Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

22/09/2019

Projeto Dream, episódio 22

 Data: 10/05/2253. Localização: Rockport, Texas, Estados Unidos.
 Muramasa foi levando Kamin pela cidade de Rockport, enquanto a corrida ainda não começava, e eles estavam conversando enquanto caminhavam.
Kamin: Muramasa. Por que os cidadão são tão altos?
Muramasa: Faz parte da evolução dos seres vivos o crescimento deles.

Kamin: Como assim evolução?
Muramasa: É um conjunto de mudanças que todos os seres vivos sofrem com o tempo, desde animais até os humanos.

Kamin: Mas de quem os humanos evoluíram? Quer dizer que aquilo lá de Adão e Eva... Não é verda-
Muramasa: Não necessariamente.

Kamin: De quem os seres humanos evoluíram, então?
Muramasa: De uma espécie atualmente extinta que deu origem aos humanos e a um monte de outros primatas menos desenvolvidos.

Kamin: Eu prefiro o criacionismo do Genesis.
Muramasa: Entendo. Seria mais simples se tudo fosse apenas místico e conceitual.
Kamin: Não é isso, é que estão cometendo muita heresia, estão desrespeitando a religião. Essas pessoas que pensam e criam essas coisas não merecem um castigo?
Muramasa: Claro que não.
Kamin: M-mas e tudo aquilo que falavam sobre ser castigado por Deus por fazer algo ruim, e essa evolução é uma heresia, pois não concorda com a religião.

Muramasa: Kamin, a gente agora vive numa sociedade onde a religião não é mais algo que mata e destrói quem não concorda com ela, agora não se passa mais de simples crenças que as pessoas têm opção de acreditar ou não.
Kamin: Vamos mudar de assunto?
Muramasa: Sim.

 Muramasa e Kamin param numa calçada próxima a uma faixa de pedestres.
Kamin: Que seres estranhos são esses andando pelo caminho? Parecem umas carroças, porém andam sozinhos, sem nada para os segurarem. Até as carroças evoluíram!?
Muramasa: É quase isso. São carros, meios de transporte automóveis, eles são mais rápidos e mais fortes que as carroças.

Kamin: Eles são mais inteligente!? Eu tenho que cumprimentar um deles!
 Kamin foi lá no meio da faixa de pedestres e acena para os carros, porém os carros começam a buzinar.

Kamin: Eles tem uma língua própria!
 Kamin olha pro Muramasa todo alegre, porém Muramasa já fica preocupado, e até tinha um carro, cujo motorista estava bêbado, indo em direção de Kamin, e Muramasa, desesperado, sai correndo até o Kamin e fica atrás dele e segura o carro do motorista bêbado.

Kamin: P-parece que algumas dessas carroças evoluídas são hostis...
 As outras pessoas no trânsito, sendo elas, além dos motoristas dos outros carros, alguns que dirigem motos, ônibus e caminhões, estavam muito bravas com Kamin, e o motorista de um dos carros, que era um termótropo do clã Celsius, um homem alto, esbelto, de pele vermelha um tanto escura, sem nenhum pelo, porém tem um cabelo ruivo bem curto, e olhos verdes e usa uma camisa, calça jeans e tênis pretos, ele estava muito bravo com o Kamin.
O termótropo: Oh, moleque filho da ****! Saia do meio da rua, seu doido! Vou te ensinar uma lição.
Kamin: Espera! Ele estava dentro da carroça!?

O termótropo: Que carroça o que!? Tá chamando meu carro caro de carroça!? Agora eu acabo com você!
 O termótropo avança contra Kamin bem rápido, mas Muramasa puxa Kamin pela cauda e o tira da direção do termótropo.

O termótropo: O que você pensa que está fazendo?
Muramasa: Calma, cara! Ele não tem noção de como é o mundo hoje em dia.
O termótropo: Como assim, cara!?
Muramasa: É algo complicado... Já sei! É que ele foi congelado na idade média e foi ressuscitado nos dias de hoje.
Kamin: Na verdade, eu fui-

 Muramasa tampa a boca de Kamin com a mão.
Muramasa: Melhor nem explicar! Tenha um bom dia!
 Muramasa sai correndo dali.

