Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

13/12/2022

As desventuras de Naej

> 10/02/2257; espaço sideral; Universo 255-P
 Naej está dando uma volta com seus amigos, como Johani, Enna, Charles, Dragom, Theon, Kauan (um aviúno bico-de-sapato de trajes militares) e Doutora Balla (uma engenheira de transporte do planeta Micani), para poder curtir com eles depois de um longo tempo sem ver uma metade deles, e para garantir uma "viagem de presente" (gift travel) para a maioria deles. Como a Ferruccia está sob manutenção e consertos, o Naej precisou pagar passagem de um Boeing X-118, um dos modelos mais famosos de aviões espaciais, bem grande e resistente, com ligas de carbono bem firmes na carcaça, proporcionando uma cor negra bem bela e que se camufla nas áreas mais vazias do espaço, os assentos são confortáveis, o serviço de atendimento das aeromoças e dos robôs operários é ótimo, e nunca houve histórico de acidentes, porém, o preço é muito caro, com o preço médio de US$ 2.086,55, enquanto uma viagem comum entre países terrestres custa US$ 205,84.
 Depois da ida, o Naej organiza um pacote de pomada de comida para astronautas, complementada com tapiocas pinarianas, feitas à base de farinha mista de arroz espiral e grãos de espiga draconiana, e também dois frascos com poção comprimida, uma espécie de remédio feito de mofo dourado do céu, uma espécie de fungo presente em ilhas endêmicas de Batatt. Depois disso, ele conversa com o pessoal sobre onde eles poderiam ir.
Naej: Vocês querem ir pra algum planeta por opção voluntária? Eu escolhi alguns planetas mais pra relaxar do que pra... sei lá, deitar um falso profeta na porrada ou voar num aviãossaro.
Dra. Balla: Porra, tô interessada em bater em um falso profeta, já me meti em tanta briga por religião, principalmente pela igreja do Cronogin, eles são terríveis, eles matam crianças no ano novo porque acham que assim seus pais vão pro céu ou alguma porra assim.
Naej: Estranho, na Terra fés assim uns 92% foram pro saco.
Charles: Me leva pro planeta Krippa? Eu tenho um assunto pra falar no Bliber. Sabe onde é o Cais de Pedra?
Theon: Pô, será que os homens do espaço são bonitos?
Naej: Sim, tem bordéis ótimos em alguns pares keplerianos.
Johani: Kepler! Eu já ouvi falar disso! Mas... a maioria dos bordéis de lá são piores que os da Terra. Enfim...
 Johani se aproxima do Naej pra falar de forma mais particular.
Johani: O que acha da gente passar no Setor C? Eu sei que lá tem filmes excelentes e esgrima com sabres de luz.
Dragom: Cara, me leva pra aqueles bares que tem no vácuo, eu quero ver se eles fazem comida boa.
Naej: Aqueles bares de estacionamento? Nenhum avião espacial passa por lá, esses veículos passam direto pra áreas maiores.
 Então, eles vão organizando tudo, e termina com o grupo passando por 3 festas no planeta Stereo, de diferentes tipos e com várias experiências, desde algum em que a Johani, o Theon e a Enna tiram foto com um músico famoso chamado Regogino (um grande dragonoide estereano - um dragão antropomórfico de pele vermelha-rubi escamosa e chifres finos - de roupas góticas e de uma banda chamada The Pain, de estética e músicas emo), o grupo todo dançar uma roda punk e sobreviver, a também o Naej tomar uma dose de Neverland (uma droga alucinógena não tão conhecida) e parar rodando num ventilador de teto num banheiro. E então, eles seguem no próximo avião espacial, agora para Krippa.
Charles: Cara, não sabia que cê caísse tão fácil na bait do copo batizado.
Naej: *burp* Não foi batizado, era a própria bebida, eu já tomei essa daí com *burp* o tal do Washintein, seja lá... *cof cof cof* qual deus o tenha, se comeram o meu cu durante a brisa de hoje, espero que tenha sido com camisinha.
Theon: Sua bundinha ainda tá intacta, praticamente virgem, algo que eu não esperava, porque o Dragom e o Charle me disseram que cê corta dos dois lados...
 O pessoal, menos o Naej, olha para o Theon, durante a chegada a Krippa no aeroporto.
Theon: ... Eu trabalho num cabaré, eu reconheço essas coisas! Ai, droga, Naej, me desculpa!
Naej: Isso é o de menos, no espaço você poderia acabar comendo merda de tanala ou parir um abacaxi por ter tocado num cristal estranho.
Charles: Qual é, cara, cê sabe mais sobre o espaço do que eu!
Naej: Pois é, e o que você esteve enquanto eu viajei nos States e passei pelo espaço antes de ver a Tifanny?
Charles: Acho que eu fazia home office, só tô aqui com vocês pela sua proposta.
Naej: Não me arrependo :)
 Depois disso, enquanto grande parte do grupo do Naej esteve tomando banho numa sauna, que nesse planeta é bem popular e forma mais comum de tomar banho, o Charles pega algumas rosas selvagens e orquídeas vibrantes para dar de presenta para a Xiza, e depois disso ele se despede.
Charles: Desculpa, Xiza, isso legitimamente não é pessoal de mim, eu só... queria me despedir de você.
Xiza: Ah, que fofo! Olha, eu te desculpo pelo que aconteceu, você realmente tá ocupado na Terra ou salvando outros mundos, mas eu não tô triste ou com saudades de você, mas na verdade... eu tô grávida! De um aviúno que pudesse me dar uma vida nova!
