> 02/09/2270; Atlântida, Oceano Atlântico; Universo 255-P
Valentina Same esteve nadando pelo Oceano Atlântico à procura de peixes e algas pra poder comer às 15:30, mas logo às 15:21 ela acaba de encontrar um submarino indo em direção da Atlântida. Ela não entendia se eram visitantes ou então alguma importação, então ela passava pela frente e interrompia o submarino, o segurando com as suas mãos e o poder do Fator Utnent, e quando ela nadava até uma das escotilhas, ela começa a reconhecer uns 2 dos rostos dos que estavam por ali, e sorri.
Bentonson: Quem é essa, gente?
Charles: Tio Mura garantiu que ela fosse uma delas. Don, How, qual de vocês tem magia de mensagem telepátic-
Dragondorf: Same, pode falar, liguei áudio marítimo.
Valentina: Ah, são eles mesmos! Podem ir, eu me preocupei à toa.
E então, Valentina, nadando, guiava o submarino, que tinha um sonar bem sensível, que identifica obstáculos próximos mesmo com poucos sons, além do radar e um GPS marinho rudimentar, pouco utilizado mas comum agora que usam sinais de rádio no mar similares aos de satélites. Eles conseguem desembarcar e sair do submarino para uma área respirável, e eles podiam ver agora a Valentina Same, embora não fosse a primeira vez que viram ela pessoalmente.
Bentonson: Uau... Deu vontade de comer peixe...
Charles: Ela é muito mais nova que-
Valentina: Bem, eu pesquei muito dessa vez, será ótimo!
Charles: Olha, Bentonson, vou avisar uma coisa. Ela não quer namorar humanos e também tá nova demais pra maioridade, e cê já tem mais de 40 anos.
Bentonson: Ah, ah, eu não sabia, a propósito, já vi garota desse tipo assim no tempo do ensino médio. Não sabia que monstros amadureciam rápido.
Charles: O tio Mura tinha um irmão que sabia falar às primeiras horas de vida, não duvide do que os irmãos, sobrinhos e descendentes desses irmãos e sobrinhos são capazes.
Dragondorf foi inspecionar o submarino, e vê que no frigobar tinha, além de comes e bebes americanos genéricos, como mac n cheese, hambúrgueres congelados, pizza dura de morder com queijo borrachudo, a também alimentos mágicos, como os cookies especiais que o Muramasa guarda e distribui em Las Vegas, são gostosos, mas os poderes são importantes demais para desperdiçar pelo prazer de mastigar biscoitinhos crocantes com gotas de chocolate suculentas.
Enquanto isso, Alina Kame e Valentina Same preparam o café da tarde: Um ensopado de peixe pouco temperado, e torradas de pão de algas. O grupo aceita comer junto com as duas, e Charles fala do que o Muramasa estava precisando.
Charles: É que o Muramasa disse que gostaria de ver a ve... a Dona Tartaruga.
Alina: Sou velha mesmo, humano, e sim, faz tempo que não vejo ele, acho que eram uns 130, talvez 410? Eu lembro que, quando eu conheci ele, era um meio termo entre a França ter total domínio da Europa, ou a época do "A Cobra Está Fumando".
Bentonson: Você já viu o Brasil?
Alina: Sabe, eu adoraria, mas acho que essa guerra de monstros e humanos idiotas tirou o pouco brilho que o país tava tendo.
Bentonson: Na verdade, foi quase isso, a economia caiu porque o Brasil não tava conseguindo comprar e vender nada, e o próprio BRICS perdeu vantagem porque os países integrantes tavam se discordando muito.
Donald: A propósito, o que levou a Atlântida e a Itália a terem uma guerra tão longa?
Alina: Ah? Bem, eu acho que não vivi essa época, mesmo sendo, assim, esticada de velha, mas acho que ensinam nas aulas de história daqui. Benzinho, você lembra onde tão os DVD's?
Valentina: Tudo bem, velhinha.
Logo em seguida que Valentina sai da sala de jantar para pegar os DVD's da biblioteca particular da casa, Donald e Howard olham um para o outro, e falam.
Donald e Howard: DVD?
Alina: É, não sei se ainda é esse o nome, mas tem, acho eu, uns 3 tipos de discos que usam aqui na Atlântida. Acho que o mais ultrapassado daqui é o Blue-Ray.
