Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

31/12/2022

Especial Ano Novo 2023

> 31/12/2257; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Tifanny, Naej e Charles estão juntos no apartamento 89 para uma viagem de ano novo, com bagagens, escovas de dentes elétrica, pastas de dente Dantine (uma marca polonesa bem popular no ocidente dessa época), mistos quentes caseiros (que dessa vez a Tifanny que fez) e a XP900 series S do Naej, e eles também se arrumam, menos o Charles, que ele já está com suas próprias roupas.
 Enquanto isso, Dragom fecha seu restaurante e sai rolando para comprar ingressos para o show de High Rock chamada Apple Machine, que está para começar à meia noite, e então ele convida os seus "cliemigos" para irem ao show com ele, e descobre que Tifanny, Naej e Muramasa não irão. Muramasa está indo ver seus irmãos extradimensionais junto com a Ecídera e o Pattarak, enquanto Tifanny, Naej, Charles e Jane irão para a Times Square, tendo sua própria comemoração.
 Michael e Oprah acertam algumas contas com seus pais - Roland e Michelle Boltagon - e conferem alguma forma de comemorar a virada do ano, enquanto isso eles decidem fazer uma transmissão ao vivo comemorando a virada, jogando uma espécie de "slowwalk" (uma modinha que jovens que se acham alternativos criaram como tentativa de alfinetar speedrunners e julgar como "uma forma inadequada de jogar um jogo") de The Legend of Zelda: Ocarina of Time, o seriado é do Michael e, desconsiderando jogatinas em off, esse slowwalk deu 27.288 horas e 27 minutos, sendo considerado um recorde mundial e uma grande resposta aos jovens do movimento slowwalk. Eles tiveram comentários engraçados dos dois como "imagina a princesa Zelda esperando 3 anos pra ver o Link de um jeito que ele chega em menos de 2 horas", ou "esse Link está demorando mais pra sair do que muita esposa heterossexual por aí", ou também "quando a gente vai terminar? quando os slowwalkers acabarem com toda certeza".
 Às 14:44, Oprah recebe uma ligação da Tifanny avisando sobre uma viagem.
Michael: Beleza, achei a Nayru Love finalm-
Oprah: Cês iam viajar sem a gente!? E o nosso tempo de amizade, broh?
Tifanny (no telefone): Espera, vocês disseram que decidiram ficar um tempo aí em casa, só não sabia quanto.
Oprah: ...
Michael: A gente vai depois, tamo fazendo algo importante.
Tifanny: Porra, que foda, o que seria?
Michael: Ah, é um recorde que eu tô fazendo, de maior slowwalk do mundo, vi que dá uns 3 anos saporra.
Tifanny: Caramba, em vez de xingar os caras você... abraçou o movimento?
Michael: Sim, eu abracei pra tirar sarro da cara deles e dizer que a gente consegue.
Tifanny: Tem algum save aí com speedrun?
Michael: Dois deles, o primeiro que é o do walk.

> 01/01/2258; Silver Rio, Novo México.
 23 fogos saem e explodem, com som de 40 decibéis, muito fraco mesmo de perto, e mesmo assim aqueles fogos se espalhavam no céu muito melhor do que os fogos barulhentos do século 21, e bem, lá estava Dragom e mais 20 pessoas de seu fãclube provisório, tomando Country Horse Hill, uma marca de bebidas alcoólicas suíça que é muito comum em shows musicais devido a seu patrocínio, onde também elas são mais baratas devido ao lucro desses espetáculos. Lá está a banda Apple Machine, com sua logo clássica de um desenho de uma torta de maçã com asas de anjo e garras de caranguejo, voando no céu, no meio das propagandas holográficas que aparecem no céu noturno.
 Os membros dessa banda são Leonard Sanzio Bondrago (vocalista, um cantor afroamericano com roupas da cor da bandeira dos Novos Estados Unidos), Michael Lane Jackson (baterista, um homem transgênero italoamericano, de roupas verdes e vermelhas, numa bateria com símbolo da banda), Donatus Wilson Picaso (um baixista gordinho, mexicano e que usa roupas verdes e vermelhas e um sombreiro que brilha em contato com luz branca) e Rafaela Durant Jackson (guitarrista, prima do Michael Lane Jackson e de roupas brancas e vermelhas, com uma guitarra verde e brilhante como esmeraldas). Ele estão tocando a sua música de maior sucesso, chamada Viva.
Leonard: Obrigado a todo mundo que está aqui em Silver Rio *smack* um beijo na alma de cada um de vocês.
 E então, eles começam a música, Donatus e Rafaela tocam seus instrumentos na introdução, depois Michael começa a batucar sua bateria, e depois, Rafaela faz um shift nas suas notas, deixando elas mais agudas, e aos primeiros 10 segundos da música, Leonard começa a letra.
Viva la vida, viva o avanço
Viva la vida, construa a sua glória
O que você esteve fazendo em sua casa?
Não me diga que foi nada de mais
Não é bonito estar aqui sozinho
No mundo em que todos estão unidos
Não é bonito destruir a sua saúde, não é bonito destruir a sua vida
Viva la vida, viva o avanço
Viva la vida, siga seus sonhos!
 E então, o show seguia, tanto continuando a música quanto tocando outras canções da banda. Incluía também shows de pirotecnia durante as apresentações, e no final da quarta música do show, Leonard bebe fluído de chiclete puro e clarato de potássio, e com poucos arrotos e um isqueiro que ele estava carregando para essa cena, ele começava a fazer um show de pirofagia, o que se destacava logo nos momentos em que o fogo do palco não estava aceso. Não é à toa que Leonard é conhecido também como "Grande Leonardo Respiro Di Fuoco" na comunidade do rock.

> Manhattan, Novíssima Iorque.
 Tifanny, Naej, Jane e Charles estão na Times Square da Manhattan atual, em Novíssima Iorque, e lá não tinha um céu coberto de propagandas holográficas como a maioria das cidades panamericanas, mas tinha muito letreiro luminoso, e o céu, em contraste, era bem escuro, as luzes das estrelas foram extintas devido às luzes que haviam nos prédios. Tifanny estava com saudades do brilho das clássicas joias do céu.
 Mas pelo menos o grupo estava se divertindo, curtindo fliperamas ao ar livre, incluindo um jogo de ritmo que o Naej demonstrava uma grande maestria, mas ele perde na quinta fase e marca seu recorde bem no fundo. Jane estava bem próxima da Tifanny, assistindo a um show de stand up do Charles, e ele tava arrasando de certa forma.
Charles: Cara, eu reparei numas mulheres que tem aí no mundo, desculpa se saiu estranho essa frase, não sou nenhum estranho, não sou pu... pu... assanhado! Mas sério, eu fui ver e... cara, tem umas trans e travestis que eu conheço que são mais bonitas que muita mulher cis que se acha, cara.
 O pessoal ria, ele se perdeu na punchline enquanto se corrigia para não falar palavrões numa área onde tem crianças, aí ele se recuperou e, no ápice da piada, ele manteve consistência e conseguiu fazer as pessoas rirem mais da piada do que dele próprio.
Charles: A propósito... sabe aquelas piada velha do Brasil, falando do Acre? Então, é só ir lá pra Kepler-22b, lá a piada se tornará realidade.
 Tifanny começava a rir, mas segurava a sua risada.
Charles: Lá só tem dinossauro e alien.
 Tifanny ria de vez, uma parte do pessoal não entendeu, mas a Jane se contagia e ri junto com a sua mãe. Naej chega ao show de stand up junto com o Michael e a Oprah, que cumpriram a promessa de chegar a Manhattan para conhecer seus amigos tão atuais, e bem, o Charles conta mais uma piada antes de sair do palco.
Charles: Cara, eu tenho um amigo, que tem dedos tão finos que, nossa... Pareciam varinhas mági- não, pareciam cajados, ele apontou o dedo em mim pra dar um aviso, e eu gritei assustado, PERAÍ PERAÍ, não aponte em mim com esse dedo indicador esquerdo que senão eu vou pegar fogo!
 O pessoal ria, incluindo o Naej, que era o que estava rindo mais alto, parecia o canto de uma gaivota, ou um macaco gritando, Tifanny tampa os ouvidos da Jane com medo dela se sentir machucada com uma risada tão subitamente alta.
Michael: Oh, baixinho, já deu!
Naej: AHAHAHAHAHAH... Hahahaha- Hã?
Oprah: Cê já não tava mais rindo, tava gritando.
Charles: Aí, galera, muito obrigado, até nunca mais. Falou.
 Charles chega mais perto dos amigos dele.
Charles: E aí, bora ver o que a Isa e a Ju tão fazendo?
Naej: Peraí, tem um baguio daora aqui no Cups and Clubs aqui do Dragom.
 Naej abre o Cups n Clubs (um aplicativo só para enviar mensagens e compartilhar arquivos, onde o Naej já montou alguns grupos/"clubes", entre eles um clube de cliemigos do Dragom) em seu celular mundano, e vê que tão publicando vários vídeos do show de rock por lá.
Naej: Será que valeu a pena ter vindo pra cá?
Tifanny: Claro que valeu!
Charles: É, a gente teve nossas próprias aventuras, experiências e pá.
Oprah: É, qualquer dia a gente revê um show desses caras, presencialmente.
Michael: É, galera, bora pedir uma pizza?
Naej: Boa! Pela minha conta.

> Albuquerque, Novo México.
 Rui Car estranha aquelas luzes que explodiam no topo dos ares, na frente dos grandes pop ups e hologramas de vídeos que passavam pelo céu, ele tinha ligado para Naej para saber o que era, e não tem suas ligações atendidas, então, ele desiste, e decide ir dormir.

Continua>>>

30/12/2022

O Grande Leão Verde

> 19/05/2257; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej está trabalhando na prefeitura, cuidando da papelada que sobrou de algumas viagens, empregos e serviços escolares, relacionadas ao Novo México num geral. Mesmo trabalhando manualmente, ele está ao lado de uma inteligência artificial chamada Nemex, que está monitorando os arquivos que o Naej está arquivando, quais ele deve enviar, e protegendo o computador com um antivírus próprio dessa IA.
Naej: Nemex, café?
IA Nemex: Expresso?
Naej: Sim, com açúcar extra.
IA Nemex: Perfeitamente, colega Galdrich.
 A IA configura alguns robôs que enchem a caneca pessoal do Naej (uma lembrança de Londres autografada pela Isabella) com o café expresso a 32°C com 230 gramas de açúcar e 50 gramas de canela, então o Naej seguia no seu trabalho, até que aparece um homem bem grande, inumano ou semihumano, de 2,40 metros de altura, com o rosto de um leão, a pele toda coberta por pelos menores, o focinho negro, cabelos trançados da cor de vinho e sangue, e era imensamente forte, com uma cauda felpuda como a de um lobo, móvel o suficiente para segurar objetos, ele estava ali por algum motivo, que será explicado logo logo.
 Naej atende ele, esse ser leonino desconhecido estava buscando por alguém que pudesse atendê-lo, e o setor onde Naej, Nemex e outras 3 pessoas ali era a primeira coisa que ele viu. Ele conversa com os funcionários, eles demoram para atender devido às suas ocupações, e o homem leão chamava eles mais alto, e aí, cansado, ele ruge, aí o Naej tenta gritar com autoridade.
Naej: EI! EI! EI! Calma, se quiser, vem aqui, tô quase terminando.
Nemex: Não, não tá.
Naej: Não cagueta, sua torradeira idiota, se ele ficar mais bravo ainda aí ele acaba com a gente. Pera...
Nemex: Vai lá, modo stand byyy...
 O homem leão ouve Naej e se interessa em conversar com ele pelo seu planejamento de mudanças, e pergunta se era aqui que se alugava alguma casa ou apartamento.
Naej: Pra falar a verdade, eu até trabalho com documentos de residência, mas não monitoro elas, eu posso escrever uns endereços que eu conheço, pode te ajudar.
Homem leão: Você conhece alguma casa grande suficiente pra alguma fera como eu? Todas as casas parecem ninhos de Lavergs.
Naej: Deve ser alguma coisa nativa sua, peraí... Casas grandes... Tem o subúrbio Rogerson Tauren, é bem grande e as casas são proporcionais, você tá perto dos 8 pés de altura, eles têm algumas pra até 11, mas...
Homem leão: Converta isso em metros.
Naej: Ah, desculpa, é ruim até pra mim, ou pro autor... de definir isso em metros, vi que você tem 2 metros e pouco.
Homem leão: O quão pouco?
Naej: Menos de uma quinta metade.
Homem leão: Okay, você tá complicando... Aí, baixinho, você conhece algum estimulante?
Naej: Só café.
Homem leão: Pode ser.
Naej: Quando você conseguir o comprovante e as receitas, você volta pra cá.
Homem leão: Certo, você pode ficar com meu cartão.
 O homem-leão ali deixa a partir do buraco do vidro um papiro de celulose de Krauratato (uma espécie de grandes canas usadas para fazer papel) com o nome completo daquele ser e outras informações.
Rui Car Ishshash Uoparlo
17.472 Semanas de idade
Nativo Tinmairano
 Depois disso, o tal de Rui Car vai embora.

> 21/05/2257; espaço sideral.
 Naej está com John Parker e seu estagiário - Marcus Akira - para a casa de algumas criaturas estranhas chamadas praganeus desgracer, aquelas entidades vampíricas esquisitas, insectoides, que caçam seres inteligentes por esporte e por religião, e acreditam que tomar sangue de seus inimigos toma seu poder, e bem, além da destruição de tamanha praga cósmica no Setor T, um grande aglomerado estelar em forma de um T ou cruz, com muita colonização reptiliana, mas com uma leve aliança humana, que possibilita um grande domínio e poder logístico, e bem, eis o maior problema: essas pragas.
 Depois de limparem 3 planetas com força própria e mais 27 com tecnologias à longa distância, e com isso ganharam uma grande grana, e sabendo que os três tinham dinheiro até de mais na conta, eles resolvem doar.
John: Bom, vamos lá, 30 mil Parseks vão para os orfanatos no setor sul da Via Láctea, 20 mil vão para o Hospital lá do amigo do Mura, e...
Marcus: Pô, vai ter dinheiro nem pra gente?
John: Vamos ver, 10 mil pr'ocê, 10 mil pro Naej, 10 mil pra mim, e o resto vou deixar com o Mura.
Naej: 10 mil Parseks...

