Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

21/12/2022

Projeto Dream, episódio 101

> 20/03/2257; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej esteve assistindo à televisão espacial no castelo de cristal em Albuquerque, e ele esteve pensando em várias ideias complexas, então, ele pega o seu Tamafone e conversa com alguns amigos dele sobre esse assunto. Ele vê que não está sendo atendido, então, após 3 ligações, ele envia um áudio para a caixa postal.
Naej: Oi, Haraniku... você que sabe mais dessas coisas místicas e cósmicas, você tá interessado em algumas conversas que eu pensei agora?
 Ele desliga e, depois, liga para Dragondorf.
Naej: Oi, Dragondorf.
Dragondorf: Hã? Naej? O que você precisa daqui?
Naej: ... Conversar. Eu estive pensando numas coisas.
Dragondorf: Ah... Claro... Pode conversar.
Naej: Já parou pra pensar que, se a gente estivesse sozinha no universo, isso seria um baita desperdício de espaço e matéria no cosmo?
Dragondorf: Tá brincando? Eu também pensei nisso!
Naej: Eu também vi como os seres humanos são muito arrogantes e acham que são o ápice da Terra e tal, mas na verdade... o real diferencial da gente é que a gente pode... controlar o mundo de forma artificial, mas isso não é uma vantagem absoluta... não é?
Dragondorf: Acho que você tá começando a entender, conversa com mais um pessoal aqui, eu tô ocupado.
 Dragondorf desliga, ele não estava de fato ocupado, mas acreditava que assim o Naej poderia investigar essa sensação que ele estava tendo de forma mais pessoal e eficiente, afinal, filosofia não vem de ensinamentos prontos. Naej descansa por 15 minutos, arruma o seu quarto e, subindo no seu jeep, ele volta para o Apartamento 89, e ele prepara um almoço pra comer com a Tifanny: filés de ostra com arroz espiral e massa de milho. E para a Jane o Naej prepara laranjas e taríneos para que ela possa beber de boa.
Tifanny: Demorou, né?
Naej: Desculpa, eu tava... tendo uma situação difícil.
Tifanny: Qual?
 Eles estão almoçando e cuidando da Jane enquanto conversam.
Naej: É que eu andei pensando por umas coisas como... Já reparou que isso de "a sociedade corrompe o homem" é uma mentira?
Tifanny: Isso me faria falar "por que começou falando isso? acabei de me sentar", mas... realmente, é realmente estranho como os povos mais selvagens são justamente aqueles com equipamentos menos avançados e com menos leis e direitos, mas aí tem idiotas que acham que cidades são do mal, não pela perda de produtos naturais ou pela poluição fruto do descuido humano, mas sim porque acham que, só porque um homem das cavernas não tem depressão, ansiedade ou síndrome do pânico ele tem uma vida perfeita.
Naej: Ok, você mais que falou minha língua, você... *nom nom* me fez um dicionário.
Tifanny: A propósito... você ainda acha que livre-arbítrio existe?
Naej: Claro que sim, pra qualquer ser acima da gente, como leitores e expectadores, eles vão achar que não temos liberdade e opiniões, mas isso é porque eles já sabem de tudo que a gente não sabe que tá fazendo ou pode fazer.
Tifanny: Interessante... Mas... tem gente acima da gente que acha que tem menos livre-arbítrio que a gente?
Naej: Sim, e querem ensinar que mais dessas pessoas não têm liberdade ou que são um bando de moléculas que finge ser inteligente.
Tifanny: Pera, vamos terminar de almoçar e aí a gente conversa direito.
 Eles almoçam e descansam enquanto assistem a Tech Driver, um filme sobre motoristas de uma grande máfia americana, e enquanto Naej assistia a fim de se distrair, sabendo que aquilo é um filme de ação incrível e muito falado recentemente, Tifanny começa a reparar umas coisas bem específicas daquele filme, tais como "como aquele homem conseguia cometer tantos assaltos e não era preso mesmo com a polícia o seguindo?", mas mais para o meio do filme ela muda para "será que a polícia é tão manipulável assim?", revendo que o protagonista era um grande manipulador e ótimo com subornos e chantagens, e ela estava investigando as brechas, e mais perto do final, quando o protagonista é morto num acidente de carro e os policiais começam a discutir sobre o ladrão, ela agora pensa "então é esse o karma?"
Tifanny: Então é assim que o karma funciona?
Naej: Hã? Como assim?
Tifanny: Tipo, o cara viveu roubando, machucando e mentindo com as pessoas, mas no final, quando nada mais podia ser desviado com as conversas dele, ele fugiu até não dar mais, aí ele morreu.
Naej: Bem, isso acontece quando alguém sem muito poder tenta fazer coisa errada e desviar sua culpa.