Donald: Blue-Ray?
Howard: O mais ultrapassado.
Charles: Por que vocês tão falando ao mesmo tempo?
Eles olham um para o outro, e depois para o Charles.
Donald e Howard: Não sabemos...
O filme, agora de 50 minutos, mostra uma animação que ilustra o que o narrador está contando, diferente do anterior, que era um filme atuado, e fala sobre os tempos da Antiga Roma, em que este império também teve conflitos muito pesados com os atlantes, embora um pouco mais leve que o que teve com os nórdicos e os Dermurers, e essa guerra entre Atlântida e Roma levou Pisa a estudar que tipo de energia era aquela que fazia eles induzirem tornados, tsunamis ou tempestades, os magos pisanos desenvolveram o Fator Utnent italiano, que usa como armas condutoras as esferas, normalmente de ferro e com o símbolo de uma águia dos romanos, mas depois de um tempo, as armas começaram variar com o tempo e uso, incluindo o desenvolvimento da Spada Zeta, que segundo o vídeo, depois daquela guerra, a espada nunca mais foi vista, mas Valentina pausa.
Valentina: A propósito, isso da espada é real? Ela desapareceu?
Charles: Eu não lembro, mas cara, a gente tem uns amigos que conhecem essa galera, peraí...
Charles pesquisava pelo celular, enquanto isso, Alina para para pensar.
Alina: Espada...?
> 15/01/1964; Mar Mediterrâneo.
Muramasa: Estamos perto, gente, não param!
Alina: Mas o oceano está muito agitado! O risco é crítico!
Piccu: Eu vou dar um jeito nisso!
Piccu pula do navio, e se estica, mudando sua forma o suficiente para preencher os furos no casco do navio, e Alina, dessa vez pulando para outro lado, usava o poder espiral para cancelar a correnteza agitada dos oceanos, inclusive virando as maiores ondas contra elas mesmas, levando o navio mais adiante.
Muramasa: Alina!
E Alina é levada pelo mar, e não se sabia onde ela foi parar, o máximo que sabiam, era que aquela ação dela, mesmo pouca, levou o esquadrão de Muramasa a deter a feiticeira que eles estavam caçando, e que se não fosse aquele ato, os oceanos subiriam, até afundar as ilhas e as cidades litorais mais próximas.
> 15/01/2106; Oceano Atlântico.
Depois de tantas lutas, e tantas jornadas, Muramasa e Kame se reencontraram, e Muramasa precisava dela para investigar um incidente muito estranho. O Kraken foi despertado, e estava afundando navios, tremendo a região Leste dos Estados Unidos, e estava começando a marchar em direção do Hemisfério Sul, e o Muramasa precisava de ajuda dela para deter aquele monstro, enquanto ele chamava os gêmeos elementares Mercury e Sulfury.
Na hora de deter o Kraken, Alina formava as nuvens, as rodando no céu, e girando as moléculas de água ao nível de gerar as cargas elétricas e, assim, fazer cair um raio elétrico liso e espiral, supercarregado com o Fator Utnent, para paralisar o Kraken, enquanto um redemoinho mágico se formava ao redor do Kraken, e Mercury e Sulfury cantavam a canção-de-ninar feita na Atlântida para selar o Kraken. Só Muramasa, Kraken e os gêmeos na atualidade lembravam a letra inteira, mas o refrão era:
Ele estava sozinho, e ninguém o atendeu
Suas prezes por paixão, ninguém concedeu
100 braços, mas seu coração, 0 como um breu
Pensaram que ele era o puro mal
Mas ninguém conhecia o seu sentimento real
> 02/09/2270; Atlântida, Oceano Atlântico.
Valentina: Vovó? Vovó!
Alina: Hã? Ah, desculpa, acho que eu... tava lembrando, sabe, de umas jornadas minhas com o Muramasa. Vocês poderiam me levar até ele? Ou ele não tá mais na Terra?
Bentonson: Ele tá lá em Las Vegas como sempre.
Alina: Nunca vi essa cidade...
Charles: A gente leva vocês pra lá.
Valentina e Alina arrumam as malas, e aceitam ir com o grupo para o solo firme.
Continua>>>
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