> 23/05/2257; Albuquerque, Novo México.
 Naej chega a Albuquerque depois de converter todo aquele dinheiro em 109.200 dólares americanos, e doa para 5 ONG's e, com isso, 4 dessas ONG's acabam perdendo a mão das coisas e se dividiram depois de perderem o controle de seus investimentos, mas elas duraram o bastante para abrigar mendigos, proteger garotas de programa de seus abusos, alimentar famílias necessitadas e também reconstruir casas para sustentar famílias pobres, mas uma quinta acabou queimando todo o dinheiro alegando que tanto dinheiro assim seria facilmente uma corrupção, ou que as notas não eram marcadas, mas o Naej recerbou 1.000 dólares exatos, em notas de 100 dólares, e visita o Senhor Rui Car.

> 29/05/2257.
Naej: Olá?
Rui Car: Hã? Você? Peraí...
 Rui Car sai de seu quarto e percorre o caminho de 27 metros até o portãozinho, e quando abre, ele viu que reconheceu mesmo a pessoa que estava batendo no portão.
Rui Car: O baixinho da prefeitura, olá!
Naej: Eu vim te ajudar a morar aqui em Albuquerque.
Rui Car: Sério? A que custo?
Naej: É... O único custo que eu cobro é que você confie em mim.
Rui Car: ... *sigh* O que você acha que eu sou? Eu lutei contra bravos guerreiros, sobrevivi à morte de um planeta, uso estrelas como arma, você ainda acha que preciso de um humano pra me ensinar a viver?
Naej: Você sabe o que eu sei?
Rui Car: É... Tipo?
Naej: Talvez só... Mexer com eletrônicos, fazer compras, se comunicar pela internet, pegar transporte público, conversar educadamente, distinguir sites seguros de maliciosos, algumas gírias cotidianas que não se encontra em vocabulários formais, higiene além de só tomar banho e lavar a louça... 
Rui Car: AAAAAAAAA!! A civilização é venenosa! Eu não vou sobreviver aqui!
 Rui Car agarra Naej com uma força que parecia que ia esmagá-lo que nem um boneco de gelatina satisfatória, e segura ele à altura da sua cara.
Rui Car: Tá bom, baixinho! Eu preciso ficar aqui por mais tempo! Cê precisa me ensinar a sobreviver num mundo chato, que eu te sirvo o que quiser!
Naej: Você poderia me soltar...?
 Rui Car Ishshash Uoparlo solta Naej Galdrich Albakar no chão, e os dois entram na sala da casa do homem leão gigante, e então o Naej deixa as notas de 100 dólares ali e, com seu próprio dinheiro, consegue um laptop e um celular de teclas comum para o Rui Car, e passa um tempo por lá, indo para a prefeitura trabalhar ou para o apartamento 89 na rua Hilton John para cuidar de suas familiares, enquanto também instalava uma grande amizade com o leão gigante.

> 07/06/2257.
 Não só Naej, mas Tifanny e Jane visitam Rui Car para ver se não era ninguém suspeito, e além de descobrirem sobre o tal "Rui Leão", elas ouvem falar sobre uma operação que Rui Car esteve fazendo, que na verdade é sobre a presença de guerreiros fortes no Novo México, e então Naej, descobrindo isso depois de tanto tempo se desconcentrando das intenções do Senhor Car, acaba ficando curioso com isso.
Naej: Então cê ficou aqui porque perto dessa cidade tinha gente forte?
Rui Car: Sim, olha isso.
 Rui Car pega um álbum de memórias pessoal dele – um livro dele com uma capa negra com bordas vermelhas em um tom escuro e vivo, com um desenho de um dragão similar ao da bandeira de Gales –, e lá tinha tanto sélfies quanto fotos à distância do Rui Car com diferentes pessoas (como os membros do Clube do Sabonete, Dragondorf, Sean Nozawa, Drummond James – um grande boxeador novaiorquino que já lutou uma vez em um campeonato em Santa Fé, onde Rui encontrou ele –, uma tribo de centauros e o mais impressionante: Muramasa e Ego), e isso assusta Tifanny e Naej.
Tifanny: E-espera! Até o Tio Mura?
Naej: Caralho que foda!
Rui Car: Ele tava se segurando, mas sei lá, apanhei muito até aprender como ele luta.
Jane: Gatinho fofinho!
 Jane abraça a perna do Rui Car, assustando ele.
Rui Car: Ah!
Jane: Uki eu fiz de errado?
Rui Car: Hã?... Nada. Essa é parente de vocês?
Tifany: Sim, nossa filhinha fofinha.
Naej: O único acidente que eu não me arrependo!
Rui Car: Acidente?
Naej: Tivemos ela sem querer, digamos assim.
Rui Car: Ainda bem que vocês têm maturidade de cuidar dela.
Jane: Gatinho!
 Jane ia até Rui Car, que dessa vez, achando ela muito fofa, atende e segura ela.
Jane: Vucê é mais fofio de perto!
Rui Car: Por que ela tá gostando da minha aparência?
Tifanny: Não sei, deve ser porque a gente foi com ela num zoológico e ela gostava de olhar os leões, tigres e até uns gorilas.
Rui Car: Deve ser estranho ver animais que são muito parecidos com a gente, mesmo... não sendo da mesma espécie, né?
Naej: A gente acha engraçado.
 Naej via mais fotos e descobre uma foto do Rui Car segurando um homem muito familiar pelos cabelos, na frente de um prédio destruído, e pelo que a foto diz, isso foi em Silver Rio, então Naej fica curioso.
Naej: Rui.
Rui Car: Fala.
Naej: Cê sabe onde foi parar esse cara?
Rui Car: Essa é fácil, ele tá na cadeia, por que? Cê conhece ele?
Naej: Vi ele uma vez, fico feliz de cê ter resolvido esse assunto.
Rui Car: Ha! Legal.

> Silver Rio, Novo México.
 "Atenção, seus idiotas, é hora do almoço", diz alguém nas caixas de som na prisão do Rio Prateado, e lá está Thomas Albakar, que depois de ter levado uma surra tão forte desse tal de Rui Car ele teve de fazer uma cirurgia plástica, o que levou ele mesmo a ter sua aparência ainda mais alterada que daquela vez que ele foi a Hong Kong, e como ele foi preso tão recentemente, não tinha tempo de planejar nenhuma fuga da prisão, nem malhar pra melhorar seu físico ou chamar por alguém por rol de visitas ou para conseguir fiança.

> 18/06/2257; Albuquerque, Novo México.
 Rui Car paga os impostos que ele precisou durante o mês que esteve em Albuquerque, e devido à sua realização e às amizades que teve naquele estado ele decidiu declarar residência fixa, no máximo saindo da Terra para viagens, mas por ali ele conseguiu um trabalho de pedreiro, e devido à sua força absurda e criatividade com arquitetura, resultado de experiências inusitadas na constelação de Dragão, ele conseguiu sucesso suficiente para ser promovido a engenheiro dias antes dele pagar os boletos. Além do inglês terrestre e estereano que ele estudou antes de visitar a Terra, e mais de 3 línguas tinmarianas, ele começou a aprender espanhol.

Continua>>>

29/12/2022

Projeto Dream, episódio 105

> 25/04/2257; espaço sideral; Universo 255-P
 Depois de um tempo, Luna Nouvelle finalmente se recupera da doença rara e das leções que havia adquirido uma temporada atrás, e agora está pegando suas roupas e seu passaporte para poder voltar à Terra a partir do trem-minhoca, e depois de sair do Hospital 5 Voltas Frank (sendo que voltas são uma representação ainda mais especial para os batattianos) e ser estranhada pelos habitantes, ela acha uma linha ferroestelar (por onde passam os trens-minhoca) que pode levar a Proxima Centauri, a segunda região mais próxima possível do Sistema Solar, já que geralmente a Terra não é interessante ao ponto de quererem viajar para lá por transporte público ou derivados, e então, em Proxima Centauri, em uma semana de viagem e depois de morar em um hotel por mais um dia em Proxima Centauri C, ela acha um lugar com aviões espaciais que podem ir para a Terra, e ela marca Lille, França.

> 12/05/2257; Lille, França.
 Algo que parecia demorar menos de 10 dias para ela, acabou durando mais ainda, já que esses veículos espaciais públicos não costumam ser tão cosmicamente rápidos devido à programação dos buracos de minhoca. E ela encontra Luna Pleine na casa da família Luna, e ela é abraçada pela sua mãe e suas tias, mas a Luna Pleine esteve ausente por um momento.
 Espera-se até de noite, e Luna Pleine chega até sua irmã, Nouvelle, e elas se abraçam.
L. Pleine: Pensei que você não ia voltar!
L. Nouvelle: Pensei que cê ia continuar me odiando.
L. Pleine: A gente precisa comemorar, não é mesmo?

> 13/05/2257; dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Hematon esteve fazendo uma pequena cirurgia em uma serpe dos ventos (um tipo de dragão que não cospe fogo, mas é grande e forte o suficiente para ser cavalaria para o exército de Amon), e reconstruindo seu coração para uma versão melhorada e com capacidade de absorver magia, ele salva a vida daquele ser.
Hematon: Bem, hoje teremos uma batalha bem longa.

> vazio estranho, plano etéreo.
 Descendo no vazio entre os planos, a um nível de realidade tão baixo, monstros de Amon, Slæpnir e Mekhanus estão enfrentando criaturas estranhas, que pareciam estar consumindo a realidade, e que pareciam não reagir a poder físico comum, mas sim aos poderes sobrenaturais dos monstros por si próprios, como as chamas de Pyrman, que nesse caso, está em seu universo para ajudar seus amigos, já que há uma anomalia narrativa queimando os universos.
 As serpes eram ágeis, e podiam voar no vazio dimensional, um tipo de espaço-tempo onde nenhum tipo de matéria se mostra presente, porém, como soldadas, não pareciam eficientes, por isso, aqueles que as montavam eram cromodemônios, barões, Pimpu, e reptilianos, enquanto os devas de Mekhanus lutavam sozinhos.
 Hematon estava desesperado pela perda excessiva de seu exército, eles planejam bater uma grande retirada, mas Fortrex é capturada, e Pyrman decide socorrê-la.

> espaço sideral.
Naej: Será que a gente devia ter passado um tempo a mais em Hocerti? Os caras são mó legais.
Jane: Num sei.
Tifanny: Bem, lá é muito quente e os maiores pontos turísticos eram os coliseus, não ia ter como a Janezinha passar por aqui por muito tempo, sabe...
Oprah: Daora o fato de ter alienígenas guerreiros que... não são um bando de selvagem sem cérebro.
Michael: Eles são realmente fortes, não é à toa que são conhecidos na comunidade de esportes como o planeta do Busterball, ai... Se não fossem essas crossarófola com Sonicthehedgehog eu taria hospitalizado.
Naej: Falando em hospital, olha essa novidade, Lazuli, a irmã da Pleine levou alta do hospital.
Tifanny: Que foda, então realmente vampirismo tem cura. Bem... Vamos pra outro ponto no universo.
 Eles cinco vão na Ferruccia do Naej e, dessa vez, eles passam pelo planeta Stereo para passear, e eles encontram algumas pessoas em uma roda religiosa, e resolvem conferir. Eles são bem-vindos à roda, e lá tinha predominantemente cães estereanos (como são chamados os cães antropomórficos de Stereo) e humanos de etnias espaciais (com diferentes formatos físicos e com cores únicas, em sua maioria cores quentes), e eles estavam compondo uma música. 3 humanos batiam palmas, 1 cã estereana tocava um alaúde, e 2 cães estereanos tocavam bongôs em ritmos diferentes, um rádio estava na frequência 7231 Hz, tocando um ruído branco, e as mulheres cantavam.
Espíritos da terra, mensageiros da virtude
Limpam-nos das almas e libertem-nos da mentira
Discos negros passam pelo céu (no céu, no céu)
Eles nos darão dons para ascender
Naej: Eles tão falando de deuses astronautas?
Michael: O que são deuses astronautas?
Naej: Alienígenas relacionados a mitologias.
Tifanny: Peraí, pode acabar estragando esse culto!
 Um dos membros da rodinha pergunta o que estava acontecendo, e eles falam que tinha nada de errado, e então aquele homem convida eles para um ritual que eles iriam passar. Com ornamentos de gravetos de madeira espalhados e uma espécie de vinho caseiro, em uma garrafa de barro queimado e um copo de vidro comum, o vinho é servido como uma passagem de um estrangeiro para um membro da seita.
Tifanny: É... A gente vai passar por alguma coisa estranha? Naej, leva a Jane pra nave.
Naej: Beleza.
Jane: Hahahah! Papai é fofinio!
 Enquanto Naej levava Jane para a nave para cuidá-la em segurança, uma sacerdotisa/bruxa daquela roda corrigia Tifanny.
Sacerdotisa: Ah, não, tá tudo bem, é um batido alcoólico que nos deixa mais espiritualmente ativos.
Tifanny: É...
Oprah: Então vocês meditam enquanto bebem isso? Vou passar por isso também.
Michael: Oprah, não!
Oprah: Ah, tudo bem, cara, essas moças só ficam cantando no luar, qual é o problema?
Tifanny: Bem, é só beber?
Sacerdotisa: Sim, eu faço as medidas.
 A sacerdotisa – uma mulher 
æsir branca dos cabelos dourados, em roupas negras com muito tecido – prepara o copo a 10 mL, e quando ela passa a bebida no copo, um líquido negro era visível, absorvia 80% das outras cores, e era geladíssimo, amargo, e quando Oprah e ,depois, a Tifanny bebem a substância, ela se sentiam estranhas, e caíam inconscientes.

> Rio das Mentes.
 Tifanny e Oprah estão em um nível mental extremamente diferente.
Oprah: Que mundo é esse? Isso é um sonho?
Tifanny: Isso definitivamente não é um sonho, muito menos um meta-sonho, nós temos auto-consciência, os sonhos não permitem isso a menos que você consiga por si mesma.
Oprah: Então... estamos mortas? Aquilo é um veneno?
Tifanny: Claramente não, quando nós morremos, nós sentimos o nosso corpo, e a realidade, como se fôssemos num mundo real, só que... com sensações novas.
Oprah: Entendo, mas... cadê seu rosto?
Tifanny: O que? O meu também?
Oprah: O que isso significa?
Sacerdotisa: Não temam, nobres donzelas do mais alto céu dos intelectuais.
Tifanny: Como você pode estar tão calma? Você está aqui com a gente.
Sacerdotisa: A resposta é simples, vocês também precisam de um guia.
Oprah: Você também está sem rosto!
Sacerdotisa: É simbólico, identidades não são nada nesse mundo. Venham comigo.
 A sacerdotisa mostra às duas a parte final do ritual, uma sessão, um conjunto de rios, que se dividem e se entrelaçam, aqueles rios não eram literais, e era como se estivessem na própria imaginação subjetiva delas, chegando a um espelho que revelava um grande amontoado de nós de prata, a onde saía uma essência chamada Nelkederempi, um grande boi com cores de flores belas, e ela se comunica com aquele ser em uma língua incompreensível, que só é possível se pronunciar usando a mente. E então, aquele boi abre sua boca, e com sua língua bifurcada, grande o suficiente para ser confundida com dois grandes vermes, ele toca as duas, e elas despertam.

