítrio?
Naej: Bom, ele escreve o que eu estou fazendo, me movendo como uma marionete, mas... eu me considero vivo, eu tenho direitos, não é? Sei lá, o autor definir como a história deve rolar é muito diferente do universo definir, dentro da história, como os habitantes dele têm que agir, ou até mesmo como... como um humano controlaria as células do seu próprio corpo.
Buildy: Cara... espero que essa não seja a última vez que nós dois refletimos alguma coisa existencial tão incrível na história da minha arquitetura.
Naej: Arquitetura... é como se fosse sua vida?
Buildy: Robôs não são vivos, porque são objetos inanimados que pensam, mas ainda podem pensar se forem bem-feitos. Sabe aquele robô que parece o Thanos vestido de Vitas? Você conseguiria convidar ele pra cá? Quero um encontro com ele.
Naej: Ah, achei que o autor tinha esquecido! Mas é, ele tá com quase tempo nenhum de tela mesmo.

> Lille, França.
 Fugaret está arrumando uma nova vida após ser desertado do clã Redlar e ter que arrumar um emprego urgente, que convenientemente era de faxineiro em um museu da cidade, que possui réplicas perfeitamente reconstruídas de museus antigos de Londres e do Louvre, destruídos após a babaquice dos monstros, junto de um pouco de história natural, como uma estátua de wyvern empalhado de 6 metros de altura, com as asas abertas, membranosas como as de um morcego, mas com as pontas do que um dia já foram dedos, presas nas membranas das asas, ainda se parecem com unhas pontudas.
 Tudo estava bem até que o Hematon do futuro teleportava-se do nada, dentro de um dos corredores como um Delorean, incluindo um rastro de fogo, e quase bate perto da réplica perfeita da Vênus de Milo, assustando Fugaret, o único operário orgânico ali. Ele busca fugir dali, enquanto Hematon ia saindo e aparecem os líderes da Agência Galáctica de Humanos, 01, 02 e 03, antes mesmo das criaturas de Amon, e os quatro desaparecem e mulheres meio pantera invadirem o museu para confiscarem a máquina do tempo e o Hematon, mas descobriram que não deu certo e conversam para o Amon por sua ligação mental e Amon, se adiantando, envia espiões entre os homens da Agência Galáctica de Humanos.

> espaço sideral.
 No vácuo do espaço, o lugar mais silencioso do universo, há incontáveis estações espaciais instaladas para comércio, hospedagem, transporte, mapeamento, estoque logístico, planejamentos empresariais e também pontos de controle coloniais da civilização humana, algo como grandes prédios ou até mesmo centros políticos, como a torre espacial de Losui. Uma raça modificada dos humanoss construída e selecionada para trabalhar no espaço, se constitui de seres de corpo inteiro humanoide, com a cabeça similar à de um cão sem pelos, com um focinho longo no lugar do nariz e da boca normal, e com dentes ainda similares aos de um humano, e suas orelhas são pontudas e finas, apontadas para trás, e com os pelos ainda espalhados da mesma forma que é nos humanos comuns de Terra e Marte.

 Esses seres são chamados de sujeitos (homo cosmos subjectum), e eles viveram em estações espaciais como se fossem suas cidades, e se casavam e se reproduziam com humanos legítimos, e se assustavam com humanos menos parecidos com eles, e mais parecidos com humanos naturais, mas sempre foram uma mão de obra barata, que viviam normalmente, e trabalhavam normalmente, e seu maior salário era ter uma vida perfeita, como o começo do Universo 25 dos Ratos, mas que nunca ia progredir até sua extinção. Com a evolução natural, eles ficaram pequenos, de 90 cm a 1,20m de altura, e só não eram tão fracos porque, além das estações terem sua própria gravidade, eles também têm, embaixo de suas roupas, dispositivos de pressão que deixavam seus corpos densos para terem uma resistência necessária.
 A estação SB-129 é a maior comunidade de sujeitos possível, por onde tem 15 departamentos terrestres e mais 60 departamentos extra-solares, e além dos sujeitos, tem também elfos, mamídeos de coelho (uma raça de coelhos antropomórficos descobertos em alguns dos planetas colonizados) e gaurras (seres parecidos com aranhas com o comprimento equivalente à altura máxima de um sujeito), e seus 4 líderes, todos sujeitos, são chamados apenas de Grandes Gerentes, que operam no transporte de produtos e informação por toda aquela galáxia, e eles recebem dos líderes da Agência o Hematon do futuro e sua máquina do tempo para um revistamento.
 Eles descobrem, com poucos estudos dentro de 1 hora terrestre, que esse ser é um monstro nativo de outra dimensão, que eles ainda não conhecem a esse ponto embora tenham coletado informações de registros históricos ou até monstros do plano material que conhecem esse outro reino, como o Muramasa, e que ele tem um histórico relacionado a pesquisar e enfrentar uma grande entidade que aquele viajante do tempo decidiu não revelar ainda, porque já sabia que eles não iriam entender, e sua máquina do tempo tem uma tecnologia muito melhor do que aquela de Dr. Kameron de 2256, embora use o método arcaico de viajar por veículo como o carro platônico, ao invés de ser por teleporte e transmissão de informações a táquions.
 Porém, um dos sujeitos é induzido mentalmente por um parasita de Amon a libertar Hematon e levá-lo para fora dali direto para a dimensão dos monstros. Enquanto outros dois, induzidos também por parasitas, dessa vez uma variação modificada para se disfarçarem de parasitas terrestres comuns, se sacrificam para impedir os guardas, sejam eles sujeitos ou gaurras, de alcançaram o sujeito que está levando o Hematon do futuro.

> Lille, França.
 Serjj R4dio, Sora, Kinblu e Amai estão investigando o que acabou de acontecer com aquele museu de Lille, e conversando com o Fugaret, eles descobrem o caso de uma criatura que apareceu numa espaçonave, e depois outras pessoas, ainda mais bizarras, apareceram à procura daquele cara que estava na nave. Então, o grupo vai atrás, investigar.

Continua>>>

24/08/2022

Três sonetos

- Mesmo em um mundo onde magia e monstros existem, ainda há falsas verdades sobre esse mundo, causados pelo mau entendimento do mundo natural-superior, tais como a interpretação dos dragões.

> Serpes de Fogo
- Publicado em 1336, na França
- Autor: Francis de Sifflement (1287 - 1338)
 Dragões e Serpes nunca foram uma mesma espécie
 Dragões existem de todos os tipos
 Voam nos ares, correm em terra, nadam nas águas
 E têm um fator elementar elevado

 As Serpes, por sua vez, não se passam de cobras com asas,
 Chifres e poucas patas, e nunca se equivalerão aos reais dragões
 As maiores se assemelham a grandes crocodilos

 Grandes cavaleiros capturaram e caçaram várias
 As serpes eram fortes, grandes e viviam no calor
 Mas nenhuma cuspia fogo ou respirava fumaça como nas lendas
 E eram facilmente mortas por lanças de ferro

 As Serpes desapareceram do reino animal
 Mas estiveram imortalizadas entre as letras e as esculturas
 Incluindo aqueles de pele empalhada

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- Depois das grandes navegações se tornarem um grande marco na história do Ocidente, os povos da Europa e Ásia começaram a passar por fenômenos muito estranhos em suas vidas, entre elas o encontro com criaturas desconhecidas.

