Céu Negro

> 11/11/2264; espaço sideral; Universo 11233-P
 Às vezes a mente humana tem mais conteúdo do que o céu da Terra. Essa frase era muito conhecida em alguns planetas de colonização ou aliança humana, com algumas adaptações para ficar melhor de generalizar e adaptar a outros tipos de seres, ainda inteligentes para construírem e habitarem uma civilização normalmente, e por falar em civilização, Sean Nozawa viajou pelo universo, criando portais de energia cósmica para ir de um lugar a outro ao lado de Blood, e eles chegam ao planeta Hocerti, e Blood vive um tempo com os dragões, incluindo Vento Escarlate, e aprende a conviver com as criaturas.
 Enquanto isso, no planeta prateado, Lykos estava vivendo normalmente com sua família – 8 irmãs mais velhas e uma mãe –, elas são todas mulheres dedicadas e devotas à magia e às deusas, embora fizessem mais ritos para honrar a Sétima Deidade, mas aquilo pouco importava, Lykos buscava por pergaminhos sobre um tal "planeta-sol", ou "AimPal", um planeta segundo interpretações atuais, antes um reino segundo interpretações de décadas ou séculos atrás, de alto nível de concentrações elemenetares, um mundo de magia, por onde supostamente surgiram a magia e as deusas.
 Enquanto isso, no planeta Hunkal, mulheres são treinadas para manter o exército, um grupo de soldadas especiais que existe porque, devido ao estabelecimento melhor firmado da paz naquele planeta, vários militares foram dispensados e aposentados, os levando a outros cargos (como cozinheiros, fazendeiros, operários de fábricas e professores), e agora, os generais que se mantiveram para se assegurarem da segurança e das operações civis a federais, liderando grupos policiais, agora estão contratando mulheres para usarem magia e a metalurgia especial milenar desse planeta, assim mantendo o poder dos países e surpreendo os países, ainda autoritários, que tentaram se aproveitar da suposta vulnerabilidade para depois se defenderem com ainda mais poder. A guerreira de maior destaque foi Pampa Spincer, do país de Varaq Aha, no Sul do Oriente dessa civilização, sua armadura muda de forma, normalmente serve como uma roupa, algo como uma roupa de banho, mas pode se remodelar em uma armadura semi-completa, ainda mantendo as ligas de Mythril de sua proteção.
 Por fim, no planeta Agrabah, um planeta meio desértico do equador aos campos intermediários, e com os trópicos perfeitamente temperados, os polos são extremamente frios, embora com as calotas polares muito pequenas, e como esse planeta obteve a energia elétrica limpa a tempo, o ar se mantinha ainda limpo, apenas seco devido ao sol castigando e à imensa quantidade de tempestades de areia, o povo dos principais países de Agrabah, no deserto de Zujamar, vivia grandes festas, um verdadeiro pão e circo para distrair as pessoas dos seus problemas enquanto ainda dava tempo dos políticos decidirem uma forma de combater as crises financeiras e prevenir algum possível atendado. Carltania Darlan, após sair de um dos bailes que ela participava, como estrela de uma peça chamada "A mão da Morte é sua" – uma peça teatral e musical sobre romance, assassinato e o nascimento e a queda de um reinado –, ela contacta Tifanny, Naej e Turbalani, e descobre que eles estão no planeta Stereo, e então resolve visitá-los.

> 13/11/2264.
 De pouco em pouco, esses quatro foram viajando entre os planetas que conheciam, por diferentes motivos. Sean Nozawa viajou para conhecer mais pessoas e se superar por conhecimentos táticos e culturais, ele gosta muito de luta e conhecer as tradições dos seres pode ter mais valor até que conhecer os traços naturais deles. Lykos viajou entre planetas para poder saber o que poderia ser o que poderia ser o AimPal, lenda muito comum do planeta prateado, que é conhecido pelos nativos como Chevrilloth, algo como "a casa e o berço da humanidade" na língua nativa. Pampa Spincer aproveitou dos seus tempo quando dispensada das missões para poder descobrir novos tipos de lugares, ficando temporariamente no planeta Stereo, por onde conheceu Tifanny, Naej, Turbalani e Carltania, que estava indo a Stereo por causa das suas conversas e da sua viagem para visitá-los.
 De pouco em pouco, Turbalani, Carltania e Pampa conhecem Lykos, que esteve estudando Stereo à distância, ficando na Lua para não ser visto, e depois, Lykos leva eles três para ver Sean Nozawa, que estava a caminho do planeta Hunkal, por onde eles conhecem Pampa, que acabou de retornar para o exército.