> floresta densa, planeta Stereo.
 Tifanny e Oprah acordam, com roupas diferentes e uma reação parecida com a ressaca, e veem que estão todos da viagem, incluindo Naej, que soube do ocorrido e ele e Jane foram para a floresta rever as duas.
Michael: 'Prah, você tá bem?
Oprah: Ah- brah... brah que?
Tifanny: Onde eu tô?
Naej: Na mesma floresta de antes, você ainda lembra do que aconteceu?
Tifanny: Não... parecia até que sonhei, só que... sem sonhar.
Oprah: Maicô... Você tem suco de citratos?
Michael: Citratos? Naej, tem lá?
Naej: Não tem, mas tem umas poções comprimidas.
Jane: Poção!
Naej: A propósito... Jane, fica aqui.
 Naej deixa a Jane em pé e vai atrás de remédios, enquanto isso a Jane olhava para as pessoas, e ela interagia principalmente com os amigos do Naej e a Tifanny.
Jane: Ken são voceis?
Michael: Ela tá falando com a gente?
Jane: Chocolate! :)
Michael: Vocês tão vendo? Ela me chamou de chocolate!
Tifanny: Ué, tá ofendido?
Michael: Pelo contrário, é muito fofo!
 Michael e Jane apertam as mãos, e a mãozinha da Jane só segurava direito os dedos indicador, médio e polegar, e Tifanny achava engraçada aquela situação, enquanto isso Naej consegue um frasco de poção comprimida.
Cão estereano 1: O que ele está fazendo?
Cão estereano 2: Deixa ele, pode não ser algo ruim.
Naej: Só tô ajudando elas a se recuperarem desses... efeitos colaterais da miração de vocês.
Sacerdotisa: Isso são remédios? Faz tempo que não passamos por uma farmácia, não somos bem-vistos.
Naej: Cês tão precisando? Peraí.
 Naej oferece as poções em comprimido para Tifanny e Oprah comerem, e depois ele ajuda a sacerdotisa a curar as pessoas com o remédio que ele estava carregando, eram 13 pessoas que não estavam bem até o medicamento, e depois disso, o grupo saía da floresta, e promete retornar algum dia.

Continua>>>

28/12/2022

Se Eu Digo, Calares?

> 12/04/2257; Pequena Washington, Colorado; Universo 255-P
 Tifanny, Naej e Jane estiveram viajando nos Estados Unidos e encontram uma cidade bem pequena e um pouco suja, estava de noite, então às vezes não se sabia que os prédios estavam sujos devido à pouca iluminação ou pela poeira causada devido à qualidade da tinta e vidro nessa cidade, e Naej planejou uma viagem para cá porque é lá onde mora um dos seus tios por parte de mãe, que é muito legal e, descobrindo como está o Naej e sua família atual, convidou eles para vir aqui.
Naej: E aí, tio Phil?
"tio Phil": Opa, tudo bom? Olha só, você cresceu apenas... uns poucos centímetros, peraí.
 Tio Phil coloca o Naej perto de um desenho de um girafa que estava deteriorado, para comparar a altura.
"tio Phil": 43 centímetros, caramba!
Naej: Podia ter sido só 31 centímetros, mas eu me ralei umas vezes e usei curalina pra me regenerar, isso em excesso faz crescer mesmo.
Tifanny: E eu achando que você usava as poções da Fortrex pra se regenerar.
Naej: Nem sempre. Essas coisas são temporárias, e ficar usando isso pra qualquer regeneração é que nem usar bala de ouro pra caçar coelho.
"tio Phil": A propósito, você têm uma filha?
Tifanny: Claro que sim, ela só trouxe alegria pra nosso apartamento!
"tio Phil": Sorte a de vocês, eu tive duas filhas, aí no terceiro só teve confusão.
Naej: Ah, conheço, o Marco meu primo favorito... Enfim, você andou vendo notícias nossas?
"tio Phil": Ah, eu vi sim, aquela que vocês...
 Aparecem mais 5 mulheres: a tia Mel, Sheila Galdrich, Anila Galdrich, Mell Maguire e Misa Wallow. As duas últimas não pareciam familiares, já que Tifanny e Naej nunca viram eles antes.
Naej: Quem são essas?
Sheila: Ah, oiiii Naej! Essa é Mell, minha atual.
Mell: Olá, fofucho.
Naej: Oi :)
Misa: Porra, que foda, a mulher se casou com um anão!
Anila: E bem... o nosso primo é esse anão, que a gente tinha falado.
Misa: Que foda.
Naej: Mudando de assunto, vou lá ver a minha nave, peraí.
Anila: Nave?
Misa: Ele tem nave? Cês foram de nave?
Tifanny: É, ele venceu, tipo, muito na vida.
Jane: Fehuquia!
 Enquanto Naej saía da casa para ir até a Ferruccia, sua nave e marca registrada, ele aproveita para ver a cidade mais de perto, já que mesmo viajando muito devido ao hábito de sua família, ele não é muito de ver cidades tão pequenas como Pequena Washington, e então, ele vê estacionamentos enferrujados de Orlean James 44, camelôs cheios de assaltantes no centro da cidade e uma tenda de comida de rua bem simples, que servia comida chinesa, e então o Naej teve uma ideia: de pagar por mais 8 pacotes de macarrão chinês e 3 caixas de baozi, e volta rapidamente para a casa dos tios.
"tia Mel": Oh, menino, onde você foi parar?
Tifanny: É, parece até que parou pra ligar pra Otasha de longe.
 Tifanny ria sozinha, o pessoal não entendeu, mas o Naej deixa as caixas que ele comprou por aí na mesa.
Naej: Eu resolvi passar pela cidade e... achei isso.
Misa: Incrível um menino com tanta coisa não ter sido roubado no centro.
Naej: Cês falam isso porque não andam armados.
Sheila: Você tem armas mesmo? Armas não são perigosas?
Naej: Nas mãos de um idiota, sim.
Tifanny: Exatamente, pra falar a verdade, quanto mais mal caráter a pessoa for, menos equipamento ela precisa pra fazer o mal, só pra terem uma noção, Alberto Mallagan formou a maior ditadura na França só usando lábias.
 Tifanny tinha mencionado o Alberto Mallagan, que nesse universo é responsável por uma das maiores ditaduras da Terra, na Segunda Guerra Mundial, que usou técnicas do Mein Kampf como forma de manipular nações inteiras, e usou o movimento Escadrection contra os monstros, negros, homossexuais e quaisquer religiões não católicas.
"tia Mel": É... melhor mudar de assunto, não é?
Tifanny: Pois é, mas bem, eu sou policial, eu já cheguei a usar todo tipo de arma para combate, até mesmo a força física.
Jane: Foça Ficica!
 Jane sorria, e Naej, rindo da cena, resolve segurar a Jane.
"tio Phil": Então você ensinaria sua filha a usar arma?
Naej: É...
Tifanny: Ainda não, vou deixar ela crescer um pouco e mostro pra ela como armas funcionam.
"tio Phil": Assim vocês vão criar uma assassina.
Naej: Na verdade não.
"tio Phil": Mas como, se vocês vão dar arma pra criança? E quando ela sofrer bullying?
Tifanny: A gente defende ela e iremos impedir o máximo de violência possível.
"tio Phil": ... Com uma arma?
Tifanny: Claro que não, né!
Naej: Ah, para com isso de arma, tio!
Sheila: Poxa, pai, cê tá muito estranho. Você acha mesmo que vai criar uma pessoa sã se ficar distanciando de qualquer coisa perigosa só porque elas são danosas?
Naej: Pois é, não é que a gente tem arma que queira dizer que resolvemos tudo na bala, pra falar a verdade a arma é só uma opção de último caso.
"tia Mel": ... Naej, você já matou alguém?
Naej: Nunca matei alguém que me importasse, eu fui mercenário, matava por dinheiro.
"tio Phil": ... Você me dá nojo, o que a sua mãe falaria?
Naej: Ela disse pra eu curtir a vida, mas como eu poderia curtir a vida sem dinheiro? Descobri que, devido à população total de 10 bilhões de pessoas na Terra criaram mais leis para regular assassinatos, então eu me registrei na Gray Fray.
"tio Phil": Ah, então você destruiria o sistema por dinheiro?
Naej: Claro que não, não sou comunista, comunistas são chatos e fingem que sabem de economia, mas esquecem que propriedade privada é a base do comércio que eles querem tanto utopizar.
Tifanny: Nunca ouvi essa palavra.
Naej: Improvisei.
"tio Phil": Qual é? Esse sistema tinha que acabar aqui e agora.
Tifanny: É... eu vou ver a Ferruccia.
Jane: Iane também vai?
Tifanny: Vai, vai sim, fofura.
 Enquanto Tifanny realmente vai para a Ferruccia descansar e cuidar da Jane...
"tia Mel": Philliam Galdrich, cê tá bêbado.
"tio Phil": Claro que não, eu tô perfeitamente ótimo. Qual é, verdade é subjetiva.
Naej: Mentira, verdade é um dado objetivo, o que é subjetivo é ponto de vista.
"tio Phil": Ah, lá ele de novo!
Naej: Talvez vocês não merecessem alguém tão inteligente que nem eu, falou.
 Naej sai da casa, enquanto os seus parentes brigavam, e ele entra na Ferruccia e, enquanto ele conversa com a Tifanny, ele reprograma a nave para saírem.
Naej: Desculpa por tocar num assunto tão sério assim tão do nada.
Tifanny: Entendo, a culpa não é sua que esse núcleo da sua família quer que as pessoas sejam atacadas sem se defender.

> 14/04/2257; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Eles se cansaram das conversas e voltaram a sua vida cotidiana normalmente, trocando as fraudas da Jane, o Naej tendo dois empregos, passando na prefeitura, arquivando documentos, ou vendendo seus desenhos e apresentando alguns vídeos que gravava como portfólio.

Continua???

27/12/2022

Projeto Dream, episódio 104

> 05/04/2257; Bogenda, Filipinas; Universo 255-P
 A grande base de operações que o Naej descobriu com suas habilidades de computação profissionais, de posse da máfia filipina Berdamay Napunga, está alerta sobre o fato de um dos computadores da máfia ter sido rastreado, junto com criptomoedas que foram perdidas e muita pornografia deletada daquela rede deles. Todo o sistema deles com a Dark Web foi simplesmente perdido, e isso estava frustrando eles, e eles preparavam aquelas primitivas armas de pólvora, facões e tasers, mas não adianta, a Ferrucia, com agora mais de sete pessoas, está a meio caminho.
Naej: Aí, Marcus, conta uma piada aí, conta.
Marcus: Cê vai detonar uma máfia inteira com sua nave?
Naej: ACERTÔÔÔ!!
 Naej dispara um míssil a partir de uma arma acoplada infinitamente melhor, e o míssil tinha cerca de 1 galão de explosão líquida (um gás combustível muito eficiente, muito mais potente do que aquele de mísseis balísticos de 1989), e metade da instalação é detonada como se fosse nada, havia Cliptakers (celebridades do Cliptake) que estavam se achando incríveis por tirarem fotos e vídeos na frente e atrás daquele prédio, mas algumas das gravações mostram detonação daquele grande prédio de 152 x 244,5 x 55 m³, que faziam parecer que o prédio se dissolveu no fogo.
Naej: Agora o ato final.
 Ferruccia pousa sobre os escombros, e Tifanny, Enna, Marcus e Howard, com diferentes tipos de armas, eliminavam os restantes daquele pessoal. E um dos sobreviventes que o Naej poupou por informações estava muito desesperado.
Desesperado: Vocês são loucos, loucos! Vocês são que nem a gente, só tão contra a-
Naej: A gente é igual? Vocês vendiam foto de menores de 10 por códigos de computador que até um nerd do fundamental consegue recriar, a gente matou metade de vocês e jogamos os seus planos tudo fora, nós somos melhores do que vocês.
Josh: Agora é sério, onde tá a caralha da base chefe d'ocês?
Desesperado: Não me mata, não me mata!
Naej: Depende, a gente podia ter te matado, é mais fácil, não é? Eu achei 17 bases dessa sua máfia de merda, qual delas é a principal?
Enna: Posso matar ele, Naej?
Naej: Ainda não, preciso saber de umas coisas. Anda logo.
Desesperado: Eu não vou contar!
Naej: Mate ele.
Desesperado: Espera, eu vou cont-
 Enna disparava umas 33 balas que faziam o cara voar que nem uma folha de papel furada, ela gostava da sensação de destruir alguém de um jeito tão brutal. Enquanto isso, Naej pega os restos de alguns computadores e tenta reconstruir, e com a memória de um computador que estava inteira, ele acha o contato do chefe. Pra assustar mais ainda, o Naej usa uma máscara de cavalo enquanto olha para a webcam.
Naej: Olá.
???: O que? Onde tá os verdadeiros operários? Que porra é essa?
Naej: Matei todo mundo e isso não é um trote, saca só.
 Naej mostrava as gravações para aquele homem como se fosse um daily vlog, aquilo irritava mais ainda aquele homem, e ele falava várias ameaças em filipino, e Naej quebra a webcam e queima o computador.
Tifanny: Você tá muito diferente, cara...
Naej: Farei o possível pra manter meus amigos seguros.
Tifanny: Cê não fez tanta coisa por mim.
Naej: Tô fazendo por você também, Lazuli.
Enna: Oh, Romeu e Juliera... A polícia vem aí!
Naej e Tifanny: Fodeu, bora!
 O grupo todo se trata de reorganizar-se e entrarem todos na nave, e eles vão para Dumaguete, mais ao sudoeste das Filipinas.
Josh: É verdade que você tá fazendo pelos seus amigos e pela... Tifanny?
Naej: Mas é claro, não vou ficar perdoando os caras que vão ameaçar meus amigos, minha namorada, as cidade de vocês, o Novo México... Não sou um herói, tô cometendo muito pecado aqui, eu só sou um... anti-herói legal.
Tifanny: Você... tem algum trauma?
Naej: Depois da minha mãe morrer jovem eu prometi não deixar meus amigos morrerem tão fácil.
 Eles seguem em frente.

