Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

10/04/2024

Projeto Dream, episódio 301

[O epílogo escrito anteriormente vai servir como uma boa introdução pra essa temporada]

> 15/12/2271; Lua, órbita da Terra; Universo 255-P
 Passou-se pouco tempo depois daquele primeiro encontro, que Yuri a partir da Otasha Ranola conheceu sua atual chefe de pesquisas, Hilda, e a partir dela pôde quebrar umas dúvidas, e depois de passearem um pouco pela cidade lunar, conhecendo os civis que tanto alguns moravam lá temporariamente pelos seus empregos, quanto alguns moravam como moradia padrão, combinando a gravidade artificial da cidade apertada e fechada, de prédios cinzentos, com trajes pressurizados para futuramente poderem visitar outros lugares sem terem o corpo comprometido, elas só voltam a falar sobre as origens delas de volta ao laboratório.
Yuri: Bem, e como vocês têm seus poderes naturalmente se vocês foram expostos a um químico mutagênico tão forte.
Hilda: Ranolinha, preparas o café, pode ser importante, e bem, inicialmente nem os mutantes se deram a foda de entender como surgia da anatomia ou da genética deles, afinal, simplesmente aconteceu, mas havia minúsculos ajustes na amostra genética humana que impedia de atingirem poderes como temos agora, mas a mutação foi suficiente para, não só dar-nos poderes- Obrigada, Ranolinha... Mas também agora qualquer indivíduo podia ter seus próprios poderes.
Yuri: Isso é interessante, mas isso foi com o tempo?
Hilda: Como eu disse antes, foi por acidente, mas também houve gente que colocou poderes em humanos sinteticamente, e... como tu estás interessada nessa pesquisa, algum dia você vá ao Alasca, lá temos a família Stark, o pai é Flamus Stark, o flamejante, e...
Yuri e Hilda: ... Hylena Bane, a aquática...
Hilda: Como soube?
Yuri: Essa já foi minha colega de trabalho na minha fundação, depois de longas trocas de favores, eu estudei como os Stark operavam, a chama do Flamus era bem forte, mas ele parecia bem comportado, já a Hylena, a de água, usava seu poder pra tornar a neve em algo líquido, então por isso a cidade lá parecia menos... branca.
Hilda: E o filho deles, o Johnny? Você viu também?
Yuri: Sim, tinha uma vez que eu fui babá dele, e... eu virei uma action figure nas mãos deles e ele me batia junto com os bonecos dele, ou me desmontava e remontava, ou me colocava pra 'atuar' com os outros bonecos dele.
Hilda: Caramba, tudo isso?

Yuri: Desculpa se eu me contradisse em não saber o que era a genética mutante, ou não saber direito como vocês funcionavam, mas ainda assim...
Hilda: Que nada, amorzinho! Quem iria esperar por esse detalhe? Haha!
 No fim, elas tomam o café que a Otasha preparou, bem doce e com leite, ainda quente, o que era ótimo num lugar frio e quieto como na Lua.

> Ryunato, Japão; Universo 210-P
Ivan: Chefe! Ah, até que enfim...
Piccu: Mas o que é isso? Você ainda não se regenerou?
Delfim: A gente sempre via ele se curando de cortes ou de ossos quebrados, mas a garota basicamente explodiu uma metade dele naquela luta que passamos.
Ivan: Acho que isso vai levar dois dias, ainda posso usar a Fênix B pra isso?
Piccu: Prefiro isso. Rifuté, chegue ao andar 35, temos alguém pra você cuidar.
Rifuté (no interfone): Hã? É-é urgente?
Piccu: Sim, ande logo, é importante.
Enily: Ah, Lênia? Eu que levo o Ivan... Ai...
 Ivan estava muito detonado, logo o mais regenerativo, logo por ser o único que lutava totalmente em combate próximo, apanhou totalmente até arrancar pedaços, então é provável que ele precisará de um segundo implanta de Diamante dos Ventos, já que, assim como o grupo viu com o crânio voltando em forma de ossos normais, isso vale pro braço esquerdo e pros pés, enquanto Lênia usou sua telecinese pra criar um tipo de gesso de energia, Delfim quase perdeu a sua cara, mas foi logo crucial pra deter a Yuri, enquanto Enily até tinha se regenerado no fim da luta, mas sentia tantas cores que teve que colocar alguns gessos no seu corpo pra manter-se mais firme.
 Rifuté chega e leva o Ivan e a Enily, enquanto o Piccu chamava Delfim pra falar com ele sobre um tal de...
Delfim: O que aconteceu, chefe?
Piccu: Momoko falou de um tal de Abira Poruta, um mutante energético que ela achou por ser amigo da família.
Delfim: Como sabem que ele é um mutante?
Piccu: Relataram que ele nasceu brilhando em azul, mas segundo relatos, ele é um portal vivo, capaz de abrir portas em paredes, então pode ser um reforço.
Delfim: Mas e a carreira e vida escolar dele, chefe? Ou tô perguntando demais? E mais, a gente quase morreu, pra que outra m-
Piccu: Quem disse que isso é imediato? Sente-se.
Delfim: Espera, tá doendo desde o pescoço pra baixo, não vou...
Piccu: Vamos, sente-se.
 Delfim se senta numa cadeira de escritório preta bem grande e macia, e ele se sentava, parecia que ia deitar de tão grande, mesmo Delfim superando uns 1,85m, bem mais alto que os 1,78m de Ivan, ele só foi comandado, mas valeu a pena se sentar, já que foi confortável ao ponto de eliminar suas dores. Os dois, junto com alguns seguranças e secretárias, estavam numa sala de teto branco simples com as lâmpadas planas anexadas, paredes atrás e aos lados de Piccu são janelas, dando visão panorâmica da cidade, e o chão era de pisos xadrez bem firmes, com algumas mesas e uma estande com alguns livros de Professor Kuzuri e das Yoseis sobre os protocolos do construto. Enfim, eles seguiam a conversa.
 Normalmente não era pra ter mutantes no Japão, porque não houve nenhum evento mutagênico, e a ocorrência natural desses seres levaria milhões de anos, então ele precisaria de ajuda para poder ver o que ele esteve fazendo ultimamente e se ele poderia ajudá-los, afinal, poderes que não funcionavam entre Ego e Máquina não se aplicavam ao campo da Yuri.

> cidades engrenadas, planeta Micani; Universo 255-P
 Shiro realmente alugou um estádio bem grande pra poderem testar as capacidades dos dois, embora o plano inicial fosse marcar alguma partida de futebol entre os membros mais rápidos da O&S, por motivos de lazer e por pedido dos C-Ventanianos do grupo, mas no caso aqui, houve uma mudança de planos por insistência da Saraiana.
 Porém, embora Shiro tivesse acesso ao estádio, ele não pôde aparecer por lá, já que ele precisava ajudar uma colega, inclusive usando seu relógio pra facilitar o processo, e Otasha resolveu assistir no lugar, enquanto registrava o que tinha. Os dois se preparavam na arena.
Saraiana: Cara, eu não acredito, eu vou enfrentar o lendário Muramasa.
Muramasa: Pra falar a verdade, nem eu tô acreditando, eu podia tar enfrentando criaturas por serem um perigo, não lutar por esporte.
Saraiana: Mas você aceitou participar disso, Mura!
Muramasa: Exato, porque eu queria saber como você reagiria, e sim, escolhi as palavras pra não falar 'ver a sua cara' e soar uma piada de cego vendo.
Saraiana: Se é assim, você não tem medo de machucar uma dama, não? Mesmo que sem querer, afinal, eu talvez possa sobreviver.
Muramasa: Sobreviver? Como se eu fosse mesmo usar tanto poder contra você...
Rihana: Droga, o que eles tão falando?
Otasha: Pode ser só entre eles, relaxa.
Isabella: Vai lá, Muramasa!
Rihana: Isabella?
Isabella: Sei lá, nunca vi Esse Muramasa lutando.
 A luta começa, e Saraiana acelera em direção de Muramasa, que desviava, enquanto ela passava reto pela aceleração que era brusca demais pro controle da velocidade da Saraiana, mas quando ela tomba numa parede, incluindo o tambor de cobre mais próximo, o que se machucou era logo a parede castanha e o tambor alaranjado, e ela consegue acertar o Muramasa com uma investida, e mais perto dele, tentava o acertar, mas esse Muramasa, embora não tivesse magias como o Limite Zero, mesmo treinando com sua versão anterior no Plano Astral, podia ouvir os braços de Saraiana se mexendo, como os socos diretos, ganchos, e até mesmo um chute no saco, mas... que saco?
Saraiana: De peguei- Hã? Você...
 Saraiana chutava mais vezes, mas começava a doer na canela direita que ela tava usando.
Saraiana: Você não tem nada?
Muramasa: Não é raro entre os Muramasas, tinha com o original desse universo.
Saraiana: Espera, como as-
Otasha: PORRA, SARA!
 Muramasa interrompe Saraiana com um peteleco que a lança pro alto, e que ela só para o voo do lançamento ao controlar o magnetismo do seu corpo pro seu campo magnético a levantar e estabilizar sua posição no ar, e ela voava agora em direção do Muramsa, em forma de um raio, que empurrou o Muramasa, mas não feriu ele nem um pouco, embora tenha causado uma cratera enorme na arena. Miyazaki Shiro se transformou num mecanoide micaniano, a espécie nativa desse planeta, pra assumir mais proximidade a Gearilda Cooper.
 Gearilda é uma veterinária mecanoide, conhecida por sua saia vermelha combinando com seu tronco, ser bem adorável e estar geralmente ao lado de seu cachorro, Park, mas ela em si estava passando por alguns problemas, não necessariamente envolvendo seu cachorro ou outros animais que ela já consultou, mas sim um tal de Screwkevin Kennedy, que já foi namorado dela anteriormente, mas mesmo depois do termino ele não conseguia mais largar do pé dela.
Shiro: Talvez eu deva consultar o cara até convencê-lo a parar.
Mãe Cooper: Não adianta, Senhor Shiro, o Screwkevin esteve stalkeando a Gearilda há uns meses, e tá começando a dar dor de cabeça.
Gearilda: É, talvez a gente esteja sem opções.
Shiro: Venha comigo, Gearilda, eu posso te ajudar, só precisarei de uns preparativos.
 Os dois sacam da nave a Chave Mestra e o Polegar Opositor, um tipo de equipamento dedal cibernético que podia carregar informações nanotecnologicamente, além de servir de abridor de latas, como a Gearilda usou um deles pra abrir uma Itamax Pop, um ótimo refrigerante de uva micaniano, tanto pra encher um copo pro Shiro, que estava transformado num ser meio Elcsum e meio Pirdán pra facilitar de abrir uma porta grande num andar bem alto do armazém em que estavam, pra ele pegar uma carne pra assar e eles comerem com um ótimo Yakisoba, quanto o resto da garrafa que ela bebe.
Gearilda: Cara, esse macarrão tá otimíssimo!
Shiro: Eu tenho um frigorífero próprio em cada nave, pra sempre ter abastecimento aqui na nave, carne é uma fonte de gordura e uns nutrientes misturados, o que pode alimentar por bastante tempo.
Gearilda: Ah, o que importa é se é gostoso!
Shiro: Foi o que ela disse.
Gearilda: Foi o que eu disse mesmo.
Shiro: Não era o que eu quis dizer, mas gostei da rapidez.
Gearilda: Como assim?
Shiro: Você já assistiu algum sitcom?
Gearilda: Vários, amo séries bobas e cômicas, mas é referência a uma da Terra?
Shiro: ... Sim.
 Cheinhos e preparados, eles vão atrás, o Shiro alternava entre algumas das formas, se transformando em mecanoide pra aparecer normalmente entre os civis, mas também, combinando pistas já obtidas sobre o Screwkevin – como os relatos do que ele falava com os antigos amigos dele, ou testemunhas dele se comportando estranho, incluindo uma gravação engraçada dele lutando contra uma máquina de lanches enquanto sugava energia dela pra roubar algum pacote, falhando miseravelmente – com o farechamento de uma forma sapienraptor do Shiro pra achar onde foi parar esse cara, no meio das ruas claras e calçadas escuras, no meio dos prédios coloridos, embora a maioria brancos ou com detalhes pretos, e cheios de engrenagens que tanto eram um símbolo de vida deles quanto um sistema mecânico avançado pros prédios, de qualquer forma, eles acabam encontrando ele, bem magro e machucado, e que saltava em direção de Shiro, que saía da forma de mecanoide micaniano que tinha acabado de voltar, pra um lobisomem e, transformado na forma meio lobo, jogar ele pra trás com suas pernas, e quando ele ia avançar de volta contra esse Screwkevin, o mesmo saca o Shiro e absorvia suas forças, acidentalmente ficando meio lobo.
Shiro: Ah ha! Te transformei num furry!
Screwkevin: Mas o que!?... O que é furry?
Gearilda: Furry é tanto animais humanoides quanto quem gosta desse tipo de personagem.
Screwkevin: Ah, lega-
 Shiro se transforma num Massílio Negro e, ajustando seus braços como ganhões, soltava raios elétricos, que podiam ser amarelos pela bio-eletricidade dessa espécie, mas quando saíam de Shiro eram vermelhos, como se fossem raios do seu sangue, o que machucou bem mais o Screwkevin, embora ele tivesse perdido os detalhes de lobisomem e ficar com aquela estrutura preta com olho amarelo, braços amorfos e divididos em galhos, e as pernas muito longas.
Screwkevin: Seu filho duma mãe!
 Screwkevin corre até o Shiro, mas ele se transforma em um C-Ventaniano e, antes que Screw o golpeasse com seu braço em forma de lâmina, ele desvia e, num pulo curto, dava 549 chutes em 2 segundos, rachando o tronco do Screwkevin, e Gearilda avisa Shiro.
Gearilda: Shiro, os civis! E ah, também precisamos do Screw vivo!
Shiro: Só mais uma chance!
 Shiro se transforma num fairiano e soltava bolas de fogo que o Screwkevin desviava mudando sua forma, sem precisar sair do lugar, mas o Shiro move todas as bolas de fogo contra o Screw, o fazendo romper aquela forma, e Shiro ia pôr a mão esquerda no ombro de Screwkevin pra segurá-lo, enquanto demonstrava confiança, porém, mesmo transformado, por exemplo agora, num mecanoide micaniano, o seu relógio ficava no mesmo lugar, e o Screwkevin pega no pulso do Shiro antes dele começar as primeiras frases, Gearilda só teve tempo de falar pro Shiro tomar cuidado de novo, e Park latia desesperado, enquanto o Screwkevin, se transformando, usa a força do seu braço maior esquerdo pra quebrar o chão e fazê-los caírem, e pelo corpo bio-mecânico deles, eles sobrevivem mesmo caindo uns hectômetros da superfície.
Gearilda: Shiro, estamos em perigo...
Shiro: Eu sei, caí de peito e as engrenagens- Ai... Da minha barriga bateram com tudo em tudo que é órgão meu aqui... Ai...
Gearilda: Talvez eu possa ajudar, mas acho que há algo que eu não...
Screwkevin: Shiro, o doutor de mil corpos, conheça Screwkevin de 2000 corpos!
Shiro: E copiou 1045 amostras da raça da minha esposa?
Screwkevin: Então creio 955 amostras são de raças mais bonitas que a da sua esposa.
Shiro: Se fosse verdade você não ficaria tão feio.
Screwkevin: Agora você me paga!
 Screwkevin ia levantar seu braço maior direito, mas ele fica sem equilíbrio e, antes de cair, tentava socar, até que acertando, mas Shiro se transforma em Yauuka, uma espécie do Aglomerado Mera conhecida por ser feita de ferro, e no máximo ele ficou amassado, e Shiro, se sentindo com sua coluna praticamente nova, se levanta e se transforma num Elcsum.
Shiro: Relógio PHD, adaptar atividade 3, transformação reativa de sobrevivência, para atividade 3A, adaptação total ao combate.
 Transformado, Shiro enfrenta o Screwkevin com dificuldade, seja porque aquele mecanoide quimera era muito resistente, mas muitos poderes haviam sido perdidos, como a velocidade de C-Ventaniano, já que ele era grande e pesado demais, ou os poderes de água e gelo, ofuscados pelos genes de alienígenas flamejantes, mas trocando socos, que o Shiro combinava boxe comum terrestre com seus braços ambidestros, dando socos que o Screwkevin mal bloqueava algum golpe e já era atingido por um outro no lugar, e até mesmo, com uma espécie de abraço de urso, quebrando o pulso maior direito do Screwkevin, mas o Screw, desesperado pela dor, joga o Shiro pra uma parede, e Shiro se transformava num Rubra do planeta Fantasia, uma criatura primata muito elástica e ótima em caçar em bandos, de um planeta conhecido como um "parque de diversões pra aventureiros", porém, amassado com o impacto, o Shiro derramava na parede.
 Screwkevin, enquanto isso, ia até Gearilda a fim de resolver suas pontas soltas.

Continua>>>

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