> As garras do mar
- Publicado em 1495-1501 (dados imprecisos)
- Autor: Desconhecido-- (o texto foi passado de mão em mão, mas nunca encontraram o primeiro autor)
 Os barcos deixaram os mares, e tocaram os oceanos
 Eles queriam chegar na Índia do outro lado, mas tocaram num novo mundo
 Povos divergentes foram encontrados, e novas formas de vida foram descobertas
 E o Ocidente se expandiu

 Novas casas para alguns, ou meras minas para outros
 Como um ovo em pé, qualquer um podia fazer e entender
 Mas só um em mil poderia cogitar tão fácil o ato
 Logo após as primeiras rotas, criaturas foram descobertas nos grandes rios salgados

 Mesmo frotas que carregavam alquimistas,
 Magos refinados na arte do tecido de éter, sucumbiram
 E quando testaram a pólvora no mar, falharam

 A fera mais falada era maior do que um dragão ou baleia,
 Acreditaram que eram várias, mas essas "feras" não se passaram
 De patas grandes daquele monstro, que nós nunca soubemos como destruir

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- Às vezes meros contos de fadas podem ter inspiração em coisas já existentes ou também podem se tornar reais, como foi o caso do conto épico dos ventos do Sul.

> Ventos Selvagens
- Versão mais conhecida presente desde 1822
- Originado na África do Sul mas popularizada pelos navegadores ingleses e portugueses

 O vento era um deus nosso
 Ele limpava nossas terras, afastava os incêndios e trazia água à terra
 Porém, na quarta Lua Cheia daquele mês, ele cessou

 Sem mais aves
 Sem mais chuvas
 Sem mais empreitadas

 Barcos saíram em busca de peixe e ostras
 Mas sempre perdíamos comida
 Para o que não parecia ser o vento
 Talvez não o mesmo vento

 E quando encontramos a causa
 Foi inacreditável, penas e garras eram vistas voando
 E quando a fera dos céus nos alcançou
 Os ventos voltaram

23/08/2022

As Crônicas de uma Índia Gata

> 02/02/2252; floresta amazônica, Amazônia; Universo 854-P
 Em um canto distante da Amazônia, habita uma pequena tribo de amazonas, originalmente humanas, e a tribo se compõe de mulheres de porte físico belo, saudável e muito forte, e apesar da aparência relativamente fina como a de mulheres atletas comuns, elas eram fortes o suficiente para derrubar árvores com as mãos, ou quebrar o pescoço de jacarés com um único abraço, e mesmo apegadas aos animais, elas arriscam utilizar a pele deles para canalizar o poder espiritual restante deles em seus corpos por rituais particulares, além da carne e o pouco leite que coletam para se alimentarem. São nômades, preferindo alternar entre as áreas das florestas a viverem em locais fixos e trabalhosos, e mesmo dominando poucos metais, como cobre e um pouco de ferro das áreas, elas preferem usar como ferramentas para talhar suas reais armas, feitas de madeira nativa, sendo as mais poderosas os cajados de pau-brasil.
 Em fisiologia, elas já estão distantes dos humanos, com a pele naturalmente lisa, que lhes livra de coceiras, pulgas e superaquecimento, e resistente como seus músculos, elas têm caninos superiores mais pontudos, algumas unidades têm mandíbulas grossas e largas como a de humanos mais primitivos ou de homens depois de muito mewing ou cirurgias, o que ajuda na mastigação, e suas orelhas, ao invés de humanoides como o natural, são pontudas, peludas por dentro e por fora e apontadas para cima, como orelhas de gatos e lobos, e têm audição apurada para os sons da natureza, ajudando em sua linguagem única, que usa assovios e batidas à distância, como cartas sonoras. Elas nunca foram vistas pelos colonos, bandeirantes e outras tribos, vivem escondidas nas matas e sempre mudando de lugar quando possível.
 A maior exemplar é Maramá Macabá, uma mulher bela, forte e dona do cajado mais antigo de sua tribo, de quando eram humanas puras, e que o cajado acumulou mais e mais poder, e na ponta, tem talhas em forma de folhas, uma rosa e uma lâmina de machado bem pequena, que é a parte mais afiada.
 Ela nunca pensou que iria conhecer humanos além das mulheres de sua tribo, e quando terminara de achar, era um homem comum, de pele e cabelos escuros, cabeça arredondada e sorridente como uma bolacha Traquinas, e uma camisa social branca que parecia brilhar como uma armadura de mythril, e com shorts jeans azuis, um pouco sujos diferente de sua camisa, como os rios da floresta que foram purificados anos depois das guerras que o planeta passou, e ela se apaixonou por ele, e foi ajudá-lo.
 Ela o encontra perdido nos arbustos e o tira das folhas e espinhos, e ele iria ficar bravo porque suas calças jeans continuavam se sujando, mas ele esquece aquilo pelo olhar mágico de uma mulher que parecia de um outro mundo, talvez de outro planeta de alienígenas unisexuais que buscam aliens gringos para se reproduzir, talvez uma súcubo que irá devorá-lo em troca de uma noite de sexo, ou quem sabe uma entidade angelical em forma humanoide e inspiradora, como uma Istari mulher, mas o máximo que ela podia se considerar de outro mundo, é porque ela nunca foi do mesmo tipo de civilização que o príncipe de ébano que atraiu ela por ironia do destino.
O jovem: Olha, obrigado, moça, mas... eu não posso ficar aqui por muito tempo.
Maramá: Mu'into... Teum... po...
 Ela imitava as palavras do jovem, que, além de bonito, também não falava a mesma língua, os humanos nesse mundo ainda sabem suas línguas locais, mas como todos são poliglotas, é como se todos falassem uma mesma língua, mas e quando os dois personagens no diálogo não falam uma mesma língua, e o negro e Maramá acabaram parecendo a cena de Narciso e Eco, do moço dando foras, enquanto a moça só falava as últimas palavras. E no final, o jovem mal saiu 10 metros de distância dela e já é atacado por uma onça, que saltava com as patas nos ombros dele, e sua boca em direção de seu rosto. Maramá gira seu cajado, e empurra a onça, que percebe Macabá por lá, e com medo, foge. Maramá socorre o garoto, o levantando.
O garoto: Olha, obrigado de novo, mas... eu tenho que ir- droga, eu tô perdido e... espera, meu celular!
Maramá: Cerurar?
O garoto: Vou pesquisar no Maps pra saber onde eu tô!
Maramá: Mapusa, ukishe ush mapusa?
O garoto: Olha... Você não vai bater no meu celular, não é? Eu... tô ficando com medo...
Maramá: Medoh...?
O garoto: Olha... olha...
 O garoto, tímido, mostrava a tela de seu celular acesa, com o Google Maps aberto, e ela, curiosa, achava legal, e quando ele ia olhar de volta à tela para pesquisar sua localização e acionar o GPS, Maramá agarra o antebraço direito, da mão que estava segurando a "tela mágica", e puxa para sua direção, e olhava mais para o celular.
O garoto: Moça... eu tenho que ir!
Maramá: Ukishe iss marla tabuí?
O garoto: Eu não tô entendendo o que você tá falando!
 O homem chorava, ele estava sozinho naquela floresta, quase foi pego por um animal selvagem e a única companhia dele era uma mulher meio animal que não consegue entender sua linguagem, enquanto ele não tem tempo ou espaço para resolver, e Maramá, vendo ele chorando, chora junto, e as outras amazonas, sentindo as emoções tristes de sua líder, vão atrás. E então, em 12 direções diferentes, 12 mulheres de fisiologia semelhante à de Maramá, mas com pinturas, estaturas e estrutura da mandíbula diferentes, juntas com animais da floresta, cercavam o garoto.
Maramá: Ho, vuer cheg hasar! Ich nitze cohwa.
 As garotas acalmam o jovem, que também estava muito confuso com aquilo, enquanto Maramá põe as mãos no rosto e se concentrava para poder se ligar com a mente dele, e assim entendê-lo, e o jovem não queria se unir mentalmente com ela, mas sendo a única coisa que eles dois queriam mutuamente o ato de se entenderem, Maramá entende língua portuguesa brasileira atual, enquanto o jovem, chamado de Luan Garcia Jeimison - nome esse descoberto acidentalmente pela telepatia de Macabá -, aprende as duas linguagens usadas pelas amazonas, embora que, por ele não saber assoviar, ele não poderá usar a língua das cartas mentais.
Luan: O que aconteceu?
Maramá: Eu... eu tô te ouvindo! Isso deu certo?
Luan: Que macumba foi essa?
Maramá: Não sei o que é macumba, mas eu juro que o que eu fiz foi muito mais simples!
 Ela fazia um sorriso de orelha a orelha, enquanto suas bochechas se levantavam, movendo as pálpebras de baixo nos olhos, e suas orelhas ficavam mais eretas.
Maramá: Magia!
Luan: Eu nunca gostei de magia, sempre achei que isso fosse motivo de roteiro preguiçoso.
Maramá: Espera, o que você quer dizer com isso?
Luan: É... lá onde eu moro a magia meio que não tem o mesmo valor que vocês sentem.
 Uma das tribais chama Maramá e diz para ela se levantar, achando que Luan não fosse flor que se cheire, mas Maramá Macabá, em contrapartida, prepara seu bastão para afastar elas.
Maramá: A gente se juntou pra ajudar o homem, eu não vou aceitar a falta de respeito que cês tão tendo com ele. Vamos levar ele pra onde quer que ele more e poderemos viver em paz.
Amazona 1: Você não irá fornicar com o sujeito?
Maramá: Não, vocês sabem que não é porque vamos conhecer um homem de fora que devemos fazer relações com ele.
Amazona 1: Haha, e o seu pretendente está fugindo.
Maramá: Hã?
 E quando ela olha, seu parceiro já desapareceu, e ela se ajoelhava e pensava sobre onde ele teria passado.
Maramá: Eu... converso com ele depois, garanto que ele vai sentir saudades, e irá até mim de propósito.