> Dumaguete, Filipinas.
 Após chegarem a Dumaguete, nas Filipinas, eles veem que a cidade era mais benfeitinha e limpa, com casas simples nos portos e perto da praia, e prédios retos e organizados na área das cidades, nenhum passando de 2 andares após o térreo, mas o problema é que lá havia muita gente, muita gente, com mais de 101.214 pessoas habitando ali, e mesmo a cidade estando maior nesse tempo, chegava a um recorde de 923,205 pessoas por quilômetro quadrado.
 Depois de acharem um lugar mais livre por ali, eles estacionam por aí e tomam muito cuidado para não serem roubados. A grande nave do Naej é valiosa fora do Primeiro Mundo, e é customizada, o que multiplica o valor, e o grupo todo tem equipamentos que valiam muito. Por isso, o grupo guarda celulares, chips, rádios, carteiras e derivados, e a Enna fica triste de não poder sair, e conferindo ali, não tinha nada de realmente ruim, as pessoas estavam quietas e os assaltos eram mínimos, então, Marcus Akira coloca 10 drones aranhas para espionar os lugares a fim de encontrar algo relacionado a essa máfia.
 4 gravações com futilidades, mas 6 delas encontram coisas diferentes e que pareciam chamar atenção: 3 dessas gravações detectam membros da Berdamay Napunga conversando diferentes assuntos relacionados a dinheiro e domínio, e 2 delas detectam uma mesma pessoa telefonando para um tal de Agente Segunda-Feira – uma que parecia estar relacionado à grande perda em Bogenda, e a outra parecendo mencionar um golpe de estado – mas a décima mostra algo como um projeto de arma de portais ilegal.
Marcus: Gente, devemos nos preocupar?
Juskim: Acho que não, eles são uma ameaça pra cá, mas não parecem ser fortes.
Tifanny: Bom, podemos descansar um pouco, não é?
Josh: Naej, dá pra gente ir embora? Tô ficando com medo.
Naej: Bom, podemos descansar sim, calma aí.

> 06/04/2257; Manila, Filipinas.
 Piccu ouviu falar das operações de um subgrupo do Muramasa operando nas filipinas, e então, ele resolve ajudar, e eles destroem vários dos grupos que envolviam essa máfia, e assim como Naej, deixam uma mensagem para o tal "Segunda-Feira", dessa vez muito mais assustadora.

> Albuquerque, Novo México.
 Tifanny e Naej resolvem deixar esse assunto de máfia e perseguição pra lá, eles estavam numa missão urgente, e podiam burlar o cansaço, mas não ia adiantar, aquilo estava estressando muito eles, e então, o Naej cuidava alegremente da Jane, aquilo parecia restaurar sua sanidade, ela era uma princesinha muito adorável, e levava Naej a cuidar de forma quente e fofa, enquanto isso, Tifanny esteve ao lado, comendo um macarrão ao molho branco feito hoje mesmo.
Tifanny: Sabia que ia retornar.
Naej: Retornar ao que?
Tifanny: A esse Naej fofinho que eu sempre conheço!
 Tifanny aperta as bochechas do Naej.

> minas de cristal dimensional, planeta Nameku.
 Nas grandes minas de cristal dimensional, muito pouco cultivadas no planeta Kepler-22B, mas com equipamentos muito importantes fabricáveis com o que se colhe dessas minas, um dos trabalhadores que era muito amigo do Naej, e que opera com a embalagem e armazenagem desses cristais para a manutenção de portais e o calibre de Portões de Partida, um sauro kepleriano chamado Tobias Sheng, ele descobriu da onde veio aquela passagem de ida desconhecida, encontrada na prefeitura pelo Naej.
 Depois de sair do trabalho, Tobias liga para Naej em seu Tamafone, e Naej atende.
Tobias: Naej...
Naej: Olá? Aqui diz que veio de Kepler, eu conheço?
Tobias: Sim, é da mina de cristal dimensional Loben, você me pediu pra ver se tinha alguma alfândega multiversal ou passageiros dimensionais, aí encontrei uns documentos da Agência sobre viagens universais, e isso não se passa de um tráfego interespacial que deu errado.
Naej: Tudo bem, seu Sheng, obrigado mesmo.

Continua>>>

Projeto Dream, episódio 103

> 05/04/2257; Davao, Filipinas; Universo 255-P
 Tifanny e Naej estão de volta às Filipinas para contar umas novidades àquele clássico trio de amigos, e eles estavam adorando as histórias que estavam ouvindo.
Tifanny: Aí, a gente tem uma outra aqui, vocês sabiam que o Naej teve um caso com... uma dinossaura?
 Tifanny estava rindo daquilo.
Josh: P-p-p-p-pera! Como isso é possível?
Naej: Ow, Tifanny, conta direito!
Tifanny: Não é só uma dinossaura, era uma dinossaura alienígena gigante! Se quiser, a gente pode até mostrar ela e umas outras coisas se quiser.
Juskim: Cara, deve ser muito incrí-
 Eles são interrompidos por uma ventania anormal, a previsão do tempo, toda precisa, disse que ia ser um dia tranquilo e ensolarado, mas estranhamente tinha um vento muito forte agora mesmo, então, os cinco resolvem conferir. Eles estão numa sala com paredes brancas com poucas linhas verticais perto das arestas, também cobertas por colunas de cor bordô parecidas com o vestido favorito da Juskim, os sofás em que eles estavam (dois dos que três que estavam na sala) são cinzentos, mas estavam ficando sujos com poeira que caía pela ventania, e com isso Tifanny, Naej, Josh, Kokoro e Juskim se cansam e decidem ver o que era, porque não podia ser algo natural.
Tifanny: Legal, sobrenatural atrai sobrenatural como falava o filósofo Wuxitauren Taurer.
Naej: Humanos usarem filosofias desse cara não é bom sinal.
Tifanny: Peraí.
 Eles olham pela janela e Tifanny leva um golpe muito violento, um disco de Makita voou a 801 km/s, cortando a cabeça dela ao meio na altura do nariz, de forma horizontal com 14° de curva à esquerda, que na primeira pessoa dela era à direita, e isso apavora todo mundo, mas o Naej, com uma buzina, para todo mundo.
Naej: Cala a boca todo mundo! Quanto mais em pânico vocês ficam, mais pânico vocês pegam. Lá em Las Vegas tem uma tecnologia de clonagem imortal, e com isso a Tifanny vai renascer, vão para a Ferruccia com cuidado, preciso de pouca coisa pra resolver esse problema.
 Naej lança uma placa retangular que se transforma na Molly e começa a guiar aqueles três. Naej, com nojo daquele sangue e violência, remonta a cabeça da Tifanny, injeta sangue de dragão conservado na jugular da Tifanny, pega uma de suas poções (uma poção regeneração com sabor elementar do raio) e põe na boca, aquilo começava a colar as partes do corpo e recriar restos perdidos, e assim ele ressuscitava a Tifanny com pouca coisa.
Tifanny: Quanto tempo eu estive morta?
Naej: 2 minutos e uns déeez segundos, por aí.
Tifanny: Okay... Bora lá. 
 Naej pega uma maleta que estava na sala de estar e, com ela, pega sua armadura tecnológica tamanho 10, com placas azuis e contornos brancos, e uma "joia" na região que cobre a testa, capaz de projetar energia. Tifanny pega o óculos de elétrio, luvas de alto impacto e um nanochip que dá sentidos extras. Os dois vão logo enfrentar o que possa estar causando esse alvoroço, e o que eles encontram é um tipo de máquina de tecnologia alienígena ilegal chamada Rosa dos Ventos UR724, capaz de criar até mesmo furacões em casos extremos.
Tifanny: Você tá pensando no que eu tô pensando?
Naej: Eu tô só pensando em detonar essa máquina!
Tifanny: Ah, cê tá pensando o mesmo que eu!
 Tifanny e Naej avançam e desviam de vários daqueles golpes, com Tifanny rebatendo os cortes daquelas lâminas e folhas que voavam muito rápido, e Naej acionando vários mísseis de pequeno porte, para detonar aquela máquina, e como ela precisava de trabalho manual para operar, saía dali alguém, ou no caso, pedaços explodidos daquela pessoa, junto com escombros daquela tecnologia.
Tifanny: Droga, a gente não devia matar ele.
Naej: Eu tive uma ideia.
 Naej injeta eletrônicos e um fluído estimulante para poder reanimar a cabeça daquela pessoa, fazendo ela poder pensar e se mexer.
Cabeça: Hã, hã? O que? O que tá acontecendo?
 Tifanny dá um tapa na cara da cabeça e olha para ela de forma intimidadora.
Tifanny: Cala a boca aí, fia da puta! A gente tem umas perguntas.
Naej: É, como diabos cê conseguiu uma "Katrina Machine" assim tão de boa e ainda tá usando numa cidade como essa?1
Cabeça: ...
Tifanny: Mandei calar a boca pra ouvir a gente, já pode falar!
 Tifanny dá outro tapa.
Cabeça: Ah, ah! Desculpa! Eu posso explicar!
Naej: Aí vimos que a máfia por trás mandou o mais frouxo pra matar o pessoal na base do vento.
Josh: Ah, que nem chefão de jogo!
Juskim: Praticamente o primeiro boss.
Kokoro, Josh e Juskim: Hihihiheha!
Tifanny: Saem daí, pessoal, é importante.
 Depois dos três e o Naej esperarem fora da Ferruccia, a Tifanny consegue informações e então, desliga e descarta aquela cabeça. A notícia fluía muito rápido nas Filipinas como "maluco da ventania é detonado em púiblico", e havia um debate muito grande na internet se os envolvidos eram heróis ou "mais loucos". Enquanto isso, Naej, Tifanny e os seus amigos filipinos resolvem viajar pelo país à procura do chefe dessa organização criminosa, considerando que a Tifanny é policial, o Naej se preocupa com seus próximos e os três querem sobreviver enquanto também desbravam o que está acontecendo.
Josh: Legal, por onde começamos?
Naej: Precisamos nos infiltrar na instalação deles em Bogenda pra podermos destruir uma das bases de operações, pode não ser a capital deles, mas vai enfraquecer e provocar todos eles.
Juskim: Mas não estamos em um menor número?
Naej: O que é mais forte, 40.000 galinhas ou cinco dinossauros de armadura? Número nem sempre é uma vantagem tão grande, mas olha, vou pra garagem do Dragondorf e aí seguimos em frente. Ferruccia, anota as bases da Berdamay Napumga que nós descobrimos, teremos uma pausa.
Programa Fênix: Perfeitamente, chefe.
Naej: Ela me entende.

> Las Vegas, Novo México.
 O pessoal foi a Las Vegas, onde está boa parte do pessoal (não tinha muitos casos importantes, então eles estavam descansando) estava lá, entre as pessoas não incluindo a Luna Nouvelle, que estava em Batatt se recuperando (ainda), e então o Naej arruma um papo com o Muramasa se ele poderia ajudar com um caso de máfia que ele tinha descoberto.
Muramasa: Máfia? Esse tipo de gente é chato demais de se lidar, porque cês não ignoram?
Naej: Ah, claro, eu deveria ignorar algo que ameaçou meus amigos que moram na mesma cidade deles de morte, eu deveria ignorar algo que matou minha esposa e eu tive que reviver com coisa importante que tinha, devo ignorar o bagulho destruir a cidade com vício em crack e truco, ah, é uma delícia ignorar, se fosse assim cês nem existiriam, não é?
Muramasa: Cala a boca, baixinho idiota!
Ecídera: Mura! É essa a ética que você ensina a seus amigos? É com essa merda de ética que vocês me salvaram? Você é uma vergonha mesmo, eu confiei que viver na Terra fosse uma boa ideia, mas perto de mim você tá virando um pedaço de lixo vivo.
Muramasa: Hã? O que?
Ecídera: Não se faça de bobo! Você tá violando a sua própria ética, que acabou de salvar um monte de vidas!
Naej: Okay, melhor pedir pra outro.
 Naej pede assistência do Dragondorf e do Charles, que estiveram jogando Go Fish por algum motivo, mas eles cansam e vão ver o que o Naej quer, já que mesmo o palhaço que ele é de vez em quanto ele não chama atenção pra coisa besta.
Naej: Olha, gente, eu preciso daqueles energéticos mais de 70 horas porque a minha jornada vai ser longa e talvez eu e minha namorada acabemos respawnando aqui, ok?
Dragondorf: Pô, só isso? Tá lá na Crydrobox ali próximo.
Naej: Outra coisa que preciso é recarregar essa techarmor bem rápido, porque ela é muito potente e muito importante.
Charles: Eu ajudo com isso.
Naej: Beleza, a parte de vocês tá pronta, vou ver com os "oto".
Dragondorf: Vai lá, baixinho.
 Naej pede um pouco de ajuda para Donald e Howard, já que ambos eram bem poderosos e se pelo menos um deles ir já fará a diferença, enquanto isso Josh, Kokoro e Juskim estavam se esforçando ao máximo para se entenderem com o pessoal de Las Vegas, já que eles nunca viram tanta gente tão... única, pra não dizer estranha. Tifanny toma um suco de taríneo batido com ameixas galabianas, e comia um cristal espiral violeta estrelado (um ótimo calmante e antidepressivo, pra Tifanny se sentir melhor e menos tensa). Depois disso, o pessoal volta à viagem.

