Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

25/06/2024

Projeto Dream, episódio 317

[Parte do tempo que demorei pra escrever esse episódio é porque, dessa vez, eu resolvi passar um tempo escrevendo publicações no The Fat Dragons, além de descansar mentalmente, assim como eu fiz pra evitar criar mais do que eu já planejei originalmente]

> 09/01/2272; Santos, São Paulo; Universo 255-P
 Charles esteve junto de Ricardo, José e Luan, inicialmente só se conhecendo e acostumando, e o Charles contando algumas aventuras dele, incluindo no espaço, o que o grupo parecia só levar numa boa, aparentemente eles já esperavam que um dos colegas do Muramasa já tivesse saído da Terra mais de uma vez, e Ricardo até fala:
Ricardo: Até que deve ser legal ver os carros especiais em Hunkal ou montanhas rústicas em Krippa, mas também vai ser legal ver alguns lugares na Amazônia, iremos pra lá amanhã de manhã.
Charles: Falando nisso, você não é a primeira capivara que eu vi pessoalmente, eu já fui pra outra região de São Paulo pra ver umas.

> espaço sideral.
 Tifanny e Naej saíram levando junto a Jane para a dimensão dos monstros por onde ela poderia conviver com o Rubedo, com quem eles poderiam se aventurar nos terrenos daquela dimensão, e com outros colegas de Muramasa e Hematon, como a própria Aisha com quem já está acostumada, enquanto 8Mike vai com seus pais pra Bruquix, um planeta relativamente próximo de Stereo e quase no meio do caminho de Stereo a Stereo 2, onde são característicos humanoides de corpo redondo, pesado e firme, com não só uma camada estável de gordura entre os músculos e a pele, mas cardilagens especiais no corpo que os deixam ainda mais resistentes, e suas orelhas pontudas peles em espectro bege-marrom indicam uma descendência híbrida entre os nativos bruquixanos e elfos humanos-terrestres, assim como, entre suas características culturais, a arquitetura é bem resistente e volumosa, lanternas em cápsulas de tecido similares a lâmpadas chinesas e os restaurantes poderem produzir as melhores rosquinhas da galáxia, por isso eles resolveram levar 8Mike pra curtir nesse planeta.

Patrick: Fazia um tempo que vocês não vinham aqui, algo como umas décadas.
Tifanny: Tio Mura nos levava pra cá, era como uma viagem de férias junto dos treinos e missões.
Naej: Mas depois que deixamos de trabalhar pra ele paramos de vir aqui, o que é uma pena, porque essas lanchonetes são extremamente cheirosas.
Patrick: Pensava que quando crescesse esse ia ficar mais alto.
Tifanny: Pois é, mesmo o nanismo sendo raro em outros planetas, não sabíamos que ele ainda ia ser estranhado, mas acontece.
Naej: Ah, e esse quarto pacote é pra viagem.
Tifanny: O que são essas pinturas na sua cara e braços? É uma estética daqui?
Patrick: Pra falar a verdade é mais do que isso, qualquer homem faz isso quando já é considerado um adulto, e lembro que eu era mais novo que um de vocês, ou os dois, sei lá, tava trabalhando na adolescência ainda.
Naej: Caramba.
Tifanny: Faz sentido.
8Mike: Tiu bolinha é bein legau.
Tifanny: Mike!
 Patrick ria daquilo. Patrick é conhecido por alguns por causa da Tifanny, Naej e Symphony, embora o Muramasa tenha memória pra lembrar quem ele era, ele não vai mais poder vê-lo de novo, o que o grupo aí não vai contar porque aparentemente o Patrick já não tá ligando muito pra essa situação. Enquanto isso, numa outra área em Bruquix, um país está sofrendo um terremoto místico junto de um ataque de Toileoides (uma espécie criada por Pahapayar ao fundir mandisistos e safiros de Amon e os vampiros da Poora), no terremoto, além do solo tremer a 6,2 graus na Escala Richter, havia uma tempestade de nuvens cinzentas e raios violeta, e brilhos similares a Auroras Boreais, algo que era comum quando a Magia de Regin em curta escala, porém, quando uma equipe de monstros liderada por Piut'mvo foi atacar o grupo dos Toileoides, mesmo pela fusão de monstros daquela espécie, seus poderes não eram tão aproveitados, e aparentemente a sua maior fraqueza era o fogo, que alguns dos monstros de Amon podiam fazer por magia, ou o Piut'mvo por controlar matéria a partir de seu braço esquerdo, mas Virtú podia matar os Toileoides com sua força física bruta.