> 13/02/2252; Sonhos.
 Maramá não teve paciência, e mesmo longe de seu amado, meditou até poder se desprender de seu corpo, e viajou pelo plano astral, o buscando no reino dos sonhos, e quando eles se encontram, Luan não reconhecia ela no sonho, e agindo naturalmente naquele plano de existência, eles conversavam.
Luan: Eu esqueci de te ver, mas não como se eu tivesse chance, tem muita coisa numa floresta tão densa como a que nós moramos.
Maramá: Nós?
Luan: É, a cidade onde eu moro não fica longe da floresta, e aqui, os animais de estimação mais comuns são araras e papagaios.
Maramá: Nunca tivemos animais de... estimação, só os animais que conhecemos nas florestas, que temos um elo mental momentaneamente, e bom... Eu vou ter que ir.

> 14/02/2252; Caruari, Amazônia.
 No mundo real, à luz do dia, Luan começou a receber mensagens de Maramá Macabá, seja por telepatia ou por animais encantados para poderem falar com ele, e então, às 17:30, ele sai do seu trabalho de transportador logístico, e entra na floresta, sem medo, e então, ele foi pego, não por animais sem controle, mas sim por flechas das amazonas, que furam ele, e o fazem cair de joelhos e mãos no chão. Sangrando, ele chamava o nome de Maramá Macabá, que percebe o ocorrido, e furiosa, ela se virava contra suas amigas e irmãs.
Maramá: O que vocês fizeram com ele?
Amazona 1: Ele que ousou pisar na floresta.
Maramá: Não invente desculpas, por que ele é tão especial pra ser tratado dessa forma?
Amazona 1: Oras, por que ele é especial de ser permitido de passar entre nós?
Maramá: Simples, qualquer humano tem permissão de passar pela natureza, ele só não tem direito de fazer mal a ela. E como punição por tirar uma vida inocente, você não penar!
 Maramá assovia à sua adversária, e levantava seu cajado, demonstrando seu poder sobre o espírito dela, a causando dor, tristeza e medo, e assim, quebrava a sua consciência, e depois, Maramá tira uma folha de madeira de seu cajado, e transmutando-o numa lâmina, perfura o seu coração. Depois disso, ela enterra ambos Luan e sua ex-amiga, igualmente, sem uma lápide, apenas cobertos por terra e folhas caídas e secas.
Amazona 2: Por que o esforço de enterrar ambos assim da mesma forma?
Maramá: Bem, mesmo eu me apegando mais a um homem que acabei de conhecer, eu já sei que, depois que minha amiga perdeu a esperança, e por isso, não poderá viver no reino espiritual, e nem poderá reencarnar. *sigh* Mas no fim, somos todas iguais.

Fim!

21/08/2022

Os Magos - episódio 4 (extra)

> 10/05/2046; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Jonatan esteve desaparecido durante um longo tempo, e quando Norman, o melhor dos amigos dele no grupo, visitou sua casa, ele encontra Jonatan sem vida, com o peito destruído e os olhos mal abertos. Norman vê um papel ainda pendurado na mão direita de Jonatan, caída e do perto do lado de fora da cama, e com medo, ele pega o papel e lê, e estava escrito, em azul, "I wArNeD yOu".
 Depois disso, Norman avisa para Theodor e Cherrina, e sabendo que Muramasa está fazendo um projeto na cidade deles, eles resolvem contar a Muramasa também, e ele, preocupado, só diz para eles irem para a casa, que ele já resolve. Às 15:30, um pássaro semelhante a uma gaivota azul deformada aparecia na casa de cada um dos três, e falando em língua humana num tom britânico, essas aves exóticas convidam eles para um enterro. E indo para lá, Muramasa organizou um funeral digno para Jonatan. Com golens atendendo as pessoas, homúnculas aparecendo como figurantes que choram no enterro, e com aprendizes de Nahkriin tocando violino.
Muramasa: Olá, Norman. Olá, Cherry. Olá, Teo. Bom, chamei vocês aqui para honrar o amigo de vocês, bem, tudo começou em Fevereiro de 2036, eu não botei fé que eles iriam durar tanto tempo, muito menos que eles tivessem tanto potencial como uma equipe, eram amadores que desmentiam casos falsos de fantasmas, e terminaram me ajudando, ou apoiando, em minha luta contra meu arqui inimigo... O Hematon.
 Muramasa tinha um projetor 3D com hologramas, e mudando o slide, ele apresenta o ícone comum entre os Hematons: um X esticado para a horizontal, e encima desse X, uma cabeça quadrada com olhos retangulares, e com 4 chifres para direcionais diagonais superiores, como o rosto do Amon parecia para seres tridimensionais.
Muramasa: Mas bem, ele morreu sem nós percebemos, não tenho direito de pôr culpa nesse meu inimigo, porque, bem, eu matei essa encarnação de Hematon anos antes disso acontecer, então não seria possível. Parentes, amigos, vizinhos, colegas de aula, eu fiz esse evento para que vocês nunca mais esquecessem. Bem, podem ir pra casa.
 Quando as pessoas estavam mesmo indo embora, elas estavam assustadas, outras estavam bravas, e os pais de Jonatan foram os que mais estavam tristes com a situação. E Muramasa enterra o corpo, em um caixão de madeira de eucalipto vernizada e talhada, a 3,2 de profundidade, abaixo do que se chama de chão. Norman, Theodor e Cherrina ficaram parados, esperando as pessoas saírem e sobrar os integrantes da equipe do Muramasa.
Muramasa: Bom... eu tentei.
Norman: Bom, você fez algo legal, de chamar suas secretárias artificiais e seus monstros de terra pra completarem o funeral.
Muramasa: Não se esqueça dos magos de Nahkriin.
Norman: Ah, sim, também.
Muramasa: Ele vai estar em um lugar melhor, garanto.

