Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

30/06/2022

O M E G A

> Conto 1: O Grande Lagarto
Era uma vez, um grande e poderoso lagarto-monitor com couro ao invés de escamas, e assim como o dos rinocerontes, tem camadas que faz parecer uma pequena armadura, e seu corpo, é como um enorme Varanus, enorme, forte, mas ainda comparável a outros animais comuns terrestres, não parecendo nem um titã, embora fosse mais forte que a maioria desses.

Suas garras cortam até aço, e podem escavar até as profundezas do inferno, o que pode sim ser possível, graças à sua pele imune a todo tipo de temperatura, desde os mais quentes vulcões, até os mais frios árticos. Seu coração conhecia desde o maior dos planetas, até os menores grãos de areia, e seus olhos têm o passado e o futuro a seu alcance.
- autores desconhecidos, século 4 a.C, entre a Pérsia e a Grécia.

> Conto 2: Os relatos
No ano de 1880, ele foi encontrado nas montanhas alemãs próximo de Berlim, e ele lutou contra homens fortes e armados, mas nenhum canhão poderoso conseguia machucá-lo direito, então recorreram à magia negra para deterem-no.

Depois de morto com sucesso, pela magia Presságio dos Balbúrdios, o monstro teve aparentemente todas as suas funções corporais desligadas, embora todos os seus órgãos não tenham sido destruídos depois dessa. Sua sombra ainda era tocável como matéria, sua alma estava presa no corpo e foi coletada para estudo dos magos alemães, e uma parte da sua carne não foi comida, entre os órgãos, os olhos foram mantidos em um museu como joias, e o coração foi guardado na sede do governo por anos, como uma prova de sua existência.

A alma e o coração, que ainda eram de posse dos alemães, serviu de vantagem para a Primeira Guerra Mundial, mas depois da derrota deles e do tratado de Versalhes, esses equipamentos foram roubados pela Inglaterra e França. Mas ainda tinham muito mais partes nas mãos da Alemanha.

> Conto 3: A Segunda Guerra
Houve uma guerra civil na Alemanha que ferrou a educação do país, o que levou Adolf Hitler a se mudar para a Dinamarca, o que levou ele a não participar da guerra, muito menos na política, o que, diferente de vários mundos, salvou milhões de vidas, mas ainda assim minorias sofreram nas mãos da maioria dos povos da Europa, e na burrice dos Estados Unidos.

A Itália, a França e a União Soviética também roubaram alguns artefatos do Lagarto Antigo, sabendo que seu corpo tem características anormais, usaram como armas acopláveis em seus exércitos, mas os Aliados tiveram uma força superior àquilo que o Eixo carregava: Sorte.

Depois de uma brava guerra, os ossos se perderam por todo o globo, jogados no mar, para que ninguém mais fosse atrás e perdesse a vida por artefatos com o poder que não valia a pena, aquele que os humanos da antiguidade tanto queriam, e que os atuais chegaram a separar em categorias para que o poder ainda faça sentido... Imortalidade.

> Conto 4: Teorias
A alma representa as forças imateriais de um ser vivo, mas a sombra não é imaterial o suficiente pra deixar de ser algo físico, já que existe quando a luz é bloqueada. Mas a sombra existe separada do corpo, como?

Outro teórico surgiu para explicar, um chamado Fredrich Charlestone, que diz que a sombra na verdade representa forças negativas da natureza humana  das entidades consideradas vivas ou mortais (edição ocorrida após uma discussão), em que, enquanto o corpo tem matéria, luz e vida, e a sombra é o contrário, é inanimada, existe quando a luz é bloqueada, e é imaterial. Com isso, como a alma é vida, a sombra não é considerada equivalente à alma, porque a sombra ainda existe enquanto o ser vivo não está mais vivo.

Porém, a alma é vida, que sai do corpo após a morte, então como ela se manteve no corpo do Lagarto Antigo?
Outro teórico que participou da brincadeira, chamado Charlu Harlu, da Escócia, e que escolheu não ser anônimo, diz que aquele lagarto poderoso não perdeu a sua alma porque sua vontade era tão poderosa que, se ele estivesse inteiro por mais tempo, ele iria retornar à vida, e ele aproveitou essa explicação para implicar como que as múmias podiam se tornar pessoas, ou como Jesus Cristo renasceu em três dias, e que cada nível de alma tem um tempo diferente para retornar ao corpo, desde que esteja com a sua integridade intacta.

Acidentalmente, Charlu Harlu deu ideia a cientistas de desenvolverem a técnica de clonagem para assim poderem tornar pessoas imortais, e o resultado está redigido até hoje, mas parece até que óbvio a essa altura.

Fim!

Projeto Dream - episódio 16

> 25/03/2252; Nouveau Villa, França; Universo 255-P
 Nas ruas sujas de Nouveau Villa, anda por aí Serjj R4dio, um homem de etnia negra, mas com traços mestiços e caucasianos, como seu nariz pontudo e cabelo liso, e ele possui manchas de vitiligo que dão formas que qualquer um pode interpretar, localizadas no rosto, no peito, nas costas, na perna esquerda e na mão direita, mas o seu vitiligo parou por tratamento. Ele é um humano, se veste como um rei do pop, e apenas tem uma condição rara, mas a sua característica mais anormal é a sua sombra, que não é exatamente dele, ela tem vida, e se move por ela mesma, e tem pensamentos cruéis com quem ameaça o que Serjj diz que é a lei, mas no fundo, Serjj e seja lá o que essa coisa seja se concordam e se consideram irmãos.
 Ele está lá junto com Sora originalmente a fim de protegê-la, mas segundo o próprio Serjj, é sempre pra que ela aprendesse mais e mais sobre o mundo sobrenatural, e ninguém entende o porquê dele dar tanto valor à Sora, mas não dar uma mínima ao Kinblu, já que pra equipe, o Kinblu é simplesmente "um Sora menino", mas enfim. Sora ia capturando ladrões, e conforme lutava com alguns deles, descobre padrões daqueles bandidos de baixo nível. Serjj via que ela não ia aprender e nem se tornar importante lutando contra bandidinho ladrão de bolsa como os """heróis""" da franquia The Boys, então ele tira ela daquela vila, e em um helicóptero particular, leva Sora para uma outra cidade na França, que ele tem um caso importante pra resolver.

> Versalhes, França.
 Eles chegam numa cidade dessa vez mais rica na França, Serjj vai até o tribunal da cidade, dizendo que estará investigando junto com Sora, sua assistente, enquanto o advogado do "acusado" ainda está a caminho. E para caso o advogado não possa vir pessoalmente, ele deixa o número e o e-mail do homem (Marshall W. D. Palmer7), e o caso que estão investigando é um assassinato que aplicaram a culpa em alguns mosmanos do lugar, mas o monstro que se voluntariou pra impedir a cadeia ou julgamento injusto daqueles seres mestiços, é um piscêtropo de lagosta chamado Roann Mikler, que faz parte de uma pequena ONG de proteção dos monstros.
 Procurando por pistas e documentos sobre os assassinatos, Serjj encontra um padrão, em que as pessoas eliminadas não têm nenhuma ferida mágica ou elemental, e nem mesmo química, foram mortos com golpes físicos, e também 3 mosmanos foram eliminados, entre 27 das pessoas que foram pegas pelo assassino. Entre as pessoas, 7 delas, incluindo uma mosmana, possuíam objetos de valor ou eram até mesmo de famílias ricas locais, e conferindo o que descobriram, são sempre ao ar livre esses tais assassinatos.
 Conferindo gravações de câmeras de segurança que os policiais acharam, tinha mesmo um mosmano envolvido nessas ações. Ele tem partes de cabra como um sátiro, mas diferente desses seres, ele não possui orelhas ou pés de cabra, mas tem chifres retos e cabelos castanhos com degradê loiro, e tinha a cara mais levada para frente, algum híbrido com mamídeo de bode. E sua arma era uma faca, mas curiosamente, um mosmano morreu a tiros, e as gravações desse caso nem existem mais, então, claramente foi violência da polícia, então, indo para o tribunal, Serjj manda 3 documentos com todos os argumentos e algumas pistas que acharam no momento, e então, 3 policiais foram julgados também. Isso agora terá proporções ainda piores.
 Mas... onde está o bode assassino? Em um beco disfarçado de mendigo, e assistindo uma mini-TV portátil (uma televisão cúbica e leve, que pode reproduzir canais disponíveis na TV aberta, que nesse mundo são uns 8995 canais incluindo streamings de sites), nesse caso vendo notícias do tribunal sobre esse caso dos 26 (27º agora desmentido de ser desse assassino), mas quando ele vê Serjj e Sora, ele começa a se desesperar, já que era um detetive que é um forte medo dos criminosos, junto com uma assistente que trabalha pra uma agência bem próxima de uma liga de superheróis. Então, ele tenta agir rápido, ele salta, se agarra em um drone que estava sobrevoando, e subindo até um prédio todo de vidro, ele começa a observar o tribunal, e vê que Serjj e Sora estão saindo e indo atrás de mais pistas, principalmente na delegacia, então, ele tenta ir lá primeiro, mas falha miseravelmente, então ele tenta atrapalhar eles de outra forma.
Sora: Ai, droga, o que a gente faz? O tempo tá passando e não poderemos achar o bandido a tempo... *carinha triste*
Serjj: Não se preocupe, Sora, processos e julgamentos demoram dias pra se concluírem quando o culpado não é claro, e ainda temos o julgamento de uns policiais que tá dando tempo pra gente.
 Eles ainda estão conferindo as digitais da faca que suspeitam ser desse assassino, e é de um tal Baltakar Hamila, e o sangue marcado é exatamente de 2 das vítimas, junto com o DNA de uma vítima que não foi registrada em câmera, ou seja, pode ter ainda mais gente que ele matou, mas fora de tela. Baltakar é justo aquele que está tentando impedir os dois detetives, e pra isso, ele quebra a antena parabólica, impedindo a transmissão de rádio e wi-fi (que nesse mundo, tem wi-fi por satélite e isso pode ser usado em áreas públicas, formando uma ethernet muito maior que o normal) que é necessária pra manter o banco de dados estável. Porém, claro, não é como se o Serjj estivesse imprimindo nada lá pra levar as pistas em forma de papel e ter certeza que não percam com algum blackout.
Baltakar (pensando): Agora que eles não têm mais informações guardadas no Drive da polícia francesa, agora o que eu preciso é matar aqueles dois, junto com a polícia que ainda tá aí pra seguir meu projeto robinhoodiano de extinguir a corrupção nessa cidade.
 Baltakar tenta saltar pra área de baixo, mas como ele não tem cascos como alguns monstros relacionados a bodes, nem pernas firmes e fortes como monstros puros e alguns humanos fortes, ele se arrebenta todo, e tenta correr com a perna esquerda 35% quebrada, e a direita a 28%, ele entra na delegacia, e com manobras de um acrobata de circo proxima-centauriano, ele se esconde incrivelmente dos policiais, e então, ele acha uma sala do Programa Fênix e tenta usar, mas ele não consegue nem começar a programar porque ele quebrou o condutor de wi-fi que tinha, e aqueles computadores só ligam por wi-fi.
 Enquanto Serjj busca alguma outra forma de recuperar as pistas ou pelo menos retornar o wi-fi da sala, e Sora bebia café com bacon junto com uns policiais e falava as experiências estranhas que ela já passou, Baltakar tenta pelo menos achar algum remédio puramente químico na sala, mas dois guardas começam a andar pelo local pra verem o que está acontecendo pra ter tanto barulho onde fica o Programa Fênix, guardado a sete chaves e só podendo ser visitado por cabos da polícia. Baltakar consegue se esconder, enquanto injeta um monte de porcaria nas suas pernas com uma mesma seringa. A perna esquerda é curada, mas mais ardida que pomada pra lessão muscular depois de uma queimadura de sol, e a perna direita necrosa e morre, fazendo Hamila gritar de desespero, os policiais miram as armas e gritam "mãos ao alto, ou atiramos", mas Baltakar sai de trás de um dos computadores, perneta e com a sua perna petrificada de necrose como uma arma.
Baltakar: Atirem mas eu levo vocês!
 Eles lutam, e mesmo Baltakar ferido por 3 tiros onde ficam o rim direito e o fígado, ele nocauteia um guarda e mata outro com a sua perna dura de necrose, e tenta sacar uma das armas, dos policias, e sacando as armas de ambos, ele atira em tudo e todos, mas as balas paravam no ar na região que ele atirava, que era logo seguido de um corretor que era o único caminho por onde Baltakar podia passar e acessar os outros policiais. Hamila grita "morra" 31 vezes, e atirava 124 balas daquela metralhadora, mas aquilo só aumentava a parede de balas.
Sora: Você acha mesmo que pode matar um demônio com balas? Eu posso matar você com as mesmas balas, rydych idiot!
 As balas voavam em direção de Baltakar, e como elas estavam amontoadas numa pequena parede, ao invés de ter um efeito de fuzilamento, é como se um monte de balas estáticas caíssem nele, e rebatessem assim que se colidiam nele. Nenhum arranhão nele, mas pela forma, o empurrava que nem quando o personagem é morto por uma besta no Garry's Mod. Baltakar se levanta num movimento semelhante ao giros do break dance, e quando ele ia saltar pra parar em pé, uma sombra antropomórfica dá uma voadora no homem-bode, o derrubando de novo.
Sombra de Serjj: Oi! Tai Merde! Quer ver como é um movimento de verdade?
 A sombra consciente de Serjj começa a dançar break pra provocar, começando por um sapateado de 12 segundos, e então, ele começa a fazer os movimentos clássicos semideitado, e depois de mais 34 segundos com os chutes e os giros, com uma média de 12° exatos de movimento, alternados entre direita e esquerda, Baltakar se levanta de novo, e irritado com aquilo, tenta bater na sombra, mas no segundo 59, a sombra se transforma num 1 completamente reto e bidimensional, cortando o braço de Baltakar Hamila bem quando ele ia socar aquele ser.
Sombra de Serjj: UN MINUTE!!
 E depois de voltar à sua forma de Serjj, a sombra agarra Baltakar enquanto Serjj voltava.
Sora: Espera, monseur R4dio, como você... você tem duas sombras?
Serjj: É uma história longa, chata, e parte do meu segredo. Larga ele, Seyu, você sabe que morre se sair de um corpo por tanto tempo.
Sombra de Serjj: ... desculpe.
 Seyu (agora sabemos o nome dessa aberração em forma de falta de luz) se submete e volta à sombra de Serjj, e Baltakar agora sim tava todo ferido porque o Seyu aproveitou pra dar uma surra naquele cara que fez até voar pele. Então, os policiais algemam e amarram o homem, e levam o homem para o tribunal às 16:30 em ponto, impressionando o juíz, o Sr. Mikler, os jurados que estavam participando em computador, e o Marshall Palmer7 que está em telefone, e então, o tal Baltakar Hamila é condenado à prisão por assassinato de civis e policiais, falsidade ideológica, conspiração, fraude e uso de drogas, considerado prisão perpétua.