O termótropo: Esses caras são tudo maluco!
 O termótropo volta pra seu carro, e vê que o sinal fechou.
O termótropo: Mas que bando de corno! Fizeram toda uma encenação e agora o sinal tá vermelho!

 Enquanto isso, Muramasa saia correndo até um canto isolado entre umas construções, carregando o Kamin, pra poder conversar com ele, e eles ficam lá naquele canto por um tempo.
Muramasa: Você viu que a gente passou vergonha lá no meio da rua!?
Kamin: Não era minha intenção!
 Começa a sair lágrimas dos olhos de Kamin.

Kamin: Es-estou... Estou chorando! Eu nunca achei que pudesse me tornar tão frágil! Não olhe pra mim!
 Kamin cobre seu rosto e fica virado de costas pro Muramasa.

Muramasa: Kamin...
 Muramasa põe sua mão esquerda no ombro direito de Kamin.
Muramasa: Tá tudo bem. Não tem problema você ser... 'frágil'.
Kamin: T-tem ce-certeza..? E se me julgarem ou me punirem?
 Kamin olha pro Muramasa, mas depois vira de volta pra trás.
Kamin: Deus está me julgando!
 Muramasa abraça Kamin, a fim de consolá-lo.
Muramasa: Não está não. Se está, não é de forma negativa, relaxa.

Kamin: *sob sob* T-tem certeza..?
Muramasa: Sim.
 Kamin vira de volta em direção de Muramasa, e o abraça de volta.
Kamin: C-certo... *sob sob* Agora me sinto melhor...
Muramasa: Vamos sair daqui. Vão acabar estranhando a gente se abraçando aqui escondido.
 Kamin, na hora, solta e até empurra Muramasa.
Muramasa: Calma! Não precisa disso tudo!
Kamin: Não podem nos acusar de um pecado que não estamos cometendo! Vamos sair logo?
Muramasa: Tudo bem.

 Muramasa e Kamin saem daquele beco e vão andando por aí na cidade de Rockport.
Kamin: Muramasa...
Muramasa: O que?
Kamin: Tô com fome... E cansado...

Muramasa: Tudo bem. Mas não tem um restaurante por perto, deixa eu te levar.
Kamin: Como assim?
 Muramasa segura Kamin e vai carregando o mesmo à procura de algum restaurante, e Kamin não falava nada, só esperava Muramasa achar o restaurante, o que acontece, Muramasa encontra uma lanchonete qualquer.

Muramasa: Vai esse mesmo. Talvez você precise de energia.
Kamin: O que será que vão servir? Peixes? Pão?
Muramasa: Lanches.
Kamin: O que seria isso?
Muramasa: É uma comida que no meio tem vários alimentos juntos e encima e embaixo tem pão.
Kamin: Oba!
 Muramasa entra na lanchonete, ainda carregando Kamin.
Muramasa: Olá, pessoal!

 As pessoas ali reconhecem Muramasa, e o garçom da lanchonete, que é um humano bem musculoso e alto, com pele bastante grossa, usando uma camisa laranja com um símbolo amarelo e uma calça jeans cinza e um par de coturnos, e careca, porém com um boné laranja e amarelo cobrindo sua cabeça.
O garçom: Olha só se não é o Muramasa e seu... Amigo? Ou você tá sendo babá dele?
Muramasa: É um amigo que reencontrei depois de muito tempo. Não vou explicar muito pra não perder tempo. Tem alguma mesa pra nós?
O garçom: Vou conferir.

 O garçom procura uma mesa para duas pessoas e, como não tinha muita gente naquele dia, ele consegue achar uma mesa disponível, porém ela tinha quatro cadeiras, mas não é problema.
O garçom: Pode ser essa mesmo.
Muramasa: Mas é claro.
 Muramasa coloca Kamin numa das cadeiras e senta na outra no lado oposto da mesa.