> 11/05/2046.
 Depois da situação se acalmar, os três restantes começam a conversar, relembrar suas aventuras antes mesmo desse ano começar, como quando eles caçaram um urso lendário por esporte, quando Norman teve uma lua de mel com uma bruxa, quando Theodor venceu piscêtropos em uma batalha de RAP, quando Cherrina cortou o Oceano Índico no meio durante seu treinamento, ou quando Jonatan fez o maior para-raio do mundo para impedir uma tempestade causada por um dragão enfurecido.
 E no final, eles ficam tristes, porque o Jonatan ainda vai deixar saudades, e porque o perigo de que ele contar a profecia de uma futura guerra lhes trouxe muito mais ansiedade, e então, eles chamam Muramasa para perguntar se eles podem resolver esse problema.

Fim?

19/08/2022

Projeto Dream - episódio 37

> 06/05/2252; Nova Derevrak, Rússia; Universo 255-P
 Os humanos, os monstros e as sacerdotisas de Derevrak não formaram nenhuma utopia como o esperado, mas até que duraram o necessário para ajudarem Amon a aumentar seu poder, e as construções, que foram as únicas a restar, ainda tinham registros o suficiente para marcar o que ela um dia já foi.

> Sicília, Itália.
 Enquanto isso, na Itália, Senca esteve investigando um caso estranho da máfia italiana, e quando chegou na Ilha da Sicília, ele viu como a cidade esteve destruída, ele vai a um restaurante, inicialmente pausando a viagem para comer uma parmegiana clássica, mas nem os restaurantes pareciam a salvo, e pelo que o cozinheiro diz, era um saque de pessoas de uma facção criminosa misteriosa. Pelo estresse, Senca começava a desenvolver pelos e orelhas de um lobo, e por isso, prefere ir embora.
 Senca fica na praia para se acalmar, e no estado que ele esteve, parecia mais com um ser meio lobo, com pelos cinzentos e cabelo ainda azul escuro, e nesse estado, ele sentia cheiros e sussurros que o ajudam a voltar a pesquisar.

> Ponteiro, Marte.
 O planeta Marte possui três grandes nações: Olíndia (grande capital e o terreno que mais tem água), Tártaga (país a um hemisfério oposto ao de Olíndia, com o grande hipercomputador chamado Metacreta) e Ponteiro (um país menor, mas que intermedia as outras duas nações maiores, e que serve de rota comercial, banco de dados e o canalizador dos melhores empregos). Otasha Ranola e Gamiro Siibis trabalharam por um tempo em Ponteiro para coletarem documentos da Agência Galáctica de Humanos, e descobriram a existência de Chandus, o devorador, e curiosos como sempre, decidem pesquisar mais sobre esse ser por conta própria.

> Base Secreta, Oceano Atlântico.
 Lungus começou a se acostumar à sua esquizofrenia, enquanto também pôde conter seus poderes elásticos e controlou sua fome usando um remédio que ele mesmo desenvolveu, chamado Carbonado Dourado, que o ouro da sua composição anulava os efeitos negativos do poder das maçãs e não fazia nenhum mal ao corpo, enquanto as proteínas e a água do remédio alimentam o corpo normalmente. Na teoria parecia que só comer o ouro era a parte necessária, mas Lungus não sentia nada comendo pequenas pepitas, até que ele fez essa solução.

> Las Vegas, Novo México.
 Dragondorf está liderando a base de Muramasa em Las Vegas, e ele aceitou cuidar do gato preto que Tifanny e Naej acharam em seu castelo de cristal em Albuquerque. Durante a sua liderança, ele dividiu alguns artefatos entre os membros da associação. Élia está com uma das capas de mythril que permite invisibilidade, Argus com uma das 16 espadas de aço brilhantes, acoplou uma Máquina Analógica Delta-T em um mecha para Charles, e também fez anéis de invisibilidade para os membros moradores da casa, usando cabelos de Alyx (que são transparentes e ocos como pelos de urso polar e bem compridos), e com ajuda de uma técnica e dois tecnólogos, aprimorou e atualizou os chips de identidade daqueles que tinham.
 Esse chip é uma espécie de RG eletrônico portátil, que precisa de pouca energia para funcionar, e pode ser recarregado com mera energia humana, enquanto também armazena RG, CPF, chaves Pix e também pode baixar memórias como um vídeo, e só pode ser removido/trocado com segurança por cirurgia. Tifanny e Naej usam como chave para abrir a porta do apartamento sem senhas.
 Depois, rola o que rola de Tifanny e Naej voltarem e consultarem o gato, e Naej e Tifanny vão para Utah.

> Terra Assombrada, Utah.
 Tifanny e Naej vão com o gato preto para Utah, e eles se deparam com uma área desértica, com casas, pilares e estátuas de ponta cabeça, a areia na área urbana era cinzenta, oleosa e grudenta, o gato preto não gostava de pisar lá e, para ter certeza de que ficasse longe daquela poeira suspeita, decide ficar nos ombros de Tifanny. Naej busca conferir se havia alguém usando seu Grande Candeladar, e as pessoas de lá estavam todas em suas casas, estáticas, algumas andando como personagens 3D em jogos antigos e malfeitos, ele não sabia o que falar, e falava frases quaisquer de surpresa, e Tifanny ficava brava.
Tifanny: Petite, para.
Naej: Eu não sei o que falar, mas mesmo assim eu quero expressar que eu tô preocupado!
Gato preto: Não precisam, vocês são fortes demais para essa cidade, qualquer ameaça será fácil de...
 Um grande rugido surgia dos rochedos, enquanto estorninhos voavam dali e os galhos das poucas árvores locais, secas e magras, se mexiam, e do rochedo do caminho central, saía uma fera semelhante a um smilodon de dentes dourados, que brilhavam como brasa, e atrás da fera, tinha um homem com regata e calça boca-de-sino completamente brancas, carregando também um colar com um símbolo de ouroboros azul. Naej faz um escudo com suas chamas, que o tigre empurrava com sua força, mas Tifanny, usando sua agilidade e a sua magia de gelo, encrava uma lança de gelo sólido na cabeça da fera, a eliminando, e então, o líder daquele tigre-dentes-de-fogo, frustrado, fugia, e Naej e Tifanny, ao invés de pararem ele, foram logo coletar os dentes do animal para ajudar o gato preto para que ele possa fazer mais magias.
Gato preto: Primeiras peças estão comigo, dentes de fogo, queimam quando cortam.
Tifanny: Qual é a próxima parte?
Gato preto: Venham comigo, precisamos descansar e continuar de pouco em pouco.
Tifanny: É...
Naej: Pode ser, eu acho...