 Porém, um dos últimos Toileoides contra ataca com sódio, o que podia já ser danoso pra seres comuns, mas pra monstros isso era letal, e alguns dos monstros tentavam se curar com outros poderes, o Virtú e Piut'mvo arrepiavam os pelos pra tirar aquilo, e alguns faziam pequenas chuvas pra se banharem e limpar do sódio. Porém, um esteve, além de tendo uma contramedida contra esse sódio em sua pele, também essa contramedida era natural de seu corpo, e depois de resistir, ele chegou à frente com passos pesados, e com um soco bem forte, estoura a cabeça do monstro inimigo.
Virtú: Ma che? Come questo ha accaduto?
Forza (aquele piscêtropo de caracol): Eu fui feito pra isso.
Piut'mvo: Mais do que isso, sua espécie inteira foi feita pra isso, se até caracóis normais são frágeis ao sal, caracóis da nossa dimensão ia precisar de ajuda pra evitar a extinção.
Forza: Ah... achava que a Osmose da minha raça fosse uma magia.
Piut'mvo: É tipo voar, é natural da espécie mas não adianta sem treinar.
Virtú: Qual'è il prossimo passo, Piut?
Piut'mvo: Só seguir em frente, o núcleo Regin roubado deve tar lá.
 Agora voltando a ver Hunkal, Akari acompanha Adner em suas visitas aos castelos por ele construídos, logo após se despedir temporariamente da casa, o Beluvano da família, chamado Ninin, resolve interagir com Jin, Gabylla e Gaulan, passando por perto do sofá em que estava, e Ivan via mais daquelas estruturas, não só hocertianas, mas também hunkalianas, como anéis de bronze de modelos hunkalianos antes dos anéis hocertianos que metalúrgicos hocertianos fizeram pra Sean e Akari, estátuas de luçacinos, peixes-lunares, nóxmios, tigres-cinzentos (uma espécie selvagem hocertiana que se camufla nas pedras) e diferentes tipos de aves domésticas, em sua maioria espécie de Tainás (algo como galinhas hocertianas), um pote de macarons (que apesar da origem terra-francesa, os hunkalianos adoraram ao ponto disso se tornar também algo cultural de Hunkal, com sabores de frutas e doces hunkalianos), e dois paralelepípedos chamados Litografias Hieróglifas, com um tipo de escrita tradicional hocertiana, entre elas, traduzidas, há as seguintes:
"No meio dos paus e pedras sobre mim, meus ossos se quebram e recuperam, mas no meio das palavras contra meu coração, eu não posso chorar, se nem eu posso confiar em mim mesmo, quem mais?"
"Lutas justas são para esportes, truques e armadilhas são para a luta até a morte, o deus da guerra Romulus espera isso ao menos de nós, a decepção é a punição dos nossos próprios erros".
 Que por sua vez o Ivan pedia ajuda pra traduzir aquilo e o Sean vai contando o que tinha, porém Jin quis mudar de canal, interrompendo a conversa e por isso irritando o Ivan, mas o Sean pega o controle remoto e, depois de distribuir pro Jin, ensina como manusear o controle devido ao padrão estranho do controle, com um cilindro de latão e mecanismos giráveis em vez dos botões que tem em controles de outros planetas, e poucos botões como de ligar/desligar a TV e, escondido em um tipo de cartucho retrátil dentro do controle, pausar, acelerar, reverter e alternar entre TV, AV e SV (SV sendo Streaming View), o que pros hunkalianos era tranquilo, mas pros Roudragon parecia simplesmente de outro mundo.
