Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

03/04/2024

Projeto Dream, episódio 296

> 22/11/2271; Albuquerque, Novo México; Universo 255-P
Lisa: Então o baixinho vai tar sumido por um tempo?
Tifanny: 3 dias, ele vai ter uns 3 dias de estadia por lá, porque lá teve algo que... ele tava precisando.
Lisa: Hã? Tipo o que?
Bucky: Tesouro? Poderes? Jogos modernos com mulheres bonitas e história memorável?
Tifanny: Na verdade não, é mais complicado que isso.
Lisa: Isso era uma frase minha.

> Pequena Washington, Colorado; Universo DG89.
 Naej começou seu tempo naquele universo paralelo agora, morando junto com a mãe dele, inclusive conseguindo dividir o quarto com sua versão nativa, e conversando com parentes como tio Philliam e tio Elijah, a família dele tá mais tranquila naquele universo, e isso o inspirou pra um plano de terminar o que já tava se resolvendo na Terra dele, envolvendo os Galdrich e Albakar, porém, ele vai deixar pra quando ele voltar.
 Além disso, o Naej aproveita sua experiência ao conhecer a Tifanny pra também aproximá-la do Naej, afinal, pelo que ele analisou durante aquela missão, os dois são extremamente distantes, o Naej não namora a Tifanny por achar que não merecia ela sendo só um tecnólogo baixinho, e a Tifanny não via o Naej como algo a mais que um amigo, e achava que o Naej merecia alguém melhor, mas pro Naej mesmo daquele universo, quem seria melhor e mais digno que a Tifanny?
 No fim, eles não pareciam se importar muito, e quando o Naej 255-P menos espera, ele descobre que o DG89 já tinha uma esposa.
Naej DG89: Entendo o seu esforço, cara, mas já tô feliz com minha amada.
Naej 255-P: E quem tá te namorando?
Naej DG89: Mãe, a gente tá indo pra Londres, pode ser?
Judith: Certo, mas voltem cedo, você tem uma operação importante em Nova Chicago.
 Naej 255-P já imagina quem poderia ser, usando de referência aquelas que, no universo dele, são só grandes amigas, e se sentia estranho ele namorando a Isabella, por mais que aquilo fosse real, e pra sorte do baixinho, diferente daquelas outras moças, a Isabella Dermurer III não era tão diferente, mas a Julie Redlar desse mundo, mesmo deprimida pelas pressões familiares, tentou se arriscar ainda em Lille, e ao namorar Luna Pleine, formou uma diplomacia com as Luna, e esses dois clãs são agora rivais dos Dermurer, algo que o Naej até queria que isso parasse, mas sentia também que já era tarde demais pra ir atrás, mas isso inspira o Naej e a Isabella desse universo a assinarem um tratado de não agressão entre os dois lados.

> Vila Mushin, Japão; Universos 210-P e 255-P.
 Experiências artificiais têm resultados ilusórios, e sentimentos não vividos causam a confusão, e depois de ter visto de tanta coisa no cosmos, Haraniku e Venros pousaram na Terra mais uma vez, se sentindo como num status quo cíclico, em que por mais que algo mude, nunca é pra sempre, e descobre que Samma, além de ter filhos, eles já estão crescidos, e Haraniku decidiu, em vez de ter toda uma vida fora de onde ele surgiu, ele conscientemente conviver por lá e ensiná-los a magia.
 Haraniku, por sua vez, entregou alguns artefatos a seus sobrinhos, como o Olho de Medjed vermelho para o mais velho de Samma, e pros mais novos e pros filhos das outras irmãs, cada um ele entregou uma katana de aço estelar puro, que ele encomendou de Hunkal e Hocerti, planetas bons com armamentos, com a exceção da sobrinha mais mais nova, de 11 anos, filha da sua terceira irmã, em que ele entregou um Heler-dos-Chifres-Negros de pelúcia, vermelhinho com o focinho e barriga amarelos, e os chifres encaracolados pretos, do Aglomerado Mera, ele não tinha magia nenhuma imbuída, mas tinha um forte valor sentimental, e a sobrinha se sentiu protegida depois de receber o presente.