> espaço sideral.
 A sétima líder da Agência Galáctica dos Humanos, 07, grande bibliotecárias mágica e rainha dos magos, esteve viajando entre as estrelas do universo usando um veículo semelhante ao carro platônico, porém com espaço somente para uma pessoa e adaptado para os Pimpu (raça dela, que possui 6 patas espalhadas pelo corpo, que terminam em mãos), e ela se depara com uma criatura filha de Pahapayar, embora 07 não soubesse sua origem, e que se parecia com uma mulher meio serpente, bela em corpo, mas asquerosa por seu rosto e pela sua cauda, que substitui suas pernas, e seu nome era Najhar, a grande sacerdotisa do deus caído.
 Elas se encontraram, se estranharam, e com todo o seu ódio, Najhar pronunciava ofensas e ameaças em uma língua desconhecida, que 07 contra ataca usando seu poder da dança, que sua dança, adaptada do balé francês clássico para suas 6 patas, começava a transformar as suas ofensas e ameaças em uma canção bela, fofa, graciosa e inspiradora, que fazia flores nascerem e árvores se reerguerem, e Najhar tentava parar, mas ela não conseguia, ela só parava insconscientemente.
07: Não tente parar a minha valsa, estúpida, tu que começaste o baile!
 As cordas vocais e veias jugulares de Najhar começam a se danificarem, ela nunca aguentou falar mais de 14.400 palavras tão seguidas, e só piorava quando a moça falava palavras cada vez mais novas, em ritmos diferentes, em línguas diferentes, e então, a criatura cai, sem voz.

> Ilha Ryuji, Iturup.
 Hana Hamill estava pesquisando sobre o porquê daquele vulcão estar tão brilhante e tão quente, e durante sua investida, seus soldados morreram em combate com os ehinari, múltiplas vezes enquanto também eram revividos com sangue de dragão, até que então, ela só teve sangue para ressuscitar um soldado, só restaram dois sobreviventes, que estavam feridos, e então, sabendo que não será vantajoso deixar só um para trás, ela fez o possível para curar ambos, e então, como eles estavam vivos, somente 3 gotas na carne humana já podiam recuperar tudo, e então, para um Hana encantou sua espada, para cortar melhor que qualquer lâmina, e para o segundo, cravou uma runa de vitalidade, e completou com o sangue de dragão restante, assim, o tornando tão resistente quanto um monstro de primeira classe.
 Agora intactos, Hana, seus soldados e Kojiruu (seu dragão azulado jovem) alcançam o vulcão, e para dar fim àquele falso sol na Terra, ela juntou os três e eles fizeram uma música, o soldado da espada (chamado agora de Aço Azul) batia a sua espada, pela parte plana de sua lâmina, em seu escudo, batucando, enquanto o soldado da runa (chamado agora de Carne Dourada) pegava vários arcos, de seus falecidos amigos e inimigos, e improvisou um violino, enquanto Kojiruu cantava, algo parecido com um "Uh Uuuuuh" em voz humana, mas com o eco de um sonar de baleia, e Hana Hamill cantava numa união da língua comum humana com a canção dos céus, no ritmo de uma ópera à capela.

Kanson Kairi, Kanson Kairi
A grama tem de crescer, os mares de fluir e os pássaros de cantar
Farash joves, dizem as rochas das montanhas
Kanson Kairi, dizem as portas para o céu
Joves, farash marshu joves karianu
Oh, a vida na Terra, uma das coisas mais belas do universo
Por que tu faraste tamanha atrocidade
Normai diseri, narmai diseri, farash joves karianu

 Uma linda chuva surgia, sem raios, sem fortes ventos, apenas apagando a chama maligna do vulcão enquanto o magma começava a esfriar e soltar fumaça, e os ehinari começaram a se afogar no meio das montanhas, e depois de 3 horas, enquanto HaHa e seus soldados restantes voltavam a seu estabelecimento na praia montados em Kojiruu, a chuva reduzia até cessar por completo, e o céu estar perfeitamente limpo.

> Albuquerque, Novo México; Universo FFF5
 Tifanny esteve estudando cada vez mais sobre o mundo sobrenatural, mas o máximo que ela pôde entender foram os seres que vivem na sombra absoluta da criação, e ela mesma teve seu esforço de formar um batalhão para lidar com aquelas coisas. As criaturas são sem forma e tinham cores oxidadas, e só podiam ser vistos na luz, que os matava.
 Seu batalhão pessoal tinha 150 pessoas, mas se pareciam com muita vantagem sobre a infinidade de criaturas de escuridão maligna, com labaredas de fogo que cegava e queimava esses seres, e com postes que afastavam elas como um sino espantando demônios, e com a pouca tecnologia que tem, Tifanny inicia uma pesquisa para cortar esse mal pela raiz.

> Sicília, Itália; Universo 255-P
 Senca se acalma depois de um longo tempo caçando pistas do massacre na ilha, como um lobo buscando o que comer no meio de uma terra nevada, e dormia todo torto no chão de um beco, com o braço direito para cima e o esquerdo para a frente, os olhos pouco abertos, a boca seca, fechada, quase se colando, e as pernas para baixo, como se estivesse dormindo de mal-jeito e que vai acordar com escoliose, e depois de se sentir melhor e mais pronto mentalmente para a empreitada, ele tira um papel de um dedo de grossura, mas com a área máxima de 8 cm², de seu bolso, e desdobrava até ter as proporções de um papel A4 comum, e vendo as anotações, ele memoriza e dobra a folha, mas por acidente, ele dobra errado, e as anotações acabam formando a frase "34 homens | estiveram na Rua Sanitá, "sangue |is no café quente", "Procure | A polícia foi corrupta".
 Ele fica sem entender, acha que foi só coincidência, e guarda daquele jeito mesmo assim, e só depois de se aproximar do porto para voltar à Europa, deixar a investigação para depois, ele relê o papel, e vê aquela mistureba de palavras como uma dica ou epifania, e então se machucando para elevar o estresse, ele se transforma na sua forma meio lobo e sai do porto para correr pela ilha da Sicília o mais longe possível, para não perder tempo para continuar o seu caso.

Continua>>>

15/08/2022

A Composição

> ??/??/21XX; Capital Adamanta, planeta Hunkal; Multiverso
 A magia sempre foi comparada à tecnologia, porque enquanto os mortais não conseguiam fazer algo com equipamentos, eles faziam com rituais ou atos de espírito poderoso, ou quando uma tecnologia muito avançada não era compreendida, ela era considerada um poder ou ritual mágico. Este é o caso do povo do planeta Hunkal, da estrela Beta da constelação Antila, a máquina de bombeamento, que por sua grande tecnologia e influência, seu povo, semelhante a dragões-barbudos antropomórficos de trajes humanos dos séculos XX a XXI, se sentiram honrados em ensinar suas artes metalúrgicas aos humanos, que vieram dos céus e comprovaram de que havia vida fora de seu planeta, uma dúvida tão séria para eles quanto para os humanos na Terra.
 Eles já manusearam ferro, uma infinidade de tipos de aço, ligas de carbono, alguns podiam transformar latão em ouro, e fazer ligas de mythril artificiais, em compensação dessa liga de irídio e prata ser muito rara nesse planeta, enquanto esses metais separados ainda são muito comuns. Sua cultura valorizou muito o uso de armas para caças, guerras e duelos, e formaram um cavalheirismo que respeitasse seus semelhantes, e sempre perdoasse seus inimigos que nunca cometeram um crime, porém, depois da chegada dos humanos, as coisas mudaram muito.
 Com a chegada de eletrônicos, aperfeiçoados pelos sauros hunkalianos, a globalização subiu às alturas, empregos nasceram e morreram, uma revolução contra as máquinas ascendeu e no mesmo dia foi desmanchado, histórias de invasões alienígenas ascenderam no entretenimento deles da mesma forma que o hype dos terrestres subiu com aventuras espaciais depois que um homem pisou na Lua, mas depois de tudo isso, os sauros ajudaram os humanos a construírem as joias planetárias, uma arma suprema para a dominação galáctica.