 Há coisas culturais que o grupo não veria assim tão rápido, como máquinas de barbear hunkalianas que podem cortar cabelo de mamíferos e extrair escamas de répteis, uma tecnologia encomendada por civilizações na Via Láctea pra suprir necessidades estéticas pra ambos os tipos, o que os hunkalianos conseguiram e a equipe ganhou um prêmio Starz de tecnologia, ou a variedade de joias já descobertas em Hunkal, como os anéis e colares de bronze, ouro e pedras coloridas, ou a Ametista do Palmeiro Negro (sendo palmeiro uma denominação de macacos bem comuns em praias hunkalianas, que além de subirem em diferentes tipos de árvores e terem mãos hábeis pra manusear pedras e rachar cocos, também podem nadar e, com sua agilidade, mãos membranosas e presas afiadas, comer peixes), a Internet das Coisas que, embora praticamente onipresente em Hunkal, é tão sutil que chega a ser invisível, por exemplo podendo ter naquela televisão por ter notificações no meio das transmissões da TV como ocorre nos celulares, geladeiras com telas que podem tanto controlar informações de dentro delas quanto guiar em receitas disponíveis em 10 sistemas estelares na galáxia, ou o próprio fogão-pneumático que tem um sistema de informações como quantidade de Vitalgás disponível, condição de limpeza das panelas e frigideiras ou qualquer falha da unidade de fogão-pneumático a partir dos aplicados Yourgas e Hunkalstove, os mais conhecidos de Hunkal.
 Além disso, Hunkal é conhecido por ter e fabricar os melhores fones de ouvido do Setor Céu-da-Terra, tanto que, embora não tenha sido entregue no dia do casamento, Naej aproveitou de comprar um fone de ouvido com asas de morcego e estética preta e vermelha como presente para Jeremy, seu primo, pra ser como o presente de casamento pra ele. E além dos luçacinos, peixes-lunares e palmeiros, outra espécie bem popular em Hunkal são os Filtramídeos, ou Caranguejos-Titãs em outros vocabulários, não só extrahunkalianos, mas de regiões mais informais e interiores de Hunkal, que são bem grandes, fortes e resistentes, de carapaça negra que absorve bastante energia do sol, o abdômen mole é protegido por conchas grandes que encaixam em seu corpo, e embora tenham força pra se alimentarem de grandes frutas, eles colhem nutrientes restantes os filtrando e absorvendo de grandes quantidades de areia, e sempre se reproduzem em massa no Verão.
 Depois de um tempo visitando os castelos, Akari convidou Adner pra pescar com ele, eles foram pra casa dela e do Sean pra conseguirem a vara de pesca e um roupão especial hunkaliano pra pesca, feito de um tecido modal impermeável feito de madeiras bem firmes, geralmente caqueiro-negro hunkaliano, uma espécie de árvore bem alta e longa e que fornece muita madeira, e o traje que o Sean usa ficou com o Adner pra essa viagem, e depois de uns 29 minutos, eles conseguiram três peixes e levaram pra casa.
 Tudo vai seguindo tranquilamente, e depois de uma viagem pra fazerem compras junto com Sean e Akari e verem os amigos Elcsum e hunkalianos do casal, a família Roudragon se despede e finalmente volta para Stereo.

> 10/01/2272; Las Vegas, Novo México.
 Pássaros estavam cantando, cachorros latindo, gatos andando vagamente nas calçadas, os tão poucos ratos procuravam lixo pra comer e eram predados pelos gatos, e os civis seguiam suas vidas normalmente, tanto que, hoje mesmo, não estava ocorrendo nenhum crime considerado grave, como assalto ou assassinato, nem circulação de algum grupo suspeito, no entanto, John programou drones em formato de aranhas pra monitorar a cidade e detectar alguns crimes mais leves que poderiam acontecer, e com um sistema de câmeras conectadas a um computador no prédio comum de estudos e treinamento da base, o grupo pôde interferir pequenos furtos pra denunciar à polícia, ou acidentes de carros e motos que o Dragondorf ajudou a socorrer os motoristas e limpar espaço nas ruas, havia uma briga de trânsito aéreo, que um dos drones, com um controle magnético que o fazia voar e grudar num dos carros, conseguiu captar e, antes que aquilo terminasse numa tragédia, o Muramasa denunciou a tempo para as autoridades.