Kamin: Bom... Certo. Quais são os lanches que servem aqui?
 O garçom da lanchonete dá ao Kamin e ao Muramasa dois cardápios, e Muramasa pega seu cardápio pra ler e ver as opções que tinha.
Kamin: Caramba... É como se fosse um livro, mas tão curto...

Muramasa: Já escolheu o que vai pedir, Kamin?
Kamin: Não sei, é que as opções parecem ser iguais, porém com poucas diferenças. Acho que vou querer esse aqui.
 Kamin aponta pra uma das opções, era um X-tudo.

O garçom: Ah, tudo bem.
 O garçom anota a opção de Kamin no celular.
O garçom: Algo pra acompanhar?
Kamin: Hmm, eu não sei.
Muramasa: Já sei. Que tal batata frita grande e Kuma Cola?
Kamin: Pode ser. Eu preferiria peixe e hidromel, mas acho que não tem isso.
Muramasa: Haha, não tem, mas tem esse lanche aí que tem peixe.
Kamin(alegre): Sério!? Quero esse também!

Muramasa: E cerveja.
Kamin: Acho que nunca bebi cerveja antes, mas quero também.

 O garçom anota as outras opções e foi logo à cozinha, e Kamin e Muramasa esperam um pouco, e o garçom chega com os lanches, a batata frita, a cerveja e o refrigerante.
O garçom: Toma aí.
Kamin: Certo... Vamos comer, né, Mura?
Muramasa: Pode comer sozinho. É tudo seu.
Kamin: S-sério? Tudo bem, cadê as talheres?
Muramasa: Ah, não precisa de talheres pra comer os lanches, pode usar apenas suas mãos e a boca mesmo.
Kamin: Tudo bem.

 Kamin começa comendo o hambúrguer de peixe, que ele acaba comendo bem rápido, e depois bebe um gole de cerveja.
Kamin: Caramba, essa cerveja realmente é boa.
Muramasa: Pois é, a cerveja Hati, a cerveja mais barata, porém a mais gostosa que já fizeram.

Kamin: Que bom.
 Kamin sorri para Muramasa, e em seguida come algumas das batatas fritas e bebe um gole do refrigerante.

Kamin: Aí, essa outra bebida também é boa.
Muramasa: Refrigerante é mais segura que a cerveja, pois o corpo tem mais facilidade em metabolizar e as crianças até têm direito de beber.
Kamin: Como assim? Crianças não podem beber cerveja?
Muramasa: É. Crianças não são adaptadas o suficiente para suportarem bebidas alcoólicas.
Kamin: Bom, eu não me importo com isso, afinal não sou uma criança.
 Kamin bebe o resto da cerveja e come o resto das batatas, e come o X-tudo inteiro, e por último bebe o resto do refrigerante.

Kamin: Vamos embora?
Muramasa: Antes vou lá pagar pela sua refeição.
Kamin: Espera, sério?
Muramasa: Sim.
Kamin: E o que usam de pagamento? Ainda usam ouro? Prata? Joias?
Muramasa: Não.
 Muramasa saca do bolso de seu shorts sua carteira, e de sua carteira umas notas de dinheiro.
Muramasa: Papel.

Kamin: Espera. Como é que algo tão simples... Pode ser usado para pagamento?
O garçom: Esse 'muito tempo' que você disse, Muramasa, é quanto tempo pra ser exato? Uns mil anos?
Kamin: Mais de oitocentos, mas não mil.
O garçom: Enfim, vamos lá, Mura, não enrola muito pra pagar.