Continua>>>

Vamos fazer arte

> 24/03/2257; espaço sideral; Universo 255-P
 Naej deixa na caixa postal dos telefones da Tifanny que ele vai sair um pouco, e depois programou a sua Arkham 4400 customizada, Ferruccia, para viajar à estação Bax B21, onde ele pode manter sua nave intacta e atualizada, e no meio da jornada ele compra também batatinhas Tonish, e só das primeiras saboreadas eles já se apaixonam por aquela comida e, por uns 30 segundos, brigam pelo pacote que o Naej carregava, mas Naej desfaz dando a eles 1 saco para cada.
Naej: Não quero que briguem, cês são mais do que mão de obra, são amigos, eu farei o possível pra cuidar de vocês.
Oprah: Nossa, obrigada!
Michael: Isso é tão único, onde você descobriu isso?
Naej: Conheci faz mó tempo, acho que em Stereo, planeta lindo, liminar, você se sente num filme estando lá.
Oprah: A gente vai lá?
Naej: Antes disso preciso ver onde tá a Otasha, ela é muito importante pra um favor que eu preciso.
 Naej completa o polimento e a blindagem da nave que restava, e por fim troca a bateria que faz a nave voar, e então eles três vão para o planeta Newton-5O, onde está Otasha, Dr. Shiro e alguns pesquisadores independentes, e Naej descobre uma coisa.
Naej: Ah, oi Otasha!
Otasha: Oi, baixinho! Você não sabe a maior, cara!
Naej: Você se casou?
Otasha: Heeein!? Como você descobriu?
Naej: Eu conheço essas alianças hunkalianas, eu já pedi por uma dessas pra casar com a Tifa.
Otasha: Você tem esses anéis de latão azul nas mãos também?
Naej: Na verdade não, eu uso como um colar, mais daora.
 Naej mostra o colar de corrente de latão azul hunkaliano para Otasha, com o anel sendo um pingente.
Naej: Vi que colares são para eles um símbolo de casamento bem mais eficiente do que só anéis.
Otasha: Interessante...
Oprah: Mas aí, o que é isso?
Dr. Shiro: Isso? Isso é um planeta vivo, senciente, nosso amigo.
Otasha: É... sim, é difícil explicar isso, mas há raros casos de planetas que assumem funções vitais o suficiente pra serem seres vivos.
Naej: Bem, eu preciso de uma ajudinha sua. Olha...
 Naej mostra para Otasha umas câmeras, sintetizadores e drones.
Naej: Você conhece uns lugares legais pra gente tirar foto e gravar vídeo? Isso será muito incrível.
Otasha: Sim, inclusive dá pra tirar fotos daqui.
Naej: Showtime modafoca!
 Eles organizam algumas fotos, conferindo as montanhas-espinhas do planeta Newton-O5, templos antigos lá no planeta Stereo, gravações de pessoas voando de jetpack em Bliztar (um planeta com pouca vida selvagem e muito industrializado, às vezes falado como um lugar ruim de se morar, mas tinha um monte de pontos turísticos), dragões voando em Purpo E6 e também um clipe improvisado de uma música que o Naej esteve compondo.

> 25/03/2257.
 Com ajuda da Otasha, Naej publica seus vídeos no Mixert e no Ipanalo (uma plataforma de arte vialacteana, bem underground, mas onde a maioria dos artistas se tornaram populares) a partir de um computador, devido a necessidades técnicas, separado daquele que programa o mapa e a inteligência da Ferruccia. E depois disso, o Naej vai com Michael e Oprah para a Terra. Enquanto eles viajavam, conversavam.
Oprah: Então você esteve estudando os planetas, estrelas, essas coisas?
Naej: Sim, perfeitamente sim, inclusive conheci muito alien top aqui.
Michael: E esses planetas controlam nossas vidas?
Naej: Claro que não, planetas nem têm consciência, aquele lá que conhecemos, além de ser uma exceção muito rara, também não tem poderes mágicos. Esse tipo de crença sempre gera preconceito.
Michael: Caramba, tudo dá em preconceito hoje em dia.
Naej: Astrologia existia antes mesmo do cristianismo.
Michael: Porque quase tudo que é velho dá em algum crime?
Oprah: É, isso é muito assustador. Bem, ainda tenho Tonish aqui, posso comer?
Naej: A gravidade aqui não é muito estável, então não sei se as batatinhas vão tar intactas aqui na nave. Péra.
 Eles chegam na Terra.

> Albuquerque, Novo México.
 Naej, Michael e Oprah estão em um bar com o Theon, e eles têm uma ideia de assunto.
Theon: Você já parou pra pensar sobre o quão confuso deve ser um deus? Tipo... livre-arbítrio, você faria um livre-arbítrio sem o mal?
Oprah: É... não?
Theon: Ele continua onipotente?
Naej: Talvez? Tipo, o livre-arbítrio é a capacidade de assumir opções de vida, aí as limitações não são se seres superiores não permitem, mas sim se isso é possível pro seu corpo ou nas consequências que suas ações dão, aí nasce o karma. Livre-arbítrio sem o mal é igual a uma festa infantil com várias bandejas, aí todas as dos salgadinhos estão vazias.
Theon: Ah, boa, boa, boa... Cara, você matou metade da charada! Ok, se esse deus é bom e criou a liberdade absoluta... ele está disposto a destruir o mal?
Michael: Eu conheço essa, essa pergunta é muito injusta porque muita coisa natural, como natureza, elementos, pessoas, mentalidade, são consideradas culpa de um Deus ou vários deuses, então eles vão como bom qualquer deus que criou coisas boas, e se ele está disposto a desfazer esse mal depende muito.
Theon: Tipo?
Michael: Em algumas histórias os deuses das coisas boas tão numa guerra constante com os deuses das coisas más, e em outras, o deus das coisas boas só vai desfazer as coisas ruins em profecias, por conta da esperança das pessoas de que, quando acabar, as coisas ruins vão acabar mais que as coisas boas.
Theon: Porra, falou bonito! Gostei de ver, peraí, eu tenho outra, eu tenho outra.
Oprah: Eu quero café!
 Depois de tomar 3 xícaras de café e comerem uma mini pizza, ela começa a participar de forma mais ativa.
Oprah: Como funciona isso de Deus?
Naej: Ah, owowowow! Eu tive uma ideia!
 Naej vai para a Ferrucia e, a partir dela, volta para a Rua John Howard 230 para poder pegar a arma de portais para rever a dimensão de Amon, mas é claro, não sem ter que passar pela Tifanny.
Naej: Oi, mozãozão...
Tifanny: Esteve sumido ultimamente, o que fizeram?
Michael: Comemos muito.
Oprah: Vimos muito alien.
Naej: É, a gente matou uns vampiros, viajamos de nave, eu gravei uns vídeos com a Otasha...
Tifanny: Ah, a Otasha? Eu tava com saudades dela, sério!
Naej: E bem, também conversamos num bar, eu ia pegar uma arma de portais pra ir à dimensão do Hematon e tal.
Tifanny: Ah, tudo bem, prepara tudo, a gente vai pra lá juntos.
Naej: Beleza.

> dimensão dos monstros, plano etéreo/material.
 Naej e seus amigos chegaram na grande torre do Hematon e buscam por ele para conversarem e tirarem umas dúvidas, e o máximo que acham é Eros, que está cuidando e arrumando a sala para seus irmãos, junto com alguns servos insectoides.
Tifanny: Oi, coisinha fofa!
Eros: Oi Tifanny, oi Naej, oi gente nova!
Tifanny: A gente veio aqui porque tivemos uma ideia... Você sabe onde tá o Hematon?
Eros: Ele tá ajudando a Fortrex a reconstruir o Vagão de Grafite pra poder ir ao mundo das ideias em segurança. Bem, se arrumem, temos chá de mel.
 O grupo se reorganiza e ficam sentados em bancos.
Eros: Sobre o que vocês queriam saber?
Tifanny: Paradoxo de Epicuro.
Eros: Ahhhh... tudo bem. Por onde começamos?
Theon: É verdade que deuses podem dar livre-arbítrio?
Eros: Ué? Deuses nem precisam dar esse poder a seres vivos, seres pensantes já nascem com liberdade de escolha, considerando que já podemos tomar decisões.
 O pessoal ficava surpreso.
Naej: A propósito... deuses erram?
Eros: Claro que erram, olha pro planeta de vocês, se não errassem vocês não precisariam arriscar sua vida pra avançar tanto, tipo, umas 50 vezes no mínimo.
Naej: É...
Oprah: Isso é muito triste, como é viver num mundo assim com deuses tão incompetentes? Tipo, logo esses que existem!
Eros: Não é só por incompetência, qualquer ser no universo erra, e por isso nós nos ferramos, praticamente se ninguém errasse, o mundo seria sem graça.
Naej: Oh... por isso eu vi muito jovem fazendo personagem todo fodido de defeitos, porque acham que assim a história deles fica foda.
Eros: Mais alguma coisa que cês tão a fim?
Tifanny: Sim, comer um pouco de queijo de Drakmolo.

Continua>>>

26/12/2022

Projeto Dream, episódio 102

> 23/03/2257; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Dragom esteve trabalhando na lanchonete Dragoon's Snacks, até que, no horário de almoço, ele fecha a sua lanchonete e prepara um macarrão instantâneo para comer, e ele também reconfigura alguns dos drones de entrega para poder recarregá-los e conferir se a programação dos equipamentos está normal. Em 39 dos 41 drones estava tudo bem, um ficou sem bateria e descarregou antes mesmo de voltar ao estabelecimento e um está com um malware muito estranho, e por isso ele resolveu tirar a placa de memória do dispositivo e reprogramar, com um pen-drive com um antivírus portátil implantado, e enquanto o antivírus funcionava na carcaça do drone, ele desfragmenta a placa de memória, e reutilizando umas sucatas que ele tinha guardado, ele troca por uma placa ainda mais eficiente.
 Depois de um tempo, Naej, Tifanny e Jane saem do apartamento para uma dose diária de passeio, e é claro, eles passam por um shopping center, andam por um longo tempo, brincam numa piscina de bolinhas temática com dragões - com bolinhas parecendo pérolas ou esferas do dragão, um tobogã com design de uma estrutura de tema pré-colombiano, parecido com algumas instalações de Atlântida, e alguns dragões de plástico espalhados na câmara -, comendo hambúrgueres de barcin (não tão grandes ou com muito material que nem os de restaurantes espaciais, mas eram ótimos), menos a Jane, que eles distribuem no máximo um Especial Fluffy Kids, do Jolly Roger Burger, que parecia só uma massa branca ou um iogurte sem sabor, mas que era bem saboroso, e bem, depois disso, os três tomam sorvete e vão embora.
 Indo rever o Dragom em sua lanchonete, os dois conversam com o Dragom, enquanto a Jane andava por aí na lanchonete, agora que ela já sabe andar e falava algumas frases, e aí ela começa a olhar alguns dos drones.
Dragom: Como tá a filha de vocês?
Naej: Ah, ela tá ótima, tá bem alimentada, andando muito e fica assistindo filme com a gente.
Tifanny: Pra falar a verdade, ela tá até andando e brincando muito, compramos uns brinquedos aleatórios pra poder entreter ela.
Jane: Fehuquia, Fehuquia!
Dragom: O que é Ferruccia?
Naej: É o nome da minha nave, eu falo muito sobre ela e ela tá associando esse nome a naves ou... esses drones, que parecem com uns Fox Pine.
 Tifanny ajuda Dragom a operar com os recursos da lanchonete e servir para os clientes, enquanto Naej conversava umas ideias que ele teve ultimamente.
Naej: Eu já viajei pra caramba entre planetas, estrelas, essas coisas, e conheci muito algo que eu chamo de Simplório de Galileu.
Dragom: O que isso significa?
Tifanny: É referência a um livro que o Galileu fez pra alfinetar a Igreja.
Naej: É, voltando ao assunto, esses Simplórios de Galileu basicamente são aquele pessoal que acha que sabe de tudo do universo e tal, mas na verdade mistificam cada detalhe que eles acham no universo, o que é um baita erro, porque gente que sabe não fica botando significado ou justificativa mística nas coisas. Eles falam muito sobre vida após a morte ou ciclo espiritual, mas... aí cê vai ver, eles não sabem nem fazer compras num mercado e não conseguem ficar sozinho em casa sem entrar em pânico.
 Enquanto Tifanny estava rindo daquilo...
Dragom: Isso foi muito específico, tá tudo bem?
Naej: Sim, ainda mais agora que esse pessoal tá mais raro de achar. Mas... aí, depois cê tá disponível pra ir ver uns amigos que consegui na quebrada?
Dragom e Tifanny: Bora!
 À chegada da noite, Dragom fecha a lanchonete e vai com Tifanny e Naej para ver esses tais novos amigos do próprio Naej.

> 24/03/2257.
 Naej convida esses seus novos amigos, antes meramente virtuais, mas descobertos pessoas reais, para uma aventura. A viagem é a seguinte: Há uma categoria recém-descoberta de vampiros chamada metamorfos, que podem se disfarçar usando pele humana, e com magias de vampiros comuns, podem manipular famílias inteiras para depois usá-las como ninho, e seus amigos se interessaram nas operações do Naej, como mecânico e caçador de coisas exóticas (permitido de matar pragas sobrenaturais e capturar diferentes tipos de criaturas ou artefatos dependendo dos meios ou fins), e decidiram participar desses negócios como "estagiários" (entre aspas porque não é literalmente isso, mas ainda são ajudantes).
 Michael Boltagon (irmão mais novo, mas o maior e que mais curte esportes) está carregando um Escudo de Tintaril (um escudo de tecnologia hunkaliana capaz de converter impactos em eletricidade e, com gatilhos à mão ou com sobrecarga, pode emitir explosões) e suplementos Bulibagar (de uma marca profissional batattiana). E Oprah Boltagon (irmã mais velha, mas mais baixa que o seu irmão, a mais bonita) está com uma Espada de Kravus (de tecnologia muito popular da estrela binária Laraggiana, capaz de se retrair e se tornar mais portátil), aplicação de elétrio nos óculos. Ambos estão também com uma arma Teslatein Mk. II, um par de tênis Ariware (confortável, resistente e que não se suja) e um Walk Talk conectado ao de Naej.