 Além das câmeras de 40 MP em 4K e sensores infravermelhos que conseguem detectar calor, e os ímãs que podem grudar os drones em metais ou, com um impulso de campos positivos e negativos, poder voar usando a leveza desses drones e o magnetismo, também têm patas e garras com um ventosas e velcros altamente aderentes, úteis para caso os imãs não tenham superfícies metálicas pra grudar, e cada drone, mesmo com tanta tecnologia, só mede 12 x 10 cm² e pesa no máximo 4 gramas.
 Hoje Carla e Melissa não foram visitar Las Vegas, na verdade estiveram dormindo até agora porque ontem foi muito exaustivo pras duas, seja com a Melissa trabalhando pra ajudar Krono em Nova Chicago, e depois acompanhar Faith no lugar do Wanderley que esteve doente esses dias, ou a Carla que, embora seu trabalho de patrulheira não tenha sido tão frutífero por ter ocorrido pouca coisa, investiu seu dia ajudando seus pais em seus trabalhos e passou a noite toda pesquisando e baixando vídeos e PDF's sobre programação porque, depois de ver Melissa cansada, ela resolveu pesquisar métodos robóticos pra ter futuramente alguma chance de ajudar ela nesse seu trabalho, o que não deu certo e, extremamente cansada, teve que dormir.
 Alexandra e Joana estiveram passando pelos quarteirões até acessarem e entrarem uma loja de conveniência qualquer pra poderem comprar alguns utensílios pro apartamento de cada uma, e enquanto a Joana tava pensando em só comprar um jogo de pratos e canecas novos, a Alex tava planejando comprar uma panela de pressão nova pra substituir a que a Carla e a Melissa explodiram sem querer por não saberem manusear, e junto de uns pratos de sobremesas menores que os pratos já pequenos que ela usava pra tomar café da manhã e jantar, além de parecerem menos chiques que os que ela achou na promoção hoje, também já eram bem velhos. No meio das prateleiras a Joana compra um suporte de ovos em forma de um pequeno aglomerado de pinguins, outro em forma de um aglomerado de capivaras, e as duas até conversavam sobre aquilo.
Joana: Ei, Alex, olha isso, que fofinhos! Mas acho que cê não ia gostar.
Alex: ... Leva.
Joana: S-sério?
Alex: Sim, por que?
Joana: Ah, achei que você ia ficar brava por eu tar comprando besteira com o seu dinheiro, sabe...
Alex: Besteira? Qual é? Achei fofo!
 Alex compra um suporte em forma de aglomerado de pinguins e põe no próprio carrinho, e conforme elas terminam as compras, no meio do caminho compram três caixas octogonais de papelão pra pizza, que elas vão usar hoje mais tarde, e também alguns refrigerantes sabor cola de diferentes marcas, e quando terminam a compra e voltam pro apartamento, Alex recebe ligação do Tankanar.
Joana: Pensava que você tirou as ligações do seu celular.
Alex: Não é pelo chip do celular, é pelo Birds e Mails, alô?
 Os dois conversavam na ligação sobre uns livros que a Alex recomendou recentemente, e que tinham a ver com livros de tecnologia e indústria, algo que Joana achava estranho só pelos nomes considerando que o Clube Larapink só falava de livros de romance, aventura, drama ou terror, nunca algum livro didático ou pra estudos, e ela tentava ir até a Alex pra participar da conversa, mas é interrompida.
Alex: Até eu gostei desse tal Ferros de Ikstaumu, o livro que explica a metalurgia hunkaliana com base em métodos terrestres, o aço é incomparável nesse planeta e as ferrovias são bem levadas a sério, e o Guia de Ferramentas Espaciais também, o Papapapa foi bem difícil de achar mas tem uma tecnologia de pont- Espera aí.
Joana: Ah, é... Eu não sabia que você gostava dessas coisas de nerd.