Charles: Que?
 Depois disso, Charles ficou lá com o Carlis Chalér, ajudando ele a queimar combustível nas caldeiras para os remédios e temperos que ele prepara com as ervas nativas e endêmicas desse planeta, enquanto também conversava com ele.
Carlis: E então, o que você acha da Xiza? Ela parece atraente pra você?
Charles: O problema não é esse, senhor... Espera, como posso te chamar?
Carlis: Me chame de Flin, é um termo carinhoso pra pessoas mais velhas, sem intenções amorosas ou parentescas.
Charles: Olha, seu Flin, é que eu me preocupei com ela, eu me senti mal de ter deixado ela aqui sem notícias, pesou muito na consciência, aí eu decidi vir aqui pra me desculpar, e me despedir, e...
Carlis: Olha, garoto, eu vi que você tá numa fase muito difícil na sua vida, sabe, é só mais uma paixão, eu passei por 13 pessoas antes da Tintarlin, conhecida agora como Senhora Chalér... Quer ficar um tempo me ajudando?
Charles: É... eu vou ganhar algo com isso?
Carlis: Você pode ganhar escamados secos, parecem apenas comida pra você já pelo nome, mas serve de moeda de troca muito eficiente.
Charles: Olha... essas moedas estragam?
Carlis: De jeito nenhum, são tão secos que resistem ao tempo.
Charles: Então fechou!
 Depois do banho na sauna, Naej, Enna, Johani, Kauan e Balla vão para o aeroporto acertar a próxima viagem, enquanto Dragom e Theon vão para a casa dos Chalér para certificarem-se do Charles e, sabendo que ele vai ficar, eles avisam ao Naej, que, sabendo como ele é e como é fácil buscar ele de volta, ele e seu grupo aceitam e vão para o próximo lugar, que é o Setor C, uma nuvem de magalhães rica em planetas com diferentes especializações de território, e os que Enna e Johani escolhem são justamente onde tem cinemas, parques de diversão e até mesmo uma espécie de jogos com realidade virtual, e enquanto a maior parte do seu grupo se divertia no Setor C, o Naej pega um trem-minhoca (uma espécie de trens espaciais guiados em Portões de Partida) para poder consultar o banco espacial Adaetatien, por onde ele tem conta bancária e nesse dia ele está consultando a data de validade para evitar expirações e dívidas, e conferindo ali, o seu cartão ainda tá em dia.
Naej: 12 do 12 de 2262? É, tá na boa. Vou só deixar o resto do salário aqui no banco, deve ajudar a valer.
 Naej armazena o dinheiro do que ele recebeu como funcionário público, para poder completar o rendimento, e ele conversa com a Tifanny pelo superfone local.
Tifanny (atendendo): Naej? Olá! Como você tá aí no espaço?
Naej: Tô bem, sim, só tô cansado, talvez na próxima viagem eu durmo.
Tifanny: Sério mesmo? Quanto tempo passou por aí?
Naej: Acho que... um dia e meio.
Tifanny: Que!? Aqui não passou nem das 3 da tarde!
Naej: Pois é, quanto mais longe a gente vai, mais o tempo passa, na volta talvez aí eu paro no dia seguinte. Os calendários são uma bagunça pra quem fica muito tempo na Terra, então as minhas viagens costumam ir bem longe pra eu me adaptar bem a esse fuso-horário cosmicamente escroto.
Tifanny: Entendo. Enfim, você compra Milkows pra cá? A Jane ainda não desmamou tanto assim.
Naej: Tudo bem. câmbio e desligo.
 Naej desliga da Tifanny e agora liga para o celular de Dragom a partir do Superfone, aproveitando que, mesmo o Dragom tendo um "telefone planetário" (como chamam os telefones e celulares comuns que dependem de satélites e torres de transmissão locais para enviar ligações), ele tem um chip de telefonemas da Lauren Net, chamado de 8U-99L, conhecido no Brasil como "espelho", porque não envia sinal, só recebe e reflete.
Naej: Alô?
Dragom (atendendo): Pô, onde cê tá?
Naej: Fui pra esse banco que tô indo sempre, justamente porque eu achei que passou da data de validade no meu cartão.
Dragom: Pô, vem pra cá, a gente achou um filme VR muito bom.
Naej: Ok, tô indo.
 Naej desliga, pega um trem-minhoca de volta ao Setor C e, de planeta em planeta, ele para no C W52-B, onde o grupo dele já tinha saído do cinema e de ver o filme.
Naej: E aí, ainda dá pra ir ver o filme?
Dragom: Ah, você ainda quis ver o filme?
Kauan: Você levou 3 horas pra vir pra c-
Balla: Espera, isso deve ter uma explicação. Naej, onde você esteve?
Naej: Sabe aquele banco interplanetário?
Dragom: AAAAAAAH, É MESMO! Eu tinha esquecido disso, mas pô, porque demorou tanto?
Naej: Eu peguei 22 aviões espaciais para vir pra cá, tudo acelerado com Portões de Partida, e só perdi tempo. Bom, tem algum filme pra assistir agora?
Theon: Não vai dar, a gente viu tudo que ti-AU!
Johani: Se a gente soubesse sobre isso a gente nem teria ido sem ele!
Naej: Querem saber? Melhor a gente ir embora, tô com soooono de maaiss pra continuar viajando.
Johani: Pode ser.

> 12/02/2257; Albuquerque, Novo México.
 Naej deixa o atestado da sua folga na prefeitura, e depois ele volta a trabalhar normalmente, administrando documentos e contratos envolvendo Albuquerque, e algo que ele encontra no meio desses arquivos é uma suposta passagem de ida associada a outro universo, e isso chama a atenção de Naej.

Continua>>>

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