 Naej está com uma SSE Box (um tipo de equipamento capaz de detectar mortos-vivos, espíritos, entidades disfarçadas e criaturas invisíveis) para rastrear se tem vampiros e metamorfos legitimamente nos subúrbios de Albuquerque, e então, depois de algumas operações facilitadas, com Michael quebrando pescoços e Oprah cortando cabeças de vampiros safados, eles encontram um caso que está ocorrendo na casa dos pais dos irmãos Boltagon, que são Roland Pablus Boltagon e Michelle Vishik Boltagon, e lá tinha um tal de "tio Steve" que, segundo ele próprio, já morava naquela casa faz uns 3 anos enquanto o Michael e a Oprah começaram a sozinhos.
Michael: Será que é esse?
Roland: Esse o que?
Michelle: Ah, oi, meus pãezinhos e... o amigo deles! Esse aqui é o meu irmão palhaço, Steve!
Naej: Já tô entendendo a referência. Peraí...
 Naej examina o Steve e, mesmo vendo o resultado no SSE Box (tipo 6: vampiro), ainda tenta entrevistar eles.
Naej: Senhor e Senhora Boltagon, há quanto tempo vocês conheceram o Seu Steve?
Michelle: Ele... ele... nos conhece tem 3 anos, exatos.
Steve: É, gente, vocês não leem as mensagens? Não deveriam ficar muito tempo no celular. Hahahahahah!
Naej: Faz quanto tempo que ele... existiu?
Michelle: É... eu já falei, ele já tá aqui há 3 anos.
Michael: Ok, melhor adiantar isso, chefinho, eu ou a Oprah?
Roland: Do que vocês estão falando?
 Naej fala para Oprah, bem nos ouvidos dela.
Naej: Oprah, na nuca.
Oprah: Certo.
 Oprah saca sua espada de Kravus, e fura um ponto bem preciso no pescoço do tio Steve, o matando muito rápido e sem ele sentir muita dor, e ele cai. Roland e Michelle gritam de desespero.
Michelle: Ai, irmão Steve!
Oprah: Mamãe! Não toca nele, ainda mais no sangue!
Roland: Eu já devia saber que esses lacaios brancos são má influência!
 Roland saca uma espingarda de cano duplo e mira no Naej, e antes que ele pudesse atirar, o Michael se joga na frente com seu escudo de Tintaril, absorvendo todo o impacto, com pouco recuo, mas o suficiente para os dois caírem deitados, e o escudo brilhava em um azul elétrico.
Roland: Mas que diabo é isso? Até escudo do Capitão América?
Naej: Posso ser branco, mas eu sou um anão, moço, por ser de minoria única eu também preciso de direitos, não é?
Michael: Caramba, pai, a primeira coisa que você pensou foi discriminar um anão! E você quer falar de gente negligenciada?
Michelle: Mas... por que um vampiro taria escondido aqui na nossa casa ou na nossa família?
Oprah: Das duas, uma. Ou esse vampiro mentiu pra vocês e, de um jeito, conseguiu convencer, ou ele esteve mesmo a 3 anos e esteve cultivando carne humana e construindo um ninho pra se reproduzir depois que nem uma barata.
Naej: Ou pior, pra se reproduzir que nem um craco de Oripadídeos, que consegue botar 1200 ovos por dia.
Michael: Porrrra, esses bichos não têm menopausa?
Naej: Faltou eu ver isso, mas no ciclo mensal deles eles cruzam por 20 dias seguidos.
Oprah: Só perde pra peixe-lua.
 Depois de um tempo retirando qualquer porcaria que o tal "tio Steve" tinha alojado na casa durante esse tempo, e também cremavam o tal Steve com o poder mágico de fogo do Naej, eles passam um tempo arrumando o resto da casa, inclusive o Naej ajudava a varrer e consertar a casa, junto com o Roland, enquanto Michael repara o chão que foi quebrado para tirar a "fazenda de gente" do Steve, e também Oprah conversa com Michelle sobre suas experiências com Michael e Naej.
Michelle: Então quer dizer que aquele garoto baixinho tem licença pra matar?
Oprah: Na verdade não, a polícia está proibida de prender as pessoas ao matarem vampiros ou criaturas mágicas sem controle, porque digamos que isso está permitido, só é crime matar monstros sencientes ou caçar por esporte.
Michelle: Aah... Caramba.
 Depois de um tempo, Michael, Naej e Oprah saem um pouco de Albuquerque e vão ter uma experiência interplanetária.

Continua>>>

21/12/2022

Projeto Dream, episódio 101

> 20/03/2257; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej esteve assistindo à televisão espacial no castelo de cristal em Albuquerque, e ele esteve pensando em várias ideias complexas, então, ele pega o seu Tamafone e conversa com alguns amigos dele sobre esse assunto. Ele vê que não está sendo atendido, então, após 3 ligações, ele envia um áudio para a caixa postal.
Naej: Oi, Haraniku... você que sabe mais dessas coisas místicas e cósmicas, você tá interessado em algumas conversas que eu pensei agora?
 Ele desliga e, depois, liga para Dragondorf.
Naej: Oi, Dragondorf.
Dragondorf: Hã? Naej? O que você precisa daqui?
Naej: ... Conversar. Eu estive pensando numas coisas.
Dragondorf: Ah... Claro... Pode conversar.
Naej: Já parou pra pensar que, se a gente estivesse sozinha no universo, isso seria um baita desperdício de espaço e matéria no cosmo?
Dragondorf: Tá brincando? Eu também pensei nisso!
Naej: Eu também vi como os seres humanos são muito arrogantes e acham que são o ápice da Terra e tal, mas na verdade... o real diferencial da gente é que a gente pode... controlar o mundo de forma artificial, mas isso não é uma vantagem absoluta... não é?
Dragondorf: Acho que você tá começando a entender, conversa com mais um pessoal aqui, eu tô ocupado.
 Dragondorf desliga, ele não estava de fato ocupado, mas acreditava que assim o Naej poderia investigar essa sensação que ele estava tendo de forma mais pessoal e eficiente, afinal, filosofia não vem de ensinamentos prontos. Naej descansa por 15 minutos, arruma o seu quarto e, subindo no seu jeep, ele volta para o Apartamento 89, e ele prepara um almoço pra comer com a Tifanny: filés de ostra com arroz espiral e massa de milho. E para a Jane o Naej prepara laranjas e taríneos para que ela possa beber de boa.
Tifanny: Demorou, né?
Naej: Desculpa, eu tava... tendo uma situação difícil.
Tifanny: Qual?
 Eles estão almoçando e cuidando da Jane enquanto conversam.
Naej: É que eu andei pensando por umas coisas como... Já reparou que isso de "a sociedade corrompe o homem" é uma mentira?
Tifanny: Isso me faria falar "por que começou falando isso? acabei de me sentar", mas... realmente, é realmente estranho como os povos mais selvagens são justamente aqueles com equipamentos menos avançados e com menos leis e direitos, mas aí tem idiotas que acham que cidades são do mal, não pela perda de produtos naturais ou pela poluição fruto do descuido humano, mas sim porque acham que, só porque um homem das cavernas não tem depressão, ansiedade ou síndrome do pânico ele tem uma vida perfeita.
Naej: Ok, você mais que falou minha língua, você... *nom nom* me fez um dicionário.
Tifanny: A propósito... você ainda acha que livre-arbítrio existe?
Naej: Claro que sim, pra qualquer ser acima da gente, como leitores e expectadores, eles vão achar que não temos liberdade e opiniões, mas isso é porque eles já sabem de tudo que a gente não sabe que tá fazendo ou pode fazer.
Tifanny: Interessante... Mas... tem gente acima da gente que acha que tem menos livre-arbítrio que a gente?
Naej: Sim, e querem ensinar que mais dessas pessoas não têm liberdade ou que são um bando de moléculas que finge ser inteligente.
Tifanny: Pera, vamos terminar de almoçar e aí a gente conversa direito.
 Eles almoçam e descansam enquanto assistem a Tech Driver, um filme sobre motoristas de uma grande máfia americana, e enquanto Naej assistia a fim de se distrair, sabendo que aquilo é um filme de ação incrível e muito falado recentemente, Tifanny começa a reparar umas coisas bem específicas daquele filme, tais como "como aquele homem conseguia cometer tantos assaltos e não era preso mesmo com a polícia o seguindo?", mas mais para o meio do filme ela muda para "será que a polícia é tão manipulável assim?", revendo que o protagonista era um grande manipulador e ótimo com subornos e chantagens, e ela estava investigando as brechas, e mais perto do final, quando o protagonista é morto num acidente de carro e os policiais começam a discutir sobre o ladrão, ela agora pensa "então é esse o karma?"
Tifanny: Então é assim que o karma funciona?
Naej: Hã? Como assim?
Tifanny: Tipo, o cara viveu roubando, machucando e mentindo com as pessoas, mas no final, quando nada mais podia ser desviado com as conversas dele, ele fugiu até não dar mais, aí ele morreu.
Naej: Bem, isso acontece quando alguém sem muito poder tenta fazer coisa errada e desviar sua culpa.

> 22/03/2257.
 Tifanny, Charles, Theon e Haraniku estão jogando Money & Success, um jogo de tabuleiro com um imenso mapa, centralizado por uma máquina de cartão colorida que narra as passagens das peças, e que o dinheiro é medido em pontuações em um cartão de crédito.
A máquina de cartão: ... dois, um... Você chegou, nenhum extra, Tifanny, pegue uma carta.
Tifanny: Se você ajudar um amigo você ganhará uma recompensa. Ei, Theon.
Theon: Vamos lá. É... 4, 2... 6 pegadas, vamos lá...
A máquina de cartão: Seis, cinco, quatro, três, dois, um... Você chegou, o último passo está em um restaurante, sua saúde está recuperada. Theon, pegue uma carta.
Theon: Tem uma promoção no mercadinho, você pode ganhar o dobro dos bônus que comprar. Isso é só pra mim ou é pros outros.
Tifanny: É...
A máquina de cartão: Isso durará dois turnos, após duas jogadas suas, o desconto cessará.
 Então eles foram jogando normalmente, nada tão interessante até a jogada do Haraniku no terceiro turno.
Haraniku: Conferir conta bancária.
A máquina de cartão: Perfeito, coloque o seu cartão.
 Haraniku coloca o cartão que representa ele no jogo tanto quanto a sua peça no mapa do tabuleiro, e vê que ele conseguiu 1 milhão.
Haraniku: Perfeito, vou sacar tudo.
A máquina de cartão: Seu limite está baixo. Qual é o seu próximo movimento?
Haraniku: Hummmm, como aumenta o limite do cartão?

> espaço sideral.
Muramasa: Não percam eles de vista, gente!
Naej: Naej aqui, eu tô bem!
Dragondorf: Essa recompensa é tão grande quanto a minha!
L. Pleine: Descem a bala!
 Muramasa, Naej, Dragondorf, Luna Pleine e Marcus Akira (um estagiário do John Parker que está em combate para abrir espaço para um ataque hacker do próprio Parker) estão dirigindo naves de pequeno porte (incluindo Naej em sua Ferruccia e Marcus, na mesma nave, que está mantendo a comunicação estável com John Parker a partir do Plambers do Naej)
Naej: Seu Akira, eu tive um plano! Anota o que eu tô dizendo.
 Naej digita um código para deixar Ferruccia em piloto automático para dar espaço para Naej conversar com Marcus.
Naej: Pegue esse traje e leve esse USB killer pro John, ele vai saber o que fazer!
 Naej entrega um traje de astronauta pressurizado, com jetpack de alta velocidade movido a suparato de hidrogênio (um gás leve mas de alta pressão) e headset completo acoplado no capacete, veste o Marcus, e entrega a ele o pen-drive para ele levar à nave mãe, onde está o John Parker e alguns astronautas da Agência Galáctica dos Humanos.
 Depois disso, Naej agora volta a mover a nave por conta própria, e com um giro em 370° para a esquerda, acelerar e depois fazer uma curva virando a nave em 100° para a direita, ele acha um ponto que pudesse entrar com sua nave e, então, ele deixa alguns nanofaróis (um conjunto de equipamentos luminosos que podem guiar naves espaciais), e algo dá errado e só naves inimigas começam a ir até a nave do Naej.
Muramasa: Naej, seu burro do caralho, o que você tá fazendo?
Naej: Não tava óbvio? Era pra vocês terem vindo aqui!
Muramasa: Nesse clima de guerra?
Naej: Peraí, tive uma ideia.
 Naej vira a Ferruccia em 80° para a esquerda e dá meia volta para, assim, fugir das naves inimigas, aquilo distraía muito as outras naves e parecia não adiantar para o querido baixinho, mas o Naej programa o Programa Fênix da Ferruccia para guiar ele para o melhor caminho.
Programa Fênix: Naej, acho que não vai ter como.
Naej: Desculpa, Fênix, é que é muito necessário, pela Ecídera!
 A Ferruccia começa a seguir seu caminho, contornando a nave mãe inimiga, e quebrando as janelas daquela nave, ele encontra a tal de Ecídera (uma monstra parente direta de Muramasa, de aparência humana envelhecida, cabelos brancos com mechas prateadas, e um manto azul), e Naej, em outro traje de astronauta e depois de tomar uma poção elementar de fogo, ele mata alguns dos soldados, recupera Ecídera e, enquanto a Ferruccia estava sendo sugada para o espaço, consegue acessar ela e, junto com a Ecídera, ainda entrar nela.
Naej: Huuul! Eu sabia que a gente ia conseguir, Ferruccia!
Ecídera: Ferruccia? Quem é Ferruccia?
Naej: É a minha nave, humanos põe nome em tudo mesmo. Vou atmosferizar essa sala e assim até eu estarei seguro por algumas horas de viagem, belê?
Ecídera: Acho bom, mas... eu só quero dormir...
 Ecídera dorme no chão enquanto Naej organiza os equipamentos, e então, a sala está respirável de novo, e Naej tira o traje e deixa numa espécie de tanque de desintoxicação, e pilota a Ferruccia para onde está o resto do grupo, e por fim, eles tomam um café num bar espacial comum e depois se relaxam e se recuperam num grande spa em Stereo 2 (um planeta que construíram à imagem do Stereo original a fim de prevenir grandes perdas).