Alex: O senhor que tava me telefonando te mandou abraço.
Joana: Sai fora!
Alex: Era o Tankanar, lembra dele?
Joana: Ah, o Tankanar? Bem... Melhor ir ver ele, né?
Alex: Já sei a onde ele poderia estar.
 Chegando perto da base do Muramasa, Alex leva Joana dirigindo em sua moto e a dupla chega por perto da área que, pra surpresa de pouquíssima gente como elas duas, a área aparentava ser bem aberta pra visitarem e entrarem, e depois de um robô JR acompanhar e guiar elas, elas estacionam e tentam pedir dica pros operários comuns da base, como faxineiros e administradores táticos, elas duas descobrem que o Tankanar acabou de voltar de uma visita bem curta à dimensão dos monstros, apesar de que parecia ter durado um tempo suficiente pra parecer uma viagem inteira, e elas, mesmo sabendo que já eram conhecidas, tentavam se apresentar de uma vez.
Joana: Olá, sou Joana Diamonds, formada em literatura e história, ouvi falar que um colega que temos em comum mora aqui por perto, gostaria de saber como ele tá e resolver um assunto.
Alex: Me chamo Alexandra, mas pode me chamar de Alex, ah, e essas roupas são bem novas, a D R V G sabe fazer roupas bem imponentes.
Tankanar: Alex, achava que não ia pra cá, e bem, eu voltei de uma outra dimensão pra buscar esse minério. Sulfato de Devilina, ou Minério de Pólvora.
Alex: Hã? É... O que isso faz?
Tankanar: Explode, e vamos fazer umas munições com isso.
Alex: Ah, sério? Jurava que vocês usavam só poderes pra deter ameaças, ou é munição de outra coisa, tipo energia mineral?
John: Que nada, Alex, é arma mesmo, chamamos uns especialistas hunkalianos pra racionar melhor esse sulfato entre as balas.
Joana: O que é hunkaliano?
John: São aqueles caras meio lagartos que já terminaram de construír as cápsulas de munição, agora só falta o resto, e vamo ficar o dia inteiro.
Dragondorf: É, Tanka, leva as duas pra passear já que o processo vai ser chato.
Joana: Aquele é um hunkaliano?
Tankanar: Não, é só uma lagartixa tunada.
Dragondorf: Vou te mostrar a lagartixa tunada.
Tankanar: Ah, é? Só vem!
 Dragondorf e Tankanar trocam golpes físicos, como socos, tapas e agarrões, o Dragondorf combinando um estilo Wushu do Dragão e o Tankanar usando técnicas de briga de rua comuns, eles trombam em armários, mesas, e quando trombam numa das portas eles a quebram totalmente, e eles começam a lutar. Alex ficava empolgada em ver o Tankanar em ação, enquanto Joana... só saía dali ao ouvir o Donald e o Howard falando sobre o jogo VBall Z, um videogame de futebol, handebol e basquete, que eles estavam há algumas horas tentando platinar e drenar a energia do jogo, e ela via os dois jogando e achava divertido.

> Floresta Amazônica, Brasil.
 Charles esteve acompanhando Ricardo, José e Luan numa viagem pelo Rio Madeira, a partir de um barco de alta velocidade modificado e movido a energia solar, e que por causa de legislações quanto a equipes públicas, patrulheiros e uso operacional geral do transporte hidroviário, há uma isenção de qualquer taxa naquele barco que eles estavam usando, e até tiveram a oportunidade de pescar um Pirarucu enorme, que foi necessária ajuda pra colocá-lo no barco corretamente, e depois de acharem terra seca e se reunirem com um grupo dos indígenas Mura, eles conseguem descascar a pele, tirar as tripas, assar a carne e até desafiaram o Charles a comerem um dos olhos do Pirarucu que pescaram.
Jovem Mura: Aí, desafiam o cabelo pálido a comer o olho.
Charles: Ah, vou comer não.
Mulher Mura: Por que não? É saudável também.
Charles: Sei lá, uma vez eu comi olho de dragão estereano e umas outras vezes em rodeio eu já comi olho de boi, não quero arriscar.