 Você acha que acabou? Claro que não, porque pra Serjj nunca é suficiente, porque aquilo era imperdoável demais para ser só prisão, então, enquanto os prisioneiros estavam voltando pras suas celas na prisão de Versalhes, Baltakar é retirado do caminho no meio da escuridão, e as pessoas acham que ele fugiu ou simplesmente não ouviu às ordens, então os policiais vão atrás.
 O máximo que eles encontram é o corpo de Baltakar sem vida na cela de outro prisioneiro, com a barriga aberta e sem os órgãos internos do tronco, e isso só piora quando ele não é a única vítima do caso e ainda mais dois criminosos são pegos e eliminados daquela mesma exata forma, no meio do escuro. Isso se torna matéria para mais uma notícia da cidade.

Continua>>>

29/06/2022

Projeto Dream - episódio 15

> 24/03/2252; Quetzalcoatl, México; Universo 255-P
 Parece que o tempo parou, não é? Mas na verdade é porque está ocorrendo muita coisa nesse dia, os monstros externos agora estão com deveres envolvendo deuses, a Tifanny está no espaço, e o Charles está treinando com tecnologias pra poder se aventurar pelo cosmo com quem ele está conhecendo, e mais e mais deuses presos no plano etéreo estão sendo descobertos. Entre aquelas cuja aventura não está completa, mas já está chegando a seu encerramento, estão Isa e Ju.
 Isabella Dermurer e Julie Redlar estão em Quetzalcoatl, uma cidade muito recente construída no México, depois de se recuperarem da guerra entre homens e monstros, e aquela cidade não tem monstros, porque a maioria dos monstros que cederam na guerra foram os desse país, nas áreas andinas da América Latina, e no Oriente Médio. E atualmente, monstros nativos de lá estão extintos, agora enterrados na poeira nuclear, e substituídos por seus descendentes mosmanos (filhos com humanos) ou com outros tipos de monstros sapientes.
 Elas veem os enormes dragões marinhos nadando como graciosos golfinhos escamosos e de 1 tonelada de média, e além de gravarem a virando daqueles dragões nadando, saltando, cantando, ou cuspindo fogo como um show de pirofagia, por 34 minutos enquanto comentavam daqueles dragões agindo, também tiravam fotos em lanchonetes, perto de estátuas, em ciclovias, e até um vídeo, de 1 minuto e 34 segundos, delas cheirando pó branco suspeito. Julie tava bem mais chapada que a Isabella no meio da viagem, mas ao mesmo tempo, o que ela usou durava bem menos, porque seu sangue acelera muito e dissolve muitas substâncias.
 Ela se recupera e tenta levar a Isabella embora, e com um remédio caseiro que ela sabe fazer com fazer 12 euros em ervas e temperos, ela consegue curar a Isabella, que pelo seu metabolismo lento, não conseguia sair da brisa tão fácil. Elas, em uma Max Weiber House, descansam enquanto ajustam e publicavam as fotos que tiraram em Takmi (uma rede social de fotos, vídeos, gifs e fóruns, que tem servidores mundialmente e em alguns outros planetas disponíveis), e elas conseguem 30x mais likes e seguidores 1 hora depois de publicarem uma sequência de fotos dos dragões e, depois, o vídeo reeditado e reduzido a 12 minutos, ambas as postagens com a hashtag #terrawallow. Graças à sua fama, a monetização da página aumentou muito.

> Albuquerque, Novo México.
 Naej está gripado e se medicando. Essa doença está muito mais forte do que a séculos atrás, e por isso, ele precisará ainda ficar uns dias na cama enquanto se trata com urgência em casos de crise de tosse e espirro, isso se não quiser uma injeção, e Naej odeia agulhas. Ele resolveu ficar em sua casa e cuidando dela quando possível, e mexendo na internet, principalmente no Takmi e Meta, e no meta ele encontra umas postagens da página Dermurer-Redlar Vacation Gallery, e vendo as postagens da página, começa a interagir também, e então, a própria página também interage nos comentários do Naej, ele se sente ainda mais amado do que ele já passou.
 Ele ia conversando com o passar do dia, até que, às 17:33, Isabella e Julie adicionaram ele no Meta, e então ele perde um tempo conversando com as duas, até que ele tem uma ideia: Marcar um encontro com as duas, em Albuquerque. Ele não sabia que elas já passaram por essa cidade antes, mas agora que elas estão livres da pressão do Julius Dermurer, elas poderiam ir lá à vontade e ainda fazerem mais coisas lá.
 Entediado, Naej desliga as coisas, organiza os móveis e testa seus poderes, porque ele lembrou disso e quis ver se ainda era capaz de usar seu poder de fogo. Estalando os dedos, ele soltava pequenas faíscas e um fiozinho de fogo, e saindo para uma área do apartamento que tem um pequeno quintal, ele formava bolas de fogo e fazia diferentes ações, como embaixadinhas, malabarismo, e até uma pequena dança com cajados que ele fez, modelando o fogo como facas de fogo havaianas, e pessoas de longe ficavam assustadas com uma "criança" brincando com fogo a centenas ou milhares de metros de distância.
Naej: Insuficiente... preciso de um lugar melhor pra treinar...
 Naej desliga as coisas no apartamento e, subindo ao topo de prédio por um elevador, ele começa a... brincar com fogo e magia mais uma vez, e vendo que seu fogo conseguia ir bem longe, ele resolve fazer uns fogos de artifício com seu poder, mas... quando ele solta o primeiro rojão, ele pega uma crise de gripe e, com a magia "ligada", além dele soltar o feixe de fogo para a frente, explodindo uma árvore, e Naej, espirrando, cuspia fogo. Mas ele fugia bem rápido pra não ser percebido. E ele faz o mais óbvio: Pula do prédio, voa com propulsão de fogo, e depois entra em seu apartamento pelo jardim-plataforma, e se disfarçando, liga todas as luzes, a TV, e toma um banho.

> O Complexo, plano etéreo/material.
 Hematon ainda está tentando se dar bem com os seres daquela dimensão de geometria duvidosa e paradoxal, que faria humanos questionarem a sua lógica, e buscarem meios inúteis de ligar isso a um mundo mundano demais para tamanho feito criativo de um deus como o Slæpnir. Enquanto isso, Muramasa parecia se sentir melhor, mas ainda estava irritado com a sacanagem que é aquela dimensão.
 Enquanto isso, Deumill andava por aí naquela dimensão, e entra na casa onde o grupo de Muramasa está, assustando o pessoal, e Muramasa ia lutar contra aquele ser mas, com uma cabeçada, Deumill joga o homem-porco-esqueleto pra longe, quebrando tudo na frente, e Muramasa, num frenesi, dava uma sequência de espadadas por 3 minutos, enquanto salta entre os prédios, desviava de mais cabeçadas e mordidas de Deumill, e corria quilômetros, disposto a sobreviver, mas depois de 5 minutos e 11 segundos de luta, Muramasa cai inconsciente, e a mão de Slæpnir agarra o corpo caído dele, e mostra para Hematon.
Slæpnir: Esse é seu irmão!?
Hematon: Sim, e ele tá teimoso demais pra um plano tão cauteloso.
Slæpnir: Entendo. Ele é o mais velho de Amon, mas como ele não se passa de um protótipo, ele não tinha moral pra enfrentar minhas criações.
Hematon: Impressionante...
 Enquanto 
Slæpnir e Hematon tinham uma conversa chata e longa, uma pimpu chamada Ishmazu TT2, de capa branca com uma estampa vermelha de um olho em formato de limão, e 6 braços de pele asiática, voz fininha como a voz de uma criança com filtro de "chipmunk", e seus ajudantes similares a humanoides rosados com cabeça de espermatozoide, chamados Parparachos, incluindo uma antena longa e espiral, reconstruíam os danos causados pela luta, e TT2 se desculpa à equipe de Muramasa, especialmente à Fortrex, pelo ocorrido.
Fortrex: Ah, tá tudo bem, oh... oh... Qual é o seu nome, coisa fofa?
Ishmazu: ISH- ISH- ISHIMAZU TÊ TÊ DOIS!
Fortrex: Oh, tudo bem Ishishishmazu TT2.
 Ishmazu se sentia intimidada pelo tamanho e voz da Fortrex, mas parecia se sentir atraída por ela por um motivo que ela não sabe, e envergonhada, saía junto com os parparachos. 
Slæpnir cura Muramasa ao nível dimensional, o mesmo até parecia que nunca foi ferido em sua existência, seja na carne, alma, ou estresse, mas, por repudiar as ações dele no Complexo, o jogou pra longe.
Hematon: Irmão! Vem cá, eu te salvo!
 Hematon tenta se jogar da onde estava pra resgatar Muramasa, porque ele faz a diferença pro plano, mas a gravidade bugada do Complexo o joga pra lugares que ele não consegue calcular como ele conseguiu parar, caindo muito mais pro que seria o Oeste do que de fato pra baixo, inclusive, sendo jogado pra janela do prédio onde Fortrex, os Kribas e uns ajudantes do Muramasa estão. Uma queda que poderia virar uma pessoa no avesso, mas só causou dor e tontura ao Hematon, aquilo foi incrível de se ver. 
Slæpnir ria daquilo, os Kribas socorrem Hematon, mesmo ele podendo regenerar sua carne, e Muramasa parecia estar caindo infinitamente no lugar, a mais de 15G de pressão e uma média de 100 km/h.

> espaço sideral.
 Tifanny está com sua colega petrômata do planeta prateado, Zohl, para uma expedição à procura de Muramasa e Hematon, mesmo que na realidade eles não estão no mesmo plano físico pra se encontrarem, então, as duas têm várias aventuras juntas, e no meio do caminho, elas param num planeta cuja região se parece com um velho oeste, e elas terão que ir atrás de combustível e equipamentos pra reparar a nave, enquanto também sobrevivem no lugar.

