[Esse especial estará desligado da história principal, feito puramente para comemorar o Natal, e para evitar atrasos, eu garanti de produzir bem cedo]
[Não terá uma cronologia fixa, e mostrarei vários cenários em diferentes realidades, como se fossem crônicas dos personagens curtindo seus Natais]
[E também os textos vão ser muito longos e cheios de informação, isso se aplicará muito mais à história principal do que ao especial em si]
> 25/12/2256; Albuquerque, Novo México; Universo 210-P
Naej e Tifanny preparam uma festa bem simples de natal, para comemorar a ceia e o dia do nascimento de Jesus Cristo pela sua união com o que eles já consideram família atualmente, como Takara, Rowa, a turma do Muramasa de Las Vegas e a Otasha, além da Jane, filha dos dois.
O natal começava bem simples, com luzes piscando, árvore pequena e de mentirinha com uns enfeites fofinhos (entre os diferenciais, umas figures que Tifanny e Naej acumularam, uma boneca vudu que eles compraram numa loja de magia e também um Plambers do modelo Vegsir W000), e além de Charles, Dragondorf, Donald e Howard, quem eles são mais amigos lá de Las Vegas, eles também convidaram Dragom, Theon, Otasha e os três webamigos filipinos.
Otasha fica sem entender o por que de tanta comemoração por uma festa envolvendo presentes, mas a Tifanny aproveita pra contar mais pra ela.
Tifanny: E aí, cê tá curtindo a festa?
Otasha: Eu... nem tô entendendo a festa, haha!
Tifanny: Ah... Oh... você não conhece o Natal, né? Bom, o Natal foi uma mistura de culturas que levaram umas gerações, começou como o dia do deus do sol Mitra, depois foi a comemoração do messias católico Jesus, e depois virou mais um dia de presentes.
Otasha: Aaaah sim, esses "dias de presentes" a gente chama geralmente de "feriados comerciais", vi muito disso em Stereo, eles aumentam as vendas e colocam temas dos feriados, sempre dá certo.
Tifanny: Pois é, na época que a Kuma-Kola era só a Coca-Cola, ela tinha mais comerciais baseados no Natal, é de lá que veio o Papai Noel gordinho com roupa vermelha.
Ela mostra fotos do Papai Noel de 1940's, e depois de um tempo conversando...
Otasha: Okay, você me deu uma ideia.
E então, Otasha sai, volta 30 minutos depois, quando o pessoal já estava fazendo Amigo Secreto (geral dando presentes mais valiosos e melhor pensados para os colegas, mas o Josh e a Juskim só puderam dar cupons de desconto da loja deles, o que a Tifanny e o Naej ainda amaram), e traz algumas coisas que ela comprou.
Otasha: Hora de levar o feriado a sério, né?
> 13/12/2256; império Naga, planeta Hocerti; Universo CD-63
Nesse universo, em que o gênero dos personagens é invertido (desde X ou Y a identidade de gênero), Masako Schemmel (versão de Sean Nozawa desse universo) esteve cuidando dos seus dragões e dragonesas, e descobre que nessa época do ano, além dos dragões estarem migrando, também eles começaram a pôr novos ovos, e Masako começa a cuidar de alguns deles.
A imperatriz estranha a Masako não ter saído para o Sabbath de Cristal, e quando sua melhor mensageira descobre, ela informa que Masako está inspecionando ovos mágicos em sua casa. Masako é levada para o castelo, e assume o que estava fazendo.
Naga'Rei (a imperatriz): Senhora Schemmel, por que você esteve desaparecida? Nosso Sabath é sempre comemorado em grupo, e você esteve sumida todo esse tempo?
Masako: Desculpa, rainha, eu não irei mais fazer isso de novo!
Naga'Rei: Sério, Masako, o que você esteve fazendo?
Masako: Eu... estive cuidando de dragões, de novo, eles são muito preciosos, os filhotes são muito fracos e, se mais deles morrerem, não teremos mais magia para nosso mundo. Por favor, me ajude, eles são nossa maior esperança.
Naga'Rei: Oh... entendo... traga os dragões para nós, nem que ainda sejam embriões nos ovos, eu entendo o valor deles tanto quanto você, a nossa grande campeã.
À chegada das 11:20 da noite, Masako consegue trazer os ovos de dragões, e ela vê que não perdeu o Sabath de Cristal, inclusive a Naga'Rei lhe conta uma coisa, em uma reunião particular em uma sala fechada, para os outros não as ouvirem.