> espaço sideral.
 Kenokoro está tentando de novo, enquanto lutava contra Muramasa e Tai Tifo sem sucesso, em que mesmo tendo uma força imensa, somada com uma armadura-mecha titânica de alto nível que ele montou para esse tipo de combate, o Muramasa conseguiu barrar o golpe daquela armadura, capaz de causar marcas de riscos e amassadas em Rubimanto, com a sua mão esquerda, antes de quebrá-la ao pressionar com mais força e explodir o braço metálico da armadura com sua lamparina, e Tai Tifo, não muito atrás, emite uma magia elétrica que atacava a armadura-mecha de dentro pra fora, e Kenokoro, como emergência, se ejeta da armadura e, descobrindo aquela força astronômica de um, e o poder elementar do outro, ele resolve invadir eles mentalmente.
 Uma imensidão, escuridão, granulada com estrelas cada uma com 4 pontas finas, e só tinha aqueles dois, aparentemente na mesma dimensão mental criada por Kenokoro.
Tai: Espera, o que é isso? Estamos mortos?
Muramasa: Não posso ver como você, mas eu já visitei muitos bem menos materiais do que isso, é como um sonho artificial, precisamos agir.
Tai: Certo, mas... como?
Muramasa: Só veja o que eu vou fazer, e dê reforço.
 Muramasa fazia uma música linda ecoar, enquanto se formava um chão simples e sem cor para que eles pudessem pisar, e um pouco mais confortáveis e igualmente conscientes do reino dos sonhos, eles se preparavam pra acordar, enquanto Kenokoro começa a sentir aquela pressão mental deles elevando, enquanto ele precisava de tempo pra carregar a arma nulificadora, que era capaz de baní-los para um vazio esmagador, o que poderia os matar, mas não adianta, eles rompem a barreira dos sonhos e fazem Kenokoro desmaiar ainda com sua arma em mãos, e a arma nulificadora, caindo no chão, criava um portal esférico sombrio e esmagador, que suga o Kenokoro na hora, mas Muramasa e Tai se teleportam pra algum lugar bem distante pra não serem pegos. Kenokoro renasce de novo, seu corpo foi pulverizado da existência e sua alma ficou presa temporariamente num campo negro que poderia destruí-la, Cloropel ajuda ele a se recuperar e até mesmo acompanha seu repouso, e ele estava se sentindo cada vez mais sem opções, e enquanto isso, uma viatura espacial foi comandada pra resgatar Mura e Tai.