> 25/03/2252; Las Vegas, Novo México.
 Charles fica um tempo em Las Vegas, e como ele era o único ser orgânico na base, ele era o mais chato de cuidar no momento, porque ele precisa comer, beber, usar o banheiro, e se entreter com telas e vídeos, mas ele ainda era útil porque, com seu conhecimento em informática, ele podia ajudar os robôs sempre que possível, inclusive "ressuscitar" alguns que acabarem desligando, seja por hipertermia ou por falta de energia.
 E enquanto Charles explorava a base, porque ele não ia ficar passando tempo fazendo nada ou apenas treinando direção de mecha, ele descobre uns artefatos a mais, como:
- uma urna cheia de cinzas de fênix, um pó mágico que pode reviver pessoas e queimar criaturas malignas;
- um conjunto de ossos que parece ter uns desenhos de ouro, que na caixa está escrito "Ossos de um Lagarto Antigo - use somente em emergência";
- uns aparelhos antigos usados pra detectar fantasmas e medir energias sobrenaturais;
- armaduras de uma liga metálica orgânica chamada Elfryl;
- duas capas de invisibilidade feitas com fibra de mythril, que tornam o usuário invisível quando completamente vestidas em alguém;
- um conjunto de espadas de aço (uma delas quebrada), que pareça brilhar no escuro em diferentes cores, e caso golpeado com força no nada, pode formar um feixe de luz sinalizador;
- uma máquina que pareça ser uma versão incompleta da Máquina Analógica Delta-T, que só consegue acelerar o tempo, e caso virar a manivela pra trás, nada acontece além de parar a aceleração temporal.
- um canhão de Aço de Mahiná, que no momento está vazio;
 Ele estava muito fascinado com aquelas coisas de maioria mágica, e uma robô de identidade feminina (embora não pareça), Sh31la, aborda ele e pergunta se ele quer uma coisa.
Charles: Sim, eu quero saber de cada uma dessas coisas.
 A robozinha boazinha vai conferir e... a única coisa que ela não entende são os Ossos de Lagarto, porque diferente de todos os aparelhos, o Muramasa simplesmente achou e guardou, e o máximo que ele contou e que a Sh31la lembra é que é de um monstro muito antigo e, por isso, as partes do corpo que forem encontradas serão muito valiosas. Charles pega um daqueles ossos em uma atitude arriscada.
Charles: E bem, como será que usa esses ossos?
Sh31: Literalmente com uma cirurgia. Acho que tá tudo bem fazer uma pra te ajudar.
Charles: Vamos lá então.

Continua>>>

28/06/2022

História dos deuses

[Esse texto não é um "não-episódio" (tag usada pra postagens usadas só pra informações, ela ainda conta uma história, ainda ligada à obra principal]
[Ao invés de ser separado em datas e lugares, será separado em atos, por motivos que vocês só irão entender se lerem o texto]

> Ato 1
 Se Deus ou os deuses criaram o universo, e sempre existiram, quer dizer que o universo sempre existiu? Por isso, não seria inteligente especificar uma data para quando esses seres construíram os infinitos mundos, mas sempre com uma mesma base: O plano material (onde os seres vivos que irão reinar esses universos nascerão), o plano etéreo (que separa o plano material dos outros reinos, para que eles não o invadam), o reino vermelho (o caos, que um dia trouxe os deuses à existência, e agora está dominado e subjugado pelos deuses, reduzido a somente uma dimensão dentro do plano etéreo), o plano espiritual (por onde as consciências dos mortos vão, e terão toda uma nova vida além do plano material), o mundo dos sonhos (por onde a imaginação reina, feito para os seres pensantes se sentirem confortáveis durante os sonhos), e o Tártaro (um reino de emergência, onde personificações horríveis serão levadas para lá como uma contenção, uma quarentena).
 Toda luz, toda matéria, todo espaço, todo tempo, toda vida, são frutos dos deuses, se há um desses elementos, haverá vários outros a níveis mais baixos, e por isso que todos esses elementos são importantes ao nível de terem um conjunto de tamanho desconhecido de variações, ou subcategorias de elementos. A infinitude é insuficiente para os deuses, porque os deuses criaram o infinito.

> Ato 2
 A criação começou a se mover, cada átomo se movendo, se rompendo, e se formando sem interferência divina. No primeiro éon de idade, nenhuma galáxia era grande o suficiente, e não tinha planetas que formariam vida, e os deuses mais impacientes, levados pela angústia de não ter nada impressionante, golpearam a criação, que deu vida a forças negativas que iriam perseguir a criação pela eternidade. Como penalidade, esses deuses foram jogados ao Tártaro, para que eles sofressem.
"Se não sabem esperar, não verão o que terá depois"
 Em contraparte, aqueles que não estavam esperando, calma ou ansiosamente, pela formação das maravilhas do universo, porque nem ligados estavam à criação, e por isso, foram jogados a um vazio no meio do plano etéreo, para que a escuridão, densa suficiente para danificar entidades ao nível dimensional, condenando aqueles seres a criarem algo para que sobrevivam. Parece justo? Imagine se você, no auge dos 18 anos, fosse jogado num deserto pelos seus pais e o seu irmão mais velho que trabalha com diário de bordo de avião, porque você não arrumou nem um emprego de lixeiro, foi como isso para os deuses castigados.

> Ato 3
 Um deus que acelerou as ações da criação ao invés de esperar preguiçosamente, foi um ser que nesses tempos nunca teve um nome, mas que pode ser interpretado por estúpidos tridimensionais como um grande ser feito de chamas brancas, com 3 olhos coloridos, e um grande manto negro, com um martelo de ouro que ele carrega com suas mãos na frente, e outras milhões de mãos que formam belas asas.
 Ele pintou o universo com criatividade, e modelou coisas novas com seu martelo, e com a emoção dos outros deuses, foi elevado a um outro nível de deus, para que ele ajudasse para planos futuros. Porém, o paradeiro dele é desconhecido, e ele se comunicará futuramente com alguns mortais de vontade elevada.

> Ato 4
 As primeiras civilizações formadas da evolução dos animais impulsionados pela força criadora dos deuses, formou civilizações tão elevadas que começaram a estudar os deuses, e como seria uma bagunça os mortais, com suas mentalidades mais duvidosas que a dos deuses mais duvidosos, no meio das reais divindades, eles colapsaram esse povo, os fazendo se dividir e perder tecnologia de pouco em pouco, e as civilizações descendentes ainda estão se comunicando, em uma galáxia distante.
 Outros povos, diferente da atualmente chamada Cidade Sem Nome (conhecida como apenas uma lenda intergaláctica), nunca chegaram a um nível de civilização tão elevado que iria transcender a dimensionalidade que a Teoria M futuramente ia dizer que era o limite. Mais da metade se extinguiu antes de chegar à Era Moderna, muitos pararam na Idade das Trevas, outros pararam em diferentes níveis tecnológicos, porque não tinham criatividade para criarem algo novo, mas só 1% chegou a um nível interestelar, mas assim como os humanos no futuro, eles se limitaram à sua própria galáxia.

> Ato 5
 Enquanto as civilizações criaram suas culturas, pensamentos positivos formaram criaturas belas e benevolentes no Mundo dos Sonhos, descobertas se tornaram entidades exóticas no Reino Vermelho, e pensamentos ruins davam ao Tártaro aberrações de formas que variavam com as interpretações dos criadores. Guerras aconteciam no Tártaro, festas aconteciam no Mundo dos Sonhos, e uma civilização inteira surgiu no Reino Vermelho.
 Os anjos e demônios, assim como os deuses, só tinham nome por causa de seus humanos, que os imaginavam, e para lembrar, por suas limitações mentais, colocavam nomes e descrição. Essas entidades imaginárias se tornaram tantas, que será difícil achar aquelas que os humanos criaram, porque até aqueles seres, agora inteligentes, criaram mais entidades. O líder do reino dos sonhos foi Positis (um ser meio coelho, meio mulher, meio arco-íris, e com espinhos que parecem lápis coloridos), e o líder do Tártaro foi Negatis (um ser feito da mais completa escuridão, que em seu corpo possui incontáveis olhos que veem tudo por lá, incluindo os deuses em sua totalidade). Nenhum líder era definitivo no Reino Vermelho, era dividido entre monarquias e repúblicas.
 Os humanos eram os últimos a se desenvolverem, mas eles conseguiram avançar muito rápido em comparação a outras civilizações, porque não havia intervenção divina que parava eles, ou que os tornava dependentes da magia, e mesmo a Idade Média desse mundo não foi algo ruim, porque nenhuma amarra religiosa era suficiente pra acorrentar as pessoas. Os monstros que não viveram com os humanos se rebelaram contra a civilização no século XXII, e por isso, tramaram uma guerra. Monstros com magia, humanos com armamentos, mas nenhuma bola de fogo seria minimamente forte, se comparar com a fusão nuclear artificial.

> Ato 6
 Os humanos venceram, e por desespero, desenvolveram toda uma jornada pelo espaço à procura de mais e mais planetas, para que eles sobrevivam por mais tempo, e as aventuras do presente em diante são consequências do contato entre os humanos e os povos alienígenas.

Teremos mais!

Projeto Dream - episódio 14

> 24/03/2252; planeta Terra; Universo 137-95
 Poora despertou nesse universo, e nem os mais fortes dos deuses puderam detê-la, porque essa versão descobriu formas de força bruta tão severas que afetam o espaço-tempo, e agora essa deusa está com o plano material em seus pés.

> Universo 44-B
 Tzhemodd Starion da realidade 80-A5 está nesse universo, junto com seu exército de super monstros com a ajuda de Thanakar (um deus do Tártaro de natureza duvidosa), e ele inicia sua cruzada pela galáxia, mas algo de errado ocorre, e além de golpes dimensionais destruírem 45% do exército de Tzhemodd e Thanakar, e uma contraparte feminina de Slæpnir pega Thanakar, e o esmaga como papel velho, e o usando como um porrete, executa, 50% dos restantes, deixando menos de 28% dos soldados celestiais de Tzhemodd, que ele levou uma eternidade para conquistar. Tzhemodd tenta bater em retirada com sua lança quadridimensional, mas com mais um golpe de Slæpnir, Tzhemodd perde todo o seu exército, suas joias caem na Terra daquele universo, e sua lança é partida ao meio, vista por Slæpnir como dois feixes de luz girando enquanto caíam em um espaço sem gravidade.

> Universo FFF5
 Nesse universo, a Terra foi dominada pela escuridão, nenhuma planta respira mais por si própria, e os humanos vivem em um constante medo, tendo de caçar no breu com suas lanças, e se comunicarem por computadores que são comparáveis a um Macintosh de 1984 com um sistema operacional comparável à Linux com MS DOS. Tifanny e Naej nunca se encontraram, Charles não sobreviveu, e Muramasa não possui como arma uma espada, e sim uma lamparina com uma luz que destrói aqueles que vivem na escuridão.
 Porém, um bando dessas criaturas toma o corpo de Muramasa por um tempo, e quando iam consumi-lo, e destruir sua lâmpada, uma interferência anormal ocorre, e Muramasa não estava mais naquele universo.