Luan: Aí oh, chefia, se você comer um olho, eu como o outro, pra tu não ficar sozinho.
Charles: ... Bora.
 Luan e Charles, então, comem olho de Pirarucu, e depois do grupo aproveitar o peixe, três costureiras utilizam a pele pra fazer um par de botas e uma bolsa, e a língua o mesmo trio limpa e ajeita, e o José pega essa língua e leva pro Charles.
Charles: Sério mesmo? Achava que não ia ganhar isso.
José: Já que cê tá ajudando a gente, então é bom recompensar com uma lembrancinha, né?
Charles: Faz sentido, e bem... Qual é o próximo passo?
Ricardo: Lá no outro lado do rio, tem um demônio-javali à solta, o Ibitaguapé, ele tá devorando as plantações e ferrando até a fauna daqui.
Mulher Mura: Dizem que esse é um filho rejeitado da deusa da lua Jaci.
Luan: E relaxa, esse demônio tem uma natureza física, dá pra capturar e matar ele.
Charles: Bem, já que é assim, então dá pra gente ir lá e resolver.
Velho Mura: Calma lá, jovem, você pode morrer, a Maramá Macabá teve que bater retirada pra se salvar daquela coisa.
Charles: Se é assim, que eu ao menos sirva de isca pra distrair aquela coisa!
 Charles aperta um botão no JR32 que aciona a maleta na qual carregava a sua armadura, e a veste, e ele voava com uma propulsão a jato muito agressiva cuja onda de ar empurra todos e, ao céu aberto, ele voava sem obstáculo e alcança Ibitaguapé, uma fera em forma de um imenso javali branco com a pele em textura de terra, e Charles emite mísseis que parecem acordar a criatura, em seguida que Charles ativa os lança-lasers de sua armadura que dão uma rachada na pele do Ibitaguapé. Ricardo saca o binóculo e procura pelo Charles, que combinava uma versão limitada dos lançadores de teia do John Parker e emissores de plasma modificados por Donald e Howard com energia pixelada, mas o Ibitaguapé se liberta e contra ataca o Charles com muita força.
 Ricardo lidera seus colegas e os Mura pra poderem socorrer o Charles a tempo, e enquanto um grupo de Muras aparece com um portal mágico a partir de uma magia das plantas, e outro materializa golens humanoides e feitos de madeira com cabelo de chama, chamados Curupitatás, que conseguem dar cobertura e separar o Charles do Ibitaguapé, o Luan acerta um tiro de sniper no olho do Ibitaguapé, que grita de dor e aparenta falar uma língua humana pela primeira vez.
Ibitaguapé: Raaargh! Como tanta gente inconveniente- Argh! Quanta gente inconveniente ousará invadir meus aposentos e impedir o meu sustento?
Jovem Mura: Pra falar a verdade, você e os seus servos que invadiram nossa terra por anos, seu fedorento!
Charles: É isso! Aquela moça que vocês falaram perdeu porque ele é forte demais pra bater nele sozinho. Vamos, galera, juntos!
 Curupitatás avançam e dilatam seus braços em lanças que espetam e perfuram Ibitaguapé, enquanto os Muras comuns usam lanças e flechas pra amolecer os pontos mais fracos, finalizando a pele da criatura e revelando uma massa rosada e de brilho estranho, e os olhos de Ibitaguapé aparentam ter dificuldade de regenerar, mas Ibitaguapé se solta, acaba com os Curupitatás e cuspe uma chama violeta contra eles, mas o Charles saca seis anéis básicos de bronze, modelados por Ego e escondidos na manopla esquerda de sua armadura: Eram de bola de fogo (com um rubi), cone de gelo (com uma safira), raio do céu (com uma estampa de raio na coroa), cura acelerada (com uma esmeralda), cópia temporal (com uma pedra onyx) e percepção da morte (com uma ametista), e modelando a energia combinada daqueles anéis, ele emite um raio que combinava fogo, gelo, eletricidade, energia positiva negativa, potencializados pelo anel da cópia temporal básica, que se colide contra o bafo de fogo violeta de Ibitaguapé, o que empurra os mais fracos pra longe, e mesmo os animais mais dominantes da cadeia alimentar amazônica, sentiam aquela energia sobrenatural fluindo pelo ar, mas Charles é vencido e os anéis são destruídos juntos com a mão esquerda dele.