Naga'Rei: Olha, eu sei que você deixou a família real pra proteger os dragões, mas isso não me deixa você com menos direito à festa do que nós e... nem me deixa mais distante de vocês.
Masako: Mas 'Rei...
Naga'Rei: Olha... deixa as diferenças de lado, vamos celebrar as estrelas.
> 31/12/2256; Tujiwa, planeta prateado; Universo 225-C
Malalus estão ajudando o povo prateado em seu grande feriado para eles, em que, segundo sua mitologia e alquimia, é quando as Sete Deusas irão se unir e abençoar as pessoas realizando os seus desejos. Lykos estava ensinando Staryo a caçar, para conseguirem pele de piulas para criarem as mensagens mágicas. Piulas são animais grandes e fortes, com pernas de avestruz e bico de rapina, olhos penetrantes e corajosos, porém na atitude são bem medrosos, preferindo caçar cobras e insetos (que nesse planeta ainda são imensos), sua carne é dura e fica mais quebradiça quando cozinhada, e sua pele tem um efeito mágico, não se sabe se é artificial por parte dos prateados, de tornarem a pele um símbolo poderoso, ou se esses seres são mesmo mágicos.
Staryo: Mestre Lykos, por que tive de matar essa coisa tão bela?
Lykos: Não se preocupa, Staryo, a morte sempre foi algo inevitável pra seres comuns, mas bem, não vamos tornar essa caça em vão, não é?
Staryo: Okay...
Staryo corta as veias da piula caçada e tira suas víceras menos consumidas, mais inúteis.
Staryo: É... Devemos deixar isso sujar a terra?
Lykos: Se acalme, Staryo, nada é pra sempre. Algum dia, a terra irá consumir a sujeira, e transformar em mais vida. É parte do ciclo da vida.
Ajudando Staryo a curtir o couro com um caldo de folhas e uma magia que deixava a matéria mais reativa, e com ajuda do Lykos trazendo um balde com tinta vermelha de frutas escarlate do vale para a cerimônia, Ancio e Dona Lura (uma anciã do templo da Primeira Deusa) preparam as tiras para os jovens escreverem seus desejos. Staryo desejava para que, algum dia, ele possa se aventurar sozinho.
> 23/12/2256; espaço sideral; Universo 255-Y
Algumas indústrias e mercados no Natal em outros lugares na Via Láctea também se mantêm muito apertos, tanto quanto na Terra, devido à união de algumas civilizações que começaram a incluir seus feriados entre o dia 23/12 e o dia 02/01 do ano seguinte, e por isso, há vários enfeites diferentes dependendo dos dias, como o Vivarita de Stereo (um dia comemorado pelos cães estereanos da fé alta-draconiana, para comemorar a chegada do "novo sol", como eles dizem quando o ciclo anual se renova, e a data varia com o calendário, para os humanos, é no dia 30/12), o Dia de Vielis (um dia comemorado em algumas comunidades batattianas para uma entidade antigamente venerada pelo povo de Batatt, Vielis, a deusa da vida, da cura, da purificação, da ciência e mãe mitológica da medicina, seu dia está atualmente no dia 22/12) e a Feira do Tempo (comemorada em colônias humanas das constelações de Fênix, Órion e Peixes, e no planeta Klark-35, onde é comemorado o nascimento de Robert Jagman, um físico fenixiano que renovou a teoria das cordas, explicando o multiverso e a viagem no tempo, esse dia é comemorado no lugar do Ano Novo, com festivais alegóricos a diferentes seres da cultura popular espacial, desde fantasias de personagens, como os seres de Saurus Kombat e o Robomaster, a também seres reais espaciais, como os Helers).
> cidades grandes, planeta Kepler-22b
Otasha esteve no planeta Nameku, junto com Naej, Tifanny, Enna, Isabella e Ragnar Hamleth, um grande mago dos sauros hunkalianos, que esteve interessado no Natal Kepleriano, que se comemora no mesmo mês e tem grandes características culturais em comum, como menções de figuras sagradas (como Taris, um grande messias para Nameku) e a união da família, várias propagandas para bebidas e presentes, e também uma comilança valiosa como a Ação de Graças, incluída nesse natal.