> dimensão dos monstros.
 No começo desse século, Fortain já era um homem adulto apesar da sua idade tão jovem, com um selo dos Hematons, porém, ele teve uma crise existencial e de identidade, e viu como aquela forma dele, como um homem forte demais para sua idade e espécie, não foi nada natural, e ele desistiu daquela forma que Amon lhe formou, e viveu entre as mulheres, se vestia como uma mulher e cuidava de trabalhos antes exclusivos para mulheres, desde operar em cozinhas, boticas e prostituição, Amon ficou sem entender o por quê de Fortain agir tão diferente do planejado, e iniciou uma conversa com ele.
Amon: Por que você desviou do caminho que defini para você?
Fortain: Seu caminho é completamente contrário ao que eu quero, você já devia saber que seus filhos agem por conta própria, e que você não controla, só manda.
Amon: Você não tem medo de morrer?
Fortain: Eu não tenho medo de morrer, você tem medo de me matar, afinal, eu sou o guerreiro mais poderoso que você fez, mas eu quero ser mais que só mais um homem, me faça uma mulher. Aqui só tem mulheres empregadas e homens guerreiros, eu preferi ficar com as mulheres como amigas do que como fãs e seguidoras.
Amon: Sexo é só um rótulo, garoto.
Fortain: Se sexo é só um rótulo, por que você inventou essas leis de que mulher só pode fazer comida e poção enquanto homem só acampa e luta?
Amon: É... talvez seja por isso que eu fui banido para esse reino, eu fui um preguiçoso e cresci ignorante, eu não sabia que seres tridimensionais eram tão maleáveis assim, e se eu te matasse para te censurar e me manter certo, que nem certas crenças humanas implicam, só provaria que eu sou mais fraco que você, preferindo te destruir do que te atender. Olha, Forty, continue vivendo, e trabalhando para mim, eu vou consertar esse erro.
 Fortain tirou seus selos de um Hematon, e seus tons, antes vermelhos e rosados, se tornaram roxos, as doenças que ele podia gerar se tornaram infecções, o seu sangue e fluídos agora são venenosos, seus ossos e músculos continuaram fortes, para torná-lo ainda útil, mas seu corpo foi pouco modificado, para parecer uma mulher, mas ainda incompleta, porque Amon não conseguia modificar as coisas que cria como os outros deuses, e o nome de sua agora filha foi mudado para Fortrex, uma variação feminina de seu apelido. E o selo do Hematon foi selado em um novo filho, que manteve esse nome, e diferente de antes, era magro, leve, ágil, delicado, e quando criança, era bem pequeno, ainda da espécie de sua irmã.

> A Máquina.
 O poder divino é para a magia, o que a magia é para a tecnologia, uma força elevada que modelou tudo, e que o que ela é capaz de fazer, a magia não é, diferente da magia, que a tecnologia é capaz de fazer, às vezes melhor dependendo do nível da civilização. A magia é decidida quando o Ego (uma parte do espírito dos seres vivos) é despertado, aberto, acessando as composições da criação, e com isso, o espírito do usuário pode dominar os elementos da criação, formando raios de fogo ou de gelo puro, forçando raios a caírem do céu, transformando objetos transitando entre suas composições físicas e químicas, tirar almas mortas de seus corpos para aplicar em objetos, alterar o movimento do tempo, entre outras formas limitadas ao que o ser humano é capaz de observar.
 Os barchbaradusianos até tentaram perverter ainda mais a realidade usando seus olhos que podiam ver mais de 10 dimensões geométricas, mas para eles se tornou menos do que uma pessoa pegando em um lápis e desenhando em uma folha de papel e levando essas linhas até as bordas das paredes. Os deuses permitiam os seres vivos de serem criadores menores de nível alto, mas nunca permitiriam ao nível de se igualarem a eles, como aconteceu uma vez com a Cidade Sem Nome, de um início distante do universo.
 A Máquina, como Chandus, o devorador, mencionou aos pesquisadores da Associação Galáctica dos Humanos, é uma metáfora do quão poderosa pode ser a magia, sendo um poder que pode construir, alterar, afetar e destruir de tudo no plano material, em suas 4 dimensões, assim como a tecnologia mais avançada podia construir cidades, transformar partículas ao nível quântico, alcançar todas as estrelas do céu, ou destruir um planeta, estrela ou galáxia. Depois de um longo debate de 10 dias marcianos, 01 chegou a uma nova conclusão, de que a Máquina é um conjunto anormal de magias que, por ser um tipo de magia, também se incluía em seu próprio conjunto, sendo assim, uma meta-magia, que possivelmente só os eugenéticos seriam capazes de manusear, já que são inteligentes o suficiente para usar magias conscientemente.

> Corr, planeta Coração.
 O planeta da raça "Shiniita", composta por seres humanoides de pele rosa-avermelhada, cabelos laranjas e roupas majoritariamente azuis, possui sua natureza ainda intacta, porque os humanos nunca precisaram de equipamentos e combustíveis que custassem a vida de onde viviam, e por isso, desenvolveram um nível tão alto de magia que, para não ameaçarem a natureza de mundos externos ao planeta deles, eles se limitaram e criaram leis para suas magias, para não se tornarem uma ameaça procurada pelo cosmo.
 Entre as leis da magia que eles prometeram entre si e entre os magos de outros planetas, incluía-se: não profanar os mortos; somente escolher patronos conhecidos para aumentar seu poder (lei seriamente ignorada pelas Bruxas do Mar, levando elas a serem odiadas pelos Shiniitas); jamais fazer rituais negros por imortalidade; não se comunicar com a Morte; só fazer projeção astral acompanhado; teleportes são permitidos, mas qualquer outra magia de manipulação geométrica está banida; não usar a magia como uma arma de guerra (ignorada pelos monstros no século XXII); qualquer um que for pego usando magias de maldições será punido com a morte; não usar magias para perverter o tempo.
 Neste planeta também existem esfinges (criaturas com corpo de leões listrados mas com cabeça humana com rosto em forma de máscaras), gatos falantes (grandes companheiros mágicos dos humanos na Terra, mas que nasceram e foram criados nesse planeta), Pimpu (uma raça de criaturas de 6 pernas que terminam em mãos de 4 dedos cada, e com cabeças de fogo e meros trapos como roupas) e aviúnos (um povo de humanoides meio pássaros).