> Lille, França.
 Fugaret e Julie estiveram mais amigos e nesses dias estiveram curtindo diferentes drinks em um bar de Lille, porém, nessa semana, teve uma briga bem feia da família Redlar com o presidente da França, Jupiter Valentine, e com isso os Redlar estavam sendo odiados praticamente à toa.
 Os dois entram no bar e nem percebem que o pessoal no bar estava olhando sério para os dois. Fugaret estava continuando um assunto que ele esteve pensando nesses últimos dias.
Fugaret: Sério, o pessoal acha que, só porque não apanhei ou levei xingo na vida, quer dizer que eu não tenho moral pra dizer essas coisas, mas aí o pessoal que diz ter apanhado de parentes ou de amigos só tem ideia torta.
Julie: Isso é realmente triste.
 Eles pedem um whisky anjo caído com café, muito comum naquela região da França, e as pessoas que mais concordavam que o presidente Valentine estava certo em criar um decreto para banir lobisomens de hospitais e restaurantes, e também um segundo decreto de castrar elfos e eugenéticos na Europa, se preparavam para espancar os dois.
Fugaret: Julie, sabe aquilo que eu tinha aprendido, de que a violência não é a solução?
Julie: Sim.
Fugaret: Eu vi que...
 Fugaret joga o whisky na cara de um dos homens que estava bem perto dele, e golpeando-o com a mão direita, ainda carregando o copo, o estoura e joga cacos na cabeça daquele cara.
Fugaret: Tem exceções.
 Fugaret raspa os restos do vidro que ele ainda segurava, com atrito suficiente para fazer fogo, Julie sai de seu banco e dá 10 socos em 1 segundo, fazendo seu adversário vomitar, e com um 11º, bem no olho do homem, o lança de um jeito que quebra a janela com o corpo dele.
Julie: Eles acham mesmo que são superiores só porque são mais iguais do que os monstros?
Fugaret: Com certeza.
 E então, há uma briga de bar que se estende mais ainda, com o grupo a favor dos Redlar ajudando eles. Fugaret e Julie agradecem a ajuda e decidem sair dali, mas um ser estranho, humanoide, muito alto, aparecia na frente deles, para impedí-los.
Fugaret: Essa deve ser fácil, humanos fortes são fracos perto de inumanos forte.
 Fugaret vai na frente e consegue uma vantagem, durando 10 segundos socando e desviando. Mas o homem grande acerta um soco em Fugaret, que o faz ficar tonto, rodando em 360° mais de duas vezes, e quando o homem ia esmagar a cara do Fugaret com suas mãos, Julie se joga e tira Fugaret do caminho.
Julie: Minha vez!
 Julie contrai os seus bíceps e tríceps, e eleva a sua aura física.
Julie: Vou fazer esse homem andar de quatro pra sempre!

 E então, ela avança contra o homem, e diferente do Fugaret, ela reflete os socos do homem, conseguindo multiplicar a força dele em 2,75x a cada contra ataque, e no 13º golpe, o homem se irrita e avança contra ela, mas Julie salta, rola entre as pernas dele e, com um um agarrão em que, com os dedos indicador e polegar de ambas as mãos e apertando os nervos ciáticos dele, ela faz o homem cair, e depois, ela controla a espinha dorsal daquele homem, aleijando-o. Depois disso, uma investigação sobe, a ponto de entenderem o que está acontecendo.

> 23/03/2257; Albuquerque, Novo México.
 Naej chega no prédio Hilton Tree, e conversa com a Tifanny.
Naej: Olá, Tifanny...
Tifanny: Oi, Petite! Filosofando muito?
Naej: Acho que não... eu deitei uns piratas espaciais na porrada com o construto do Muramasa e curti uma ida num spa... O que você fez?
Tifanny: Fiquei jogando aqui com uns amigos.
Naej: Quais amigos?
Tifanny: O Charles, o Theon e o Niku.
Naej: Ah, tudo bem, talvez eu deva cuidar da casa agora, eu tinha saído de mais.

Continua>>>

20/12/2022

O Orgulho de Ser Lagarto

[Estou aproveitando esse episódio para expandir a cultura dos hocertianos, baseado na glamorização do combate, além de praticar melhor formas de narrar lutas entre personagens]

> 25/02/2257; império Naga, planeta Hocerti; Universo 255-P
 No planeta Hocerti está havendo um grande torneio de vale-tudo hocertiano, com 30 dos melhores lutadores do império, incluindo também o Sean Nozawa, que esteve ali para testar suas capacidades e também voltar a socializar, e então, às 13:30, todos os 47.200 nativos da capital, + 23.455 visitantes interessados, ali estão reunidos para assistir a uma grande batalha de titãs hocertianos.
 A primeira luta é entre Chrollo Scarlet e Uzumaki Cheng. Chrollo começa a luta se transformando e usando magia para transformar o ar em uma espada, e segue contra Uzumaki, que em sua forma base desviava dos golpes dele, ambos estão chegando a 580 km/h, uma velocidade que já tornaria eles invisíveis a olho nu para meros terráqueos, mas hocertianos especializados conseguem captar coisas tão ágeis assim facilmente.
 Os dois vão trocando vários golpes físicos, com Uzumaki bloqueando os golpes de espada de Chrollo devido à elevação da sua aura, e também desenhando espirais de diferentes tamanhos e formas usando runas batattianas, que pareciam paralisar e desacelerar Chrollo dependendo do tamanho, ou desorientar ele mesmo para as espirais em sentido anti-horário, mas depois de descobrir esse detalhe, ele corta várias áreas da arena para desfazer as runas, algo que Uzumaki esperava, e então, ele se multiplica, com uma magia de clonagem, e conjura serras circulares gigantes, e lançando elas, vários desses golpes saem errado, Chrollo desvia de 10, rebate 4 contra Uzumaki, seus clones e a arena, e recebe uma delas de propósito, usando a magia de reflexão de dor para que todo o seu dano seja devolvido ao Uzumaki original, o derrotando e hospitalizando. A arena é reconstruída instantaneamente depois dessa luta, e a próxima luta é de Sean Nozawa e Deku Borax.
 Deku se sentia assustado com a presença de Sean, por mais descontraído que ele esteja, e então, Deku eleva sua aura, se transformando no Super Hocertiano 1 padrão, de cabelos loiros com brilho de âmbar e aura branca, e ele avança contra Sean, e ele, a mais de 1000 m/s, socava e chutava Sean de diferentes direções, e aqueles golpes eram tão fracos que não faziam Sean nem se mover ou emitir sons, a menos uma fala.
Sean: Se quiser usar todo o seu poder, use sem medo, isso é mais do que um jogo, é um esporte.
Deku: Mas eu estou dando o meu melhor!
 Deku recua para uma beirada da arena, oposta ao lado em que está Sr. Nozawa, e Sean examina Deku, para conferir a forma mais rápida e segura de derrotar ele.
Sean: Ok, serei gentil com você.
Deku: O que-
 Sean acelera em direção de Deku, e com um golpe em sua nuca, o desmaia. A próxima luta é de Misty Sanderson e Karl Whale. E a luta começava, com Misty avançando contra Karl e lutando usando diretos e pontapés muito simples, rápidos e sem muita força, como uma forma de testar seu oponente, que por sua vez, também aproveita a defesa para testar as capacidades. Um acha que o outro não é grande coisa, e então, Misty usa o Punho de Onda para usar toda a fluidez que seu corpo, modelada pela arte marcial mística para se mover como se seus braços fossem chicotes, e golpear com poder máximo, e Karl usa seu peitoral como uma poderosa armadura impenetrável, e os dois golpes pareciam se anular, e assim tudo retornava à força e resistência natural de cada um.
Karl: Pensei que você fosse mais fraca, minha jovem.
Misty: Eu irei comprovar o meu valor! Não irei depender de um poder tão elevado para poder derrotar meus maiores inimigos! Eu me mostrarei capaz de ver o Senhor No-
 Karl eleva sua aura, se transformar em Super Hocertiano padrão de nível 1 e, empurrando-a, a joga para fora da arena.
Karl: A vida não é um desenho animado garota, não fique falando, e você vencerá.
 Passam-se mais de 7 lutas, que devido às suas demoras de mais de 40 minutos e sua alta capacidade destrutiva, as próximas lutas serão passadas no dia seguinte. Enquanto isso, nos vestiários, os lutadores estavam se arrumando, alguns para irem embora, outros para continuarem até as próximas lutas. Chrollo estava observando o Sean Nozawa, o jovem comendo uma grande marmita de macarronada e tomando um energético kratista (de origem do planeta Kratos ou qualquer civilização de domínio elcsum) muito poderoso pouco depois de tomar um banho para tirar o suor e poeira.
Chrollo (sussurrando): Aquele jovem não é normal, não, o pequeno Deku é um dos mais fortes do torneio, que quase destruiu cidades e usava prédios como arma durante suas missões de abate de aberrações, e ele o derrota daquele jeito? Eu preciso manter distância daquele homem...
 Chrollo tenta chamar Karl, mas descobre que este já tinha sido eliminado na última luta do dia, e claramente já foi embora, e assim, Chrollo começava a se preocupar mais ainda com o fato de que seu status como grande campeão dos torneios de luta hocertiana de 3 anos seguidos seja arruinado pelo tal Sean Nozawa. Enquanto isso, a Misty decidiu ficar na instalação do torneio devido à presença do Nozawa, e como nesse planeta os vestiários e banheiros são em sua maioria mistos, eles puderam se encontrar mais facilmente.
Misty: Então quer dizer que você não precisa de magia pra ficar assim tão forte? Como isso é possível?
Sean: É, é bem difícil explicar, mas a maioria das criaturas no universo ficam fortes sem meios mágicos, seja por força natural ou por alta tecnologia, o pessoal tem umas armaduras absurdas.
 Enquanto os dois conversavam, um hocertiano completamente misterioso também observava os outros participantes, todos alegres e orgulhosos, menos o Chrollo, que via que o Sean era uma imensa ameaça, que só de estar perto dele dava para sentir uma pressão energética sobre seus corpos. O hocertiano misterioso prefere não se revelar para os outros, ele queria fazer uma grande surpresa, para um dos combates de amanhã.

> 26/02/2257.
 3 lutas se passam, mais de 20 minutos, bem mais rápido do que antes, e na 4ª luta consecutiva do torneio, uma das guerreiras femininas assumiu a transformação Super Hocertiana de nível 3, derrotando seu adversário em 5,11 segundos. Na 5ª luta do dia, está Tainar Dojeka e o hocertiano misterioso. No começo da luta, Tainar eleva sua aura, ele precisava pressionar seu oponente, e assim, ele irá vencê-lo sem qualquer surpresas, mas o hocertiano não se sentia surpreso, e ele se aproximava diante daquela aura poderosa o suficiente para empurrar os expectadores e romper câmeras.
???: Isso é tudo o que consegue? Seria mais interessante se o Senhor Borax fosse lutar comigo.
 O hocertiano agarra Tainar pelo rosto, o suspende no ar e dá vários socos na barriga dele, um total de 37, e depois, ele o esmaga no chão com Tainar, o lança para o ar e, quando ele ia socá-lo mais uma vez, Tainar se torna intangível, desviando do golpe, e tira sua intangibilidade bem quando coloca sua mão no coração daquele homem.
Tainar: Desculpa mãe, desculpe mestre Itaki, desculpe povo, mas é pelo torneio... ele é uma ameaça.
 Tainar tenta apertar o coração do hocertiano com toda a sua força, mas não adiantava, o coração daquele homem era duríssimo, gelado, doía mais na mão de Tainar do que no coração daquele lutador.
???: 
Se quiser usar todo o seu poder, use sem medo, estamos num esporte, ou você acha que ganharia de mim quebrando as regras?
 O hocertiano misterioso arranca a mão de Tainar de seu peito, assustando a todo mundo.
???: Essa mão peca demais!
 Aquele homem esmaga todos os ossos daquele braço, desde as falanges dos dedos, até as pontas mais profundas do cotovelo.
???: É ISSO o que separa um BOM LUTADOR, de um FRACASSADO!

 O juiz para a luta e manda os dois saírem, e o hocertiano saía calmamente, enquanto Tainar é hospitalizado, levado em macas. 10 minutos depois da luta, câmeras novas são instaladas e o placar é reiniciado, com agora os 11 dos que restam, poderia ter sido 15 se 3 dos das lutas menores não tivessem apelado para matar ou se o vitorioso da 7ª luta do dia anterior não tivesse sido flagrado com dopping de anabolizante para Helers.
 Depois disso, Sean Nozawa assistia às lutas de alguns dos lutadores, e ele confere a segunda luta de Chrollo, o 9º combate do torneio naquele dia, e neste caso ele está lutando contra Chanti S'taris, que tinha participado em uma das lutas do começo daquele dia. Chrollo, pressionado a encerrar essa luta rápido para manter energia e poder encarar os próximos, disparava vários golpes. Nos primeiros 3 minutos, Chrollos disparava lâminas teleguiadas que pudessem golpear Chanti, mas ela sabia como essas armas funcionam, em que, se for possível evitar os acertos daqueles golpes, o ataque é imediatamente devolvido a seu usuário, e com isso, 13 dos golpes ela desvia se tornando intangível e 18 ela rebate, e Chrollo só pôde evitar ser atingido usando seus campos de força, e em seguida, a partir desses minutos, ele se transforma e luta usando sua lâmina dos ventos, algo que não adianta, e Chanti se transforma, com uma aura tão forte quanto a da 4ª luta, e então, com um golpe telecinético, ela agarra Chrollo e, inibindo todas as suas defesas, o arremessa para fora da arena.
 Hocertiano luta agora contra Garuda Shindri, um campeão do torneio Falcão Azul do continente do sul, engenheiro experiente e ex-companheiro do Thor asgardiano há 3 décadas atrás, era uma honra lutar contra ele. Sean e Garuda iniciam a luta ainda mais juntos, e sua troca de socos e colisões tinham um impacto maior do que 3 toneladas ao raio de 10 metros, os ventos se moviam muito rápido e com mais força, e isso empolgava ainda mais o público, aquilo estava começando a ser falado nas rádios, ao ponto de se tornar interesse de alguns canais de radiodifusão interestelar. Mas Sean via aquilo como insuficiente.
Sean: Cara, essa luta não parece tar... explosiva o suficiente pra mim, vamos nos transformar.
Garuda: Tem certeza? Isso pode explodir a arena!
Sean: Uma instalação do tamanho do Maracanã é um estalinho para alguém com 6700 de nível de poder.
Garuda: Ok, vamos lá. Onde podemos dissipar nosso poder?
Sean: Onde mais seria?
 Sean aponta para cima, implicando que o combate será no cé.
Garada: Garoto, você é um gênio.
 Ambos se transformam, quase tão instantâneo quanto sua aceleração, e eles correm à velocidade da luz e começam a subir enquanto lutam furiosamente, uma torre para a Lua tão alta que, após a reação do golpe, a arena virou praticamente uma cratera, e todos ali próximos se feriram seriamente. Todos que estiveram no torneio se assustaram, menos a família Nozawa e a dinastia Naga, que estavam positivamente empolgados.
Naga'Roi: Eu sabia! Eu sabia que você seria o climax desse torneio! Sean Nozawa! Você prometeu menos do que nada, mas tá entregando mais do que tudo!
 E então, depois de tanto impacto massivo em um plano fora do tempo, perdidos entre as épocas, a um nível em que a realidade parecia nada para eles, eles voltam, machucados e sem chance de se recuperar. Eles poderiam ter desistido, mas aquela última luta era para, no dia seguinte, haver 3 combates de divisões homogêneas e pares, e deixar aquilo como um empate irá quebrar a estratégia.