Muramasa: Tá bom.
 Muramasa paga aproximadamente 35 dólares ao garçom.
O garçom: Obrigado, volte sempre.
Muramasa: Eu agradeço. Até mais.
Kamin: Adeus.
 Muramasa e Kamin saem da lanchonete e voltam à praia.
Muramasa: Voltamos, gente!
Semog: Que bom, aliás, a corrida já vai começar.
Kamin: Será que é uma corrida daquelas carroças evoluídas?
Muramasa: Sim, uma corrida de karts.
Kamin: O que é um kart? É uma subespécie dessas carroças?
Muramasa: Não, são 'subespécies' dos carros.
Kamin: Ah claro! Os carros evoluíram das carroças.
Muramasa: É.
Semog: Ele não sabe muito sobre o nosso mundo atual, né?
Muramasa: É, mas eu vou ensinando as coisas a ele. Confie em mim.
 E então aparecem Akin, Gyamaru e Jonas correndo até Muramasa e Semog.
Akin: Tio Mura!
Jonas: O que aconteceu aqui?
Muramasa: É que encontraram esse carinha aqui, o Kamin.
 Muramasa segura Kamin e mostra para os três.

Kamin: S-saudações...
Akin: O que ele faz?
Muramasa: No que se refere?
Akin: O que ele costuma fazer em seu dia-a-dia.
Kamin: N-nada! Eu fiquei anos no Inferno!
Muramasa: Eita! Como assim!?

Kamin: Fiquei centenas de anos agonizando embaixo da Terra, um lugar extremamente quente e inabitável.
Muramasa: Ah, não é o Inferno, é o manto da Terra, uma das camadas do nosso planeta, ou melhor, mundo.
Kamin: U-ufa... E outra coisa, quanto sai, eu fiquei por dias boiando no mar, sem rumo algum, até o mar me levar até aqui.
Muramasa: Calma, Kamin, agora você tá bem. Relaxa...
 Muramasa abraça Kamin.
Akin: Caramba, já vimos que Muramasa tem um amigo ainda mais bizarro que ele.
 Kamin chora.
Muramasa: Akin! Para! Ele tá abalado emocionalmente, não piora!
Akin: Tá bom. Desculpa, dragãozinho.
Gyamaru: Dragãozinho?
Akin: Sei lá, os chifres, as asas e a pele cheia de escamas. Aliás, de que espécie ele é?
Muramasa: Bom, eu não sei direito, ele, diferente de mim, é filho de um deus, e não do Amon, ele teoricamente seria mais forte e mais inteligente que eu, mas ele é mais fraco e mais... inexperiente que eu.

Akin: Estranho, aliás, ele já tem algum registro, tipo um RG ou CPF? No caso, um documento medieval.
Kamin: Pra que isso? Já não basta já saber que eu existo?
Jonas: O que adianta existir numa sociedade se não está registrado nela? Ou pior, se não começar a ter os costumes atuais, não vai sobreviver na sociedade atual.

Kamin: Oh...
Muramasa: Eu irei resolver todos os problemas dele! Relaxem!

 Aparece o Dentinho.
Dentinho: Olha, acho melhor adiantar logo e ir- péra! Quem é esse?
Kamin: Prazer. Sou Kamin, um ser divino criado para ajudar Muramasa a derrotar o Amon.
 Kamin se curva a Dentinho, como se estivesse se curvando a um rei.

Dentinho: Por que toda essa educação!? Se levanta! Não adianta ser um cavalheiro numa terra cheia de selvagens.
Kamin: Hã? C-certo!
 Kamin se levanta e fica numa postura reta.

Muramasa: Vamos lá ver os karts se preparando pra corrida!
Kamin: Vamos!
 Muramasa puxava Kamin pela mão até o local onde iniciará a corrida, e Akin, Gyamaru, Jonas, Semog e Dentinho vão lá os acompanhar.
Dentinho: Ow, caveira! Espere a gente!

Jonas: O cara tá ignorando a gente e cuidando de um cara que ele largou faz muito tempo, será que ele está arrependido de abandoná-lo?
Gyamaru: Ah, se a gente fosse ajudar o Mura oji-san desde cedo...

Continua...

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