> 25/03/2252; Tujiwa, planeta prateado; Universo 255-P
 Tifanny resolve voltar ao Planeta Prateado para treinar suas novas magias, com suas antigas amigas que não se falavam antes. Ela se veste com um roupão azul escuro, luvas e meias-calças pretas, e um grande sombreiro que é o mais próximo que ela tem do que seriam os grandes chapéus de palha ao estilo chinês daqueles seres.
 Alguns estranham miseravelmente a aparência dela, mas há exceções. Jovens, idosos e os próprios magos/sacerdotes da vila reconhecem ela, e um desses magos, Lykos de Skalimos, até cumprimenta ela e pergunta o por que dela ter voltado depois de 6 meses (que para a Tifanny passou nem um mês completo), e ela fica sem o que responder.
 Lykos é um mago gordinho, de pele azul como os nativos desse planeta, bem mais lisa até que a das belas mulheres desse planeta, e com longos e sedosos cabelos brancos de brilho prateado, seus olhos são azuis em um tom mais escuro que o de sua pele, e a pupila do olho esquerdo é vermelha, por causa de um encantamento que o faz ver fantasmas e seres invisíveis, e ele usa muito pouca roupa, só um capuz, botas e uma pequena capa azuis, e uma tanga branca. Esse planeta é bem gelado, mas para eles é quente o suficiente para eles ficarem com o seu corpo mais... solto, e livre, e roupas pras genitais são opcionais, geralmente usado por homens com essas regiões menos avantajadas, e por isso "menos poderosos hierarquicamente", mas o Lykos é aceito como um sacerdote por mérito.
 Tifanny e Lykos vão pro templo deles, que é como um grande dojô japonês, todo feito de madeira e com telhados de palha, mas ainda algo grande. Por dentro o lugar também era bonitinho, os sacerdotes masculinos vestem mantos azulados com detalhes brancos, colares com joias encantadas, capuzes que escondem profundamente seus rostos, e as mulheres têm capas rosas-avermelhadas, e capuzes que mostram mais de seus rostos, mas elas têm preferência em deixar suas franjas volumosas o suficiente pra cobrir seus olhos, e as joias dessas moças estão em brincos.
 Os homens fazem grandes ritos aos fieis, incluindo purificações e ensinos de magia, e também fazem todo o serviço braçal para o templo, considerando que eles também são fortes e mais consomem melhorias mágicas, enquanto as mulheres e alguns homens voluntários e mais fracos cuidam da limpeza do templo, dos rituais e dos livros importantes de magia. Eles possuem "ritos internos" (que na verdade, são grandes orgias em nome da Deusa do Amor, a Sétima), e as magias são bem vistas por esse povo, com algumas exceções:
- para eles, magias de fogo são proibidas, porque segundo eles, o fogo é uma força destrutiva demais para ser controlada por eles, e também algo sagrado, que só pode ocorrer de forma natural (ou seja, vindo das criaturas mágicas ou de técnicas como fazer uma fogueira ou acender um isqueiro);
- entre magias de controle espacial, teleportes e portões de partida ainda são permitidos, mas controlar a gravidade e a geometria do ambiente é considerado uma profanação à realidade;
- outro tipo de magia de espaço-tempo que é proibido entre os magos, dessa vez em mais setores do universo, é a viagem no tempo, ela não destrói o universo e nem ameaça entidades superiores como a ficção conta, mas pode causar danos irreversíveis na linha do tempo.
 Tifanny tira as suas roupas pra ficar à vontade, e toma um banho com as sacerdotisas, em uma imensa fonte termal, e se banhando com um sabão duro como pedra, mas feito com cuidado pra que não seja áspero ou cortante, bem liso para que continue confortável o uso. Depois do banho, ela se veste de forma mais igual às sacerdotisas, e ela não participa de nenhuma orgia dos mestres e nem das adorações, ela é ainda só uma aprendiz e está lá mais por influência do Muramasa em ensinar magia pra ela, do que por ela se interessar na fé daqueles aliens.
 Ela pega a sua mochila, vai até um espelho de prata e começa a se maquiar, mas ela começa a ver uma versão dela lutando contra o que parece ser monstros vermelhos como as criações de Poora, e aquela versão é mais afeminada e mais forte ao mesmo tempo, como se fosse uma modelo japonesa só que forte, e pelo que Tifanny sabe de outro universo, mais do que de outro subplano na realidade. Ela se assusta, e uma das sacerdotisas socorre Tifanny, e aparece na frente do espelho para ver o que aconteceu.
A sacerdotisa: Oh... acho que você teve azar mesmo. Tu confundiste o Espelho da Outra Vida com... um espelho normal. Venha, amiga descolorida, eu te guio para o salão.
 O "salão" que essa moça se referiu é o espaço que sacerdotes de todos os gêneros e castas se arrumam, pra diferentes situações, com diferentes intenções, e o único que está lá é um mago jovem que está conferindo a cicatriz que deixaram por terem pego ele usando magia de fogo, um imenso X em suas costas e dois riscos horizontais mais perto da cintura. Tifanny ia perguntar o que aconteceu, mas a sacerdotisa a impede.
A sacerdotisa: Olha, vamos dar um tempo para esse moço, ele precisa se recuperar.
 Tifanny se maquia com a sua amiga alienígena, e tenta interagir com aquele moço, e claro, ele as convida para uma dessas festas particulares, que irão ocorrer várias delas na meia-noite de 7 desses dias, que a Tifanny diz que só ia participar de uma dessas noites... ela só disse, mas não cumpriu.
 Tirando os dias de libertinagem que ela passou no espaço, ela já desenvolveu coisas úteis pra sua vida, como estudar magias, se proteger de doenças nativas daquele planeta, e estudar melhor a cultura e religião daqueles seres, e teve as seguintes conclusões:
- Tem sete deusas primordiais: A Primeira/Avó/a deusa da escuridão, do fim e do reinício, guardiã da noite, dos caçadores e das mães grávidas; A Segunda/Mãe/a deusa da água, da vida e patrona da matéria; A Terceira/Tia/a deusa da luz e patrona do fogo; A Quarta/Primogênita/a deusa dos animais, dos alimentos, guardiã dos campos e dita como criadora das leis e mandamentos; A Quinta/Primeira neta/a deusa da mente, do conhecimento e explicação criacionista da inteligência; A Sexta/(dados confusos), que possui múltiplas interpretações e, por isso, não é possível descobrir qual é a primeira versão ou no mínimo a versão mais lógica; e A Sétima/última neta, a deusa do amor e a guardiã dos bandos, dos exércitos e das sociedades, que é venerada com qualquer forma de amor genuíno, seja sexual, namoroso, romântico, fraternal, amizade ou derivados.
- Eles não são tecnofóbicos, mas depois de um tempo, eles sentiam que a tecnologia avançada é desnecessária, porque 90% das necessidades são cumpridas com alquimia, equipamentos e arquitetura rudimentares, e também a magia comum.
- Entre os nativos desse planeta, não há só os "humanos", mas também cuicornos (uma tribo de humanos azuis, cuja única diferença são seus grandes chifres de touro) e petrômatas (uma tribo rival, dessa vez com um chifre de unicórnio e escamas de pedra na pele).
 Tifanny chamou para o seu bando pessoal uma dessas petrômatas alienígenas, chamada Zohl Humata, que é de fato uma grande amazona de escamas que parecem safiras, e a pele orgânica mais parecida com lápis lazuli, e vestida bem como as guerreiras petrômatas de Amon, mas com o tema completamente preto.

> espaço sideral.
 Losui Branford tenta contatar a frota de Hematon por uns longos minutos, que pra ele pareciam uma eternidade, e até então nada, então, ele resolve ir atrás por ele mesmo, e com a ajuda de seus robôs, ele prepara uma grande nave espacial, uma lança quadridimensional, e um sistema de computação e rastreamento usando como base o Programa Fênix.

Continua>>>

27/06/2022

Projeto Dream - episódio 13

[Esse episódio não está ligado com o anterior como costuma ser, mas daqui a pouco as histórias se unem]
> 24/03/2252; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny está vigiando Charles naquele dia, ela via que ele estava com menos escuridão no corpo, e o próprio Charles sentia ter sofrido por experiências sobrenaturais antes, mas ele tem medo de se enganar. Falsas memórias geram falsas experiências, e geram decepções poderosas, e por isso, só podem ser extintas por uma investigação. Tifanny o entrevistava.
Tifanny: Você já esteve envolvido com Amon antes?
Charles: Não... Esse demônio existe?
Tifanny : Ele não parece ser um demônio. Demônios não têm alma, e sua carne é como a de um zumbi. O Amon é dado como um deus morto, mais como um Grande Antigo, como o "Quitílhu"...
[Cada personagem terá uma pronúncia própria para nomes como "Cthulhu" (exemplo acima)]
Tifanny: ... e seu corpo é um dos vários mundos que compõem o universo em que vivemos.
Charles: Espera, então não é só o nosso universo que existe?
Tifanny: Claro que não!
Charles: Espera, então você tá implicando-
Tifanny: Não, eu não tô implicando nada, realmente tô falando certo. Me escuta, existem dimensões paralelas ao universo normal, e parte das criaturas mais bizarras desse mundo, são fruto desses mundos.
Charles: Eu... eu tô em choque com isso. Não consigo acreditar... as pirâmides ainda foram feitas pelos egípcios e pelos maias?
Tifanny: Sim, foram, isso não anula a existência de seres alienígenas.
Charles: Oh... graças a Deus, graças ao destino... graças à extinção do etnocentrismo.
Tifanny: Vamos voltar pro assunto? Bom, você tá com altas cargas de escuridão no seu corpo. E...
Charles: Ué, escuridão não é só falta de luz?
 Tifanny dá uns tapas na cabeça do Charles, e grita na orelha dele.
Tifanny: Para de me interromper, moleque! Você não tem esse direito! Voltando... você tá com escuridão no corpo, e isso não é só uma falta de escuridão ou de matéria, você tem uma força elemental na sua carne que só pode sumir se for exposto à luz. E... sim, é por isso que você teve que dormir de luz acessa o mês todo.
Charles: Como você sabia que eu ia perguntar isso?
Tifanny: Hã? É porque... porque... Era óbvio!
 Enquanto isso, um dos agentes da polícia carrega um documento do Programa Fênix e está o estudando. Então, ele testa se dá para usar a parte Fênix-B, que possui uma câmara de cura que pode reconstruir os corpos instalados a nível molecular, então ele tem uma ideia de testar isso no Charles. Ele recusa, tem medo disso ser só uma hipótese, mas Tifanny o nocauteia e o leva para a câmara do Programa, e instala ele numa das 4 camas do Fênix-B e, bem quando ele acorda, já estão iniciando o programa de cura. Ele sente ardência no seu corpo, e choques elétricos rápidos, e fica cego momentaneamente, mas quando termina o programa, Charles está totalmente curado e até bronzeado.
Policial secundário: Deu certo?
Tifanny: Mon Dieu! Você assou ele!
Charles: Ai... o que aconteceu?
Tifanny: Ah, não assou. Como esse programa funciona?
Policial secundário: É usado só pra emergências, a gente raramente usa.
Tifanny: Bom, eu quero levar esse cara, eu tenho um plano pra ele.
Charles: Não, não me mata, eu nem tava me controlando!
Tifanny: Meh, eu ia te tirar desse sofrimento mesmo.

> Las Vegas, Novo México.
 Tifanny chega a Las Vegas com o Charles, os dois comem torta de polvo galarpatano, jogam uns jogos de azar num fliperama e depois eles chegam na base do Muramasa, que estranhamente, está vazia, deserta, com apenas os robôs ajudantes e limpadores de chão que costuma ter, os prédios ainda estão intactos, as árvores parecem maiores e mais vivas, pássaros cantam, grilos tocam, uma voz masculina e rouca parece começar a tocar junto com o chiado de uma TV antiga, o que não faz sentido, já que as televisões não fazem esse som naturalmente desde 2029.
 Entrando no lugar, eles veem que a única coisa que deixaram ligada foi um vídeo repetindo uma mensagem: "84 44 32 78 44 32 101 115 116 97 114 101 109 111 115 32 97 117 115 101 110 116 101 115", com o Muramasa em uma cor azul de fundo, e "72 32 109 101 32 99 104 97 109 111 117 32 101 32 112 111 114 32 105 115 115 111 32 100 101 105 120 97 114 101 105 32 111 32 195 161 117 100 105 111 32 116 111 99 97 110 100 111 32 97 116 195 169 32 118 111 99 195 170 32 105 110 118 101 115 116 105 103 195 161 45 108 111", com Tankanar de fundo em preto e branco.
 Tifanny fica desinteressada naquilo, e ia desligar a TV, mas Charles pede pra ela deixar porque ele quer traduzir o código (e não, não vou traduzir no texto pra vocês na conversa, copiem as mensagens e colem num tradutor), e enquanto Charles se distraía traduzindo o enigma, Tifanny lê uns livros digitais que tinha ali. A biblioteca digital nesse caso é um computador com muita memória, com 999 teras de livros completos, seja para informação, entretenimento ou guardar segredo. Ela encontra alguns livros de magia, e lendo eles, começa a praticar.
 Ela testa uma de invocar um raio, então, ela sai pro lado de fora da base do Muramasa, que é uma área muito aberta, e vendo que não tinha nuvem alguma no céu, ela tenta usar outra fonte de água pra conduzir a eletricidade, e com a sua magia de gelo, ela cria vapor d'água e cristais de gelo, e com um direto de mão direita, ela forma um relâmpago poderoso que empurra a areia ao redor, desliga todos os eletrônicos momentaneamente e ainda assusta o Charles.
Charles: O que foi isso?
Tifanny: Desculpa, eu tô treinando.
Charles: Olha, eu acho que... não vai dar pra descobrir o resto.
Tifanny: Hã? Por que?
Charles: Bem, a TV queimou durante a sua ação, né? Então só descobri pela metade... Quem é H?
Tifanny: Bom, o que você descobriu?
 Charles conta o que ele descobriu, e Tifanny entende aquilo de primeira. Então, ela pega um superfone para poder se comunicar com o Muramasa ou no mínimo com alguma base espacial para entender. A ligação não ocorre por um tempo, até que os eletrônicos voltavam a se ligarem. Os robôs perguntam o que estava acontecendo, e Charles conversa com os mesmos pra dar tempo pra Tifanny ligar para o Muramasa, e com a ajuda do telefonista cósmico automático (porque, como há uma infinidade de regiões de áreas telefônicas na galáxia, robôs e bots telefonistas foram desenvolvidos), ela consegue um contato.
Tifanny: Alô, Muramasa?
Muramasa (no superfone): Tifanny! O que você tá fazendo?
Tifanny: Olha, eu vim mostrar um amigo meu que eu tô convidando, mas vi que você não tá e deixou um enigma pra gente. É uma missão de risco? Eu, ele e o Naej podemos fazer a diferença?
Muramasa: Olha, não é nada muito específico, mas eu tô ajudando o meu irmão Hematon com uma coisa muito específica que talvez você não entenda.
Tifanny: Hematon? Como assim? Ele te capturou e tá te forçando a algo?
Muramasa: Como com uma pergunta dessas, qualquer resposta é um "sim", eu tenho que pedir ajuda. Você, lacraia barriguda, vem cá, me ajuda!
 Um pequeno diálogo começa a rolar dentro do superfone, mas não dava pra entender.
Um kriba: Agora sim. Olha, o seu mestre Muramasa está ocupado, porque... como tem em histórias terrestres, a equipe dele e a equipe do senhor Hematon têm que se unir por causa de um mal maior, que é uma ameaça pros dois lados.
 Enquanto isso, na conversa do Charles...
Charles: Eu fiquei bronzeado lá na máquina, aquela mina me zoou também, a gente saiu pro que parecia ser só aquela liberdade condicional que dão só pra um ou outro cara que é preso, mas ela legitimamente me libertou e a gente fez umas besteirinhas, a gente se conheceu melhor sem aquele anão tonto lá, e tamo aqui indo atrás do... Masamune?
Um dos robôs: Mura... masa...
 Tifanny se entende com o Kriba na ligação e descobre onde será essa tal missão, e provavelmente ela não poderia ajudar o Muramasa numa missão como essa. Então, Tifanny resolve mostrar pro Charles, junto com os robôs, algumas coisas fundamentais daquela base para que ele se torne alguém útil.
 Conferindo artefatos mágicos, Charles não consegue usar nenhum com eficiência, e um escudo de prata com poder de refletir tudo é até quebrado pelo Charles no processo dos testes, mas também houve experiências engraçadas, como o Sino do Riso e o Obâmio. Então, Charles se sentia sem opções, até que um dos robôs mostra um grande mecha construído pelo John Parker.
 Charles o usa, claro, e ele não tinha nenhuma experiência, então os robôs se esforçam ao máximo para que ele aprenda a controlar aquele veículo sem pôr a instalação em risco. Ele ia pegando a prática, enquanto Tifanny conversa com Naej em uma conversa por uma chamada de vídeo pra confortá-lo enquanto ele ainda está doente.