 Um segundo tiro de sniper é emitido, não atingindo a mesma região da cara do Ibitaguapé, mas assustando a fera ao ponto dela se distrair e, enquanto ela tenta fugir, os irmãos Mura curam o Charles e restauram sua manopla, embora os anéis tenham sido reconstruídos sem magia.
Charles: Droga, esses seis anéis eram tão bons.
Jovem Mura: Não se distraia não, cara, cuidado!
 O jovem segura o Charles e o tira do caminho do Ibitaguapé, que ia morder eles, mas acaba apenas devorando o pé esquerdo do jovem que socorreu o Charles e teve força pra carregar ele mesmo sob uma armadura tão pesada.
Charles: C-cara, como você conseguiu me levantar assim?
Jovem Mura: Eu já corri atrás de veados por dias pra capturá-los.
Charles: É...
Jovem Mura: O animal, oh espertinho.
Charles: Mas eu não disse nada!
 Maramá Macabá foi chamada para interferir na Amazônia ao descobrir que pessoas estavam em perigo por causa daquela entre tão poucas criaturas que a traumatizaram, e a fim de impedir que acontecesse de novo, ela usa seu cajado e se teleporta perto da região.
Velho Mura: É ela!
Charles: Ganhamos?
Maramá: Acho melhor eu acabar com essa criatura de uma vez, eu esqueci que não posso ficar me restringindo pra não ter que matar, você é perigoso demais pra nós. Obrigada, humanos e monstros aqui próximos, eu só preciso de força pra finalizar.
Mulher Mura: Aí, galera, passem as energias positivas pra ela que nem fazíamos pro Goku.
Charles: Vocês assistem Dragon Ball?
Mulher Mura: Claro.
 Todos da equipe levantavam as mãos, o Ibitaguapé avançava pra atacar Maramá, mas Charles entra na frente, combinando os Braceletes Magnéticos de Tankanar e a espada de prata forjada pela pedra filosofal dos Dracojunior, e eles têm uma luta bem difícil, já que nenhum dos dois estava mais em seu total potencial, e então, no meio daquele Chi de brilho verde com labaredas em cores adicionais, como vermelho, dourado, azul e branco, ela emitia um tipo de Lua de Chi, que Maramá chamava de:
Maramá: Castigo de Jaci!
 A lua de Chi caía sobre o Ibitaguapé, e Maramá, em alta velocidade, batia no queixo do Ibitaguapé bem quando o Charles ia dar uma espadada na boca dele, assim abrindo a garganta do monstro, e Maramá aproveita a chance pra tirar Charles do caminho do próprio golpe.
Charles: Pensava que esse monstro ia ser puro saco de pancada.
Maramá: Esse já era difícil de destruir mesmo, você não tem culpa.
 Depois daquela destruição do Ibitaguapé, que deixou uma cratera na floresta, embora aparentavam ter mudas e uma chuva por cima disso tudo, Ricardo, José, Luan e Charles terminam a viagem pelo Amazonas e descansam ao lado dos Mura, e depois disso, voltam pra casa.

> 11/01/2272 Santos, São Paulo.
 Ricardo convida Charles pra irem curtir um churrasco na casa da família do José, e num momento específico que iam cortar a picanha, o Ricardo extrai parte da gordura da picanha, a põe numa frigideira até derreter, e frita tiras de batatas nela, depois tempera com algumas pimentas e páprica, e serve ao pessoal da casa.
Ricardo: Receita de família, galera!
José: Mais uma vez cê tirando gordura da picanha pra isso, cara?
Ricardo: Agora vai falar que é ruim? Última vez que preparei isso você comeu que nem um porco na lavagem.
Charles: Ah, ele deve tar exageran- *nom*...
Ricardo: E então?
Charles: ... Tá perfeito, cara.

Continua>>>

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