> 22/03/2257.
 Tifanny, Charles, Theon e Haraniku estão jogando Money & Success, um jogo de tabuleiro com um imenso mapa, centralizado por uma máquina de cartão colorida que narra as passagens das peças, e que o dinheiro é medido em pontuações em um cartão de crédito.
A máquina de cartão: ... dois, um... Você chegou, nenhum extra, Tifanny, pegue uma carta.
Tifanny: Se você ajudar um amigo você ganhará uma recompensa. Ei, Theon.
Theon: Vamos lá. É... 4, 2... 6 pegadas, vamos lá...
A máquina de cartão: Seis, cinco, quatro, três, dois, um... Você chegou, o último passo está em um restaurante, sua saúde está recuperada. Theon, pegue uma carta.
Theon: Tem uma promoção no mercadinho, você pode ganhar o dobro dos bônus que comprar. Isso é só pra mim ou é pros outros.
Tifanny: É...
A máquina de cartão: Isso durará dois turnos, após duas jogadas suas, o desconto cessará.
 Então eles foram jogando normalmente, nada tão interessante até a jogada do Haraniku no terceiro turno.
Haraniku: Conferir conta bancária.
A máquina de cartão: Perfeito, coloque o seu cartão.
 Haraniku coloca o cartão que representa ele no jogo tanto quanto a sua peça no mapa do tabuleiro, e vê que ele conseguiu 1 milhão.
Haraniku: Perfeito, vou sacar tudo.
A máquina de cartão: Seu limite está baixo. Qual é o seu próximo movimento?
Haraniku: Hummmm, como aumenta o limite do cartão?

> espaço sideral.
Muramasa: Não percam eles de vista, gente!
Naej: Naej aqui, eu tô bem!
Dragondorf: Essa recompensa é tão grande quanto a minha!
L. Pleine: Descem a bala!
 Muramasa, Naej, Dragondorf, Luna Pleine e Marcus Akira (um estagiário do John Parker que está em combate para abrir espaço para um ataque hacker do próprio Parker) estão dirigindo naves de pequeno porte (incluindo Naej em sua Ferruccia e Marcus, na mesma nave, que está mantendo a comunicação estável com John Parker a partir do Plambers do Naej)
Naej: Seu Akira, eu tive um plano! Anota o que eu tô dizendo.
 Naej digita um código para deixar Ferruccia em piloto automático para dar espaço para Naej conversar com Marcus.
Naej: Pegue esse traje e leve esse USB killer pro John, ele vai saber o que fazer!
 Naej entrega um traje de astronauta pressurizado, com jetpack de alta velocidade movido a suparato de hidrogênio (um gás leve mas de alta pressão) e headset completo acoplado no capacete, veste o Marcus, e entrega a ele o pen-drive para ele levar à nave mãe, onde está o John Parker e alguns astronautas da Agência Galáctica dos Humanos.
 Depois disso, Naej agora volta a mover a nave por conta própria, e com um giro em 370° para a esquerda, acelerar e depois fazer uma curva virando a nave em 100° para a direita, ele acha um ponto que pudesse entrar com sua nave e, então, ele deixa alguns nanofaróis (um conjunto de equipamentos luminosos que podem guiar naves espaciais), e algo dá errado e só naves inimigas começam a ir até a nave do Naej.
Muramasa: Naej, seu burro do caralho, o que você tá fazendo?
Naej: Não tava óbvio? Era pra vocês terem vindo aqui!
Muramasa: Nesse clima de guerra?
Naej: Peraí, tive uma ideia.
 Naej vira a Ferruccia em 80° para a esquerda e dá meia volta para, assim, fugir das naves inimigas, aquilo distraía muito as outras naves e parecia não adiantar para o querido baixinho, mas o Naej programa o Programa Fênix da Ferruccia para guiar ele para o melhor caminho.
Programa Fênix: Naej, acho que não vai ter como.
Naej: Desculpa, Fênix, é que é muito necessário, pela Ecídera!
 A Ferruccia começa a seguir seu caminho, contornando a nave mãe inimiga, e quebrando as janelas daquela nave, ele encontra a tal de Ecídera (uma monstra parente direta de Muramasa, de aparência humana envelhecida, cabelos brancos com mechas prateadas, e um manto azul), e Naej, em outro traje de astronauta e depois de tomar uma poção elementar de fogo, ele mata alguns dos soldados, recupera Ecídera e, enquanto a Ferruccia estava sendo sugada para o espaço, consegue acessar ela e, junto com a Ecídera, ainda entrar nela.
Naej: Huuul! Eu sabia que a gente ia conseguir, Ferruccia!
Ecídera: Ferruccia? Quem é Ferruccia?
Naej: É a minha nave, humanos põe nome em tudo mesmo. Vou atmosferizar essa sala e assim até eu estarei seguro por algumas horas de viagem, belê?
Ecídera: Acho bom, mas... eu só quero dormir...
 Ecídera dorme no chão enquanto Naej organiza os equipamentos, e então, a sala está respirável de novo, e Naej tira o traje e deixa numa espécie de tanque de desintoxicação, e pilota a Ferruccia para onde está o resto do grupo, e por fim, eles tomam um café num bar espacial comum e depois se relaxam e se recuperam num grande spa em Stereo 2 (um planeta que construíram à imagem do Stereo original a fim de prevenir grandes perdas).