> Contra-Terra.
Amai: Tô à tua disposição, Onna, o que aconteceu? O que precisa?
Bugeshi: Sabe a Seraphina que acompanhou vocês? Venha conosco, você pode nos ajudar com isso.
Amai: Certo.
 Durante a viagem, em que elas estão correndo a partir do próprio espaço geométrico para um caminho mais rápido, já que a Floresta de Jade é muito longe, Amai também contava umas experiências que ela conhece, como...
Amai: Os safiros são um povo surgido dos litorais americanos, algo meio irônico, já que eu nasci e fui criada no Japão, também há uma lenda de uma raça extinta chamada rubianos, eles eram poderosos, com magias mais eficientes, isso me inspirou a estudar magia junto com minha mãe, uma feiticeira, embora meu pai queria que eu evitasse tocar no assunto.
Bugeshi: Os rubianos não são uma lenda, eles existiram, mas uma guerra idiota entre os habitantes da sua dimensão dizimou o suficiente pra reprodução deles se tornar impensável.
Amai: Espera, não foi a guerra que os extinguiu?
Bugeshi: Não diretamente, mas ainda são lembrados porque um sobrevivente tá vivo até hoje e fazendo diferença pra vocês.
Amai: Nossa, mas se ele é tão importante, porque ele nunca foi citado em alguma história de batalhas grandes, ainda mais na Terra?
Amy: Achava que esse tal de Jason fosse conhecido mundialmente, o Brutus fala sobre uns episódios do que esse cara animou quando a gente tá em paz na base.
Amai: Espera, então ele é...
Bugeshi: Por que a demora pra suspeitar?
Amy: Parem! Já chegamos.
 Chegando na floresta e indo consultar as árvores junto com a Seraphina, uma delas em particular havia sido cortada por machados, e estava sangrando como um corpo de carne, a Amai foi chamada porque tinha uma gama maior e mais versátil de magia, e parecia a mais disponível pra curar aquela árvore de forma mais direta, e claro, ela pôde controlar a casca pra se fechar, a passava um pouco de energia vital pra restaurar a da árvore, e enquanto a árvore reagia luminosamente, Amai conversava com elas.
Amai: Bem, o que aconteceu pra árvore ter ficado assim?
Seraphina: Uma frota de soldados e lenhadores invadiu aqui, mataram algumas das ninfas daqui, e cortaram mais dessas árvores, você pôde socorrer ao menos essa a tempo, e é uma das mais novas.
Amai: Poxa, que pena, meus lamentos.
Amy: Concordo, eu sei que a morte é inevitável, mas... a gente luta pra evitar a dos quais nos preocupamos, e considerando que tinha lenhadores, eles queriam madeira, mas... Por que logo madeira daqui?
Seraphina: O máximo que ouvi do que parecia ser o lorde deles, eles queriam pra um palácio, e dá pra ver como esse lorde era exigente, com uma madeira tão rica e firme, e seu sangue podia servir de tinta, mas há tanta madeira boa em florestas tão mais triviais e simples, e corante de tanto tipo...
Bugeshi: É uma pena mesmo, afinal, as pessoas não se preocupam com algo mais lógico, como as vantagens e os ganhos, e nem emocional, como o impacto que o que eles fazem pode causar, afinal, olha isso, podia ser só um desmatamento, mas é simplesmente um cemitério.
 Elas contemplavam o que sobrou da cena, com pilares de madeira e círculos pintados de sangue, tudo construído pelas membras da Floresta de Jade para sepultar aquelas que foram eliminadas, um total de 27 pessoas e 9 árvores, embora uma tenha sido levada embora, apenas, e então, elas oravam em nome das vidas perdidas em vão, e para que a floresta evitasse que mais disso acontecesse.

> Bulandhorn, Islândia; Universo 255-P
Sora: Você sentiu isso?
Kinblu: O que?
Sora: Sabe, é algo como... uma penetração mental.
Kinblu: Eu também senti algo estranho, é como se... cutucassem de dentro da minha cabeça.
Sora: Isso é estranho, porque... olha, eu tô movendo a minha mão, eu tô sentindo ela, e tô com consciência do que eu tô e como eu tô mexendo.
 Sora quis mostrar como exemplo ela mexer a sua mão direita extendida pra ele, e Kinblu parecia entender o que acontecia. Diamantur uma vez ensinou que, pra ter certeza de que tinha ainda livre arbítrio, a pessoa teria que se testar, seja questionar a própria consciência ou fazer algo que ela só faria se ela mesma quisesse espontaneamente, segundo princípio esse que ela aprendeu com Muramasa e Piccu, que diziam que:
"O livre-arbítrio é uma democracia cósmica, você pode ter a consciência suficiente pra questionar se tem ou sobre como ela funciona, afinal, se você não tivesse tamanha liberdade, você não teria a capacidade e nem a oportunidade de questionar as suas capacidades sensoriais, e mesmo se você não tivesse nenhum poder além do seu corpo, você ao menos teria a imaginação pra imaginar o poder que quiser, enquanto alguém que está preso pensaria só no que seria capaz de verdade, enquanto às vezes condicionalmente"

Continua>>>

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