Projeto Dream, episódio 135

> 06/10/2264; Sendaioka, Japão; Universo 255-P.
 Sean ainda lutava contra aquela criatura e, sabendo o que poderá acontecer e tendo memórias do paradoxo temporal, ele adianta a luta e, antes de encerrar a luta, o Sean desintegra o explosivo do chip daquele ser e, mesmo a bomba reagindo e explodindo, o Sean tira o gás e o fogo dali e reconstrói a cabeça daquele ser, e depois reestrutura e, com conhecimento vago de anatomia, aprimora o cérebro daquele ser.
???: O que... O que você fez?
Sean: Te salvei do que te forçava a lutar contra esses babacas com mentalidade de 1939. O que acha de ser livre?
???: Depende, eu... posso me isolar?
Sean: Claramente podem te discriminar, você pode ficar com a gente, eu convenço eles a te pouparem.

> Morioka, Japão.
 Nazoo fica sem entender o que aconteceu, mas Angela deduz o que pode ter sido.
Angela: Quem sabe, tudo foi um sonho, e nesse sonho pudemos ver todos os cenários em que a gente poderia ter ganhado tudo, mas nesse universo que sonhou... alguma coisa deu errado.
Wasper: Mas isso não faz sentido, sonhar com outro universo... E se era pra ser um universo que deu tudo certo pra gente, por que a gente morreu, incluindo o Nazzy?
Angela: Até parece que você iria entender a complexa teoria do multiverso, haha!
 E não, eles não estavam entendendo nada do que estava acontecendo.

> Ryunato, Japão.
 Opal, em uma das instalações compradas pela D.R.V.G., ela coleta arquivos e informações que Isabella anotou, com base nas memórias que teve dessa linha do tempo alterada, e ela decide deixar a D.R.V.G., e quando saía de uma sala, ela usava seu poder de controlar a matéria para poder bloquear as portas de forma que não pudessem ser abertas normalmente, e ela também entortava os chips e lentes das câmeras, as tornando incapazes de a detectarem, e fugindo, ela decide entrar pela Konton, conseguindo contato de Jūdans, depois entregando documentos da D.R.V.G. para um Cherri, e por fim, consegue acesso e uma carona de um Barikin (um cargo de motoristas de motos, carros e vans responsáveis para levar membros importantes da Konton, e eles têm drogas e frutas mágicas no porta-luvas como equipamento de emergência, embora não lutem normalmente).
 Conferindo lá, por sua experiência com a D.R.V.G. e a disposição de entregar as informações para essa máfia, ela já é aplicada na equipe de gestão de qualidade, um subgrupo da máfia que confere os objetos mágicos a serem comercializados, incluindo a substituição de Doragutsus estragadas, retrabalho em solo Okoyuka e a boa proteção das relíquias mais raras para leilões.
 E então, Opal decide continuar por lá, sabendo que poderia ganhar uma vantagem trocando de lados.

> Albuquerque, Novo México.
 Tifanny e Haraniku, sabendo do que aconteceu, vão para Albuquerque chamar por ajuda, e então, eles conseguem contatar Michael e Oprah Boltagon, Dragom e Theon, que a propósito, será muito pouca ajuda, mas já sabem que poucas mudanças podem fazer muita diferença. E para ajudar, Haraniku faz um drink de Kuma Kola com sal para ele mesmo, e prevê o futuro.
Haraniku: Tifanny, 10 de Outubro o Naej volta.
Tifanny: Essa não...
Haraniku: O que? Não ia ser algo foda?
Tifanny: Pra falar a verdade, em partes, a gente planejou que ele demorasse mais pra se manifestar, inclusive naquela linha do tempo abrimos exceção porque era de uma viagem no tempo, mas a gente garantiu que a gente ia ainda deixar forjada a morte dele, e só um pouco antes da coroação da Isabella a gente ia desmanchar esse segredo.
Haraniku: Puta vida!
Michael: Bom, a gente pode fazer o possível pra deter esses vagabundos do crime organizado antes do Naej voltar, né?
Oprah: Cara, isso faz total sentido, mas pode ser arriscado, cês conseguiram resolver o problema antes do Naej voltar?
Tifanny: Por minhas memórias, que tão um pouco fracas a propósito, vi que matamos o chefão antes do Naej fazer qualquer coisa, temos chance.
Oprah: Po, que foda.

> Ryunato, Japão.
Tifanny: Senhoras e Senhores da D.R.V.G., eu trouxe reforços.
 Além do grupo de Albuquerque que Tifanny e Haraniku conseguiu, teve também o Charles e o John de Las Vegas e o Bentonson de Pernambuco.
Bentonson: Oi, gente, eu sei que nessa missão pode haver violência, mas eu não quero participar dessas lutas que pode matar.
Isabella: O gordinho é assim mesmo?
Charles: Ele é médico brasileiro, dos melhores tipos disponíveis, e ainda tem o juramento a Hipócrates e por isso ele não quer arrumar briga, mesmo com as condições péssimas do Brasil nesses tempos.
Bentonson: Jeitin brasileiro, brasileiro sem esperança é como como uma roda quadrada, não faz sentido e não tem o que marca o que era pra ser.
Isabella: Olha, tá contratado, cê sabe como Programa Fênix funciona?
Bentonson: Sim, inclusive no SUS usam muito pra tarefas complicadas.
Isabella: O que você sabe sobre Fênix A?
Bentonson: Bem, eu só sei direito do Fênix B, que é o protocolo médico, mas ensinaram o Fênix A pela faculdade.
 E então, Bentonson acessa um dos computadores da instalação do esquadrão de Piccu, e  guiado em partes pela Isabella, ele confere as câmeras, que mesmo danificadas mantinham o registro, e eles encontram a figura da Opal, que algumas vezes ela não conseguiu se esconder a tempo das imagens, e então, Isabella define uma estratégia nova, e ela refaz todos os documentos, combinando informações que ela anotou digitalmente antes de perder tudo, com o que ela e outros membros ainda lembravam, e então, com os documentos refeitos, eles descobrem metas para deter cada um dos inimigos.

Continua>>>