> Lille, França.
 Fugaret e Julie estiveram mais amigos e nesses dias estiveram curtindo diferentes drinks em um bar de Lille, porém, nessa semana, teve uma briga bem feia da família Redlar com o presidente da França, Jupiter Valentine, e com isso os Redlar estavam sendo odiados praticamente à toa.
 Os dois entram no bar e nem percebem que o pessoal no bar estava olhando sério para os dois. Fugaret estava continuando um assunto que ele esteve pensando nesses últimos dias.
Fugaret: Sério, o pessoal acha que, só porque não apanhei ou levei xingo na vida, quer dizer que eu não tenho moral pra dizer essas coisas, mas aí o pessoal que diz ter apanhado de parentes ou de amigos só tem ideia torta.
Julie: Isso é realmente triste.
 Eles pedem um whisky anjo caído com café, muito comum naquela região da França, e as pessoas que mais concordavam que o presidente Valentine estava certo em criar um decreto para banir lobisomens de hospitais e restaurantes, e também um segundo decreto de castrar elfos e eugenéticos na Europa, se preparavam para espancar os dois.
Fugaret: Julie, sabe aquilo que eu tinha aprendido, de que a violência não é a solução?
Julie: Sim.
Fugaret: Eu vi que...
 Fugaret joga o whisky na cara de um dos homens que estava bem perto dele, e golpeando-o com a mão direita, ainda carregando o copo, o estoura e joga cacos na cabeça daquele cara.
Fugaret: Tem exceções.
 Fugaret raspa os restos do vidro que ele ainda segurava, com atrito suficiente para fazer fogo, Julie sai de seu banco e dá 10 socos em 1 segundo, fazendo seu adversário vomitar, e com um 11º, bem no olho do homem, o lança de um jeito que quebra a janela com o corpo dele.
Julie: Eles acham mesmo que são superiores só porque são mais iguais do que os monstros?
Fugaret: Com certeza.
 E então, há uma briga de bar que se estende mais ainda, com o grupo a favor dos Redlar ajudando eles. Fugaret e Julie agradecem a ajuda e decidem sair dali, mas um ser estranho, humanoide, muito alto, aparecia na frente deles, para impedí-los.
Fugaret: Essa deve ser fácil, humanos fortes são fracos perto de inumanos forte.
 Fugaret vai na frente e consegue uma vantagem, durando 10 segundos socando e desviando. Mas o homem grande acerta um soco em Fugaret, que o faz ficar tonto, rodando em 360° mais de duas vezes, e quando o homem ia esmagar a cara do Fugaret com suas mãos, Julie se joga e tira Fugaret do caminho.
Julie: Minha vez!
 Julie contrai os seus bíceps e tríceps, e eleva a sua aura física.
Julie: Vou fazer esse homem andar de quatro pra sempre!

 E então, ela avança contra o homem, e diferente do Fugaret, ela reflete os socos do homem, conseguindo multiplicar a força dele em 2,75x a cada contra ataque, e no 13º golpe, o homem se irrita e avança contra ela, mas Julie salta, rola entre as pernas dele e, com um um agarrão em que, com os dedos indicador e polegar de ambas as mãos e apertando os nervos ciáticos dele, ela faz o homem cair, e depois, ela controla a espinha dorsal daquele homem, aleijando-o. Depois disso, uma investigação sobe, a ponto de entenderem o que está acontecendo.

> 23/03/2257; Albuquerque, Novo México.
 Naej chega no prédio Hilton Tree, e conversa com a Tifanny.
Naej: Olá, Tifanny...
Tifanny: Oi, Petite! Filosofando muito?
Naej: Acho que não... eu deitei uns piratas espaciais na porrada com o construto do Muramasa e curti uma ida num spa... O que você fez?
Tifanny: Fiquei jogando aqui com uns amigos.
Naej: Quais amigos?
Tifanny: O Charles, o Theon e o Niku.
Naej: Ah, tudo bem, talvez eu deva cuidar da casa agora, eu tinha saído de mais.

Continua>>>

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