 Depois de se conhecerem, Carltania conversa sobre a possibilidade de novos tipos de lugares e entidades fora daquela galáxia, incluindo seres que podem beirar entidades, como o lorde Firis, uma entidade destruidora de mundos, planetas com uma civilização de leões e elementares no mundo material. Lykos explica sobre como é o tal AimPal que ele ouviu falar, um mundo muito quente e iluminado, como imaginavam que fosse o interior das estrelas, mas que possa existir entidades do fogo, água, ar e terra. Pampa e Sean não tinham muito do que adicionar sobre o mundo mágico no universo, mas conheciam o elo evolutivo entre os répteis e o gene Knucker-912, que é um padrão genético cerebral capaz de despertar magia natural nos indivíduos, assim concebendo poderes sem nenhum custo de sanidade, a maioria dos répteis, como lagartos, cobras, crocodilianos e tartarugas nunca foram inteligentes o suficiente para interpretar a magia, embora tenham traços físicos mais próximos do que poderia despertar essa genética, e são raríssimos os casos de animais não-reptilianos que podem despertar o Knucker-912, como os Grifos, o Beemote e os Dermurers.
 Depois de se prepararem, seja com comida, água e uma máquina de portais que Turbalani tem pelo alto acesso tecnológico da agência que ele trabalha, eles cruzam pelo universo.

> 18/11/2264.
 Eles cruzaram para diferentes cantos da Via Láctea, até que a IA do Programa Fênix, conduzida em uma agenda eletrônica de Carltania, consegue mapear mais planetas e estrelas de Andrômeda, uma das galáxias mais próximas, e cruzando por áreas respiráveis, como planetas altamente vulcânicos, mas com ilhas ainda carregando formas de vida macroscópicas, planetas gelados com habitantes de grandíssimo porte, alguns poucos planetas desérticos ainda habitáveis, a maioria dominados por reptilianos, um planeta de Andrômeda anexado ao governo galáctico, que incluía internet e um pequeno hotel, que o grupo conseguiu pagar pro pelo menos uma noite.
 Depois dessa noite, que na relatividade, não parecia nem 1 minuto para planetas a anos-luz de distância, o grupo viaja mais ainda, e falam um pouco mais sobre suas motivações.
Turbalani: Talvez vocês estejam viajando pelo universo por tesouro, desafios ou sonhos, mas... como a gente acabou se tornando tão próximos assim?
Carltania: Bom, não acho que seja óbvio, o destino pode ser só uma interpretação preguiçosa do mero fato dos eventos se conectarem. Turbalani, você me conhece, eu conheço você desde os meus 33 anos, esse ano eu fiz 59, e bem... o que te motivou a pausar os seus projetos pra nos acompanhar?
Turbalani: Eu... nunca viajei muito longe, algo como... fora da Via Láctea, parece que nesse mundo, as cores são diferentes, a gravidade é mais desconfortável, e para a minha tecnologia, sempre tem algo novo, quem sabe, vocês foram ótimos pra me tirar dessa zona de conforto que muitos outros astroempresários estavam presos.
[Astroempresários = "Empresários espaciais" em uma única palavra, pouco usado na Terra e em Plutão, mas muito comum em colônias humanas da galáxia]
Sean: Isso deve ser legal. No meu planeta, nunca tivemos empresas grandes o suficiente pra gente olhar o produto e falar "olha! Kuma-Kola", "olha, Catupiry!", ou "olha, Vegnir!".
Carltania: Vegsir.
Sean: Pois é, inclusive, por ter corporações e companhias manufatoras tão raras, e as poucas que se formam já se misturam com outras redes, como a AMF Airlines, que monopolizou os voos aéreos em Hocerti, ou a Porlpox, que é considerada uma corporação genérica pra gente, e só pessoas mais discernidas do mundo logístico possam conhecer, uma empresa de eletrônicos, é algo como o Vale do Silício que eu vi na Terra, mas... perto do que eu vi na Terra, o de Hocerti pode ser considerado Vale da Pedra Lascada.
Lykos: Não sabia que planetas mais avançados tinham "empresas", achava que, tipo, os governos que melhoravam a manufatura, ou algo estranho assim, no meu planeta... nunca tivemos algo assim.
Pampa: Como é o seu planeta?
Lykos: ...
 Lykos olhava para a sua direita, o oposto de onde Pampa estava direcionada, mas pensa bem, e volta a olhar pra ela.
Lykos: É um dos planetas que vocês, aliados de humanos, não deram atenção, disseram que era pra não destruir a nossa cultura, mas na verdade veem a gente apenas como fonte de soldados mágicos, mas não é ruim, por incrível que pareça, acabaram as guerras por lá e usamos as armas pra caçar animais por comida.
Pampa: Oh... eu imaginava que isso fosse coisa de histórias utópicas.
Lykos: Entendo o porquê.
Pampa: Bem, eu sou só uma das soldadas do exército hunkaliano, e claramente vão me perguntar muita coisa se eu sumir.
Sean: A gente pode voltar pras nossas casas a tempo, mas antes, onde mais a gente poderá viajar?
Pampa: Que tal... Flatwoods, o planeta escuridão?
 E então, o pessoal se junta para viajar a esse planeta.

Continua???