> O Complexo, plano etéreo/material.
 Muramasa está em uma sala daqueles grandes prédios onidirecionais do Complexo, impactado demais com o fato de que a gravidade e a geometria daquele mundo são tão diferentes, e mesmo entendendo as intenções de Slæpnir, ele se sentia insignificante perto de tamanha manipulação da realidade, e Pyrman e Safira tentam o socorrer, e o colocam em um lugar seguro, o que mais parecia com um chão na visão de um trouxa terrestre.
 Hematon, enquanto isso, consegue se comunicar com Slæpnir, o deus daquele complexo, e diz que não está trocando de deus ou de mestre, e sim que ele quer uma grande ajuda dele para que, além de reconstruír Amon, aquele novo ser também mantivesse a Poora ainda mais presa.
Slæpnir: Como se ela fosse uma ameaça. Você pôde destruir um dos receptáculos dela. Nem os mais poderosos filhos daquele ser idiota seriam um problema, porque ela só pensa na força física, que sempre é insuficiente para a carne natural que ela usa como fonte de poder, no meio de um mundo sobrenatural. Sabe... você não precisa se preocupar, os deuses estão proibidos de saírem com sua presença física, foi um erro a Poora se colocar naquele corpo por completo.
Hematon: C-como você sabe essas coisas? Eu nem contei tudo, e...
Slæpnir: Bobagem, garoto, nenhum conhecimento foge da mente de deuses poderosos. Quanto mais sábio um deus, mais forte, e eu já conheci de tudo na galáxia de seus irmãos e netos.

Continua>>>

Projeto Dream - episódio 12

> 20/03/2252; Osakira, Japão; Universo 255-P
 Nessa área do Japão, há uma organização chamada Tokawa Magic and Technology Foundation, cuja líder é uma elfa de pele bege mais escura, cabelos, vestidos, luvas e sapatos escarlates, e olhos azuis, chamada Yuri Tokawa. Essa organização não sequestra criaturas mágicas, nem rouba artefatos especiais ou equipamentos importantes, quando algo é inofensivo ou neutro, eles estudam e usam a seu favor, podendo até replicá-los, mas quando algo é uma ameaça comprovada em três etapas, eles destroem com urgência.
 Yuri está sendo chamada por Otasha Ranola, de Marte, para que ajudasse numa operação para restaurar um planeta que foi destruído por uma criatura desconhecida. Ela aceita, e coleta os seguintes equipamentos:
- um computador com o Programa Fênix;
- uma pedra filosofal;
- uma máquina analógica delta-T;
- uma arma de gravidade;
- uma nave espacial para uma pessoa.

> espaço sideral.
 Viajando para o espaço, Yuri consegue ajuda de uma frota marciana. O Programa Fênix calcula o melhor caminho e a forma mais segura para viajar pela galáxia, automatizando o caminho. E ela chega numa estação espacial para arrumar a sua nave, coletar peças exclusivas dessa área, e conferir o planeta contaminado que é muito próximo desse setor. Poora está muito confiante, embora trate suas criações como uma mera pecuária. Tokawa tem uma ideia, de reverter o tempo para desfazer a contaminação.
 Para isso, primeiro ela envia uma mensagem para que tragam pelo menos uma lança quadridimensional para a base onde ela está, e com a lança trazida em 1 hora e 20 minutos, ela junta com a sua máquina analógica delta-T para, com a manivela da máquina, reverter o tempo, e com a lança direcionada ao planeta, concentrar o poder temporal e reforçar a alteração temporal, de pouco em pouco revivendo as pessoas, e Poora perdia poder. O único problema agora é a Poora, que os operários também programaram antecipadamente uma sequência de raios lasers que machucam seriamente a deusa.
 Não causou um único arranhão, mas deixou ela incapacitada e cega por um certo tempo. Hematon aparece para o grupo na estação espacial, e avisa uma coisa.
Hematon: Olha, a gente tá precisando ajudar vocês, mas é só por um tempinho.
 Então convocando a sua espada de sangue mais uma vez, e agora com correntes vermelhas poderosas em suas mãos, ele pousa para o planeta Alpha XG (onde a Poora está), e então, Yuri ordena que mandem mais lasers, e o líder operário aceita, soltando lasers muito fortes, que chega a explodir um dos satélites do arsenal, e Hematon aproveita para prender Poora, e então, cortar e absorver a alma dela com sua espada. Poora cai no chão, e desaparece.
Poora: Tolos idiotas... como se fosse possível matar um deus com golpes físicos... até reescrever a realidade é insuficiente para nós... adeus... de qualquer forma... voltarei algum dia.
 Yuri agradesce Hematon pela ajuda. Poora voltava a seu corpo original em sua dimensão vermelha. Hematon aproveita aquele momento para convencer de que os monstros serão muito úteis para eles, e irão formar um mundo melhor. As pessoas aceitam a conversa, e veem o Hematon como um salvador.

> 21/03/2252; dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon volta para a dimensão de Amon, e acessa o poço do Grande Templo mais uma vez.
Amon: Você não fez o que eu pedi.
Hematon: Eu nem precisei na verdade...
Amon: Olha, eu sei que o corpo da Poora está longe do universo material agora, mas nós precisamos cortar o mal pela raiz. Deuses desse tipo podem não morrer, mas podemos aprisioná-la para sempre. Converse com o homem do Complexo de Prata, longe da área onde a Terra fica. Nas auroras do espaço, um gênio tecnológico tem acesso a deuses que os ajudam.
Hematon: Certo, pai.
 Hematon tira a sua espada de sangue de novo, e a joga no poço, alimentando ele ainda mais, com a alma de Poora, junto de um sacrifício de Hematon, e Amon volta a ganhar uma dimensão. Ele está em 9D.

> espaço sideral.
 No grande prédio no vazio do espaço sideral, Losui Branford está assistindo a um belíssimo show, dirigido pelos artistas de uma galáxia distante. Uma ligação vem, e ele manda um de seus atendentes atenderem, mas... que atendentes? Ele vive sozinho no espaço, e ninguém visita ele sem autorização do governo composto de Júpiter, então, seus assistentes não são seres orgânicos, apenas inteligentes ao ponto de fazerem de tudo da forma mais precisa possível, e reconhecer ele e estrangeiros ao nível de vibrações. Robôs.
 Na ligação, tinha um aviso sobre um caso resolvido, chamado "incidente X-96, apocalipse da carne", incluindo o caso da presença de uma entidade completamente nova, mas o que mais interessa Losui Branford é o fato de um monstro se envolver voluntariamente, então, ele também pesquisa qual raça sobrenatural poderia ser, mas nenhuma registrada, além do que anotaram sobre Hematon e sua família em Alexandria, os "cromodaemonae", então, ele começa a usar isso de referência para sua análise, e descobrindo com os livros novos de Alexandria, que tem envolvimento de um ser dimensional, ele se levanta, se transporta para um outro setor do prédio, e ativa um portão de partida para outra dimensão.

> O Complexo, plano etéreo/material.
 Uma dimensão bem branca, com prédios vindo de diferentes direções e que se conectam de forma bizarra, com uma gravidade não-euclidiana, por onde é possível andar de ponta-cabeça, pelas paredes, e dar mortais independentemente do peso ou das habilidades da pessoa, com meros pulos. Os pimpu (uma raça com cabeça de fogo e corpo com 6 braços humanos, vestindo pequenas capas que parecem destacar a cabeça e as "pernas") andam entre as paredes, ou sobem escadas de ponta-cabeça, porque para eles, uma direção certa depende da perspectiva.
 
Slæpnir é um deus da forma de um corpo branco de dar dor nos olhos, olhos grandes que parecem buracos negros, e 6 pernas que terminam em mãos, que diferente das patas dos pimpu, têm joelhos como as pernas de um elefante, e ele não usa uma roupa (porque pra ele estética não é necessária), e sua cabeça é um grande triângulo apontado para baixo, maior do que a maior pirâmide de Gizé, e diferente de Amon, ele remodelou a escuridão em algo físico, para que abrisse espaço para a sua própria luz. Em um tempo de bilhões de anos, nenhuma escuridão pura sobrou naquele reino, nem que apagassem as luzes na área desse reino.
 Além dos pimpu, e de outras raças de monstros e alienígenas que se adaptaram àquele mundo, também há grandes veículos vivos, chamados Whalar (grandes arraias voadoras em uma cor nunca antes descoberta pelos humanos), e um grande embaixador dimensional. Uma enorme lacraia, de tamanho indefinível, que parece simplesmente brotar entre as portas laterais ou as janelas dos chãos daquele mundo, chamada Deumill, e ela tem o dever de ajudar aqueles que estiverem explorando o Complexo, deter aqueles que ameaçarem violá-lo, e abrir portões de partida de ida e volta entre essa dimensão e o mundo puramente material.

> plano da carne, plano etéreo/material.
 Os deuses que diretamente ameaçaram o universo foram lançados às profundezas eternas do Tártaro por uma eternidade cujo fim nunca foi especificado, enquanto aqueles que não fizeram nada foram selados em um intermediário entre os planos etéreo e físico, com a escuridão do plano etéreo alterado por leis da física que implicam que aquele nível de breu é fatal até para os deuses banidos.
 Cada um teve um método para sobreviver. Amon morreu, e o seu corpo segurou a sua dimensão, virando matéria, luz e vida, e assim, ele repousou por eras. Slaepnir varreu a escuridão, e de sua apoteose, formou uma luz tão bela que extinguiu aquela força terrível. Mas Poora, a mais estúpida e mais violenta, caçou por uma saída, só pela cogitação dela ter mais dimensões que uma dimensão, mas é claro, nenhuma velocidade bruta faria uma entidade sair de uma dimensão, ainda mais travada para que esses deuses aprendessem a criar.
 Poora, por sua vez, se alimentou da escuridão, e soltava terreno de diferentes cantos de seu corpo, incluindo animais de formas duvidosas, porque ela nunca entendeu como a carne e as plantas funcionam, ela só descobriu que isso existia. Atualmente, ela transfere essa sua carne entre os planetas, para que essa carne se espalha, e se torne um novo receptáculo.
 O seu plano mais recente falhou, mas ela está preparando três grandes dragões como seus maiores arcontes, cada um grande como uma baleia, com 3 asas nas costas, com 5 olhos em seus rostos, e a forma de crocodilos de escamas vermelhas e pretas, podendo cuspir fogo quente o suficiente para reduzir matéria a pó rapidamente. As torres são ossos, decorados com plantas, não para oxigenação ou para aromatizar, apenas porque a Poora achava que precisava de enfeites para demonstrar maior credibilidade para seu reino. É hora do plano B.

Continua>>>

25/06/2022

Algumas novidades!

Esse post é mais um "não-episódio", para anotar detalhes importantes pro Projeto Dream e, além de ajudar vocês a compreenderem melhor a obra, tbm me ajudar a memorizar os conceitos da obra. Aliás, ainda não vai ser o fim exato dessa temporada, irei colocar mais coisas, para ter menos temporadas, e no lugar, elas serão longas.