Ragnar: Espera, por que essas pessoas estão trazendo muitas sacolas e caixas? Não era um dia para estarem unidos?
Otasha: Relaxa, o pessoal descansa à noite e aproveita mais com amigos e parentes.
Tifanny: E também que essa fuga do materialismo sempre acaba em migué pra não assumir que somos pobres e invejosos.
Ragnar: Como assim?
Tifanny: Desculpa, é que ultimamente só tá tendo casos assim, nem irmanistas como os parrianos reclamam tanto de bens ou dinheiro quando conseguem vantagem.
Ragnar: Isso tá perdendo o sentido, senhorita, não tô mais te entendendo.
Enna: Vamos comer alguma coisa?
Naej: É, vamos lá, nada reúne as pessoas melhor do que comida.
Eles decidem ir a um desses restaurantes que se alimentam do macarrão (que, nesse planeta, o mais comum é semelhante ao pappadelle em aparência, é crocante mesmo macio e fluido como qualquer macarrão, e tem um gosto salgado mais intenso) e bebem suco de barsiblam.
Ragnar: Bom, voltando àquele assunto... o que forma tanto o natal para vocês, aliens humanos?
Tifanny: Família.
Naej: Presentes.
Enna: Comida.
Otasha: Por mim só de ser um feriado por comemorar algo sagrado no fim do ano é bem destacável.
Enna (enquanto Otasha também falava): Comida!
Isabella: Por mim, todas as respostas são válidas, não é mesmo?
Ragnar: Entendo, os hunkalianos sempre deram valor ao trabalho, professores, metalúrgicos, escritores, artistas, médicos, nenhum de nós, quando já estamos na idade de trabalho, deixamos de trabalhar por algum dia.
Naej: Deve ser muito triste, vocês ganham bem pelo menos?
Ragnar: Ah, tudo bem, hunkalianos ganham 100 moedas de prata por semana, e moedas hunkalianas custam 668 dólares e 73 centavos.
Otasha: É... Só de curiosidade, vocês têm feriados.
Ragnar: Sim, exatamente no primeiro dia de cada mês, é considerado um dia sagrado de descanso.
Enna: Poxa...
Ragnar: Bom, querem curtir? Vim com vocês por turismo, eu sempre quis me aventurar pelo universo com vocês.
Naej e Enna: ... Tá bem.
E então, eles viajam naquele planeta, revisitando o Ovo do Milênio, vendo um circo dos sigilos (uma categoria de circo em que os números usam magia em suas apresentações) que é muito popular em Nameku, o Cirque du Lunaire, e às 18:20, eles posam na frente da Maré do Sonhador (a grande instalação com poder elementar que liga sonho e realidade), e depois de 10 minutos de miração, escapando de seus medos e pessimismos e acessando momentaneamente o plano astral, eles conseguem sair, e antes de irem embora, Naej resolve deixar um presente para Johani – um Papapapa do mercado galáctico, embrulhado em papéis vermelhos com padrão de bolinhas. Papapapas são caros em Nameku, mas aqueles que conseguem pelo menos um têm uma vida infinitamente melhor, então Naej comprou antecipadamente de uma loja em Manaus (por onde esteve valendo por R$ 1.101,99) e levou para lá para presentear Johani, provando que ainda considera ela uma ótima pessoa, ou uma ótima dinossaura.
> 26/12/2256; Miami, Flórida; Universo 255-P
Tifanny e Naej acordam depois de uma grande festa que tiveram em Miami com amigos, eles não tiveram aventuras tão grandes e só foram eles dois e a Jane para lá comemorar, curtindo uma praia ali com um céu cheio de propagandas da Kuma Kola, VSL, Ponteére Airlines (uma grande empresa de transporte de Ponteiro, em Marte) e da Kep-Serve Supermercado (uma marca de supermercados popular em Nameku), marcando um céu muito colorido, que brilhava como um grande cinema cósmico.
Naej: Sabe, espero que esse ano que tá por vir melhore muito, sério.
Tifanny: Eu entendo, Naej, entendo.
Jane: Feliz natau!
Naej: Olha só, a Jane tá começando a falar.
Jane: Feliz natau!
Tifanny: Bom, vamos embora?
Naej: Sim, vamos.
Tifanny e Naej arrumam as malas e guardam os seus equipamentos e as suas lembrança, põe a Jane num carrinho pra carregá-la e vão embora para o aeroporto.
Fim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário