Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

30/09/2022

Projeto Dream, episódio 47

> 17/05/2255; espaço sideral; Universo 255-P
 Lykos, Staryo, Ancio e outros 7 magos espaciais do planeta prateado estão ainda explorando o planeta estranho que eles descobriram tão de repente, Sean e Rewop estão aproveitando as bizarrices do sistema de Proxima Centauri, e o planeta Stereo está avançado a um ritmo muito acelerado. Dragondorf e sua turma não retornaram ainda, e Muramasa só deixou umas ligações e torpedos por superfone (o telefone cósmico), e ele está há muito tempo na Terra ultimamente, buscando por mais relíquias que ele perdeu naquele planeta que chamam de tímido ponto azul no universo.
 Charles esteve ao lado do Dragondorf nessa viagem que o "Dorf" estava chamando de férias, e visitando diferentes áreas para estudar mais aquele planeta caso ele precise voltar e, entre os detalhes que ele anotou, em seu pulso celular esquerdo (uma prótese no braço com as mesmas funções que um telefone celular de alta tecnologia), as seguintes coisas:

  1. a rua que está o restaurante no qual Dragondorf e seu grupo se hospedaram se chama Rua Charles Raton, da cidade Stanly, do país Ursh'gar, no continente de Hawtália, a cerca de 41° ao Norte, e 71° ao Oeste. O restaurante se chama "Sua Eterna Recompensa" ("Yar Etern Revarde" no inglês estereano).
  2. as ruas são pavimentadas para poder caber duas mãos e dois acostamentos, as calçadas são perfeitamente brancas em cidades grandes como Charles Raton, e as casas são amarelas, as lojas são de tijolos vermelhos, cozidos, perfeitamente encaixados, com letreiros azuis bem aparentes, e os prédios são pretos com janelas brilhantes. O maior de todos no país de Ursh'gar chega a 370 pés de altura.
  3. e as televisões nesse mundo são bem populares, com VHS's e pen-drives atualizados para diferentes tipos de apresentações já conhecidas em cerca de 5 sistemas planetários, incluindo o sistema solar.
> Albuquerque, Novo México.
 Naej e Tifanny foram rever o castelo de cristal para ver os seus amigos e, pelo que descobriram, o Brigadeiro foi embora e, quando Haraniku e Félix foram viajar lá, não era o planeta Coração (onde Brigadeiro diz ser original de lá), mas sim uma outra dimensão, então, Tifanny pega as poções do laboratório, Naej prepara as suas armas de mercenário e o celular de pulso que a Tifanny inteligente fez, e eles se preparam pra resgatar os três.

> Lille, França.
 Muramasa chegou à cidade de Lille, na França, sabendo que tinha um ninho de vampiros tramando um plano muito suspeito. Explorando os esgotos da cidade, ele encontra áreas limpas das nojeiras de um esgoto comum, mas ainda com sangue, runas e números espalhados pela parede direita, e uma fórmula matemática e computacional muito semelhante ao código fonte de um túnel do tempo: t1 - t2 = d; t1 = tempo de partida; t2 = tempo de saída; d = destino/tempo a ser deslocado, em horas; se: t1 < t2 = d negativo/avanço; senão = d positivo/volta.
Muramasa: Há! Pra eles terem anotado esse cálculo aí de forma tão resumida, eles devem só ter visto em algum computador e contado de orelha em orelha. Paff!
 Muramasa raspava a fórmula com seu pé horroroso de casco de porco, raspando um total de 0,2 mm de silício do chão onde estava a fórmula, e seguindo em frente, ele encontra uma caverna com todo o covil dos vampiros. A maioria deles eram carecas e feios, magros, não passavam de 1,65m de altura, mas os líderes (que eram 3) são altos, mais do que a Tifanny, têm o corpo definido, se vestiam com roupas completas e tinham um colar com um símbolo de Ouroboros azul. Muramasa via aquilo a hectômetros de distância, sem magia, sem extensão mecânica, só com seus olhos capazes de verem de tudo a 180° de ângulo.
Vampiro líder central: O tempo era uma vez uma força imutável, indivisível e imparável, e é o pai da Morte, uma vez que tudo que passa do seu ponto morre, decai, e some, mas agora, tudo isso vai mudar, porque nós temos agora o acesso ao Poço de Dynamo, e então, nenhum homem irá impedir a nós de governarmos esse mundo idiota!
Muramasa (falando baixo): É motim!
 Muramasa saca sua espada e abre sua yukata, preparando sua chuva de flechas, e os vampiros olhavam para ele assustados.
Vampiro líder esquerdo: Você de novo!?
Muramasa: Como se eu estivesse ocupado o suficiente caçado vampiros pra vocês lembrarem de mim.
Vampiro líder central: Vamos te capturar, e então iremos conversar mais.
Muramasa: Ah, sim, só partir pra briga ficar sem graça.
 Os vampiros avançavam contra Muramasa, que dispara todas as flechas douradas que ele preparou, fazendo um massacre explosivo como TNT, e mesmo não acertando todos os vampiros pelos tiros, os escombros quebrados esmagavam os vampiros sobreviventes, restando só os vampiros líderes - os mais fortes.
Muramasa: E então, vocês me capturavam, e conversavam do que?
Vampiro líder direito: É... É... O que?
Muramasa: A ideia era vocês capturarem o primogênito do que um dia seus prostitutos vagabundos idolatravam, mas aí que vocês veem que fazer isso é como apagar o sol jogando água nele. E...
 Um vulto aparecia, em forma de um humanoide gigante, corcunda, navegando nas paredes da esquerda até a central do fundo, assustando Muramasa. Ele olhava para os lados para saber onde aquela sombra estava, um dos vampiros tenta fazer uma emboscada e atacar Muramasa distraído, mas Muramasa, como um contra-ataque, virava para aquele vampiro, e queimava aquele monstro com sua presença cheia de raiva flamejante.
Muramasa: Covardes, acham que estão num R.P. mal-feito, pra um bicho mais forte do que vocês apanhar pra uma coisa besta!?
Vampiro líder esquerdo: Por favor, desculpa a gente! Nós não queremos admitir que você é mais forte!
Vampiro líder central: Larga a gente, essa entidade tá além do que somos capazes!
Muramasa: Além de vocês... finalmente algo novo pra mim agora.
 Muramasa olhava para outro lado do covil, e tinha um vulto em concunda de novo, dessa vez revelando um imenso bico pontudo e liso, e "abrindo um olho", com um círculo de luz na altura atrás do bico. Era realmente estranho, e Muramasa começa a sentir uns flashbacks na memória, com uma figura formada por corvos de escuridão. Ele ficava confuso, mas olhando para os vampiros fugindo num Poço de Dynamo, ele volta a si, e destrói um dos vampiros líderes junto com o Poço de Dynamo, prendendo o vampiro que restou para sempre seja em qual época aquele ser parou.

> ???; Multiverso.
 Pyrman esteve viajando em ainda mais lugares no multiverso, conhecendo mais e mais versões de si mesmo que também escolheram sair de seu universo, para poderem explorar mais mistérios que o seu pai, Amon - presente em todos os universos, dividido em infinitas dimensões -, ao ponto de, a partir de uma energia metálica moldável daquele vazio, de infinitas cores, que se enrijecia no calor, as versões do Pyrman construíram uma grande nave em forma curvada como uma ferradura e pontuda como lâminas de alta precisão, ou como o Albegama dos Hematons.
 Aquela fronteira do universo não parecia suficiente, mas eles viam que não podiam ir tão longe assim por muito tempo, então, eles levavam suas versões para cada universo, e voltavam para suas casas, e o Pyrman 890-α, o último a embarcar, é quem fica com o barco mais próximo de seu território natal.

Continua>>>

29/09/2022

Projeto Dream, episódio 46

> 16/05/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej consegue fazer um encontro provisório com um jantar leve com hambúrgueres e refrigerante de byte, até que o Naej compra uma garrada de Dragão Dormente para esquentar as coisas.
Tifanny: Você vai mesmo beber isso?
Naej: Claro que não, é pra nós dois!
Tifanny: Oh... melhor ainda, eu não lembro o que essa bebida faz pra ser tão odiada, mas deve ser bom, sim.
Naej: Confia.
 Eles riam, e bebem a bebida, mas é claro, só a Tifanny engole, e sofre o efeito, Naej até pensa em cuspir a bebida e jogar a garrafa fora, mas isso dará um baita desperdício, além disso, não fazia sentido ele ter que incapacitar a Tifanny pra teoricamente ter ela de volta, então, antes de engolir para ficar mais perto da Tifanny, ele escreve um pequeno texto para poder lembrar depois de beber.
 Tifanny acorda um pouco bêbada, e ficava assustada com o Naej ainda inconsciente, e quando ela olha para o papel-toalha da mesa escrito a queimado, estava escrito lá: "desculpa, Tifanny, por te deixar beber isso, só não quis te perder". Tifanny fica preocupada e leva Naej para um hospital, onde ele acorda e se sentia estranho, então Tifanny, antes de qualquer problema, paga a conta do hospital e leva o Naej para a casa, onde ele dorme mais à vontade.
 Um apartamento vermelho, o céu chovendo com neblina a alturas mais abaixo do quarto andar, gotas grudando nas janelas, uma luz vermelha-rubi de um lado e outra azul-safira do outro, em um contraste belíssimo, e tocando no streaming da televisão uma versão de Phineas & Ferb, refeita no século 23 e com personagens no mesmo traço, mas alguns sendo alienígenas, embora ainda mantivessem a forma dos personagens original, a experiência era engraçada, mas só a Tifanny tava acordada em plena madrugada para aproveitar. Ela dorme às 3:00 da manhã.

> 17/05/2255; espaço sideral.
 Sean e Rewop estão em um dos quatro planetas terraformados e colonizados de Proxima Centauri, inicialmente a fim de passear no mais distante da estrela, mas depois de beberem em um bar diferente, eles ouvem falar de uns guerreiros lendários que tem em um templo ancestral no terceiro planeta, e então, eles viajam para lá. Sem entender praticamente nada, eles iam descendo aos mares, e passando por lá, eles enfrentavam polvos, tubarões, baleias e umas unidades de gigantes humanoides marinhos, mas Sean e Rewop encontram momentaneamente uma criatura interessante. O bicho tinha 8 tentáculos grossos - 3 que pisam na sua forma ereta, 2 que se penduram e se movem como braços, e 3 que agem como antenas -, um olho vermelho imenso no centro do que seria o rosto, e uma pele verde gosmenta.
Sean: Esse deve ser o guerreiro foda.
Rewop: Vamos levar ele!
 Eles chegam ao quarto planeta, no mesmo bar de antes, e Rewop estava carregando a criatura com tentáculos, assustando a galera por causa daquele ser ser tão estranho. Eles conversam mais sobre o assunto, e dizem que pescaram aquela coisa no mar do planeta C da Proxima Centauri. Enquanto isso, Lykos esteve viajando no espaço por portais mágicos que seu colega mais jovem, Staryo, e se encontram em um planeta extremamente novo, fora da "céu-da-Terra-osfera", da Via Láctea, com montanhas altas, e algumas de formatos humanos, gramíneas lindas de cor esmeralda, um céu azul em tom de #10008d, com tons de azul turquesa claros, tanto nas constelações, tanto nas nebulosas, tanto nos feixes de luz consequentes da atmosfera estranha do céu.
 Explorando aquele planeta, eles viam animais pequenos que se pareciam com ratos, lagartos pequenos ou plantas que andam, e animais imensos, que têm o corpo em formato de uma estrela do mar, porém chatas com panquecas americanas, e com nove patas, que Staryo apenas chamava de "coisas feias", enquanto Ancio (o parceiro mais forte e mais "sério" do grupo) os chamava de "gigantes". Humanoides daquele mundo corriam sobre duas pernas e caçavam as feras daquela biosfera, e pareciam interessados na equipe de expedição do Lykos.

Continua>>>

28/09/2022

Tecnologias Projeto Dream

Além de explicar as espécies, também será necessário explicar sobre as tecnologias. Isso não incluirá a Viagem no Tempo porque já tem uma postagem própria para isso.

Programa Fênix
Uma máquina criada pelos humanos em 2139 com o investimento de Ronald Phoenix, para curar o máximo de humanos possível, uma tecnologia que quase foi impedida de sequer nascer devido à ignorância humana, mas por sorte a tecnologia se manteve, e existe até hoje como um material multi-tarefas para emergências.
Esse tipo de equipamento pode curar seres vivos ao ponto de, caso ainda houver no mínimo 57% a 61% do corpo (dependendo das partes danificadas, e contando que ainda há coração, cérebro e pulmões), reviver uma pessoa por completo, sem nenhuma necessidade de cirurgias, mas, como nem todo local tem acesso a esse tipo de tecnologia, somado com as áreas que têm precisando usar para outros deveres, os cirurgiões são tão importantes quanto, com ou sem computadores/robôs enfermeiros.
Em cidades grandes, o Programa Fênix pode ser usado para vigiar cidades, tomando acesso a todas as câmeras e escutas, e também agilizando investigações ao ajudar a desvendar pistas importantes.
Em veículos, o Programa Fênix pode mapear lugares (desde ruas a pontos na galáxia), ou também automatizar a viagem sem gastar um único watt de energia nos veículos.

Veículos
Entre os veículos que vão além de carros (que nesse mundo há variações voadoras), motos, tanques, aviões, helicópteros, lanchas, barcos, iates e submarinos, também há uma infinidade de tipos de espaçonaves (usadas para diferentes formas e suplementos para viagem ou também para o combate no espaço), mechas (sendo o mais presente o P-392, versão mais atualizada dos Mech-988 do século XXII), carros platônicos (usados para inspecionar construtos e colônias de gravidades alteradas, viajar no tempo e formar pequenos buracos de minhoca para viagens rápidas de curto alcance), máquinas do tempo e Portões de Partida (nome atual dos buracos de minhoca programados, mais seguros e mais eficientes na civilização da Associação Galáctica dos Humanos).

Fontes de Energia
Isso é uma prioridade importantíssima para uma civilização dominada por tecnologia eletrônica como é o nosso caso. Para evitar qualquer poluição, fontes limpas foram grandemente investidas, como energia solar, eólica e nuclear (esse último caso aperfeiçoado para danos mínimos), embora tinha também Metáfitas (fontes de energia que usam buracos negros como núcleo), esferas de Dyson (como uma que cobre o sol terrestre), hiperjoias (joias da força, da ciência e da vida) e pilhas solares da Pridestar Corps.
05 é o líder dos líderes das empresas de energia, fazendo o possível para que nenhuma colônia humana ou aliados tenham alguma crise de energia, criando sempre mais e mais usinas. 04 já ocupou esse caso antes de sua morte, e Akihiro Akihara até planeja formar uma nova fonte de energia para a Terra (ou a menos para o Japão).

Seres artificiais
Os humanos já criaram diferentes tipos de seres artificiais para facilitar os seus trabalhos ou a população de colônias. Isso inclui robôs de diferentes formatos e especializações, clones humanos, animais e plantas clonados, castariões (soldados artificiais orgânicos e a classe mais barata e mais forte dos exércitos humanos), elfos (humanos mutados para terem seus corpos e mentes aprimorados) e eugenéticos (humanos modificados para controlar magia naturalmente).
Eugenéticos são humanos modificados geneticamente para poderem controlar poderes novos a partir de sua genética híbrida de humanos com animais mágicos, usados para lutar contra os monstros na guerra do século 22, enquanto elfos foram aplicados como soldados de alta escala ou líderes de famílias influentes, tirando qualquer gene que possa causar problemas a humanos quando unidos.
Robôs são quaisquer corpos mecânicos e eletrônicos, não são considerados vivos, apenas inteligentes o suficiente para interagirem com humanos ou operarem autonomamente, incluindo versões que são só a consciência, os bots.
Outra tecnologia relacionada aos robôs são os Superfones, um tipo de telefones que operam em comunicação rápida entre povos distantes, desde outros planetas a outras dimensões, isso dependendo das frequências do rádio, que são o suficiente para alcançarem outros cantos no universo. Bots telefonistas tornam a comunicação ainda mais rápida.


Neo Capitalismo
Clique aqui, temos a explicação sobre o neo-capitalismo, que remodelou a história da Via Láctea.
Outras coisas não explicadas são os plamber e o Busterball (clique aqui), contados em um episódio "filler".

27/09/2022

Casos sobrenaturais: Fantasmas

Não existem fantasmas, vá pra casa
Fracassado
Fracassado
Fracassado

"Você não esqueceu mesmo a técnica de sublinhar o texto para achá-lo e desvendar os segredos, não é mesmo? Se você não usou isso, e sim o hack do código-fonte, você é burro demais para o seu conhecimento informático" – Cartuni

Fantasmas nesse universo não se manifestam por nenhuma energia negativa, e nem por deveres a pagar, o plano material está livre de espíritos vingativos, que só são temidos devido à burrice supersticiosa dos humanos, e que a fé é forte o suficiente para criar entidades poderosas.
As entidades imateriais que aparecem são mais do que almas mortas, sendo aquelas que nunca nasceram para começo de conversa, como se ainda estivessem num estágio de "pré-vida", enquanto não podem morrer como seres materiais, orgânicos ou inorgânicos, vivos ou robóticos, eles podem ser apagados da existência do universo, destruindo a alma, a única parte que eles têm em sua composição.

Há entidades imateriais em diferentes cantos do mundo, como fadas, guias espirituais, familiares, elementares menores, gênios e os habitantes dos Reinos dos Sonhos e dos Pesadelos. Espíritos moribundos podem invadir o mundo material para realizarem seus desejos, os do Mundo dos Sonhos podem ser chamados em templos ou em experiências de projeção astral, e só irão se permanecer até concluírem o desejo do humano invocador, enquanto os filhos da puta dos habitantes do Mundo dos Pesadelos irão fazer o mal por vontade própria, e só irão terminar suas ações quando não houverem mais vítimas, e por isso, são necessários exorcistas.
Exorcistas são sacerdotes capazes de expulsar espíritos malignos e maldições, uma casta rara de magos, porque a maioria prefere conjurar uma deidade menor para os ajudar do que tirar demônio da encruzilhada. Oferendas podem distrair seres malignos, mas a única forma de tirá-los de uma vez é destruindo-os ou os forçando a não ficarem mais nas instalações.

Zumbis não funcionam da mesma forma, considerando que são corpos forçados a se manterem vivos, mesmo que a alma não tenha mais chance de voltar, e só a restauração completa do corpo morto dará espaço para a alma original (caso ela não for perdida no mundo pós-vida) retornar.

Quem paga a conta?

> 10/03/2253; Pequim, China; Universo 255-P
 Karyu completou a sua torre e grande instalação para a sua agência, fundada e formada por assassinas de aluguel, com um líder capaz de liderá-las e protegê-las, como um harém imensurável, e sua nova torre era tão bela e tão alta quanto a anterior. Depois da organização da nova torre em Pequim, ele também registrou de volta todas as suas contas aos apartamentos, e reconectou o seu banco de criptomoedas a seu escritório.
 A Société de L'ombre tentou ir atrás deles, mas só falharam, porque, como Karyu e suas assistentes nunca foram registrados nos casos que foram envolvidos, eles não estão sendo perseguidos pela polícia do Oriente e Ocidente como a Société de L'ombre está sendo, esses membros têm de passar pelas cidades da forma mais oculta possível, passando por estações de metrô, esgotos e becos escuros.
 Harii ainda esteve com saudades do irmão humano, embora que, devido a ela não poder usar nenhuma rede social de forma legítima, ela não possa interagir com ele, mas ela não se preocupa com isso. Karyu finalmente pôde resolver seus problemas com o Muramasa aos poucos, enquanto também cortou relações de forma definitiva com a Société.

> 10/06/2253.
 Ao invés de continuarem enviando capangas menores a seja onde estiver a nova base de operações do Karyu, eles enviam um dos mais fortes e mais prodigiosos membros da associação, chamado de Fusan Sanguinaris, o último membro vivo, ligado ao fundamento do próprio sangue, que nasce e morre eternamente, sempre tendo um novo corpo na Terra após sua morte. Aquele homem fez essa união com o sangue de todo mortal no universo após fazer um pacto com o universo para poder manter a sua linhagem sanguínea sempre intacta, até o fim do tempo. Perturbar a ordem natural dessa forma para se tornar imortal, vendo que não poderá ressuscitar sua família de volta, é assustador, bizarro, e tem milhares de custos em vida, sempre nascendo, mas para isso, a mãe morre e o pai abandona o filho, forçando Fusan a crescer sempre sozinho.

> Taivugá, Índia.
 Yumtun começou a sentir forças negativas na cidade em que ele morava, e quando ele saiu de seu templo depois de uma semana se alojando lá dentro, ele encontrava um culto de lobisomens, em sua forma meio lobo, cultuando uma fogueira mais uma vez, ele pergunta para aqueles o que eles estavam fazendo mas eles não o respondiam, as outras pessoas e também animais estavam longe daquilo, e o fogo parecia alto demais para uma lareira pequena.
Yumtun: Isso tá bizarro demais! Já chega!
 Yumtun começava a se transformar em um ser meio tigre, coloca um pingente em forma de elefante em sua boca, e corre em direção daqueles lobisomens mas, quando ele se aproximava do fogo após atropelar 3 daqueles homens idólatras, a chama se elevava, e assumia a forma de uma entidade de corpo longo, esticado, contorcido e distorcido, com mãos grandes, braços quilométricos, e uma cabeça de 3 pontas com olhos escuros.
Yumtun: Por que eu tô surpreso com sua presença, coisa feia?
Pahapayar: Eu diria o mesmo se deuses pudessem esquecer o que já ocorreu com eles.
Yumtun: Eu não acredito que você é um deus.
Pahapayar: Assim como não acreditamos nos seus deuses bonitinhos e multicoloridos!
Yumtun: Esses deuses são melhores do que aberrações como você!
 Durante essa última frase, Yuntum corria em forma quadrúpede para dar uma rasteira na fogueira, cortando a ligação entre o deus e o plano material, mas Pahapayar joga sua mão direita de fogo contra a perna direita do Yumtun transformado, a cortando e queimando, mas o tigresomem, numa manobra, golpeia a mão, cortando o braço de fogo da entidade, e com a sua perna esquerda, ele chuta a fogueira, derrubando a entidade, cuja fogueira servia como, não só um altar, mas também os pés da entidade, os lobisomens, se recuperando da consciência, ajudam Yumtun a destruírem a fogueira, eles pegavam baudes e os enchiam de água do rio local, e levando para o local, com Yumtun e o avatar flamejante de Pahapayar lutando entre si, por sua sobreviência, e jogavam água que desfazia o avatar da cabeça à ponta do corpo, enquanto também aliviava as dores de Yumtun, que é hospitalizado.

> 12/02/2254; Pequim, China.
 Fusan viveu na China para poder se adaptar àquele lugar, para entender melhor as casas e empresas do local, enquanto também buscava pistas sobre Karyu, e quando ele encontra o tal prédio dele e suas assassinas, ele percebia que ele estava lá, e entrava lá à força, ultrapassando todas as defesas daquele terreno, com uma magia que o tornasse num estado de existência que nenhum ser o perceberia, algo que nenhuma bruxa e também nenhum feiticeiro comum poderia controlar sem uma década de especialização.
 Ele se encontra com Karyu, que estava jogando um videogame em um console portátil, e o mesmo olhava seriamente para o Fusan.
Karyu: O que você quer, seu idiota?
Fusan: Por que você me ofenderia assim? Você nem me conhece.
 Fusan encarava Karyu, seu terno preto e seus cabelos vermelhos davam uma sensação muito estranha ao líder da torre, sua máscara talhada e seus selos nos punhos só pioravam a situação, e aquele homem parecia posar com classe. E Karyu, desconfortável, levantava e apontava a sua espada contra aquele ser.
Fusan: Vai tentar me parar com essa faca? Você não é capaz de um feito tão mensurável assim, eu sempre irei renascer, e irei caçá-lo pela eternidade.
Karyu: Pare de falar, saia, ou morra!
Fusan: Faça o que quiser, idiota.
Karyu: Eu não sou um idiota!
 Karyu avança contra Fusan, e eles trocavam espadadas de Karyu com os golpes de garras e de luz vermelha do Fusan, e quando Karyu se transforma em um enorme dragão de água e sal, a luta tem um rumo estrondoso, e Karyu saiu vitorioso de forma muito dolorosa, enquanto Fusan não resistiu, mas promete voltar.

Continua???

26/09/2022

Mais Sobre P.D.: Viagem no Tempo

Isso não é um episódio, mas sim um resumo rápido de como funciona a Viagem no Tempo em Projeto Dream, isso pode guiar e muito em histórias que tenham esse recurso durante o enredo.
[Isso é uma extensão da resposta desse FAQ sobre Viagem no Tempo, porque não expliquei o suficiente]

Como viajar no tempo

Na história atual, há 3 formas de viajar no tempo, que são:
- Por veículos temporais comuns, como o carro platônico, criado pelos humanos para operar áreas de gravidades alteradas, e a máquina do tempo de Piut'mvo, que ambos têm compartimentos para viajar e alternar entre épocas. A desvantagem é que o viajante se torna dependente do veícuilo.
- Por um túnel do tempo, que transporta o viajante por um buraco de minhoca especializado, combinado com táquions, cuja velocidade de viagem e de reação transcendem o tempo, assim, interligando o traje tecnológico portátil ao túnel, que pode ser programado para a volta. Nenhuma desvantagem foi registrada, é a viagem no tempo mais segura.
- Por magias (mesmo que essas magias não sejam literais, e sim poderes do próprio portador), uma escolha proibida pelos magos do Concelho Universal da Magia, acreditando que o tempo é sagrado demais para ser violado por magos ordinários, que não saberão as consequências de ver épocas nunca vistas, ou alterar o que já aconteceu.
- As Máquinas Analógicas Delta T controlam o tempo de uma forma bem diferente, podendo rebobinar o tempo (revertendo qualquer efeito do presente e futuro) ou acelerar o tempo (acelerar o fluxo da causalidade), ela foi inventada pelos humanos como um estudo da manipulação temporal, algo que só foi concluído definitivamente por 03, o mestre do tempo. O sentido horário (para a frente, onde tem a tela com a frequência temporal e 0 controle de intensidade), o tempo rebobina, e ao girar ao sentido anti-horário (ao lado oposto, para trás), o tempo avança.

Paradoxos Temporais

A viagem no tempo irá deixar cicatrizes na linha cronológica, chamadas Paradoxos, mas o universo é considerado inteligente o suficiente para se adaptar a essas viagens, corrigindo o máximo possível para que o futuro consequente dessas mudanças ainda faça sentido, senão, a mudança será suficiente para criar um novo universo.
Por isso o segundo Hematon do universo 255-P teve de ficar naquele universo, porque o futuro original foi destruído e aquele que surgiu depois já tinha aquele Hematon duplicado, como se ele tivesse vindo de um universo vizinho ao invés de ido de uma outra área temporal da mesma realidade.
Outro caso que pode ocorrer é a viagem no tempo alterar a causa enquanto o efeito se mantém o mesmo, como ocorre nesse episódio, em que Naej muda seu motivo para viajar no tempo após a sua primeira viagem, enquanto consequentemente faz as mesmas coisas que o Naej da viagem no tempo anterior, o substituindo.

O que outras civilizações acham da Viagem no Tempo?

Os monstros de Amon conhecem a viagem no tempo, mas, devido aos perigos que eles mesmos conhecem, eles se condicionam a não praticar esse feito. Os humanos profissionais só fazem isso em casos de emergência, incluindo membros do Grande Concelho da Via Láctea, enquanto usos casuais da viagem no tempo são ilegais. Povos atlânticos na Terra nunca chegaram a tocar nesse assunto. Os estereanos, como parte da civilização humana, prometeu não usar viagem no tempo em seus projetos, por isso, proibindo túneis do tempo e máquinas do tempo de serem produzidas, e carros platônicos só podem ser usados para operar em Metáfitas. O povo do planeta prateado conhece essa proibição contra a viagem no tempo mágica, mas nunca souberam que é possível viajar no espaço-tempo com tecnologia. Vampiros defendem que essa prática é um grande feito mágico e científico, que tornará os mortais em deuses, mesmo que os humanos nesse mundo já chegaram a ter tecnologia para criar vida artificialmente. Os hocertianos veem essa ideia como algo improvável, mas ótimo tema para histórias fictícias, e os shiniitas acham que a viagem no tempo deveria ser proibida na magia e na ciência.

O Tempo de Dynamo

O Tempo de Dynamo é um nível de espaço-tempo distorcido da realidade material que estamos acostumados, um tecido no tempo que pode afetar o tempo do mundo tridimensional, mesmo que, em dimensionalidade geométrica (a dimensionalidade das áreas, volumes e distâncias), é inferior, tornando esse subplano abaixo do mundo normal.
Enquanto o espaço-tempo comum einsteiniano, presente na parte puramente material de cada universo, possui 3 dimensões geométricas e 1 de tempo, causando um fluxo do tempo contínuo, fixo e imparável, o Tempo de Dynamo (nomeado assim graças ao tecnólogo proxima-centauriano Louis L. Dynamo) possui 2 dimensões geométricas e 3 de tempo, possuindo uma linha do tempo imprevisível, mutável, e principalmente caótica, e é teorizado que o Tempo de Dynamo seja na verdade o mundo das ficções, onde todas as obras são vistas com menos dimensões, enquanto o tempo não é obrigatoriamente fixo.

Projeto Dream, episódio 45

> 10/05/2255; espaço sideral; Universo 225-P
 Campeão segue sucessivamente contra cada vez mais e mais planetas, derrotando e subjugando o Sistema Solar inteiro, e as únicas que podiam o impedir são as Esfinges de Albuquerque, que puderam liderar uma resistência contra o homem dinossauro e fugir da Terra para algum lugar distante, mais próximo dos grandes líderes da galáxia.

> Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Em contraparte, na Terra 255-P, as Esfinges de Albuquerque apenas tiveram concluído o Ensino Médio e levado o seu robô, Vitanos, para fazer espetáculos, que era o que aquele robô era legitimamente incrível em fazer, enquanto elas também ganhavam um pouco de dinheiro a partir daquilo, mas conforme Vitanos cantava e tocava as músicas, covers e remix, ele foi ganhando mais inteligência, ficando mais independente, e assim saindo cada vez mais do controle das garotas.
 Depois desses dias, mais próximos de hoje, ele chegou à conclusão de que poderia estar fazendo mais do que foi programado para fazer. E naquele dia, Vitanos parou de cantar, as garotas estranharam aquilo, e o levaram para o camarim pessoal do robô enquanto também fecharam a apresentação mais cedo. Elas tentam acalmar o robô até que o mesmo começa a mencionar o que tava passando.
Vitanos: Desculpa, garotas, mas é que eu estive me adaptando virtualmente durante meu tempo livre e comecei a estranhar algumas coisas. Por que robôs têm a lei de seguir ordens humanas, enquanto não podem machucar humanos, e enquanto têm que proteger sua existência?
M5lly: Hã? Isso... é sério?
Vitanos: Sabe... Robôs foram feitos pra obedecer humanos, mas e se um robô tiver opiniões? E se o robô quiser mais do que ele foi feito pra fazer? Os humanos vão poder realizar o desejo do robô? Ararararararaaaararah! Eu sou uma falha!
 Vitanos parecia chorar, com as mãos sobre o que são seus olhos, e Mally tenta acalmá-lo.
Mally: Espere, Sr. Vita, a gente não esperava por isso, mas também que você é nossa primeira tentativa de criar um robô tão completo. Você... você tá tendo mais sentimentos do que um robô comum.
Mully: Pra falar a verdade, ele tem mais emoções positivas do que um humano médio.
Vitanos (subitamente): He... He... He...
 Vitanos ria lentamente, é a primeira vez que ele ria de fato, antes, quando ele estava feliz, seus olhos só brilhavam em verde no tom de #38F23E, mas aquilo realmente era novo, ele estava começando a rir.
Mally: Isso é interessante. Vita, você não é uma falha, pelo contrário, você tá indo muito bem.
Vitanos: Sério?
Mally: Bem, você claramente está deprimido, mas em robôs é mais fácil de resolver.

> 16/05/2255; geral, planeta Stereo.
 O planeta Stereo está bem nesses dias, com sua economia num grande auge, festas em todos os países, e empresários, mesmo os mais corruptos, estão investindo em grandes bolsas propostas pelo Mercado Interestelar, e a companhia de energia Pridestar Corps, existente desde o ano estereano de 1930, equivalente a 2188, está produzindo, com sua tecnologia solar e a produção de bilhas, um conjunto massivo de bilhas solares capazes de durar décadas sem carregar.
 As bilhas funcionam muito bem, inclusive, depois de patenteadas por Kinara Ichimura, elas trouxeram muito lucro para a empresa e também serviram para diferentes tipos de eletrônicos, trazendo mais opções de energia para a civilização, que por um longo tempo acreditou que a energia de gravidade das Metáfitas e a energia fotovoltaica e vegetal fossem as únicas opções para eles, depois das fontes fósseis não serem mais usadas como fontes de energia.
 Dragondorf e seus colegas de Las Vegas (menos Marcos, Argus, Élia e Tom Papa, que voltaram ao mundo dos jogos) estão nesse planeta por passeio, participando da grande festa em Karin, o terceiro país mais poderoso daquele mundo.

> Floresta Amazônica, Brasil.
 A Maramá Macabá desse universo esteve vivendo sua própria vida ao lado de suas amigas amazonas, que assim como sua contraparte paralela, também são mulheres fortes com características de gatos, porém, elas entraram em contato com humanos com mais frequência sem intenções reprodutivas, sendo Maramá, líder delas, uma amiga de um grupo reservista de humanos e mamídeos que moram em Manaus, e às 13:45 desse dia, ela sentia uma espécie de mensagem do universo, para que ela buscasse por 7 almas puras disponíveis na Terra, e que ela vai precisar de um pouco de ajuda de humanos para acompanhá-la.

> espaço sideral.
 Em um planeta desconhecido, Sean e Rewop estiveram parados, estáticos em um planeta apocalíptico, desértico, com criaturas de diferentes formatos corporais guerreando por combustíveis fósseis, e viajando ao redor daquele lugar, eles encontram uma única vila que não usa esse tipo de combustível como energia, e estando lá, eles descansaram bastante e Sean reabastece a nave espacial dele conectando ao buraco negro portátil da moto voadora do Rewop, com um pouco de ajuda daquele povo, usando cabos de bateria e um catalizador improvisado usando uma fogueira, criada com seu poder sobre o fogo e as Cinzas.
 Aqueles seres eram estranhos, tinham um corpo arredondado, mas não eram gordos, e tinham quatro braços finos, dedos de pontas gordas como patas de pererecas, e seus olhos são redondos, com pupilas grandes, como olhos de um boi, e aqueles seres se dizem ser os "perotes", ou "Areianos", e eles nunca entenderam o caso daquela guerra por petróleo, mas, sem recursos e sem muito tempo, eles vão embora, prometendo resolver o problema.
 No outro canto do universo, fora da Via Láctea, uma grande civilização que se expandiu ao nível galáctico por sua união entre todas as estrelas de seu povo, está pronta para fazer um grande contato com suas galáxias vizinhas, entre elas, a galáxia gigante Andrômeda.

Continua>>>

25/09/2022

Fumaça Azul

> 02/10/2254; Lille, França; Universo 255-P
 Lá na França, Fugaret esteve começando a ganhar finalmente algum salário mínimo a partir daquele dia, mas também não estava vivendo bem. Ele está doente, com dívidas, e sem ninguém a seu lado, e mesmo assim ele não conseguia nenhuma saída para aquilo, acreditando que não tinha capacidade de retornar, e ele sempre fazia questionamentos, como "por que eles me desertaram?", "eu não merecia tudo aquilo", "como aquela prima suja nossa linhagem e se mantém salva, enquanto eu combato isso e sou castigado?", e com aquelas dúvidas, ele se sentia cada vez mais sujo, mais amargo, e mais opaco, e ele não entendia aquela sensação, ele tomava banho 3 vezes ao dia, e comia normalmente, até que ele foi dormir naquele dia.

> Sonhos.
???: Você acha mesmo que está certo, homem pálido?
Fugaret: O que? Cadê você? De quem é essa voz? Essa voz eu nunca ouvi antes!
 O mundo ao redor de Fugaret girava de forma estranha, a visão dele ficava turva demais até mesmo para a visão humana, mesmo que a família Redlar tenha os melhores olhos do universo, sonares de dragões soavam ao redor, e Fugaret desmaia naquele sonho, mas ao invés de acordar, Fugaret entra em uma camada ainda mais funda nos sonhos. Agora, Fugaret se sentia em um enorme mundo azul, com salas azuis, feitas de blocos azuis de tamanhos irregulares, que estranhamente se encaixavam.
???: Você não ouviu antes mesmo, seja mal-vindo ao meta-sonho, um sonho sonhado dentro do mundo dos sonhos, você não compreende o seu erro, e a realidade está gritando para que você entenda, mas esse parece o último recurso. Isso é a prova de que humanos são ignorantes demais para serem ajudados por uma força externa, e monstros são ignorantes demais para compreender a fé humana. Eu mesma, sou filha da fé.
Fugaret: Quem é você!? Se revele!
???: Não posso me revelar, se eu me revelar tão rapidamente, você não aprende.
Fugaret (irritado): Aah, PUTAIN! DE! DIABLE!
 Fugaret corria desesperadamente, corria, muito rápido, os blocos se moviam, e fingiam o impedir, e Fugaret desviava de todos aqueles movimentos, assustado por aquilo, enquanto isso, uma entidade bípede com garras negras, em mantos negros, parecia perseguir ele, e Fugaret, distraído, olhava para trás, enquanto a criatura passava ainda mais rápido, e um bloco, vindo do chão, jogava Fugaret para cima, dois blocos das paredes de lados opostos o esmagavam, e um bloco do teto o lança ao chão com força, e a entidade o pegava, sem deixá-lo vê-la de novo, e nem voltar a se mexer.
 Vozes roucas e graves, respiração pesada, algo de errado estava acontecendo, e Fugaret abre os olhos, e ele estava em um espaço completamente branco, andando sobre um lago negro, que quanto mais fundo, mais escuro, e mais vazio era o lago, enquanto tudo acima do lago era o nada, a entidade desconhecida aparecia.
Fugaret: Eu... eu te achei?
???: Que maravilha, nunca vi alguém com um nível tão alto de ansiedade assim na Terra há décadas, só pessoas muito tristes me veem, e só pessoas assustadas têm a palavra da esperança vinda de mim.
 A entidade estava sob mantos azuis, e com só suas mãos velhas e enrugadas para fora, cinzentas, esverdeadas, a esquerda com um anel preto, com o dente incisivo de seu último usuário, que morreu devido à sua dívida não concluída, e a direita suja com sangue humano, de quem o Fugaret não conhece, mas que aquele ser via quase como um marido, aquela entidade, era a Rainha de Azul, a divindade máxima encontrada nos meta-sonhos.
Rainha de Azul: Você desperdiçou sua vida, por um ano, porque não soube se desculpar.
Fugaret: Mas... eu não estava errado!
Rainha de Azul (sarcástica, prestes a rir): Louis Agassiz pensava o mesmo, seu bobalhão dos olhos vermelhos. Até parece que os Redlar e os Dermurer só tivessem respectivamente aquelas duas.
Fugaret: C-Como você sabe do meu caso com minha família?
Rainha de Azul: Você sabe... ou deveria saber. Sonhos são memórias recicladas, e nós, reis e rainhas dos sonhos, temos acesso ao plano mental de todo ser vivo, superando o que a chave mental pode bloquear.
 Ela ria, enquanto aquele mundo girava estranhamente, enquanto isso, aquele espírito negro aparecia na frente dos olhos de Fugaret, e tirando seu capuz, se revelava uma versão diferente do próprio fumante de cabelos vermelhos, com olhos maiores, mais inchados, sem bigode, e com um vape da mesma marca que ele usa até hoje, mas com uma fumaça cinzenta, morta, assustadora, como se fosse de um cigarro de tabaco, inclusive, para o nariz de Fuga, cheirava como óleo queimado, durião, mamão pobre, coisas que fediam seriamente.
???: Não caia, não, seu fresco! Você não pode desistir agora, se você desistir agora, você irá morrer, para sempre. Essa é a maior luta espiritual que você irá presenciar.
Fugaret: O que... O que...
???: Vamos... Bata nela.
 Uma manifestação similar à Julie jovem, bem menorzinha, com o kimono clássico dos artistas marciais mirins da Casa dos Redlar, e essa encarnação do passado encarava Fugaret seriamente, e ela ia logo lutar contra ele, mas o mesmo, com toda a sua força, esmaga a cabeça da manifestação, alegando que aquilo fosse o propósito daquele desafio.
Fugaret: Patetique... Patetique... Patético...
Rainha de Azul: Você falhou.
 Rainha de Azul aparecia do nada colada aos olhos de Fugaret falando aquilo, assustando ele, e quando ele vira para os lados, apareciam versões obscuras de todos aqueles que o conheciam, e eles falavam mal de Fugaret.
???: Você se sente bem? Você se sente bem sendo ofendido sem ter capacidade de se defender sem usar a violência? Ou quem sabe a ajuda de outra individualidade?
Fugaret (gritando): Cala a boca!!
???: Como eu esperava.
 Fugaret estava começando a se afundar naquele lago.
Fugaret (desesperado): O que? Se eu morrer aqui eu morro pra sempre? Não! Eu não posso passar por isso! Eu preciso de uma segunda chance! Eu preciso ser salvo! Eu entendi tudo errado! Nãããããã--

> 03/10/2254; Lille, França.
 Fugaret acorda assustado, ele olhava para os lados, e resolve ir a seu computador e criar uma nova conta, pra poder conversar com a Julie e a Dermurer-Redlar Vacation Gallery, que tinham bloqueado ele faz muito tempo, e ele consegue uma resposta, que era:

"Conta mais"

24/09/2022

Estrela da Manhã

> 25/01/2254; espaço sideral; Universo 255-P
 Piut'mvo e seus irmãos estiveram no espaço por um longo tempo, enfrentando demônios do Tártaro e monstros do Pahapayar, enquanto recrutavam povos de outros planetas que também tiveram influência de Amon, o que não teve muito resultado, já que não tinha muitas civilizações reconhecíveis no resto daquela galáxia, e talvez haveria em outros cantos no universo que não vale a pena explorar, porque irá gastar recursos de mais para algo que já é tarde demais.
 A Agência Galáctica de Humanos não estava entendendo aquela situação, embora que Losui esteja muito interessado em conhecer monstros de outra dimensão construindo um pequeno império e tendo um objetivo em comum com ele que é de investigar aquelas criaturas como prédios e abismos vivos, feras que usam suas asas para voar no espaço, seres com mais patas do que podem ser contadas, ou também o Campeão, um homem dinossauro que traz a palavra do rei vermelho.
 Losui alerta sobre onde pode estar esse tal de Campeão, e que ele não está sozinho, mas sim acompanhado por centenas de criaturas de aparência élfica, humanoide, bela e maligna ao mesmo tempo, e com a Máquina do Estágio (ing. Phase Machine; uma máquina de viagem transdimensional em forma de uma cadeira circulas com braços de lua), Losui viaja ao lado da tropa de Piut'mvo.
 Campeão estava de fato ao lado de seus ehinaris e claramente um Patrono dos Raios (ou dos Íons dependendo da cultura), uma entidade com um corpo de raios complementado por cristais que conduzem suas correntes elétricas. Eles não estavam destruindo nada, mas sim construindo uma grande cidade na segunda lua do planeta Stereo - um planeta belíssimo, igual à Terra em aparência e com uma estética semelhante aos Estados Unidos nos anos 60, com adicionais de VHS, computadores com internet de banda larga e videogames 64-bits, o planeta foi feito para ser um grande ponto turístico, mas acabou ganhando seu próprio rumo -, essa cidade tinha uma joia da ciência como fonte de energia, ruas mal pavimentadas, construídas com ossos humanos, e casas que só tinham espaço suficiente para dez pessoas cada uma, e aquilo não estava pronto ainda, mas mesmo assim, Piut'mvo e Losui, unindo forças, os impedem de concluir.
 O povo do planeta Stereo estranhava a situação da Lua, enquanto os monstros tinham uma luta mortal contra os ehinaris do Campeão, e o próprio líder daquelas criaturas élficas brutais enfrenta Piut'mvo, o antigo Hematon do futuro.
Campeão: Você acha mesmo que pode derrotar o filho do mundo? Seu idiota, você até mesmo perdeu o seu poder, o que você vai fazer sem aquele ataque nojento que você usava antes?
Piut'mvo: Eu não preciso do Fator Hematon como o meu irmão gêmeo de agora.
Campeão: Espera, o que?
 Piut'mvo carregava seu braço esquerdo mecânico durante a conversa, e com a carga acumulada ele dispara uma grande rajada de energia alienígena, de cores amarelas e monocromáticas, que atingem bem na cicatriz dos tumores do Campeão, que sentia 200¹² vezes mais dor que um homem médio tendo seu saco esmagado por uma bola de aço em alta velocidade, com um grito tão forte que parecia quebrar as casas e as ruas da cidade, e também a atmosfera artificial daquela lua.
Losui: Puta merda, a gente tem que sair.
Piut'mvo: Não necessariamente, você tem que sair, monstros originais podem sobreviver até na extrema profundeza da existência.
Losui: Você já esteve lá?
Piut'mvo: Sim, incrível como você adivinhou isso perguntando mas não tenho nada pra te presentear.
 Piut programa a Máquina do Estágio para levar Losui de volta ao prédio onde ele mora, para ele estar em segurança. Enquanto isso, os ehinaris estavam queimando com a radiação UVB como vampiros de filmes, e Campeão estava paralisado de tanta dor que ele sentiu num único ponto com um ataque tão forte, e ele claramente vai estar parado por aí por um longo tempo, e Hematon bane o Campeão para outra dimensão que exista dentro do plano material, para impedir ele de se recuperar. Losui ficava confuso com aquilo, e envia um comunicado para o Concelho Galáctico, um aviso para que busquem o Piut'mvo para poderem entender melhor o que acabou de acontecer.
 Enquanto isso, o próprio Concelho está ocupado, com os sete integrantes originais tirando umas férias na cidade grande de um planeta colonizado e com uma civilização avançada o suficiente para interpretarem os sete como seres fisiologicamente comuns, mas ainda os respeitando por seus status, e eles comem uma sopa de vegetais nativos daquele planeta, unidos com uma espécie de batata criada no tal território, e a sopa se chamava Yuwia Ul, a "sopa perfeita", e o chip do 05, o responsável pelas grandes redes tecnológicas, recebe a ligação de Losui, e é o primeiro a sair do lugar por suas responsabilidades.
05: Desculpa, Losui está me chamando, e se ele tá chamando o Concelho é que tem algo muito sério, no mínimo eu precisarei ir até ele.
06: Deixe de ser estúpido, ele podia ter facilmente chamado a Cefallux, o Poseidon ou o Thor, você claramente estará chateado se ele te chamar pra consertar um fusível quebrado ou matar um homem barata de pernas ao avesso que entrou no prédio dele.
07: Até parece que ele ia chamar a gente pra isso! Ok, 05, pra te poupar esforço, vou abrir um portal aqui para você.
 07 abre mesmo um portal mágico para a instalação de Losui Branford no vazio espacial, e lhe dá um papel A4 rasgado com o símbolo da Asa da Mosca (um signo similar a uma asa penosa formada por 3 asas de mosca), e 05 vai até a grande instalação do gênio galáctico Losui Branford, a Torre Branford, e os robôs que estavam eretos ou em atividade se interrompiam, e se curvavam ao 05, e Losui ouve o sinal do prédio e, atendendo, abraça 05 casualmente, e o convida para uma conversa.
 Eles se sentam em bancos formados de blocos brancos do chão branco naquela sala branquíssima, com o chão um pouco sujo das pegadas do 05 que não teve prioridade de se limpar devidamente, mas o assunto era bem simples.
05: Qual é o major assunto que você quis me dizer, seu Branford?
Losui: A resposta é simples... Eu achei mais uma bizarrice que quase destruiu o planeta mais bonito da galáxia, quero dizer... Aqueles desgraçados colonizaram uma lua inteira daquele planeta e roubaram uma hiperjoia, e pelo planeta Leão na estrela Arla-222 ter sido destruído por aquele bicho e os capangas dele, ele ia fazer coisa pior com o coitado do planeta Stereo!...
 Losui começa a chorar pela preocupação que ele teve quando avisaram do caso, e 05 tenta consolá-lo, e depois de uma longa conversa, Losui dá um último aviso antes do 05 sair.
Losui: Oh! Mas antes... Busquem um tal de "Piútumvôu".
(ele falou o mais próximo da pronúncia daquele nome bizarro)
05: Não se preocupa, temos o universo todo a nossos olhos, deve ser fácil.
 05 pega o papel com a Asa de Mosca, e se concentrando, ele voltava àquele tal planeta e conversa com os outros seis membros do Concelho. Enquanto isso, no planeta Scandi, uma civilização de criaturas quadrúpedes e com cascos de 3 unhas nas patas estiveram avançando muito rápido nesse tempo, construindo uma base de lançamento espacial para lançar o seu primeiro foguete a uma das 5 luas daquele planeta, porém, um minuto antes da programação do computador para o lançamento do ônibus espacial, mas durante o primeiro lançamento, o ônibus espacial explodiu durante sua passagem na atmosfera, e antes do segundo ocorrer, houve uma falha no sistema, levando eles a desligarem e reverterem tudo, e levar o projeto a outro lugar. Não se sabe mais o que aconteceu naquela região ao Norte  quente e fértil daquele planeta.

Fim?

23/09/2022

Projeto Dream, episódio 44

> 16/05/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej, Tifanny e Haraniku ficam conversando enquanto comiam burrito de cheddar turbo que a Tifanny começou a adquirir tanto interesse.
Haraniku: Basicamente, eu estava lá no planeta prateado, eles me disseram sobre como um portal pode transportar qualquer pessoa para outros lugares, e que é mais fácil e seguro do que um buraco de minhoca.
Naej: Entendo... mas... espera, tem certeza?
Tifanny: Ele tá certo disso de um portal mágico ser mais fácil que um "portal de gravidade".
Haraniku: Tome!
Tifanny: Não, eu tava falando pra você, não pro Petitezinho. Portais de magia são um monte de gambiarra que tem que fazer na porra da hora, e só é eficiente se for usado em lugares que você já conhece, senão vai cortar qualquer coisa que o portal de saída aparecer no meio. Portões de Partida são feitos de gravidade, usam frequências e gravidade estática, isso, além de não destruir nada que estiver perto, também não vai te jogar no vazio absoluto da perdição acidentalmente por errar um número no seu cálculo mágico.
Haraniku: ... Como você sabe isso tudo!?
Tifanny: Naej sabe bem sobre programações com buraco de minhoca e viagem no tempo, mas eu decidi explicar porque ele não entendeu o que você disse, assim você pode se aproveitar da ignorância do pequeno pra convencer de um monte de coisa errada.
 Naej, quieto, saía da mesa em que estava na sala principal, e fica lá no laboratório mágico pra pensar um pouco. Tifanny tava agindo cada vez mais estranho, se achando superior, rebaixando ele próprio pra se mostrar mais inteligente, e também buscando fazer coisas complexas só porque tá sonhando com elas, além de de repente se interessar naquele lanche de almoço fedido cujo sabor favorito dela tem a desculpa de ter um queijo que nem é mais considerado queijo nessa época, só para ter uma grande clientela.
Naej: Caramba, discurso indireto é perfeito pra descrever um pensamento- Espera, alguém deve ser o responsável por essa treta...
 Naej pega um banco baixo, que é o que Brigadeiro usa pra subir, e vê as bebidas que tinha ali, e as garrafas dessa vez têm textos em durex colados nos recipientes.
Naej (lendo em voz baixa): Soro de inteligência, não beba isso, senão você vai se tornar um babaca de tão esperto... Maldito gato!
 Naej joga a garrafinha na mesa de um jeito que ela vai longe, derruba as outras garrafas, que, por estarem destampadas, derramam tudo, e as poções geravam diferentes brilhos ao se misturarem. Brigadeiro, estranhando, entra no laboratório e vai ver o que tá acontecendo, mas Naej, pulando que nem uma perereca adulta muito desesperada, se joga em direção do Brigadeiro e temos uma luta épica de um anão cabeçudo com roupa de criança de 2004 contra um gato preto falante.
Brigadeiro: NAEJ!! O QUE TÁ ACONTECENDO CONTIGO!?
Naej: Comigo? O que tá acontecendo com a...
 Naej se vira deitado de barriga para cima no chão, e joga Brigadeiro numa das paredes com a força das pernas.
Naej: TIFANNY!!
 Brigadeiro descia, grudado mas ainda se descolando da parede Leste do laboratório, e caía todo amassado, enquanto Naej estava todo ferrado lá no chão de tanta arranhada que ultrapassava a sua durabilidade elementar.
Brigadeiro: Eu não sabia que ela ia beber aquele soro da inteligência, cara, desculpa!
Naej: Eu ia falar que desculpas não vão dar certo, mas isso tá óbvio demais, o que eu faço?
Brigadeiro: Olha, eu tenho um plano.
Naej: Não é uma armadilha que vai acabar deixando ela com Alzheimer, né?
Brigadeiro: Nananão, é algo importante, é...
Tifanny (de longe): O que vocês tão falando?
Naej: Ah, é nada!
Tifanny: ... Tá bom, bem, como eu estava dizendo...
Brigadeiro: Puxa o Hana pra uma luta e eu faço um plano enquanto isso.
Naej: Fechado, aí teremos uma luta de dois protagonistas pra mostrar feito pra ter um puta marketing... de uma história que não tem nem 10 visualizações por episódio.
Brigadeiro: Relaxa, quando tiver animação aí sim vai ter hype.
 Eles se organizam melhor, Naej se cura e também cura o Brigadeiro e, enquanto Brigadeiro escrevia seu plano para resgatar a antiga Tifanny, o Naej também resolve chamar atenção tanto dela quanto do Haraniku, e ele convence eles a um desafio.
Naej: Aí... vamo fazer Chubby Bunny?
Haraniku: Que!?
Tifanny: Chubby Bunny, quem deixar mais comida na boca sem cuspir nada ganha.
Naej: Com pimentas!
Tifanny: Eu sei um lugar fácil pra fazer esse desafio.
 Na lanchonete Chimichampool (um restaurante mexicano com tema da Marvel cujo nome foi uma tentativa malsucedida de homenagear o Deadpool), eles preparam um desafio de Chubby Bunny com pimentas malaguetas, e se alguém durar mais tempo com mais pimenta na boca ganha, mas pode ser ganhado mais cedo se alguém chegar a 50 pimentas primeiro (não me perguntem como isso tudo vai caber numa boca humana), e então, começavam os jogos.
 Os primeiros 20 turnos seguiam normalmente, com o Haraniku trapaceando usando magia pra armazenar mais pimenta na boca, enquanto o Naej secretamente engolia algumas pimentas mal mastigadas pra poder caber mais, e acreditem, mesmo o Naej sendo atualmente feito de fogo, ele sentia efeitos da pimenta, porque as pimentas não são quentes, e sim ácidas e tóxicas, forçando o corpo a ter uma falsa sensação de estar ardendo de dentro pra fora. Seguiam-se mais 10 turnos, e Haraniku mordeu várias das pimentas no processo, o atrapalhando de continuar, enquanto Naej estava suando devido aos efeitos da sua estratégia.
Naej (pensando): Ele vai cuspir tudo fora. Ele vai querer uma segunda rodada, mas aí eu mudo o assunto para uma luta.
Tifanny (telepaticamente com o Naej): O que você vai fazer se ele ganhar?
 Naej batia na mesa, nervoso.
Naej (pensando, agressivamente): Tifanny! O que eu te disse sobre ficar invadindo a mente dos outros!?
Tifanny (telepaticamente): Você sabe as minhas intenções quando faço isso.
Naej (pensando): Ver se tô pensando em fazer sexo com suas amigas? Tifanny, eu mal tive chance com você, imagina com elas!
Tifanny (telepaticamente): ... Ok, desculpa.
 O jogo seguia novamente, até que, no turno 49, Haraniku cospe tudo fora, e olhava para o Naej chorando.
Haraniku (falando, ainda de boca cheia): Isso não vale, você é de fogo!
Naej (de boca cheia): Unhúuun!
[Era pra ser um "Aha" ou "Ah, há!" só que com a boca muito cheia]
 Naej mastiga todas aquelas malaguetas como se fosse uma bolacha Clube Social e engole de uma vez como se fosse uma fatia de melancia inteira, e apontava para o Haraniku.
Naej: Você acha que é porque eu sou de fogo que a pimenta não ia fazer nada comigo, mas olha só, tava ardendo mais em mim do que você!... E aí, essa frase ficou boa? Sério, tô derretendo de suor.
 Aparecia um garçom fantasiado de Deadpool, cujas orelhas de cavalo e chifres espirais de cabrito markhor saíam da máscara, aparecia e deixa ali a recompensa, de 500 dólares e um vale viagem para a Cidade do México. Depois de um tempo e uns aplausos, os três saem e, indo ao castelo, eles apostam uma luta. Tifanny organiza uma arena no jardim do castelo, e Haraniku e Naej estavam em lados opostos, próximos dos meios das paredes laterais, e no primeiros 10 segundos eles se apontavam para depois, depois da Tifanny tocar o apito, eles corriam um em direção do outro, e a colisão deles gera uma explosão tão forte que, como emergência, Tifanny usa seu poder de gelo para abafar aquela devastação em forma de energia.
 Dentro da explosão, o tempo parecia se mover mais devagar, em que um segundo fora da área era como 10 minutos lá. Haraniku criava uma esfera de energia azul e depois a pressionava para caber em suas duas mãos, e disparando-a, saía mais energia mágica, que Haraniku chamava de "Fúria de Prata", e Naej, com seu corpo de fogo, se multiplicava com vários corpos feitos de chama, tirando todo o valor daquele ataque, que Haraniku, acreditando que possa existir um único verdadeiro, da mesma lógica que qualquer outro inimigo que se duplica, ele concentrava seus sentidos mágicos para achar o Naej verdadeiro, e ele atira com mais lasers azuis, mas mesmo acertando, é como se cada clone tomasse seu lugar como o verdadeiro, e isso desconcentrava Haraniku ao ponto de abrir brechas para os Naejs o acertarem, incluindo um dos corpos se abrir em forma de uma mão gigante, e o consumir.
Haraniku: AAAAAH!! Troca de vitalidade, toda a dor em meu inimigo!
 Naej começa a sentir as dores que causou a Haraniku, e o mesmo usa vários golpes que se manifestavam como um grande fio de prata o contornando, de tão rápidos e finos, e Naej se sentia mais e mais cortado pelos golpes, ao ponto de perder seus clones, e se reduzir a só um corpo. Haraniku voa em direção do Naej para formar um ataque final, que irá desabilitá-lo até que Haraniku desfaça o comando, mas Naej se remodela para que as mãos de Haraniku não se aproximarem dele, e explodindo, pedaços do Naej, em forma de labaredas, se juntavam bem longe dele.
Naej: Eu não posso ler mentes como minha namorada, mas eu sei cada intenção nos seus golpes! Kakakajajaka!
Haraniku: Isso não é nada, pequeno!
 Haraniku preparava um poder similar a uma bola de fogo redonda e sólida, e com concentrações de fótons muito grandes ao redor daquele poder, e Haraniku dispara o golpe em direção do Naej, que, levando seu voo a 1,20m à esquerda dele, e desfazendo suas asas de fogo que ele cria na hora de voar, ele desvia do ataque, mas o jovem japonês força o golpe a explodir.
Haraniku: Hiroshima!
Naej: O que-
 A explosão era imensa, gloriosa, como o El Macho explodindo num vulcão em erupção, com ondas magnéticas tão fortes que pareciam que a própria luz parecia bater no pequeno como projéteis de lança-granadas, Naej gritava mais que um meme de 2015 de tanta dor, e caía a uma direção que, naquele espaço distorcido, parecia ser o chão, e ao atingí-lo, ele estava deitado de bruços, ainda capaz de se mover, mas estava tão ferido que parecia que a gravidade lá estava dobrada. Haraniku via Naej de cima a baixo de um jeito que ele nunca o veria antes.
Haraniku: Nunca mais me subestime.
Naej: Não sabia mesmo que você tinha o Flare do Final Fantasy. Cara, é um jogo muito incrível, ou melhor, uma franquia muito incrível.
Haraniku: Seus joguinhos acabaram, vamos sair daqui.
 Haraniku se concentrava para poder sair daquele espaço distorcido, e então, ao conseguir sequer abrir uma fenda, o tempo voltava a fluir e a explosão de energia entrava naquela dimensão, a rompendo e levando os dois a voltarem à realidade. Tifanny estava realmente impressionada de ver os dois caídos antes mesmo da luta logicamente começar.

> terras gélidas, planeta Scandi.
 Na estrela Norte Alfa-Seth, há o planeta Scandi, um planeta gelado, mas que teve oportunidade de ter sua própria biologia, com seres gigantes, os menores, como ratos e insetos, tinham no mínimo 50 cm de altura e mais de 1,2 m de comprimento, enquanto os maiores, como os Urshkara (singular: Urshka), com o corpo da forma do de um elefante, mas com patas de forma felina, uma cauda grossa, peluda e longa, e um rosto igual ao de uma ratazana, estes eram maiores do que baleias e dragões do planeta Terra.
 Primatas também foram possíveis nesse mundo apesar das anormalidades, e eles são em sua maioria mais parecidos com gorilas e orangotangos, enquanto os humanos desse planeta não eram inteligentes para manusear o fogo tão cedo, mas eram maiores, mais fortes, com mulheres maiores do que os homens, e com um sangue tão quente que os protegia do frio mais do que qualquer roupa, pelo ou massa de gordura, e os cabelos e barbas dos homens restaram por sua mera importância estética, porque eles não eram robôs que só se importavam em existir, eles tinham opiniões.
 A Agência Galáctica de Humanos pôde encontrar esse planeta exótico, pouco maior que a Terra, com gravidade pesada para uma pessoa de 60 kg ter dificuldades de correr e pular, mas os robôs deles não sofriam efeitos tão pesados assim, e investigando lá, eles encontram criaturas gigantes, civilizações desses humanos maiores e também estruturas estranhas de origem eletrônica. As estruturas mais comuns são rochas rosadas de brilho bege, com uma metade brilhando em roxo como um geodo de ametista, que fazem sons de bips como um jogo de MS DOS, irritando animais selvagens próximos, e os levando a atacar ou fugir dessas coisas, e as estruturas mais completas são semelhantes a ruínas do que um dia foram bases de lançamento espacial, com instalações, computadores e um ônibus espacial que nunca foi lançado.
 A civilização arquiteta de tamanhas obras, ainda sob pesquisas, não tem uma origem que nem aqueles bárbaros humanoides, e pelos esqueletos e digitais que foram encontrados, eles pareciam ser quadrúpedes, com cascos de três unhas, e pelo que alguns rastros de objetos como canetas e as teclas dos computadores, eles usavam outra coisa como mão, comprovada, ao hackear alguns computadores, como sendo a tromba deles. Ainda há mais para descobrir desse planeta.

Continua>>>

20/09/2022

Projeto Dream - episódio 43

> 15/05/2255; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
 Naej e Tifanny estiveram em seu apartamento por um longo tempo, com a Tifanny conversando sobre assuntos complicados com o passar dos dias, que mesmo Naej não entendendo tudo, ele ainda aceitava, porque ela estava tendo uma grande variedade de conversas. Até que, nessa Terça-Feira, Tifanny mostra a planta baixa de um projeto que ela tinha desenhado.
Naej: Que porra é essa?
Tifanny: Um projeto que eu precisava fazer, tive essa ideia em um sonho, e se eu realizar esse sonho, vai ser algo muito incrível.
Naej: Pera, tem certeza que o seu sonho foi tão racional assim? Sonhos são uma bagunça.
Tifanny: Bem... eu tinha visto o projeto completo no sonho, né, mas aí fui pensando, pensando e raciocinando, até eu descobrir como eu poderia remontar essa obra.
 O desenho se trata da arquitetura e mecânica desse aparelho, que tinha a forma de um relógio, possuindo um sistema eletrônico que funciona perfeitamente como um celular, e com um detector de metais e de mentiras. Naej estranha aquilo, afinal, tem aparelhos assim produzidos em massa.
Naej: Por que você quer uma versão caseira desse aparelho?
Tifanny: Hã?
 Tifanny ficava sem o que dizer, até que ela tem uma ideia de como ela poderia defender a sua ideia.
Tifanny: Nem era só por "fazer o que já fazem em fábrica", eu simplesmente tô querendo tornar esse sonho real.
Naej: Esse diálogo não parece convencer bem.
Tifanny (brava): Tá bancando uma galinha sem córdex agora!? Seu moleque preguiçoso que questiona gente que tá tendo o mínimo de esforço e dedicação com algo super legal! Parece esse pessoal que reclama de JRPG!
 Naej fica com medo e com uma cara triste.
Naej: Desculpa...
 Eles se olhavam por 5 segundos, e Tifanny o abraça.
Tifanny: Desculpa, Petite!! Eu não tô usando meu cérebro faz muito tempo, eu preciso fazer alguma coisa complexa!
Naej: Ok, vamos lá. Por onde começamos?
 Eles se soltam do abraço, e olham pra planta.
Tifanny: Por aqui, nas placas mães e a tela.
 Duas horas depois, eles conseguem as versões mais baratas, mas também muito eficientes, no Frillmart.org, de um mercado albanês por 55 centavos de dólar, enquanto também o Naej mascava e cuspia uns chicletes e, colocando entre uma moeda, uma ruela e uns cabos de cobre, ele faz uma bateria provisória, e eles juntam as peças da placa mãe, processador, chips e transitores, em uma tela de safira, capaz de criar imagens e, com uma antena, o aparelho podia acessar a internet. Eles se cansaram daquilo e deixam pra depois.
 Tifanny, não admitindo que aquilo iria demorar tanto, só comeu dois burritos de cheddar turbo e, com um energético 49 horas e meia, ela desmonta com sua engenharia reversa e, depois, o remontava até a tela, por cima das outras peças, ficar com apenas 8 x 19 cm², e a antena, se soltando para fora do celular, tinha 10 cm para fora do espaço das peças, e Tifanny levava embora o protótipo, ainda incompleto, para a delegacia em que trabalha, ás 17:30 em ponto, ela faz uma cópia do software do Programa Fênix para poder implantar no protótipo dela, e segue o seu trabalho normalmente, operando com as câmeras e escutas, e capturando alguns ladrões.
 Enquanto isso, Haraniku aproveita o seu tempo livre para visitar o Castelo de Cristal do casalzinho em Albuquerque, e ele é pego de surpresa pelos papagaios, que alertam do suposto invasor, e por uns pombos que voam em direção dele, mas, vendo que é só alguém da família, eles deixam ele entrar. Haraniku, já na sala central, resolve conversar com o pessoal.
Haraniku: É... O que eu perdi aqui depois de 27 anos e meio no espaço?
Brigadeiro: 27 anos e meio? Passaram-se nem 10 anos.
Haraniku: Bem... eu estive viajando um tempão lá no espaço à procura de aventura, porque não posso perder tempo lendo esse livro gigante, nenhum mago que aprende perde tempo só lendo.
 Ele deixa seu livro de magias de conhecimento interestelar, presente de longa data da Sombra do Cavalo. Aproveitando o momento para descrever como está o Haraniku, ele está mais curvado, mais velho, com pelos no corpo, e com uma barba falhada, que ele mal raspou e já cresceu pelos de novo, enquanto seu cabelo cresceu, e está arrumado, liso e com um rabo curto. Sua roupa era só um conjunto de faixas azuis e uma tatuagem de sapo.
Haraniku: Eu precisava ver outros mundos, outros povos, as culturas desses povos, as magias dessas culturas, e claro, conhecer muito bicho, que é à minha altura.
Brigadeiro: Uau! Por que você deixou a gente aqui pra viver isso sozinho?
Haraniku: Bom... o óbvio, não vou puxar os outros pra algo que é feito pra só eu fazer sozinho.
Brigadeiro: NÃÃÃÃO-O-O-OH!
 Brigadeiro fica triste por ter ficado na Terra pesquisando sobre mundos transcendentes num mundo tão terreno, enquanto o Haraniku viveu em mundos além dos céus sem seus colegas, com a intenção de "viver a vida".
Brigadeiro: Você viu estrelas nascerem e morrerem, você viu raças que são impossíveis nesse planeta, você é um humano que viaja no espaço sozinho! Isso não é incrível demais para um ser humano?
Haraniku: ... Não?
Félix: Brigadeiro, se acalma, você também não é um ser daqui.
Brigadeiro: Oh? Ah... Acho que estou com saudade de casa.
Haraniku: De onde você veio?
Brigadeiro: Eu só lembro que vim de outro planeta, era um lugar tão lindo, a magia e a biologia eram uma coisa só, os seres de lá eram grandes, belos, fortes, e a tecnologia não existia...
Félix: Será que é o Plano Elementar?
Brigadeiro: Eu fiquei pesquisando sobre isso, pra falar a verdade, e nenhum portal de criação minha tem poder para aquentar a presença daquele nível de existência tão alto.
Haraniku: Eu posso ajudar.

> 16/05/2255.
 Haraniku dormiu naquele castelo de cristal com uma espécie de cama macia que ele foi capaz de improvisar e evocar com seu poder, e que podia desaparecer caso ele não precisar mais dela, e a fim de comer pelo menos um desjejum antes de qualquer outra coisa, e ele confere o que tinha no armário: Um monte de pão macio, e indo comer uma unidade daquilo, ele se sentia ainda entediado. Ele olhava aos lados, e os animais estavam dormindo, então, sem o que fazer, mas sabendo o que precisa, ele vai ao tal laboratório e confere o que eles já anotaram ou até fizeram na sala.
 Ele acha poções, uma pedra radioativa estranha em uma cápsula a vácuo, algumas armas brancas de aparências diferentes, de culturas diferentes, com runas de origem alquímica, as paredes são violeta com rodapés brancos, as mesas são feitas do mesmo material costumeiro do castelo, assim como todos os móveis mais duros do castelo e há algumas janelas de um cristal fino, mole e perfeitamente transparente, e a sala é confortavelmente quente, graças ao núcleo mágico do castelo.
 Haraniku explora mais o laboratório e, vendo os documentos, e ele vê os mesmos papéis que a Tifanny, mas também outro documento, que conta sobre o projeto de um portal entre os planos, e Haraniku, sabendo como fazer um desses, resolve ajudar. Ele corta duas das árvores próximas para conseguir uma matéria prima para a construção, e então, unindo sua arte de arquiteto com o poder de remodelar materiais, ele forma um grande anel, de 25 x 20 x 8 m³ de tamanho, para o portal, e depois, ele talha na área equivalente a possivelmente uma raiz de árvore, um desenho de um círculo com riscos que formam uma cruz, o símbolo alquímico da Terra, e ele benze a instalação, dizendo...
Haraniku: Nenhuma memória, sacrifício ou troca hermética será necessária para a evocação do portal, cada canto do universo estará disponível em um só selo.
 O portal se formava, sem nenhum destino, podendo ser atravessado como uma porta genérica, mas com a fluidez do mercúrio, ácida como suco de limão nos olhos, flácida como geleca, com sons de guizos, e um brilho na cor de âmbar, como um tipo não catalogado de anjo. Os animais foram ver, e entre eles, não só o Brigadeiro, o Félix e as aves menos mágicas, mas também alguns cães blink (cães amarelos que se teletransportam) e um nevoagão (uma entidade de vapor gelado em forma de dragão com asas pequenas), eles estavam todos surpresos, enquanto Haraniku vê as criaturas.
Haraniku: Ah, cara... Vocês são tão fofos juntos, esses aqui, coloridinhos que brotam de um canto a outro, já vi vários no sistema de Aquário, e esse aqui, haha, eu até tenho um parecido.
 Haraniku convoca de sua chave mental um nevoagão, ainda maior que o que tem no castelo, capaz de chegar a 100 m² com sua névoa máxima, enquanto aquele outro, menorzinho, pode chegar a pouco mais de 1/4 disso, e Brigadeiro foi ver o portal.
Brigadeiro: Incrível, como você fez?
Haraniku: Nem muita coisa, tirando esse tanto de madeira que juntei, isso se resumiu a eu selar a minha magia de portais com uma runa alquímica.
Brigadeiro: Ah, melhor ainda! Agora eu posso ir pra casa finalmente!
 Os outros animais mágicos olhavam para o Brigadeiro meio tristes, e Brigadeiro tenta relevar o humor deles.
Brigadeiro: Ah, calma, gente, nada é pra sempre, eu vou voltar de uma forma ou outra.
 Enquanto Brigadeiro prolongava seu monólogo, Naej e Tifanny chegavam no castelo e... ficavam surpresos com a aparição do Haraniku com roupas estranhas e parecendo ainda mais com um adulto.
Haraniku: Espera, eu reconheço essa aura, vocês são Naej e Tifanny!
 Haraniku foi abraçar Tifanny, mas Naej não deixa.
Naej: Eu sei que não faz sentido reclamar de roupa sexualizada, mas... porra, cê parece que tá num carnaval.
Haraniku: Ah, claro, ciúmes...
Naej: É, a gente tá namorando mesmo, não planejamos nenhum casamento pra falar a verdade, e a gente fez umas coisas novas enquanto você tava sumido.
Haraniku: Eu vi isso, também. Ha! Ha!
Tifanny: Bem, eu finalmente fiz esse projeto aqui.
 Tifanny mostra o seu relógio-telefone completo, com uma tela de celular com acesso a tudo que um iOS tem acesso, carregado a energia solar pela sua antena, que também conduz wi-fi, e com detector de metal e de mentiras.
Haraniku: Que aparelho é esse?
Tifanny: Um relógio celular semi-caseiro, com tecnologia de ponta... para 2056.
 Haraniku ria daquilo.
Tifanny: Vamos pra dentro do castelo? Eu conto mais depois.
Brigadeiro: Espere! E o portal?
 Os três humanos entram no castelo, enquanto os animais o seguiam.

Continua>>>

17/09/2022

Projeto Dream - episódio 42

> 11/05/2255; espaço sideral; Universo 255-P
 Sean Nozawa pesquisou mais do que suficiente sobre essas tais das Cinzas, uma interpretação de um povo antigo de Hocerti sobre a matéria, desde os átomos até os quarks (sendo esse segundo exemplo o que o povo hocertiano ainda não conhece por si próprio, além de seus "parentes" elétrons, dos léptons), e chegou a aprender ao lado de seu dragão companheiro, Vento Escarlate, mas com o poder das Cinzas ele sentiu uma grande profecia de que uma grande criatura está prestes a cair em Hocerti e dominar todos os seres viventes daquela civilização, e que ele precisa de ajuda de povos de outros planetas, e por isso, ele viajou pelo espaço, sozinho, em uma nave construída pela mais alta tecnologia de seu planeta, e pôde sair por aí no universo, à procura de novos companheiros.
 Enquanto isso, no planeta Hunkal, os sauros acabam de receber uma visita de Rewop, um alienígena tão poderoso que dá para sentir seu poder a quilômetros mesmo sem sentidos extrasensoriais, e ele veio mais uma vez estacionar a sua moto espacial, e abrigar as suas tartarugas cósmicas. Ele anda entre as ruas daquela cidade até chegar num bar, ele bebe todos os tipos de bebidas até que, após consumir todas as 23 bebidas do menu, ele tem a ideia de misturar algumas bebidas. Depois de gastar um equivalente a 359 dólares e 55 centavos, ele chega a fazer o coquetel perfeito: uma combinação de Tower Grape (uma bebida parecida com vinho, porém toda azul), Whisky Hunkaliano comum, Durga (uma bebida vermelha brilhante como rubis, e com gosto similar a groselha saturada) e suco de limão, chamada de Power Sunrise. O pessoal esteve bebendo aquela mistura com o Rewop até que entra Sean, que pousou em segurança naquele planeta, e ele conversa com o alienígena azul.
 Ambos conversavam sobre suas aventuras, até que ambos falam e ouvem sobre o planeta Hocerti, e Sean convida Rewop a uma jornada para salvar o seu planeta. E indo por aí naquela galáxia, os dois encontram uma chuva de meteoros que atrapalha toda aquela jornada, e enquanto Rewop pôde desviar graças a seu veículo ser muito pequeno, enquanto Sean teve sua nave danificada pelos meteoros e só pôde desfazer os danos a partir das Cinzas. No fim da viagem, eles encontram uma colônia terrestre para descansar, no planeta Stereo.

> Casa das Bruxas, Oceano Atlântico.
 A Base Vierte consegue implantar um pequeno robô em forma de inseto que possa navegar no Oceano, para assim implantar um teleportador e, assim, deixar a equipe inteira entrar. Enquanto o inseto-robô ainda não se instalava, Sora estava sofrendo, presa em uma câmara escura enquanto um aparelho de choque, conectado no braço esquerdo, na perna direita e nas costas, eletrocutava a ela, a 10 volts, que aumentavam conforme ela não trazia nenhuma informação. Roger (a bruxa vermelha) esteve responsável para "cuidar" dela e fazer as perguntas.
"O que esteve fazendo no meio dos homens?"
Sora (sem choque): Eles me adotaram, e eu fiquei lá com eles.
"Você é filha da dor do mundo, por que você ficaria com homens idiotas?"
Sora (após 100 volts): Eu não sei, eles me cuidaram com amor, e eu nunca machuquei eles. Me solta!
"Você sabe o que é amor?"
Sora (sem choque): Deixa eu pensar, moça...
Sora (após 50 Volts): Eu sempre vi o amor como qualquer relação positiva entre uma pessoa e outra, ou uma pessoa e outro ser vivo!
 Depois daquelas perguntas, Roger não se sentia satisfeita, e comanda para usarem outro método de interrogar ela.
Roger: Ela é muito insistente, não podemos tratar ela assim, precisamos de mais dor!
Bloncé: Roge, cala a boca, ela é só uma criança, nós não podemos- AAAAAAAAAAAAA
Roger: Blon? Blon?
Sora: Posso sair logo?
Roger: Não!
 Roger ia colocar mais choque no aparelho da Sora, mas a parede atrás dela explode com vários escombros voando para a frente das duas, Sora se soltava, desesperada pela dor, e quebrando o seu braço esquerdo, ela quebra um dos circuitos de eletricidade, e, com suas feridas, dispara cristais de sangue por puro improviso, embora isso enojasse ela, mas Roger, ainda ferida, só parecia estar excitada com aquele momento.
Roger: Oh, então você realmente estava escondendo o seu real poder?
Sora: Cala a boca, sua nojenta! Você me fez gritar de dor e fica provocando!?
 Sora só sangrava mais, enquanto isso, um robô gigante construído pelo Greenio joga Roger pra longe enquanto também tira os aparelhos do corpo da Sora, e a levava embora.
Sora: Obrigada por me salvar, Gree!
 Enquanto isso também, Rubri e Senca estavam enfrentando os golens da Casa, Ticano pega a cabeça de Amstel, e a rasga no meio, o matando de uma vez por todas, e Kinblu toma a Sora do robô de Greenio para poder cuidar dela, e a curava com seu Chi. Blair tenta evocar o ser que elas chamam de "Metatron" mais uma vez, mas Serjj, com uma Ultiniper 80K, explode a cabeça dela com um único tiro na cabeça. Roger pega duas pérolas e, quebrando elas no chão, chama dois lobos familiares, que vão atrás da Sora e do Kinblu, eles percorrem apenas alguns metros até que o lobo mais escuro, de pelos pretos e vermelhos, é pego e devorado por Senca em sua forma de lobisomem, e mais robôs de Greenio são transportados para lá à procura de defender o pessoal.
Éter: Que covardia, todos vocês se destruindo a fim de salvar só uma?
Senca: Primeiramente...
 Senca corta o pescoço do lobo familiar de joga a carcaça da criatura invocada contra uma bola de fogo que estava prestes a atingir Ticano e Rubri, e Kinblu leva Sora embora para o Portão de Partida do inseto-robô.
Senca: Todos por um, nunca só um por todos! Segundamente...
 3 dos robôs de Greenio se uniam em um único e bem maior, e disparavam mísseis que despedaçam o Patrono dos Oceanos invocado pelas bruxas, enquanto Elena (uma garota clara e magra, com camiseta preta fina de mangas arrastão, shorts jeans curto, chuteiras com meias altas e uma faixa em sua cabeça com cabelos pretos e curtos) aparecia entre os membros da Base Vierte e, com um assobio, deixa as bruxas surtas e desnorteadas.
Senca: Nosso senso de justiça não é o mesmo que essa justiça idiota que vocês têm! TERCEIRAME-
 Éter paralisa os corações de todos dali, porém, os robôs operavam por si próprios, enquanto o coração deles ia se reanimando sozinho, menos os da Rubri e do Kinblu, que se reanimam com a energia vital deles. Éter se preocupa, e tenta usar de novo, e ia com menos força, e conforme ela continuava, mais ela sangrava nos olhos e ela não aguentava, e enquanto o grupo continuava cada vez mais acelerado, ela morre de parada cardíaca. Enol e Etil tentam socorrer Éter, mas Amai emite uma grande força com o seu poder sobre os ventos que joga Éter para longe das duas. Bloncé invoca seus familiares em forma de pássaro, enquanto Helinsky aparecia, com sua armadura completa.
Senca: O que... O que é aquilo?
 Helinsky começa golpeando Senca com uma estocada de sua larga e longa espada, mas o lobisomem se defende agarrando a arma, e mesmo a arma sendo bem dura e cortante, era leve o suficiente para, só com os músculos dos dedos, Senca conseguir agarrar a lâmina. Os pássaros de Bloncé voavam contra Kinblu, e devido á luta de antes, ele se adapta melhor, e usa o poder proibido de roubar a energia vital daquelas aves, porém, com a sua falta de proficiência, ele só consegue eliminar um daqueles corvos, mas com a esfera de Ki concentrada, ele dispara-a para longe, a vim de ferir as bruxas, mas uma barreira de energia quebra aquele orbe de poder.
 O robô-inseto estava começando a ter problemas, e então, por urgência, o grupo da Base Vierte começava a sair, e os que ficavam pra trás eram Elena, que com seus assobios ainda estava ferindo as bruxas e seus monstros, Ticano, que fazia reparos rápidos no robô-inseto, Senca e Kinblu, que lutavam usando os seus poderes à procura de ainda manter as bruxas longe, até que Gris aparece.
Gris: Por favor, parem!
 As luzes cessavam, menos a central, que focava a sua luz sobre ela. O inseto robô estragava, caía e se quebrava, deixando os quatro presos. As bruxas cujos nomes representavam cores (sendo aquelas 
que tiveram seu nome revelado, a Roger e a Bloncé) se curvavam, com exceção de Blair (que foi eliminada) e Jaun (que está ausente há anos), deixando a cena ainda mais estranha. Um coro de homens à capela soava pela Casa das Bruxas, Elena ficava com medo, Ticano abraçava os quatro juntos, e Senca não saía da forma meio-lobo mesmo sem a mesma tensão de antes.
Gris: Vocês quatro, que não saíram daqui, por que destruíram o meu palácio?
Ticano: Bem, bem... elas... elas...
Bloncé: Não escute eles, eles são mentirosos, por que você escutaria alguém que você sabe que destruiu o que é seu?
Gris: Se fosse assim, nós não enviaríamos a mais estúpida para escoltar Muramasa sozinha.
 Roger se sentia ofendida, mas antes dela sequer falar algo, Gris pausava tudo ao seu redor, só deixando ela, Elena, Ticano, Senca e Kinblu se movendo naquele espaço-tempo imóvel, naquele estágio entre o móvel e o imóvel, do universo parado, menos aqueles que Gris selecionou capazes de se moverem.
Senca: O que você quer!?
Gris: Eu não quero nada além de respostas. Eu não vou deixar elas irem atrás de vocês, se vocês me responderem o que vocês queriam tanto para causarem tantos problemas pro meu lar.
Ticano: Elas... elas...
Kinblu (gritando e falando rápido): Elas sequestraram e torturaram a nossa irmã de corpo e alma, deixaram ela num lugar que só sabíamos onde era por causa do chip do corpo dela, que também tem rastreador, e elas ainda falaram mal da gente pelos nossos esforços inúteis de defender ela e levá-la embora pra casa!
 Kinblu fica sem ar e cai imóvel no chão, cansadíssimo. Gris se preocupa com o garoto, e olha para os outros, também preocupados. Gris pensa mais um pouco, com os 4 ficando cada vez mais lentos, até que só Gris estava se movendo no tempo parado. Ela deixa a sala e demora para voltar.