Nesse caso, estarei reconstruindo vários conceitos que acumulei na história antiga do blog, isso junto com um pouco das anomalias de Anomalous (que inclusive, era pra ser uma grande continuação de Projeto Dream, mas, como aquilo estava sendo um farto pra mim, decidi cancelar essa continuação e recomeçar do zero), e bem, terá cada vez menos personagens retornando, e mais personagens novos, porque além disso ser um reboot e eu precisar fazer diferente, também é necessário pra mim não olhar muito pra trás, porque o Projeto Dream era cheio de falhas, e então, vou reescrevê-lo com bem menos, com menos furos de roteiro e menos inconsistência em poderes e personagens, além de balancear melhor a narrativa.

Direto para as novidades...
- Ao invés de ter uma raça separada dos humanos em Marte, os marcianos nesse novo Projeto Dream são humanos evoluídos. E eles são mais fracos, porém muito mais inteligentes e leves.
- Além de ter mais raças de monstros em Projeto Dream, aproveitei pra renovar algumas das raças em Projeto Dream (que aliás, farei uma página nova pra esses monstros, TBA), ou também desenhar novas raças de monstros.
- Não irei detalhar muito as raças alienígenas em Projeto Dream, mas os detalhes estarão incluídos quando eu estrear personagens novos ou refeitos.
- Os seres cósmicos que tinham de Novo Mundo a Caos também estarão incluídos entre os deuses menores que foram chutados da Quarta Dimensão por não participarem da criação do mundo material, como é o caso da Poora que está ressurgindo.
- A dimensionalidade será muito melhor trabalhada no Projeto Dream atual, o que pode ajudar muito na parte da ficção científica dessa história.
- Inferno, demônios e fantasmas irão aparecer menos, mas terão grande importância pro arco da Sora e do Kinblu.
- As frutas mágicas que dão poderes, como a que o Lungus comeu, também está diferente, dando poderes conforme a pessoa come mais, mas enlouquecendo quando a pessoa está saciada.
- O Amon não morreu como no começo do Blog, e nem será tão benevolente ou heroico como na saga Caos, ele só mudou de lado por causa de um mal maior que são os deuses que ele não se dá bem.
- Slæpnir é um mistério... por enquanto.

Escreverei mais episódios futuramente.
Até mais!

Projeto Dream - episódio 11

> 18/03/2252; Las Vegas, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny, Naej e John trazem Ego para a base de Muramasa em Las Vegas, e Ego resolve conversar com Muramasa sobre a necessidade dela.
Ego: Muito bem... mestre. O que você necessita que eu faça?
Muramasa: Essa máquina aqui que meu amigo mostrou.
 Muramasa, por sua vez, mostra um dispositivo que o Dragom mostrou, e Ego, tentando relembrar o que seria, lembra que é de seu povo, da África, que um desses tipos de aparelhos era assim há milênios atrás.
Ego: Eu tenho certeza de que isso é um computador. Deixa eu ver.
 Ego abre a parte esférica do aparelho, e com ferramentas de mecânico ela vai tirando algumas peças, recolocando outras, posicionando algumas delas, e por fim, pegando mais peças com ajuda do Dragondorf, que também estava investigando esse mecanismo. A máquina está completa, então, eles ligam à energia e, ligando o aparelho por um botão na região lateral do equipamento, ativando o computador, a esfera apresenta uma espécie de tela.

 Seguindo em frente, e movendo os arquivos e textos que tinha na tela, eles encontram um vídeo em baixa qualidade do povo que fez essa máquina. No vídeo, pessoas de etnia africana e pele mais escura do que a média, todos carecas e com roupas amareladas, estão andando, com uma narração na língua nativa deles, que traduzida é:
"Chakala é um lugar bonito, grandes tecnologias, educação excepcional, e sempre se adaptando, e se inovando. Podemos não ser lembrados por nossas guerras, nem por nossa arte, mas com certeza por nossa grande Máquina de Kantumh"
 Conferindo mais arquivos, eles encontram fotos daquela cidade, porém, a cada 10 fotos comuns daquelas cidades, também havia de 1 a 2 fotos bem detalhadas de algo que só se tornou algo convencional após o Século XIX, como monstros, o poder da escuridão que rodeia Amon, planetas extraterrestres e prováveis verdadeiros deuses. Um total de 627 fotos, 3 vídeos e 10 arquivos de textos mais pesados que um PDF. E claro, isso demorou muito, enquanto isso John Parker levou Naej e Tifanny para outro lugar para que ele pudesse viajar pelo espaço e ensinar mais coisas aos dois.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon abre o portão especial do Grande Templo para rever seu pai, e ele vê que o poço que fica a alma de Amon estava bem mais raso, e com o espírito dele mais aparente, e isso não era algo bom.
Hematon: É... oi, pai.
Amon: Você tem algo a me mostrar, não é?
Hematon: Hã? Como você sabe?
Amon: Garoto bobo, você esqueceu? Eu sou essa própria dimensão, o meu espírito só limita os meus olhos, mas de resto, eu sei de tudo que esteja aqui, inclusive que o Mxihbiguza te deu uma joia com poder divino. Dê ela pra mimmm.
Hematon: Eh, pai, eu... não posso.
Amon: POR QUE!?
 A sala treme, e a joia da vida que Hematon segurava cai de uma forma espiral, sendo absorvida, e aquela joia tornava Amon mais poderoso, e o poço, que representa sua energia vital, subia mais e mais, e Hematon, preocupado, corria e subia pelas escadas, e fecha o portão antes que transbordasse. Os Kribas perguntam o que aconteceu, e Hematon diz que "foi nada, só mais um papo".

> Taivugá, Índia.
 Yumtun está cuidando dos tigres em seu templo, enquanto os sinos dos ventos começam a tocar, e as velas se apagam, e uma voz ecoa. "Os tigres não vão te proteger, eles são só um monte de bolas gordas de pelos", diz a voz, num tom feminino e rouco, "Seus deuses são falsos. Desista, e venha para mim", e Yumtun, estressado, ruge como um tigre, espantando a criatura.
Yumtun: Deuses são mais do que seres que existem, ou que fazem propaganda, são seres que ensinam, que vivem, que criam, que dão significado. Não posso abandonar os deuses só porque eles não aparecem pra mim, eu devo abandonar um deus que faça mal, como você.
 Yumtun fecha os olhos e respira fundo, enquanto os tigres se esfregavam nele, como forma de carinho, e Yumtun voltava ao normal, e se senta no chão com os tigres.

> ??/??/2025; Olíndia, planeta Marte.
 No grande deserto de Marte, há novas civilizações formadas pelos seres humanos, de pele em um espectro laranja/vermelho, ao invés de marrom/bege, e com cabelos crespos e ruivos devido aos nutrientes das plantas que deram vida àquele planeta, eles se mostram bem parecidos com os terrestres, mas eles preferiram seguir sua própria identidade, e tiveram independência. Mas como foi difícil colonizar Marte, há um único país grande o suficiente para ser reconhecido, onde fica a cidade de Olíndia, cujo nome veio de uma deusa que eles mesmos desenvolveram: Olíndia Trimis, a deusa da água e da vida.
 Esse planeta não tem monstros, porque Amon nunca teve interesse num grande deserto vermelho e radioativo, e nenhum outro deus quis tantos planetas com vida num mesmo sistema interplanetário, então, aqueles que transformaram um deserto vermelho sem graça num pequeno jardim, foram os próprios humanos, que acharam que foi uma boa ideia. Levou um século para ter condições melhores, mas foi o que mais potencializou a viagem ao resto da galáxia.

> 18/03/2252.
 Os marcianos são o grande ponto de comunicação entre a Terra e o resto do espaço, tornando os humanos uma grande civilização galáctica, porque nenhuma civilização teve interesse em viajar pelo espaço, e as que tiveram, se ferraram no final. Após abandonarem o misticismo e caírem na realidade, os humanos, jovens e adultos, decidiram se esforçar. A terceira guerra acabou, eles não podem ter uma quarta guerra nem que eles se separem de seu planeta natal.
 Entre os operários dessa base espacial de Olinda, está Otasha Ranola (de pele laranja, cabelos ruivos, olhos e roupas azuis), Gamiro Siibis (de pele mais amarelada, olhos castanhos, cabelos negros e roupas brancas), e Teni Orukaka (de pele vermelha clara, olhos azuis, cabelos castanhos, e roupas pretas), esses três estão investigando alguns dos 1899 planetas já visitados pelos humanos, e que não foram usados para fazer joias da força, da vida, ou da ciência, e entre os setores, só sete estavam com problema, e 5 deles a Agência Galáctica dos Humanos já está ajudando, e 1 a Base de Marte já está resolvendo o probelam. O sétimo em questão, é um problema.
 Uma massiva pandemia está contaminando as pessoas, e transformando elas em criaturas mutantes cuja fisiologia não fazia sentido, mesmo ainda sendo coisas orgânicas. Era uma civilização de humanos terrestres e marcianos, com todo um esforço tecnológico, que foi aniquilada por uma doença que surgiu de forma desconhecida, e ninguém sabe como tratar e curá-la, até que então, no meio do deserto de carne humana, surge uma criatura, em forma humanoide e feminina, com espinhos, chifres, ossos pra fora, múltiplos olhos, e uma pele completamente vermelha, seu nome é Poora, e ela conseguiu chegar a ter um novo corpo no mundo material, por onde ela pode agir normalmente.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Amon começa a sentir a essência de Poora vindo de outras realidades, afinal, deuses como Amon e os outros podem ter um ou vários corpos em 3 dimensões, mas sua essência tem no mínimo 10 dimensões, e uma forma dessas é impossível de se sentir para seres tridimensionais ou até quadridimensionais, mas aquela pressão parece muita para deuses de mesmo nível pra baixo, e Amon perdeu dimensões para se manter vivo, então, mentalmente, ele tenta chamar um amigo de curta data, cujo nome é Slæpnir, ele será de grande importância para essa operação.
 Em seguida, Amon manda uma mensagem para seus filhos: "Levantem-se, meus filhos. A cruzada para a Terra não é mais o nosso foco. Nós devemos nos unir aos humanos, e derrotar um grande mal maior que há por vir".

Continua>>>

23/06/2022

Projeto Dream - episódio 10

> 17/03/2252; Taivugá, Índia; Universo 255-P
 Isabella e Julie mudam de lugar para a viagem, dessa vez a Índia. Visitando uma vila turística nesse lugar, elas começam a presenciar mamídeos de tigres humanoides, homens simpáticos vendendo túnicas de diferentes cores e combinações a preços que parecem muito altos para eles, mas ainda pareciam um preço justo para elas (devido à diferença entre as moedas), um festival em nome de Agni e Indra, dois deuses hindu muito cultuados na região, e também um templo de dedicação aos tigres, com filhotes e adultos convivendo bem com pessoas e os monstros locais.
 Elas resolvem ficar um tempo, e indo a um hotel que estava disponível, elas aproveitam pra ligar e conversar com os seus pais. Isabella conversa com sua mãe, Natasha, e um de seus primos, Naeju, também um Dermurer. Julie tenta se isolar um pouco, e ligar pros seus pais, dizendo como ela está bem e amando viajar com seu par amoroso.

> Albuquerque, Novo México.
 Dragom recebe a visita de Muramasa, e eles conversam um pouco antes de Dragom servir lanches a Muramasa, e dois pacotes de batata frita à tinta de lula, um podrão e um refrigerante grande sabor byte depois, Muramasa é permitido de entrar na cozinha da lanchonete (por causa da regra do lugar em que só clientes podem visitar a cozinha), e por uma passagem secreta envolvendo posicionar as espátulas em uma parede (3, 0, 1, 1).
 E então, indo a uma sala secreta na lanchonete, Dragom mostra, além do armazém, um segredo que ele esteve guardando por um tempo, enquanto conta o que ele precisa contar.
Dragom: Você uma vez me disse que mexe com coisas mágicas e espaciais, não é?
Muramasa: Uns anos na verdade.
Dragom: Bem, eu consegui algo que você pode me ajudar... Isso aqui.
 Em seguida Dragom mostra uma esfera metálica de cor prateada com peças cinzas sólidas mal encaixadas, e uma espécie de base de mármore preto por onde essa esfera se apoia. Muramasa se interessa em levar embora, pra ver se realmente tem algo especial.
Dragom: É sua, não cobro nada.
Muramasa: Arigato gozaimasu, Doragomu-san.