> Plano elementar.
 Os planos da existência foram construídos pelos deuses e pela existência da Máquina, e entre os que a Máquina criou, por si própria, foi o mundo dos elementares, das fadas e dos pensamentos mais puros, unindo o melhor de todos os outros reinos, e assim, forças fundamentais foram criadas, e novos patronos começaram a existir. Patronos do fogo sempre tinham a forma de chamas modeladas em formas que faziam sentido como objetos ou seres, patronos do gelo eram bonecos sólidos de gelo com frações de neve em suas regiões mais macias, e patronos dos raios são puras tempestades vivas, sendo os mais fortes aqueles que tinham cristais e nuvens em seu corpo.
 Esse reino era sólido e rochoso como o Plano Vermelho, e seus habitantes mais fracos, porém mais inteligentes, utilizavam dos metais daquele reino para modelar grandes armas, usadas casualmente por bruxos, e grandes civilizações, com tesouros que só seres capazes de violar o espaço-tempo poderiam tomar acesso. O domínio era separado dos outros, porque vivia no centro da Máquina, que embora existisse em tudo, também seu centro era desconexo dos centros dos outros planos, e seus seres mais reconhecidos são puros como os sonhos, mas poderosos como os pesadelos.
 Suas rainhas são flores em forma humana, aquelas de cabelos, chapéus e vestidos amarelos são ricas, líderes e monitoras, as de cabelos, vestidos e olhos vermelhos são sábias, mas não compreendem nem suas ideias, e se comunicam normalmente em inglês anglo-saxão, francês antigo e português medieval, e por fim, as mulheres de vestidos brancos, cabelos do cor da pele, olhos prateados e um chapéu brilhante com uma marca da lua crescente são puras e sociais, e têm sapatos de vidro que lhes permitem viajar por todos os reinos, todos os planos, e controlar a Máquina com seus passos.
 Grandes colossos de cristal pisam e respiram nessa dimensão, todos com formas e tamanhos diferentes, incluindo cores e brilhos diferentes, e se parecem com joias vivas, andando enquanto todos podem ver seus sistemas circulatórios bombeando vida e poder, estes se chamam Titãs, e só deles existirem, o tempo ainda se mexe no plano elementar, e com seus poderes, 5 deles foram comandados a fazerem justiça no cosmos, e por consequência, eles declararam guerra contra Chandus, antes, um justiceiro cósmico, e depois, um louco insaciável, e com essa captura, nenhum planeta morreu longe das causas naturais, e os únicos que realmente estavam assassinando planetas eram os gananciosos humanos.

Fim?

13/08/2022

Projeto Dream - episódio 36

> 05/05/2252; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej, Muramasa, Tankanar e Haraniku estão conversando com uma fênix chamada Félix ao ar livre, próximos do castelo de gelo de Tifanny e Naej, após o grupo completar um ninho de palha com aroma de canela para o animal mágico.
Naej: Sério, eu não sabia que o episódio anterior ia sair tão longo, aí deixamos tudo pra hoje.
Félix: É... eu não tô entendendo isso.
Muramasa: Pouco importa, ele é louco mesmo, ou... parece ser.
Naej: Ei!
Haraniku: Ah, tive uma ideia! E se a gente juntasse mais criaturas mágicas para cá?
Muramasa: Tem certeza?... Isso parece perigo-
Tankanar: Ei, nanico, que bicho é esse?
 Tankanar andava carregando Xim, aquele demônio em forma de urso com cabeça de palhaço, acorrentado por um fio vermelho de Mully, e estranhamente aquele ser estava muito submisso a um homem calvo - tão calvo que não há pelo nenhum no corpo todo - com 4 mamilos no peito, e Félix... se surpreendia com aquilo.
Félix: Essa criatura é bem familiar pra mim...
Naej: Ele apareceu por aí uns meses atrás e o Muramasa pediu pra gente guardar ele pra estudar, aí largamo ele aí.
Muramasa: Interessante como ele tá amarrado só em fios de lacinho.
Naej: Não sei se tem macumba nos fiozinhos ou se é um material forte, mas... tá potente.
Tankanar: São só fios vermelhos.
 Xim escuta aquilo, e irritado, se solta dos laços e ruge, e Naej ficava puto com aquilo porque o Tankanar "quebrou a magia" daquele laço que tava prendendo o ursão, e Muramasa já toma dianteira e, depois de 700 golpes dentro de 0,0000000001 segundos, ele congela e nocauteia a criatura, a fazendo cair.
Naej: Eu sei lá o que você disse, mas claramente o bicho acreditou que o laço tava prendendo ele e aí você caguetou que era falso. Tactel, meio poliéster nas bordas, contaminada pela pele venenosa desse bicho feio...
Tankanar: Qual é? Por que você tá detalhando do que o laço é feito?
Naej: Por que tu caguetaste que o laço era algo comum pra um bicho burro desses? Se não fosse de fato, se fosse um blefe, o bicho não sairia fácil. O laço nem precisava ser forte pra conter aquela coisa, se a gente intimida ele, ele se assusta, vai lá saber a idiota que passou por aqui que amarrou o bicho num laço comum e ele tava todo encolhido?
Tankanar: ...
 Enquanto isso, Haraniku está lendo seu livro de magia para ver se tinha algo sobre o castelo de gelo, e Naej, tentando se acalmar, vai até ele conversar.
Naej: Esse livro é sobre o que?
Haraniku: Ele sabe de todo tipo de magia já usado na Terra.
Naej: Hummmm... isso me deu uma ideia. Procura alguma magia de transmutação.
Haraniku: Achei, primeira lista da página 10, capítulo primeiro.
Naej: O que a gente precisa pra transformar o gelo desse castelo, em diamante?
Haraniku: Por que essa vírgula se você podia falar tudo de uma vez?
Naej: Isso se chama sotaque, eu fiz uma pausa porque eu, realmente, não falei tudo de uma vez.
Haraniku: Genial.
 Eles conferem o livro e qual é a magia mais associada a esse feito, para poder tornar aquele gelo permanente sem deixar o lugar ainda permanentemente congelado, e então, com 3 penas do Félix, cada um de uma cor (vermelho, dourado e violeta), um dente do Xim que o Naej quebra agorinha na base do soco, instrumentos que o Naej improvisa com fogo (um bandeiro para o Naej e um violão para o Haraniku), eles fazem um ritual para transformar o gelo de Tifanny em cristal de magia pura. No ritual, eles fazem um pequeno artefato juntando o dente de Xim com as 3 penas de Félix, rodeiam com a palha que transbordou do ninho de canela, e começam a andar ao redor do círculo de palha, centralizado pelo artefato. Nada daquilo tinha muito significado ou relação, mas canalizava muito poder mágico, incluindo a música que eles estão improvisando.
 Naej batucava o seu bandeiro, fazendo sons de tambor devido à composição do fogo sólido, Haraniku fazia uma sequência de Sóis com o seu violão, 1 nota por segundo, e os sons também eram grossos como o tom forte do poder do fogo, e enquanto tocavam, Naej e Haraniku gritavam "Hu! Ha!" 3 vezes seguidas, e depois cantavam um verso, e assim, gritavam "Hu! Ha!" 3 vezes, e o ciclo seguia.
Naej (primeiro verso dele): HU! HA! HU! HA! HU! HA! O ciclo da transmutação começooou!
Haraniku (em seu primeiro verso): HU! HA! HU! HA! HU! HA! Gelo nunca maaais, somente cristaaaiis!
Naej e Haraniku (segundo verso, juntos): HU! HA! HU! HA! HU! HA! MACUMBA DE CRISTAL, MACUMBA DE CRISTAAAL!
Naej (terceiro verso): HU! HA! HU! HA! HU! HA! HU! HA! HU! HA! HU! HA!
Haraniku (terceiro verso, junto com Naej): HU! HA! HU! HA! HU! HA! Ciclo de transmutação, do inverno ao diamante, ciclo de transmutação, do inverno ao diamante!
Naej e Haraniku (encerrando a música): MACUMBA DE CRISTAL! MACUMBA DE CRISTAL! Do inverno ao diamante, do inverno ao diamante, DO INVERNO AO DIAMANTE! HU!
 Quando eles terminam a música, uma onda de luz e ventos surgia do círculo, a palha, o dente e as penas sumiam, assim como o gelo do castelo todo se transformava em um cristal semelhante a um conjunto de diamantes violeta, e as tochas de lá, que controlavam a temperatura, agora começavam a tornar o castelo muito quente, e Muramasa, estranhando, saía do castelo calmamente.
Muramasa: O que o Naej fez pro castelo ficar quente? E roxo?
Naej: Eu e o japa aqui fizemos um ritual pra transformar o gelo em cristal.
Muramasa: ... Ok, apague as tochas.
Naej: Nem vai precisar.
 Naej reaproveita as chamas, que são de seu poder, para torná-las mais leves, porém, mesmo assim mais brilhantes, afinal, sua única magia era a do fogo, mas com o fogo, ele podia fazer praticamente de tudo, e com isso, o lugar só iria esfriar de pouco em pouco, e como o Naej, depois de dominar a poção, já é feito de fogo, ele não sentia nada com o calor. E para completar, Naej transforma o núcleo, de fogo anômalo, para fogo comum, apenas reforçado para gerar tanto calor que ionizava o ar, servindo como fonte de energia para tornar o castelo vivo, canalizando o calor do núcleo como era o fogo anômalo do núcleo de gelo, porém, Muramasa ajuda a isolar a chama e os raios só naquele conjunto de anéis, para não consumir o ar do ambiente e assim se dissipar.
Muramasa: Fez um bom trabalho, pequeno.
Naej: Os créditos não são só meus.
Haraniku: Sim, sim, fui eu que ajudei, brehe...