> Lua, órbita da Terra.
 Astronautas investigam uma nova cratera na Lua, e minerando aquela cratera, eles encontram uma espécie de criatura, que não parecia nada associável na Terra, algo como os Parataxes que foram registrados em outros planetas ou em estações espaciais destruídas, conhecidos por serem criaturas que se alimentam de rochas, plástico e bactérias, mas, em estágio adulto, eles se alimentam de seres vivos maiores, desde grama, ratos, até gigantes. Aquela coisa não tinha uma forma exata, mas têm por padrão cores bizarras, e que não são vistas em sua totalidade, mas no caso daquela unidade, aquele ser era apenas vermelho, branco e azul. Os agentes pegam a criatura e a levam para estudos.

Continua>>>

13/09/2022

Projeto Dream, episódio 41

> geral, planeta Terra; Universo 255-P
 Não chegou a acontecer muita coisa durante esses anos, um longo tempo de paz perante a tão pouco tempo de guerra entre os seres. Naej, Tifanny e Brigadeiro estiveram pesquisando sobre os elementares e a Máquina, e o máximo que o livro de Haraniku explicava por si próprio era que a Máquina era um plano da existência que dita as vontades do universo, e só. Dragom ajudou Muramasa a esconder alguns artefatos no armazém de sua lanchonete, uma vez que são amigos de longa data, e as bruxas ficam com cada vez mais ódio contra o Muramasa, mas também com menos opções de como impedí-lo de voltar a se tornar poderoso. Isabella e Julie estiveram paradas durante o desenvolvimento de sua fama, mas esse casal não era mais um incômodo para as famílias das duas jovens, embora que Fugaret, concentrado em sua nova vida, nunca tenha esquecido o rancor de sua prima, Julie. Hana Hamill teve tempo de melhorar as cidades da ilha em que vive, e está começando uma grande corrida de carros que irá percorrer toda a área que um dia foram todos os Estados Unidos da América.

> 10/05/2255; Albuquerque, Novo México.
 Tifanny e Naej deixaram um monte de coisas deles no castelo de cristal, e assistindo a uns vídeos de streaming na televisão, eles encontram uma live da Grande Corrida de Carros Interestadual Especial 2255, narrado por um mamídeo de cavalo (um humanoide de pele castanha e cabeça de cavalo) de terno azul claro e com uma voz estranha. Brigadeiro fica ali em um sofá assistindo junto com eles, estranhando aquela corrida de veículos.
Brigadeiro: Ué, por que usariam veículos de transporte a alta velocidade pra correrem um ao lado do outro?
Naej: Entretenimento, não tem muito do que fazer.
Tifanny: Depois de inventar muita coisa pra se ocupar, o humano fica com saudade de ficar desocupado, de fazer ou ver alguém fazendo algo que é inútil pra sobrevivência deles.
Brigadeiro: Oh... legal...
Tifanny: A propósito, como está o seu projeto com os elementais?
Brigadeiro: Elementares? Vêm comigo.
 Eles foram andando no castelo até chegar ao que parecia ser um laboratório, que tinha alguns pássaros interagindo e lendo documentos, incluindo a fênix Félix e uns papagaios, e Brigadeiro acha a pasta dele sobre os elementares.
Tifanny: Aliás... por que elementaREs e não elementaIs?
Brigadeiro: Na verdade... é só pra parecer mais formal, tipo, liminal, liminar, elemental, elementar... Também que elementar também vem de elementos, de fundamentos básicos da natureza, desde o fogo, a terra, a água, até os quarks dos átomos que existiam desde o conhecimento de Platão.
Tifanny: Cara... isso é-
Naej: MUITO FODA!
Tifanny: Ei!
Naej: Ah, eu também quis falar isso.
Tifanny: Você tá tendo muito tempo de tela, vai pra lá, vai.
 Naej saía da cena, indo assistir corrida de carro. Enquanto isso, Tifanny pegava o papel e começa a ler, e na verdade, tinha texto quase nenhum, sendo aquilo que mais cobria as páginas desenhos e gráficos que contam o que a Máquina e o plano elementar possuem.
- Folha 1: De frente há desenhos de anéis vermelhos se entrelaçando e 4 triângulos (um sólido para cima sendo o fogo, um sólido para baixo sendo a água, um riscado para cima sendo o vento, e um riscado para baixo sendo a terra), e um texto escrito "poder, vida, entropia e matéria, estes compõem aquilo que nós vimos como o mundo normal, real e perceptível", e no verso há um texto de 5 parágrafos, cada um com uma média de 17 linhas, escritas em dourado, sendo os 4 primeiros falando sobre como são os 4 elementos aristotélicos, e o quinto que menciona algo a ver com o tempo.
-- "O tempo está independente dos quatro elementos fundamentais, que se apresentam codependentes entre si, e reina sobre cada movimento, cada passo que nós damos, com as menores causas tendo suas consequências cada vez maiores, indo além do que os mortais tanto acreditavam que era uma ordem racional rica em propósito, enquanto o destino apenas escolhe, ele não pensa"
- Folha 2: Um conjunto de desenhos de mulheres em uma pose padrão (mão direita para frente e mão esquerda para trás, a perna esquerda na frente da perna direita, e a postura ereta), que por total eram 37, em um traço de desenho medieval, e alguns desenhos de rosas combinadas com espirais, ambos os elementos amarelos. Tifanny se preocupa com essa página.
Tifanny: O que isso significa?
Brigadeiro: Ah, é uma das visões que achei daquele reino que... eu tava pesquisando, essas mulheres são...
Tifanny: Você não vai trazer um portal pro inferno pra cá em segredo, né?
Brigadeiro: Nananão, não é isso! Na verdade, essas mulheres eu desenhei bem rápido pra ilustrar umas... 40- não, 41 mulheres-margaritas, elas são meio que... matriarcas desse reino.
Tifanny: É que, realmente, os desenhos tão meio feios.
Brigadeiro: O Félix me ajudou.
Félix: Qual é? não ficou ruim.
 Tifanny desiste de ver os outros papéis, e simplesmente os deixa junto com as a pasta semi-cheia, e por pura sede ela pega uma garrafa de plástico cúbica que tinha por ali e a abre, prestes a beber, mas pelo susto dos animais na sala ela para em seguida do primeiro gole.
Brigadeiro: Esse é o Soro da Inteligência, qualquer mililitro disso eleva seu QI em 10 pontos!
Tifanny: Caraca, que foda, mas por que não deixaram eu beber?
Brigadeiro: Essa coisa... tá em testes ainda.
Tifanny: Ué, e como sabe que é o Soro da Inteligência?
Brigadeiro: Tá vendo os pássaros daqui? Todos tomaram e sobreviveram, mas não faço a menor ideia se faz uma diferença entre humanos. Vamos ver, qual é a raíz quadrada de pi dividido por zero?
Tifanny: Não posso resolver isso.
Brigadeiro: Por que não?
Tifanny: Como você divide uma torta quadrada em zero partes?
 As aves começavam a rir do que a Tifanny disse, e Brigadeiro fica envergonhado.
Brigadeiro: Mas eu- mas eu, eueueu...
Tifanny: Vamos tentar outra. Quantos segundos tem um ano bissexto?
Brigadeiro: Hã? Ele tem... 30.780.000 segundos.
 Ao mesmo tempo que Brigadeiro concluía sua resposta, Tifanny já revela a resposta correta.
Tifanny: 31.622.400 segundos.
Brigadeiro: Er... espera, que?
Tifanny: Um ano médio tem 365 dias e 6 horas residuais, mas essas horas não são contadas do ano terrestre até o ano bissexto, que totaliza um dia a mais. Um ano terrestre médio, incluindo as horas residuais, dá 31.557.600 segundos.
 As aves ficam impactadas com o resultado.
Félix: Incrível!
Brigadeiro: Hehe! Incrível mesmo! Parece que o meu soro deu muito certo! Aliás, não sei se isso é temporário, na verdade-
Tifanny: Vou resolver isso com uma pergunta. Quantos litros disso vocês bebem Por Dia?
Félix: É... como os albatrozes e gaivotas não falam, e os papagaios daqui ainda não têm muito entendimento do assunto, eu tenho que falar por eles. Eles só beberam um equivalente a... um copo de pinga, em seus potes de água, desde mais ou menos 2 anos atrás.
Tifanny: É, é permanente mesmo.
 Tifanny põe a garrafa na mesa e saía da sala.

> Lille, França.
 Blair e Bloncé, duas bruxas da facção da Casa das Bruxas, usando a roupa padrão da Casa, porém em tons diferentes de azul (Blair usando tons mais claros e Bloncé usando tons mais escuros), estão vigiando a cidade de Lille... esperando quietas no lado de fora de uma cafeteria tomando chá. No papel, elas foram mandadas para descobrir algo paranormal no país, e na prática não encontraram nada.
 Elas saem da cafeteria sem pagar, e indo para a praça, elas se encontram com Sejj R4dio, Sora e Kinblu, e Blair e Bloncé discernem uma energia espiritual irreconhecível notável no coração daqueles dois garotos, e elas questionam a índole de Serjj, mesmo ele sempre cuidando bem de ambos como um pai urso ou tio rico que traz presentes.
Bloncé: Por que você anda com duas potenciais ameaças por aí como se fossem seus filhos?
Serjj: Hã? O que vocês acham que são pra julgar meus protegidos como uma ameaça só porque desconhecem que sou o encarregado de proteger as pessoas dos dois?
Bloncé: Não, você é um idiota, um palhaço, um simplório, absoluto pavio vazio de vela.
Serjj: A onde vocês querem chegar?
Sora: Tio R4dio... tô com medo!
Serjj: Preciso testar o poder delas. Seyu, lute com elas, você é fraco, mas não tem como uma sombra morrer.
Seyu: Okay, Serjinhoh! Vamos mostrar pra elas do que somos capazes!
 Seyu aparece literalmente da sombra do Sr. R4dio, e na forma de seu mestre, vai logo enfrentar as duas bruxas, que emitem feixes de luz muito finos, que Seyu desvia até que as duas, unidas, soltam um grande facho de luz que era para matar Seyu, uma sombra viva, mas na verdade, Seyu ganha uma sombra, que toca a sombra de Sora e Kinblu, formando assim, duplicadas de Seyu, que têm a forma de Serjj também, e isso irrita as bruxas.
Bloncé: A gente tá ficando sem opções. Blair, chame o Ser.
Blair:
M E T A T R O N !
 Da boca da Blair saía uma entidade completamente colorida, que radiava luzes cegantes e fortes, e sua presença soava como sinos dos ventos tocando. Serjj não se sente intimidado, e com uma bomba de fumaça, que não chega a chegar nem 1 metro da criatura, a fumaça atrapalha as bruxas, mas não a criatura, que seguia invicta, e Sora e Kinblu, rapidamente, disparam bolas de uma energia verde própria de seu poder, que quebram a criatura em cubos fractais, como Esponjas de Menger que se quebravam em mais blocos fractais, e só resta o rosto da entidade, que abrindo sua boca, soprava um vento tão forte que fazia os três, juntos com Seyu e suas divisões, voarem, enquanto prédios se partiam, mesmo sendo tendo uma resistência que, para prédios modernos, é como o diamante é para as pedras de talco, e Sora, como último recurso, joga a sua sombra, junta com a sua divisão da sombra de Serjj, para o chão, como uma corda, algo magicamente impossível, já que era necessário o contato com o chão para fazer esse efeito, e mesmo no alto, a sombra sempre estará no chão.
 Sora descia ao chão com seu poder sobrenatural, e com um cabo de guerra invertido entre Sora e o tal "Metatron", com o ser soprando ela pra longe, e a garotinha mágica se puxando para baixo, ela solta mais esferas de energia verde, que começam a machucar a criatura, a quebrando mais ainda, até que Bloncé conjura pássaros familiares (que tinham a forma de corvos de cores azuis), que voavam contra Sora e a bicavam, mas Sora remodela a sua sombra e corta aqueles familiares, e furiosa, dispara sua espada contra Bloncé. Blair, assustada com aquilo, corre para proteger sua irmã, mas isso não impedia "Metatron" de agir.
 Kinblu cria asas de energia luminosa a partir de seu Chi, mesma técnica que ele e Sora estavam usando antes, e ele leva Serjj e Seyu em segurança. Sora estava muito machucada, e Metatron, se reconstruindo, a captura, a levando embora, e Serjj, o que mais jurou protegê-la, correu até aquela entidade. Ambas as bruxas, vitoriosas, levam Sora embora.

Continua>>>