> Taivugá, Índia.
 Nos bosques de Taivugá, está Yumtun, um tigresomem que, em sua forma humana, é como um homem indiano comum, mas bem magro, e de vestes, ele usa uma túnica e mantos amarelos, e ele está, junto com seus tigres, patrulhando a cidade. Na noite de Lua Cheia, ele alcança as partes da cidade, os tigres são animais sagrados para essa vila, e esses animais são mansos para aquele povo, então, os tigres são parte daquele lugar.
 Yumtun é jovem demais perto dos monges da região, mas ainda bem velho para a sua aparência, e ele sentia que era sempre menos valorizado do que deveria, já que para ele, ele tem a carne do homem, os pelos do tigre, a sabedoria do monge, o instinto do predador. E quando ele chega ao centro da vila, ele vê uma entidade formada das chamas da fogueira. Aquele ser tinha a forma de uma imensa mão com garras, e se comunicava com os monges ao redor.
A chama: Venham, venham, eu preciso da sua ajuda. A chama da liberdade irá vos salvar, contando que vocês comecem a cultuar-me. Ignorem os seus deuses, porque eu sou real.
Yumtun: Ai, não...
 Yumtun ia até aquela fogueira, e transformado em tigre, ele destrói ela e seu altar.
Yumtun: O que vocês acham que estão fazendo? Ficaram loucos? Blasfemando os daeva em nome de uma criatura das trevas seduzindo vocês.
 Os monges saíam do trance do ritual, e 7 dos 13 se acalmaram, e se desculparam a Yumtun, por terem abandonado sua devoção original em nome de uma divindade antiga e proibida de ser mencionada, que era Pahapayar. Depois disso, os monges voltam para a casa, e Yumtun vai com seus tigres para o seu templo, e medita até o dia seguinte amanhecer.

> 18/03/2252.
 Isabella e Julie acordam e vão para um restaurante tomar café da manhã, e elas comem umas 12 samosas de queijo, e tomam chá mate comum, e Julie parecia não se sentir bem, aparentemente porque é a primeira vez que ela toma café da manhã.
Isabella: O que está acontecendo, Ju?
Julie: Eu acho que comi de mais...
Isabella: Hã? Relaxa, nem deve ser tanto.
Julie: Quatro salgados gordurosos em plenas 5 da manhã... acho que não vou poder almoçar junto com você.
Isabella: Oxe, por que?
Julie: Eu... sempre durmo e acordo tarde, e por isso nunca tenho tempo de tomar café da manhã.
Isabella: Bem... com o passar do tempo isso muda, não é?
Julie: É, pode ser.
 Elas bebem o chá e pagam a refeição, e indo para o apartamento no hotel, elas voltam a mexer em seus computadores. Enquanto isso, Yumtun, ainda acordado, consegue colher os pergaminhos de invocação e adoração a Pahapayar, e os queima, esperando que aquele mal não se repetisse. Aquela entidade, irritada, nunca irá deixar passar, e irá ter vingança contra ele.
 À tarde, Yumtun esteve colhendo frutas para comer, mas uma píton começa a ir atrás dele, e mesmo Yum desviando dela e fugindo dela dezenas de vezes, a cobra ainda insistia, e quando o encurrala, começa a falar, o que assusta ainda mais.
Yumtun: O que você quer comigo, coisa horrível!?
Píton: Você destruiu a minha entrada convencional, e agora vou ter que te destruir, para que não possa mais bloquear o meu caminho.
 Yumtun começa a subir o morrinho que estava atrás dele, e usando impulso a uma altura de 3 metros, desvia da cobra, contornando ela com um único, e depois, agarra sua cauda, e com uma força anormal, a joga pra fora.
Yumtun: Você tava me assustando, até começar com essas ameaças.
 Ele volta a colher frutas.

> Sibéria, Rússia.
 Naej e Tifanny estão indo para um território na Rússia, com ajuda de John Parker, porque eles precisavam de uma pessoa mágica que vive lá para ajudar Muramasa a consertar a máquina mágica que Dragom lhe deu. Aquela entidade foi desenhada por Muramasa como sendo apenas uma mulher com luvas, botas e um saco em sua cabeça, e nada mais vestido nela, e no desenho a mulher estava pintada com a pele completamente preta, e como eles não sabem se era mesmo uma humana, então eles nem desconfiaram.
 Chegando lá, eles se deparam com uma imensa e gelada cidade fantasma, que era tão gelado que começava a fazer mal aos três, mesmo muito cobertos, e John Parker até usando um colete cibernético que aquecia ele. Naej estava sentindo fortes dores de cabeça, e ele tira a sua touca e, no lugar, incendeia a sua cabeça com seu poder mágico, o que assusta os outros do grupo.
Naej: Não dá... Será que o ocidente é tão quente em comparação a aqui?
John: Calma aí... nós podemos... chegar, espera-- Lá, aquela casa.
 John Parker aponta para uma casa que ele entra, e Tifanny pega Naej em seu colo, e vai com ele até essa mesma casa.
Tifanny: Petite... tu est très chaud... Tão bom...
 E Tifanny e Naej ajudam John Parker a fechar a porta daquela casa, que era de madeira grossa e bem firme para a sua longa idade, e eles se sentam no chão gelado, cansados, com medo de não acharem essa tal amiga de Muramasa, e John Parker tenta achar em sua mochila algo útil. E ele encontra várias barras de chocolate, um pacote de marshmallows, e uma casa portátil que muda de tamanho.
 Enquanto isso, no meio da cidade, uma mulher de etnia negra, e sem roupas além de luvas, botas e um saco na cabeça, com dois buracos onde ficam os olhos, mas nesses buracos, só há escuridão, seu rosto não é visível de dentro daquela sacola de pano em sua cabeça. E ela andava naquela cidade fantasma como se nada de ruim estivesse ao seu redor, e ela ia especificamente em direção do trio que estava à procura dela, e então, ela atravessa a parede oposta à da porta de madeira.
John: Ei, gente... Temos companhia.
Tifanny: Será que quer dizer algo bom?
???: Não temam. Eu um dia fui como vocês, mas deixei de ser há séculos, não sei se isso pode ajudar, mas parece que vocês precisam de mim.
Tifanny: Onde tá o desenho mesmo?
 Tifanny pega o desenho depois de 9 segundos o procurando, e mostra o desenho para a moça, e ela, curiosa, pega o papel com o desenho, e ri, por ver que a ideia daquele desenho era ilustrar ela.
???: Hahaha... hahaha... quem desenhou?
Tifanny: Mestre Muramasa, e ele precisa de você por algum motivo.
???: Estranho. Ele me deixou aqui por anos, e disse que iria voltar... Ok, eu vou ajudá-los.

Continua>>>

22/06/2022

Projeto Dream - episódio 9

> 11/03/2256; Albuquerque, Novo México; Universo 255-Pa
 Um apocalipse ocorreu no ano de 2256, e agora a frota robótica de Tzhemodd está dominando toda a galáxia desse universo, com bem menos chances de sucesso que o poder cósmico bruto daquele do universo 80-A5, mas não como se os humanos desse mundo não tiveram a menor chance. Eles tentaram, eles falharam. Mas Dr. Dennis Kameron, o maior tecnólogo de seu tempo - um humano de cabelos castanhos, olhos pretos e pele clara, e normalmente de terno -, desenvolveu uma máquina do tempo e, junto com seus amigos, volta 4 anos no passado.
O arsenal para viagem no tempo inclui:

  • um traje portátil de nanotecnologia para cada tripulante;
  • 2 tanques de táquions;
  • um túnel quântico, que conecta os nanorrobôs dessas armaduras à linha do tempo.


> 11/03/2252; Universo 255-P
 Tudo parecia normal até que o Dennis Kameron do futuro chega nessa linha do tempo, que ainda não chegou a ter um apocalipse, mas por algum motivo ainda é o passado de seu universo, então, pra poder salvar pelo menos uma versão da sua linha do tempo, ele vai até uma agência de notícias e avisa sobre isso para um membro daquela agência, na Albuquerque Diary, e as pessoas não acreditam naquilo inicialmente, mas Denis mostra os equipamentos que ele está carregando e também fala um conjunto de fatos do que pode acontecer futuramente.
- 12/03/2252: A Agência Galáctica dos Humanos (GAH) se encontra com Tzhemodd e seus robôs.
- 13/03/2252: Os humanos perdem o primeiro combate e isso vira aviso para a Terra.
- 05/04/2252: Os humanos não conseguem impedir as investidas de Tzhemodd e são subjugados na Terra, em Marte e em Júpiter.
- No mesmo dia, ele provoca uma guerra contra o que o pessoal do futuro chama de Frota de Hematon, e assim, até seres exodimensionais são afetados.
- O reinado de terror dura 3 anos, até que no quarto Tzhemodd abandona a Terra e diz ir para outra realidade.
 Então, um presságio que era só sigilo entre as maiores forças tarefa, agora é uma mensagem pública que chama atenção do Construto Sobrenatural de Veneza, que foi confirmado com força pela ligação de James-040.

> 12/03/2252; espaço sideral.
 Tzhemodd consegue alcançar a frota dos humanos espaciais, e com a sua inteligência artificial, ele desvia dos ataques mais rápidos apenas calculando e prevendo os disparos, e gastando metade do seu corpo ele destrói várias daquelas naves, mas mesmo assim, ele parecia se recuperar, já que um dos tripulantes mortos tinha uma lança quadridimensional, e com essa lança, seu corpo mecânico forma um braço vermelho de energia quadridimensional poderosa, e com isso ele começa a viajar pelo espaço ainda mais rápido.
 Parte da previsão está concluída, e agora será necessário chamar nossos heróis para impedí-la... Ou será que não?
 Operários espaciais descobrem a chegada de um estranho corpo psicomecânico com dimensionalidade irregular, e viajando violentamente mais rápido que a luz einsteiniana, então, eles levam sondas poderosas pra poderem atirarem nele, e conseguem quebrar 10% das partes normais de Tzhemodd, mas vão detonadas também e, por descuido do alien poderoso, ele se colide com uma estrela, a desintegrando com seu poder. Ele estava realmente imbatível.
 Enquanto isso, mísseis de antimatéria são acionados, e destroem até uma parte do braço quadridimensional de Tzhemodd, mas ele segue firme, e vai chegando mais e mais à Terra.

> 13/03/2252.
 Tzhemodd é atingido em cheio pela frota de Júpiter, cuja equipe de eugenéticos pôde manipular a realidade o suficiente para desintegrar o braço de Tzhemodd e grande parte de sua parte metálica, mas inertemente, ele começa a cair na Terra, especificamente em Alexandria.

> Alexandria, Egito.
 Tzhemodd cai e forma uma cratera imensa, matando milhares de pessoas em um único golpe. Hematon e os petrômatas vão logo conferir a ameaça, e descobrem que é um ciborgue alienígena sem vida ali no chão. Muramasa consegue chegar lá junto com a equipe do Dr. Kameron do futuro, e Hematon tenta afastá-los.
Hematon: Vocês não podem vir pra cá, é meu domínio na Terra!
Muramasa: Relaxe, o foco não é você, é ele!
 Muramasa vê que Tzhemodd tá se recuperando muito rápido, e então, em um saque rápido de sua katana, ele corta a cabeça e o braço que sobrou de Tzhemodd, e com um golpe de cima a baixo, ele arranca a joia da vida daquele ser, e então, Muramasa pega no ar, e dá para Hematon.
Muramasa: Considere isso um presente e tratado de paz... Irmão.
Hematon: O que? Mas... o que é isso?
Muramasa: É um mineral alienígena, que dá imortalidade. Pode ficar.
Hematon: Espera, não é um blefe... não é?
Muramasa: Não é, e... claro, esse bicho aqui não tem nada a ver comigo, eu só aproveitei a chance pra parar com essa briga porque... ver a sua cara vermelha tá me cansando.
Hematon: Aoooh... mas ver essa sua cara horrorosa tava me reconfortando!
 Hematon se agarra em Muramasa e faz carinho na cabeça dele, mas logo fica com novo, por ver que a pele do Muramasa tem a textura de uma múmia recém-embalsamada e bem grudenta.
Muramasa: Surpreso com o que?
 Hematon tenta se explicar, enquanto isso Dennis Kameron e seus companheiros voltam ao futuro para poderem se resolver lá.

> 11/03/2256; Albuquerque, Novo México; Universo 255-Pa
Dennis: E então?
 A assistente de Kameron responde, dizendo que a realidade está se mudando gradualmente, possivelmente se juntando com um futuro muito melhor, e se adaptando ao passado que foi salvo, e com isso em mente, Kameron anota o que ele entendeu de sua viagem no tempo.
  • a viagem ao passado altera o presente em que a pessoa esteve, transformando o seu futuro
  • as linhas temporais se adaptam à viagem no tempo, para que a viagem no tempo deixe de ser um paradoxo para se tornar parte de um grande ciclo
  • assim como a alteração no futuro é gradual, a alteração no passado também é, com eventos que ocorrem como aquelas da linha do tempo original, mas depois formulando eventos novos, baseados no que o viajante alterou.
 Tendo em mente isso, está bem óbvio que, nessa linha do tempo, o Dennis Kameron terá que viajar no tempo, não para resolver, mas para prevenir a chegada de Tzhemoddd à Terra.