> 27/02/2257.
 O final foi adiado, a arena foi muito detonada e os lutadores restantes ainda precisavam se recompor, e Sean Nozawa inclusive passou um tempo fora antes de retornar ao combate, e ele encontra o Rewop em um bar próximo do estádio, e eles começam a conversar.
Rewop: Oh, você aí, pensei que os que fossem lutar naquele campeonato não pudesse sair.
Sean: Nesse caso eu posso, minha luta tá adiada pra de noite. Você... fez alguma coisa nova por aí?
Rewop: ... Acho que nenhuma que fosse interessante.
Sean: Talvez não pra você? Sei lá, eu ouvi falar de você ser melhor amigo de testudines que voam no espaço, luta contra aquele bicho feio gigante...
Rewop: Campeão, e... ele tá desaparecido, não sei o que aconteceu.
Sean: Bom, tem também... é...
 Sean se enrolava, tentando lembrar outra coisa que o Rewop já fez.
Sean: Cara... E aquela fez que você enfrentou um universo vivo?
Rewop: Isso! Isso sim foi algo realmente incrível, vamos rever.
 Rewop pega a mão direita de Sean com a sua esquerda, e juntos, eles voltam no tempo, como uma forma de rebobinar a realidade.
Rewop: Você não vai se arrepender, e prometo não romper a linha do tempo com isso.

> 10/11/2256; espaço sideral.
 Eles estão no espaço, um pleno plano de imensidão, cercados por milhões de galáxias ao mesmo tempo, vistas como se fossem meras estrelas, e lá estava ele, o Rewop do passado e seus escudeiros, enfrentando uma entidade formada de uma mistura confusa de imagens, e o confronto era muito difícil, a entidade não tinha um corpo físico, literal, material, apenas a sua presença, um núcleo cercado pelo próprio universo, visto como apenas um eixo de energia na forma de uma barata.
 Rewop via que sua presença estava inteira no espaço-tempo, e que desse jeito o universo estaria em perigo, então, o Rewop do passado teve uma ideia, de se concentrar, e com a sua presença superior ele poderá controlar as ligações vitais de cada molécula do universo, aquilo estava vibrando o universo, terremotos ocorrem, auroras boreais ocorrem em áreas tropicais, dimensões de bolso perdem a sua estrutura física, e a grande diferença de probabilidade e causalidade se unia, como se a entidade inimiga estivesse em somente um lugar, um universo, em um ponto, como um corpo físico e tangível.
 A entidade, irritada, tenta ferir Rewop, mas ele não consegue cruzar nem a grande barreira formada pelas tartarugas cósmicas, e ele é golpeado, cortado, e esmagado por Maria, seu braço direito, toda aquela energia fundamental do universo, um elementar do espaço, não estava mais ligado àquele ser, e Rewop reverte a sua existência, para menos do que um neutrino.

> 27/02/2257; império Naga, planeta Hocerti.
 Retornando para a época atual...
Sean: Cara, isso foi incrível!
Rewop: Eu achei perigoso demais, a entropia que tive que sugar foi suficiente pra tremer 678 decilhões de sistemas solares e destruir 40 googols de planetas que não aquentei segurar e acabei deixando vibrar até... a destruição total.
 Sean se despede, e vai para o estádio do campeonato e, vendo que só restava a sua luta para amanhã, ele resolve esperar, sem antes, é claro, fazer 20.000 flexões, 40.000 abdominais e 22.000 agachamentos e beber um bomb-shake (apelido popular para uma vitamina pós-treino muito utilizada em Hocerti, de diferentes sabores, no caso dessa que o Sean está tomando, é de Ovo de Ursauro). Às 17:50, ele está agora de frente com o hocertiano misterioso.
Sean: Eu espero poder terminar essa luta mais cedo.
???: E eu adoraria ter uma luta como aquela que você teve com o Garuda, que eu achava que fosse o mais forte daqui.
Sean: É...
 Então, eles avançam um contra o outro, e têm uma colisão de 30 quilos de pressão, eles se empurram e se seguram, como num confronto de luta livre terrestre, e o hocertiano misterioso cuspia fogo contra Sean, que usa as Cinzas para virar o ar e o fogo contra ele próprio, revelando o seu rosto devido à destruição do capuz.
???: Eu prometi deixar a surpresa para o final.
Sean: Entendo, esse combate não possui roteiro.
???: É bom quando apela à novidade.
 E então, eles riem e seguem a batalha, se aproximando a trocando todos, Sean emitia 330 socos por segundo e bloqueava 270 por segundo, e o hocertiano misterioso, que não possui sua identidade revelada, emitia 415 socos por segundo e bloqueada 199 por segundo.
???: Eu achei que teríamos lutas em que nossa velocidade ultrapassaria o que o tempo aguenta, mas eu tô amando o frenesi da performance física.
Sean: Eu... Eu não consigo falar enquanto eu luto! AAAAAAH!!
 Eles estavam trocando golpes por 2 minutos, andando rasteiramente enquanto socavam de uma forma quase infinita, nem máquinas aguentariam aquilo tudo, mas Sean, libertando mais de seu poder, empurra o hocertiano oponente, e se transforma numa forma avançada comum, o Super Hocertiano de nível 2, seus cabelos brilhavam em azul safira, sua pele apresenta desenhos de raios azuis brilhantes e seu corpo exalava feromônios anômalos, seu cheiro seduzia fêmeas em estado de puberdade à distância.
???: Essa sensação, eu nunca enfrentei alguém que fosse além do estágio espiritual básico.
 Estágio espiritual básico é outra forma de se referir a essas transformações fisiológicas dos hocertianos, mais referida entre os tradicionais ou monges profissionais, e ele não se lembra de muitos estágios espirituais além do Super nível 1, já que ele lutou mais contra pessoas nesse nível. O sangue de dragão brilha muito quanto acionado pelas "faíscas de poder", algo como o uso da magia para aumento corporal, o que resulta nessas transformações. Somente Sean e a dinastia Naga costumam usar níveis que se tornam uma só com a Garra Espiritual, a dita força cósmica dos dragões.
 Depois de uma memória vaga sobre como foi ele ter desbloqueado esse estágio do Super Hocertiano de nível 2, o hocertiano misterioso ainda esperava Sean avançar contra ele, porque era mais seguro se defender do que atacar ainda nesse estado, e Sean, menos de 1 segundo depois, ele corre contra o hocertiano misterioso, e faz poucos movimentos, mas que para o hocertiano misterioso parecia muita porrada, a uma velocidade desconhecida, ao ponto do Sean dar 40.224.195.367 socos e ainda estar de pé a 1 metro de distância dele.
 As pessoas estavam assustadas com um movimento tão súbito, que fez um homem tão poderoso simplesmente cair, e demorar 3 segundos para se levantar.
???: Seu... Seu miserável! Você parou o tempo, seu pé de cravo?!
Sean: Na verdade não, pra falar a verdade, eu usei o próprio vento para te bater.
???: O que?
Sean: Exatamente, com o poder das Cinzas, todo tipo de manipulação dos átomos pode ser possível, eu estou aperfeiçoando, para que a própria natureza seja o meu segundo corpo!
 As pessoas que puderam ouvir aquilo se empolgaram com a narração do Sean, ainda mais as mulheres, que estavam realmente torcendo muito para ele. O hocertiano misterioso começa a examinar a situação, e descobre algo. Além de usar um estágio mais poderoso para intimidar, Sean também usou um poder completamente único para surpreendê-lo e, desprotegido, poderia derrubá-lo, com chance de uma vitória por imobilização, e depois, Sean poderia aproveitar de seu charme para obter uma torcida a mais.
???: Como eu poderia imaginar, você tá aproveitando dessa luta pra ganhar crédito?
Sean: Eu sempre fui visto como um cara forte, eu precisava de algo novo... Fama, fama move as pessoas, fama cria reis, guerreiros, artistas, ídolos, tudo, e tudo que parece bom pode deixar de existir, só de não ter seu apelo com o povo.
???: Grrrr, esse cara tá se achando mesmo por estar trapaceando?
Sean: Oh, é? Vai ficar bravo agora? Vamos, me diga o que tem em sua defesa.
???: Você verá o que eu sou capaz de fazer quando eu quebrar seus ossos!
 O hocertiano misterioso se transformava, um estágio de Super Hocertiano próprio, desconhecido, escamas voavam, e formavam uma grande barreira de pétalas de queratina, e a parte de cima de seu manto se tornavam asas negras e belas. Sean se sentia impressionado, mas vendo que aquilo estava ficando maior do que o nível dele, ele se transforma, para o estágio draconiano, de aura espiritual dourada, cabelos vermelhos que brilhavam como rubis e grenás, e um calor aconchegante chegou a ecoar por ali, e então, ambos avançam, e antes de qualquer ação, Sean curva 0,6 metros de distância em 30° de rotação, e com um tapa na cabeça do hocertiano misterioso, o nocauteando e o jogando para fora da arena enquanto o impacto era forte o suficiente para raspar a arena com seu corpo enquanto o lançava para fora da área. E assim, a luta terminava.

> 01/03/2257.
 Após isso, só restaram 3 participantes, e então os 3 fazem um dois ou um para ver quem vai primeiro, e assim, quem tirar um número diferente será o segundo oponente daquele que tirou um número em comum e ganhou.
 Sean previa que todos eles iriam tirar números diferentes, então ele, em um espaço de tempo muito menor do que aquele em que eles teriam que falar "dois ou um", ele descobre qual tem um nível de poder maior. E Sean e aquele que ele julgou digno de enfrentá-lo tiram 1, e o restante tira 2.
 Nessa luta para o final, Sean lutava contra aquele hocertiano comum, e Sean controlava-se ao máximo para não terminar aquela luta tão cedo, e então, o seu adversário acelerava, voava, disparava cristais semelhantes ao poder do Safirazo, com alto poder congelante e cortante, mas Sean resiste mesmo assim.
Hocertiano 1: Por que você não tá usando todo o seu máximo, seu farsante!? Velocidade da luz? Deve ter no máximo usado efeitos especiais naquela luta. Você é um farsante!
 As pessoas começam a se preocupar, e Naga'roi se irrita com tamanha ofensa a seu maior campeão, e as pessoas vaiavam aquele hocertiano que estava para lutar primeiro, e então, o jovem, furioso, ameaça destruir tudo.
Hocertiano 1: Calem a boca, todo mundo! Eu tô falando sério!
Sean: Seu poder de luta não passa dos 2000, você tá praticamente ameaçando um exército com bombinhas de festa.
Hocertiano 1: Não fale em outra língua.
 O hocertiano dispara um raio elétrico poderoso o suficiente para destruir aquele estágio inteiro, mas Sean voa em direção daquele golpe, recebendo o ataque inteiro, e furioso com aquele cara, ele dispara o golpe com toda a sua força, esmagando a arena com o seu inimigo junto.
Sean: Eu já devia saber, seu único poder é que você não cala a boca.
 Aquele jovem estava vivo, intimidado, em um estado catatônico irreconhecível, e ele é hospitalizado. Enquanto reconstroem a arena para a próxima luta, Sean conversa com o seu próximo e último oponente.
Sean: Não acho que essa arena é para você.
Hocertiano 2: Bom, é o que você acha que tudo é poder elevado e tal, mas eu sempre ganhei com estratégias e técnicas especializadas, você não deve entender, só deve ter músculo no lugar do cérebro.
Sean: Você fazer que alguém tem um cérebro de músculos é o mesmo que dizer que uma pessoa tem um coração de carne.
Hocertiano 2: Você pode ser o mais poderoso de Hocerti, que ça o mais poderoso do universo, mas você nunca irá entender o que é-
Sean: Eu já enfrentei sauros que se regeneram, octópodes gigantes controladores de mentes, demônios venenosos, robôs de um planeta apocalíptico, fantasmas que sugam almas, armas que apagam suas vítimas da existência, até armas congelantes, sendo que frio e gelo são os medos mais comuns dos humanos hocertianos.
Hocertiano 2: Fica contando essas histórias pra boi dormir, aí quero ver você ser bom na prática.

> 02/03/2257.
 Sean bebe um bomb-shake sabor filé de cabeça-de-grafite (referente a um tipo de peixe muito comum nos mares de Hocerti, imensos, mas saborosos e fáceis de caçar) e conversa com Naga'roi antes de sua última luta do campeonato.
Sean: Senhor rei, o senhor ainda confia em mim?
Naga'roi: Deixe de preocupação, caro Nozawa, você me trouxe as melhores lutas desse torneio, é impressionante como dois medianos estiveram num mesmo patamar do que você.
Sean: Bom, aposto que foi culpa dos placares, não é? Ahehehehe!
Naga'roi: Ahahahahaha! Bom... vai na fé, meu jovem, e não me decepcione.
Sean: Vou fazer o meu melhor.
 Sean vai para a arena, e ele observava todo o público a seu redor, aquela é a última luta, ele enfrentou gente muito mais forte do que ele antes, e aquele último oponente, é idêntico ao penúltimo, porém ainda mais arrogante, ele via mais longe, e vê que Rewop, imperceptível para outras pessoas, assistia a ele, ele estava ali faz muito mais tempo, não se sabe se ele já saiu dali periodicamente ou não, mas é bom um amigo de longa data estar ali por ele.
Sean: Eu lembro das suas palavras.
Hocertiano 2: Vou te fazer engoli-las!
 Aquele ser hocertiano conjurava uma espécie de anel em suas costas, com 6 tambores, e ela começa a tocá-los, e aqueles sons começavam a perturbar as vibrações naquela realidade, e assim, se formavam esferas elementares, de elementos tão puros que daria para sentir só de olhar, e emitia centenas daquelas esferas em 3 elementos: fogo; água; e gelo. E Sean, é claro, usava da Garra Espiritual.
 A sua chama era mais densa que aquela que seu oponente era capaz de emitir, e nenhuma água ou gelo poderia apagar aquele fogo, o seu oponente fugia, e saltava, e voava.
Sean: Você tentou se vangloriar comigo, achando que eu fosse qualquer um, não é mesmo?
 E as chamas atingem o jovem, que se cobre em um campo de força, que não durava o suficiente, e se rompendo, deixava o jovem hocertiano ser atingido, flambado, e Sean, acelerando e saltando, chuta o jovem para fora.
Sean: Até parece que daria para ter tantos poderes assim só com magia.
 Após essa última luta, Sean é nomeado o novo campeão, e ganha uma grande taça de ouro de 45 cm de altura, com a marca do grande império da dinastia Naga.

Fim!