> 06/05/2252.
 Depois de contar as novidades para a Tifanny, Naej a leva para o castelo de cristal para mostrar pessoalmente, junto também do Félix, novo habitante daquele lugar, e isso deixava Tifanny legitimamente maravilhada, porque era muito incrível ver pessoalmente a ave do Sol depois de séculos em que esses seres estavam desaparecidos. Além disso, criaturas novas apareciam, como passarinhos, esquilos, um gato preto com cauda de leão, e também uma árvore começou a crescer por aí.
Tifanny: Ok, como você juntou todas essas coisas aqui?
Naej: Eis a melhor parte, eu não juntei.
Tifanny: Hã???
Gato preto: Ele tem razão, nós escolhemos ficar aqui, o poder mágico desse castelo tem uma aura acolhedora.
Tifanny: Cara... aquele gato fala!
Gato preto: Bem... fui convidado por uma ave de fogo que fala, e...
Tifanny: Não, eu já esperava uma fênix falar, mas um gato... com pelos grandes no rabo...
Gato preto: Eu posso ajudar vocês a melhorarem como magos.
Tifanny: Não tem sacrifício, né?
Gato preto: Não, obviamente.
 Os dois seguem o gato preto para dentro do castelo, e lá tinha gravuras em forma de runas nórdicas, mas também estavam formando palavras em inglês, que juntas formavam o texto "A black cat will come there, and he will bring gifts", e abaixo também tinha um símbolo equivalente ao do Planeta Urano na alquimia, no centro de um círculo preenchido pelo desenho, símbolo inteiro esse brilhando em um tom de azul cinábrio. Os dois estavam assustados com aquilo, nem o Naej, que esteve desde ontem, soube daquilo, mas fora isso, o gato se mostrava entediado.
Gato preto: Vou ficar aqui um tempo, talvez...
Tifanny: Pode ficar em casa se quiser.
Naej: Ué, por que?
Tifanny: Bem, o que um gato falante iria fazer contra nós?
Naej: Não, não tem nada pra cuidar de gato lá- Espera, vou ver se tem.
Tifanny: Tá, se não vai se decidir... vamos deixar ele com o Muramasa que ele deve saber como resolver.
 Então, eles levam o gato para o Muramasa em Las Vegas e voltam para a casa, e compram algumas rações para os animais que resolverem morar lá, como aqueles potes de ração que tem para cães de rua, mas para animais da natureza ou do mundo mágico que resolverem visitar o castelo, inclusive para o Xim, a fim de relaxá-lo no castelo, mas esse em específico parecia não querer comer nada, mas também juntaram coisas para cuidarem do gato preto falante.

> Las Vegas, Novo México.
 Os dois voltam a Las Vegas e, depois de 1 hora inteira de viagem, eles se deparam com o gatinho preto... dormindo por aí, inclusive Tifanny perguntava ao grupo o porquê deles estarem tão de boa com o gato, enquanto Naej foi ver Donald e Howard. Avatar está junta com Ego e Élia atendendo telefonemas de diferentes lugares dos Estados Unidos, agora que elas também trabalham na secretaria da equipe de Muramasa, que deu uma acordada nesses últimos meses e está precisando de ajuda. Tom Papa, Marcos e Dukkha ajudam nos maquinários mágicos ou altamente tecnológicos do construto, enquanto Argus está ajudando Piccu e John Parker em uma escolta espacial.
 Tifanny e Naej ficam um tempo sem entender, mas ainda levavam numa boa, porque aquele dia estava muito normal, então, Tifanny foi ficar com o gato preto, conversando com ele para entendê-lo melhor, e Naej via magias com Haraniku, atualmente anexado à associação de Muramasa, e eles descobrem o porquê daquele gato preto ser tão especial.
Tifanny: ... bom, talvez eu prepare umas paradas, e talvez sim eu faça a viagem que você promete, mas preciso do-
Naej: Oi, gente.
Tifanny: Aquele aí.
Haraniku: Eu?
Tifanny: Não, só aquele do seu lado.
Haraniku: Oh...
Gato preto: Essas pessoas são muito interessantes, eu poderia convidar todos vocês, mas só posso levar duas pessoas.
Haraniku: Ah, qual é!?
Naej: Convenientemente será nós dois, mas... sério, você parece ter mais vantagem.
Haraniku: Bem, eu sei quase nada do mundo mágico, eu só estudei poderes mágicos mesmo.
Naej: Considere isso um estágio-
Gato preto: Não, não posso, bom, a viagem que eu planejei é uma de caçar um tigre-dentes-de-fogo.
Tifanny: Ué? Mas... esses monstros não tão ameaçados de extinção?
Gato preto: O foco não é bem matar esse animal, mas sim extinguir a Ordem da Presa-Sol, ela tá idolatrando um tigre-dentes-de-sabre que acharam e tão caçando qualquer um que discordar que aquele animal é um ser divino.
Naej: Ok, vamos primeiro ver isso daí, não vou sair matando gente de graça pra você tacar culpa na gente.
Gato preto: Oh, é, vocês não conhecem esse grupo, e eu só ficar contando essas histórias parecem apenas demonizações idiotas, que nem igrejas fazem para mover cruzadas.
Tifanny: O que mais cê sabe dessa ordem?
Dragondorf: Do que vocês estão falando?
Gato preto: Ah, mais um.
Dragondorf: Sério, do que vocês tão falando?
Gato preto: É...
Tifanny: Uma quest.
Dragondorf: Oh, bem... posso ajudar?
Gato preto: Vocês têm poções pra aumentar poder mágico?
Dragondorf: Vou ver se tem, o Tom Papa e a Élia sabem fazer muito bem esses exilirs.
 Voltando 1 minuto depois, Dragondorf traz 3 frascos redondos com um líquido roxo, brilhante e viscoso, que Tifanny ajuda o gato a beber direto de um dos frascos, porque o gato não podia segurar objetos, mas também colocar num pode de água para gatos seria uma ação preguiçosa, mas ao mesmo tempo que daria muito trabalho. Então, o gato se preparava para fazer um portal.
Gato preto: Bem, eles tão sendo um problema em Utah, incluindo as Skinwalkers da terra maldita onde eles vivem tão perto.
Tifanny: Bom... vamos lá, espero que valha a jornada.

Continua>>>