Continua>>>

Projeto Dream - episódio 8

> 07/03/2252; Londres, Inglaterra; Universo 255-P
 Isabella estava desapontada por não ter explorado muito do mundo a fora e por não ter inspiração para o livro que ela tinha enrolado para escrever, então, ela resolve ir pra França ver a família de sua namorada.

> Lille, França.
 Isabella ia para a cidade de Lille, bem longe da capital, porém, o avião dela é sequestrado para o seu azar, e o tal sequestrador acaba eliminando vários no meio do caminho até chegar na cabine. Enquanto Isabella ficava tendo pensamentos muito ruins sobre o que pode acontecer se aquele homem ir até a frente e tomar controle do avião. Com isso, em um ato de coragem, Isa se solta do seu assento e vai até o homem.
???: Ow, o que pensa que tá fazendo? Sai daqui, eu tenho uma faca e uma bomba.
Isabella: Grande bosta, eu tenho poderes!
 Isabella deixa o ambiente todo sem som, e faz um impacto sonoro que acidentalmente faz uma turbulência no avião, e com um ataque final, estoura os ouvidos do terrorista. Após chegarem na cidade da França, as pessoas saíam do avião, algumas desesperadas, outras aliviadas, e Isabella joga o corpo do cara pra fora do avião muito irritada. Mas ela se acalma ao poder finalmente encontrar a casa dos Redlar, e ficando lá por um tempo, elas conversam sobre o que passaram.
 Julie dá uma ideia dela e Isabella saírem, e indo pra uma lanchonete, elas começam a conversar mais, mas agora em uma assunto fixo.
Isabella: Já parou pra pensar nisso?
Julie: O que?
Isabella: Onde a gente vive é quieto demais.
Julie: Pois é, pós-guerra... um monte de monstro sumiu, a magia foi pro saco e os humanos tão até abandonando esse mundo.
Isabella: Não, mô! Enquanto lá nos Estados Unidos tem sempre alguma aberração que quebra, sei lá, uns 10 prédios de uma vez e é detido por uns caras vestidos de roxo, aqui um cara basta falar que vê fantasmas que já fica famoso.
Julie: É, um cara que vê fantasmas é mais sobrenatural que um bicho forte.
Isabella: ... Se fosse real, né? Porque aquele Howard McCalister era falso e ainda foi preso por estupro depois de atender a sua última cliente.
Julie: Hã?
Isabella: Você tá vendo as notícias? Só politicagem chata, e o presidente da Nova Alemanha ainda insiste que deveriam abrir espaço para os cultistas de Amon pratiquem seus rituais.
Julie: É... e sobre os outros lugares?
Isabella: Já viu aquele novo refrigerante mágico que um estudante de magia fez no colegial? Quero beber um desses!
Julie: Refrigerante mágico?
Isabella: Ah! Que tal... 
 Isabella come um pouco da sua comida.
Isabella: ... aquele cachorro que fala lá do Circo de Novíssima York? Ele canta!
Julie: Pera, e é real?
Isabella: Sim, um cachorro bem amarelinho, parece um lobinho de ouro.
 Julie ria com aquilo, até se afoga no refrigerante de byte que ela bebia.
Julie: O que... HAHAHA! O que mais você sabe? Sobre... os Lixados Unidos!
 Julie ria, ela achava a ideia de um lobo/husky dourado falando e cantando algo muito engraçado.
Isabella: Sei lá, acho que... SKINWALKERS! Sim, skinwalkers, bruxas que vagam no Sul dos Estados Unidos e que se transformam em animais, eu gosto de coisas metamorfas.
Julie: Ok, esse não parece tão fascinante.
Isabella: Sei lá... Talvez uma tribo de homens tigre? É da Índia e China, mas pelo menos tem uma história mais legal. Assim como os lobisomens, eles se transformam quando estão com raiva.
Julie: Uhh...
Isabella: Górgonas! Mulheres meio dragão que podem petrificar pessoas com seu veneno!
Julie: ...
Isabella: Você não tá mais vendo graça no que eu tô falando?
Julie: Nananão! É que depois daquilo do cachorro que canta eu não consigo mais ficar surpresa!
Isabella: ... Vamos sair daqui?
Julie: Agora!
 Elas saem.

> 08/03/2252; Londres, Inglaterra.
 Isabella leva Julie pra sua casa, e elas conversam com Julius Dermurer, e é claro que ele fica bravo.
Julius: O QUE!? Por que vocês fugiriam da Europa mais uma vez!?
Isabella: Mas qual é? A Ásia é legal também...
Julius: Você já deveria entender que a merda dos outros continentes estão uma merda!
Isabella: Ha! Ha! Como se a Europa ainda fosse um lugar perfeito e do primeiro mundo, não é!?
Julius: Ora, sua...
Natasha: Ju! Para!
 Julius é golpeado por bolhas de sabão, que não o machucam com o golpe, mas sim por empurrá-lo e tombá-lo em uma cadeira e um armário, que por serem de metal e plástico, fazem doer mais que o normal, e Julius é visto todo encharcado de detergente.
Natasha: Você não dá um segundo de liberdade pras duas, né?
Julius: Mas, Tasha! Eu...
Natasha: Sabe, você me disse que eu sempre estive do seu lado. Por que não tar do lado da sua própria filha?
Julius: ... Tá bem. Vocês venceram, podem passear pelo mundo... MAS! Ligam pra gente pelo menos.
Isa e Ju: AEEEE!!!

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Vamos ver o que os monstros de Amon estão fazendo, porque eles também são importantes. Fortrex alcança o lago negro de Safira, e chama ela para uma missão. Safira questiona o porquê de Fortrex precisar de uma guerreira tão importante como uma cromodemônia das águas, e Fortrex já responde mostrando a ela um portão de partida para a Alexandria. Enquanto isso, na Grande Torre Dragão, monstros de nível baixo estão alimentando uma criatura chamada Tasflan, um monstro de corpo gigante e redondo, com tentáculos aos lados do corpo, e uma boca grande e cheia de dentes. Essa criatura é forte demais, e para controlá-lo, tiraram a inteligência daquele ser, para que ele aja como um animal ou uma arma inteligente, o que deu certo até demais, e ele se tornou muito dócil.
 Essa criatura é alimentada com carne, e nesse dia, as shiruuts são contratadas para operar por ali, são mulheres com múltiplas habilidades, em sua maioria prostitutas e babás, mas que estão ali pois, entre seus preparos, inclui-se um perfume à base de berries azuladas dessa dimensão, que faz Tasflan reconhecer como "mestras", um perfume que é exalado no ambiente para que a criatura não devore a sua jaula. Elas entregaram um porco dragão (uma espécie de porco/javali bem grande, forte e com muita carne, usada para diferentes tipos de presunto nessa dimensão), e aquele ser interage, cutuca, fareja, e por fim, come, com uma mordida e poucas mastigadas que não deu tempo de contar. Então, os monstros vão embora.

> 09/03/2252; Manhattan, Novíssima York.
 Em Manhattan, Isabella e Julie chegam, e veem que Chronopolis (a versão renovada da Times Square) possui raças nunca antes vistas na Terra, muitos alienígenas, Julie não entendia aquilo, mas Isabella disse que, por ter muitos desenhos americanos envolvendo aliens, os alienígenas resolveram se apresentar aos americanos, e então, os aliens se tornaram um novo símbolo patriota para eles.
 Elas resolvem ver um filme num dos cinemas da cidade, porque além desses cinemas terem filmes locais, o prazer e a experiência de visitar um cinema para assistir nessa época é como ver uma ópera antigamente. E depois de 2 horas e meia vendo uma coletânea de curtas e um filme completo com tema cyberpunk chamado "A Tale in Metal", elas se sentiam melhor, mas entediadas e com fome, então elas resolvem comer batatas fritas em uma lanchonete ao lado. Então... mais conversas.
Isabella: Viu como tá tudo melhor?
Julie: Ouííí!
Isabella: Aliás... sim, aqueles "monstros" novos daqui são novidade até pra mim, mas na mídia tá difícil achar tanta informação e notícia sobre os países a fora.
Julie: Entendo... Como a extinção da cientologia daqui.
Isabella: Será que é igual em filmes e quadrinhos antigos? De que alienígenas podem vir pra cá, com más intenções?
Julie: Humm...

> espaço sideral.
 Os humanos estão investigando regiões na Via Láctea que vão além da região que se encontram o Sistema Solar e as estrelas visíveis do céu da Terra, e encontram uma frota espacial de naves sem nenhum ser vivo dentro. Então, eles hackeiam as naves, traduzem a língua dos códigos das naves, e usando elas a favor, as fazendo voltarem seu caminho, eles descobrem que, próximo do centro da Via Láctea, um planeta de vegetação bem seca e temperada, com chuvas a cada mês, e com uma imensa cidade, que vai do extremo Norte daquele planeta até os subterrâneos, com várias engrenagens, fumaça e fuligem. E lá no fundo daquela cidade cinzenta e enferrujada, há o Tzhemodd daquele universo, com uma joia da vida sustentando seu corpo.
 Eles ficam com medo de interferir nas ações desse ser, mas aquilo era necessário, então, eles enviam drones com a linguagem computacional desses drones alienígenas - que usam traços horizontais e verticais e não letras ou números como os humanos conseguem usar - e imune a registros de IP. Para que assim, aquele ser não estranhasse.
 Esses robôs descobrem informações importantes desse planeta.
- 11/10/1885: eles nunca irão concordar comigo, a comida e a água estão acabando, e eles continuam dando prioridade a esses rituais idiotas, ele caçam e queimam mais e mais pessoas, e mais babochis, e mais cristais de prata para um deus que eles inventaram de última hora... o deus do fogo e da justiça, mas claramente é só um deus do medo disfarçado.
- 15/10/1885: minha grande arma está completa, ela vai sim salvar a humanidade, e não essa idolatria que está perseguindo pessoas inocentes que não têm nada a ver com isso.
- 23/01/1887: demorou muito, mas o vírus Charm ceifou 1/3 da população, levando a população a uma quarentena que levou uma Era inteira, mas aquilo não é o suficiente, preciso de mais poder, preciso de mais recursos, preciso de mais.
- 27/01/1887: finalmente eu pude desenvolver um mineral extremamente poderoso, ele é minha esperança, ele pode criar mais vida, para que assim, eu possa trazer fertilidade a esse solo.
- 32/01/1887: de fato, um novo sol nasceu, com esse cristal, eu posso fazer tudo.
- ??/??/1892: eu não preciso mais da humanidade, eu sou imortal, minha maquinaria é absoluta, e não irei deixar esses seres inferiores me impedirem.
 Aquelas eram só algumas das anotações do diário digital de Tzhemodd, e que, juntando isso com páginas que foram corrompidas ou quartadas, além de descobrir a joia da vida e ter todo o poder da tecnologia para si, ele não só eliminou os "humanos"(como ele denomina sua civilização) com suas armas, mas também com o tal de Vírus Charm, que está espalhado pelo ambiente, e que não parece nem machucar os animais e plantas de lá. Entre os animais, os babochis são descritos da mesma forma que uma anta, porém sendo animais domésticos.
 Tzhemodd começa a estranhar aqueles robôs estarem xeretando os computadores dele, mas antes que ele pudesse coletar as informações, esses mecanismos são coordenados para se autodestruírem, adiando ele de descobrir que há um mal maior contra ele, e que ele não está mais sozinho no universo. Só adiando mesmo, segundos depois ele descobre e ainda manda mensagens de ameaça contra os humanos.

> 11/03/2252; Buckshot, Miami.
 Nas praias silenciosas de Miami (que agora é nome do estado e não mais de sua cidade mais famosa), descansa um humano eugenético de etnia negra, olhos verdes com degradê azul nas íris, e usando apenas calção e chinelos, aproveitando o Sol daquela manhã, que no caso nem era tão quente, mas é muito confortável, porém, alguém liga para ele.
???: Quié?
Agente espacial: É do departamento intergaláctico, e nós precisamos da ajuda dos eugenéticos para enfrentar uma grande ameaça.
???: Porra, brother, eu tô de férias aqui ainda. Vê se aqueles nerds de Veneza ainda tão disponíveis-
Agente espacial: EUREKA!! James-040, você é um gênio.
???(o tal James-040): Eu sou?
 Ele sorri.

> espaço sideral.
 Tzhemodd também está se preparando, e se unindo com a cidade metálica dele, que era mais como uma prisão para ele mesmo, ele se torna um gigante de engrenagens e fogo, e testando seu poder, ele também vai atrás dessa tal civilização humana.

Continua>>>