Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

10/04/2023

Quello Che Non Vediamo

> 08/10/2264; espaço sideral; Universo 255-P.
 Enquanto isso, Naej e seu grupo, dessa vez os do presente, estão precisando cruzar por vários planetas para ajustar calibres e reforços novos, incluindo uma bateria com carga suficiente para gastar 150.000 km/W e uma estrutura espacial para criar Portões de Partida mais precisos, Jane se machucou sem querer, com uns pequenos cortes na pele e uma úlcera, então pararam no planeta Alfa Centauri A para usarem o Programa Fênix e salvarem a Jane, mas também Otasha aproveita uma programação com um código genético especial, modificando ela para pode agora se regenerar. Depois disso, o grupo descansa e se reabastece, e isso adia um pouco mais que o normal a viagem.
 No planeta Alfa Centauri A, Naej esteve descansando enquanto cuidava da Jane, e deixava ela brincar com as crianças flamígeras, enquanto também se explicava com alguns engenheiros que ligavam o Setor Céu-da-Terra à O&S, e então, depois de 30 minutos de atividade, enquanto a Jane também se divertia jogando bola com as outras crianças, o Naej refletia, ele buscava relaxar um pouco depois de viajar no espaço por dias com condições mais fracas do que a média que era para ser o normal, já que Naej esteve reconstruindo a Taguchi, a Patrimônio não é muito eficiente para viagens interestelares rápidas e também estava com melhorias ainda em progresso pela O&S, e também o Programa Fênix teve seu banco de dados afetado, e grande parte do mapeamento da galáxia foi resetado.

 Naej lembra do Ciclo da Causalidade (Csacle of Causalitity em inglês estereano, da região em que Naej aprendeu essa filosofia), e vê como, mesmo que para a física os eventos não são fixos e só serão certeiros quando observados, o fluxo do tempo é imparável e imudável para mortais comuns, e ele viveu um longo tempo fugindo dessa causalidade, enfrentando seus opositores com mais força do que eles, fugindo das consequências de seus atos, e usando da tecnologia para controlar o tempo, por onde essa causalidade é conduzida.
 E então, Naej conversa com a Otasha sobre o que ele pensava.
Naej: Otasha...
Otasha: Fala, Naej, cê precisa de alguma coisa?
Naej: O que você acha da causalidade?
Otasha: Causalidade? Bom, eu nunca tive uma visão tão fora da curva de causa e efeito, além de saber que tudo vai ter uma ou várias consequências, sabe... é como ação e reação, mas ainda mais universal, por exemplo, se tiver verão em um terreno tropical, o efeito único vai ser o aquecimento do clima, e depois, plantas que morrem ou ficam estéreis no frio voltam a crescer, mas de uma causa com mais efeitos... vamos falar de novo de verão, vamos supor que tá sol, dessa vez, num lugar com cidade.
Naej: Guarujá, SP.
Otasha: Sim, pode ser, vamos supor que tenha verão no Guarujá, que... onde fica?
Naej: Sudeste do Brasil, hemisfério Sul-geográfico da Terra.
Otasha: Pode ser, se tiver verão no Brasil, vão vender mais sorvetes e derivados, gente que vai pra praia compra mais protetor solar, óculos, e as gatas vão usar bikinis, haha! Olha o tanto de coisa que temos com uma causa inicial!
Naej: Po, faz sentido!
Otasha: E assim vimos que os eventos sempre vão ter um motivo lógico para acontecer! Só não são coisas sólidas e estáticas.
 Então, eles se deram bem e completaram um ao outro. Enquanto isso, a nave Taguchi estava aprimorada, mas é claro, eles precisavam descansar, e nesse caminho, Naej passeia com Jane pela cidade, e repara em alguns padrões daquela cidade que, depois de anos conhecendo os planetas colônias de flamígenas, também se aplica a outras cidades comuns dessa espécie:
  • Há redes de painéis solares imensas e apontadas para o Leste junto do ponto cardeal do que parece ser a área do Equador desse planeta, que no caso dessa cidade, era o Norte Geográfico;
  • As casas são esféricas como iglus e em sua maioria são de tijolos firmes e cozidos (da técnica de aquecer, secar o barro), com chão e móveis majoritariamente de madeira, enquanto os eletrônicos são de plástico e com hardwares de grafeno;
  • As flamígeras têm uma média de altura pouco consistente, as mulheres vão de 1,65m a 1,85m, enquanto os homens vão de 1,65m a 1,80m, com raros casos para ambos os gêneros com 1,90m, e todos eles usam roupas curtas, como bikinis, sungas, shorts, boxers e vestidos simples para aproveitar o máximo do sol do lugar e estação, enquanto também a maioria tem uma pele escura e levemente grossa, imune a cânceres radioativos, e a cor do cabelo deles varia com o seu estado emocional;
  • Fora isso, as florestas de Alfa Centauri A são bem raras de se ver, com troncos em vermelho, branco ou violeta, folhas em verde, amarelo ou branco, pássaros que têm cores comuns para quem tem visão limitada, mas são muito coloridos para seres como eles, que podem ver a cor ultravioleta, mamíferos de 6 a 8 patas e crocodilos com olhar hipnótico, e que grande parte da caça é ilegal, com as flamígeras se sustentando com animais que conseguem em fazendas.
 Depois de passear e retornar ao centro da cidade, se alimentarem de uma comida com base em macarrão e molho de taimute (um molho especial feito à base de cebola estereana, óleo vegetal comum, frutas solonáceas e ervas frescas) e usarem o banheiro normalmente, eles voltam para a casa onde Otasha e os outros se instalaram, e dormem.

Continua>>>

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