Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

16/09/2023

Calzone di Catione

> 02/09/2270; Atlântida, Oceano Atlântico; Universo 255-P
 Valentina Same esteve nadando pelo Oceano Atlântico à procura de peixes e algas pra poder comer às 15:30, mas logo às 15:21 ela acaba de encontrar um submarino indo em direção da Atlântida. Ela não entendia se eram visitantes ou então alguma importação, então ela passava pela frente e interrompia o submarino, o segurando com as suas mãos e o poder do Fator Utnent, e quando ela nadava até uma das escotilhas, ela começa a reconhecer uns 2 dos rostos dos que estavam por ali, e sorri.
Bentonson: Quem é essa, gente?
Charles: Tio Mura garantiu que ela fosse uma delas. Don, How, qual de vocês tem magia de mensagem telepátic-
Dragondorf: Same, pode falar, liguei áudio marítimo.
Valentina: Ah, são eles mesmos! Podem ir, eu me preocupei à toa.
 E então, Valentina, nadando, guiava o submarino, que tinha um sonar bem sensível, que identifica obstáculos próximos mesmo com poucos sons, além do radar e um GPS marinho rudimentar, pouco utilizado mas comum agora que usam sinais de rádio no mar similares aos de satélites. Eles conseguem desembarcar e sair do submarino para uma área respirável, e eles podiam ver agora a Valentina Same, embora não fosse a primeira vez que viram ela pessoalmente.
Bentonson: Uau... Deu vontade de comer peixe...
Charles: Ela é muito mais nova que-
Valentina: Bem, eu pesquei muito dessa vez, será ótimo!
Charles: Olha, Bentonson, vou avisar uma coisa. Ela não quer namorar humanos e também tá nova demais pra maioridade, e cê já tem mais de 40 anos.
Bentonson: Ah, ah, eu não sabia, a propósito, já vi garota desse tipo assim no tempo do ensino médio. Não sabia que monstros amadureciam rápido.
Charles: O tio Mura tinha um irmão que sabia falar às primeiras horas de vida, não duvide do que os irmãos, sobrinhos e descendentes desses irmãos e sobrinhos são capazes.
 Dragondorf foi inspecionar o submarino, e vê que no frigobar tinha, além de comes e bebes americanos genéricos, como mac n cheese, hambúrgueres congelados, pizza dura de morder com queijo borrachudo, a também alimentos mágicos, como os cookies especiais que o Muramasa guarda e distribui em Las Vegas, são gostosos, mas os poderes são importantes demais para desperdiçar pelo prazer de mastigar biscoitinhos crocantes com gotas de chocolate suculentas.
 Enquanto isso, Alina Kame e Valentina Same preparam o café da tarde: Um ensopado de peixe pouco temperado, e torradas de pão de algas. O grupo aceita comer junto com as duas, e Charles fala do que o Muramasa estava precisando.
Charles: É que o Muramasa disse que gostaria de ver a ve... a Dona Tartaruga.
Alina: Sou velha mesmo, humano, e sim, faz tempo que não vejo ele, acho que eram uns 130, talvez 410? Eu lembro que, quando eu conheci ele, era um meio termo entre a França ter total domínio da Europa, ou a época do "A Cobra Está Fumando".
Bentonson: Você já viu o Brasil?
Alina: Sabe, eu adoraria, mas acho que essa guerra de monstros e humanos idiotas tirou o pouco brilho que o país tava tendo.
Bentonson: Na verdade, foi quase isso, a economia caiu porque o Brasil não tava conseguindo comprar e vender nada, e o próprio BRICS perdeu vantagem porque os países integrantes tavam se discordando muito.
Donald: A propósito, o que levou a Atlântida e a Itália a terem uma guerra tão longa?
Alina: Ah? Bem, eu acho que não vivi essa época, mesmo sendo, assim, esticada de velha, mas acho que ensinam nas aulas de história daqui. Benzinho, você lembra onde tão os DVD's?
Valentina: Tudo bem, velhinha.
 Logo em seguida que Valentina sai da sala de jantar para pegar os DVD's da biblioteca particular da casa, Donald e Howard olham um para o outro, e falam.
Donald e Howard: DVD?
Alina: É, não sei se ainda é esse o nome, mas tem, acho eu, uns 3 tipos de discos que usam aqui na Atlântida. Acho que o mais ultrapassado daqui é o Blue-Ray.
Donald: Blue-Ray?
Howard: O mais ultrapassado.
Charles: Por que vocês tão falando ao mesmo tempo?
 Eles olham um para o outro, e depois para o Charles.
Donald e Howard: Não sabemos...

 Valentina acha os Ushiron (plural para Ushiri, um modelo avermelhado de disco com detalhes prateados, feitos pela empresa de locadoras e streaming chamada OpenDisk, de Stereo) que tinham conteúdos de história da Atlântida. O filme do primeiro disco tinha 44 minutos de história resumida das grandes civilizações marinhas, com os atlantes sendo monstros de adaptação aquática que habitaram os oceanos por tempo o suficiente para criar suas instalações, incluindo zonas respiráveis e rotas para visitar a superfície em segurança, além de uma descoberta dos padrões matemáticos que levaram ao Fator Utnent, que serviu como fonte de energia substituta do fogo na Atlântida. Depois de pular slides que vinham depois do filme, eles mudam para o segundo disco.
 O filme, agora de 50 minutos, mostra uma animação que ilustra o que o narrador está contando, diferente do anterior, que era um filme atuado, e fala sobre os tempos da Antiga Roma, em que este império também teve conflitos muito pesados com os atlantes, embora um pouco mais leve que o que teve com os nórdicos e os Dermurers, e essa guerra entre Atlântida e Roma levou Pisa a estudar que tipo de energia era aquela que fazia eles induzirem tornados, tsunamis ou tempestades, os magos pisanos desenvolveram o Fator Utnent italiano, que usa como armas condutoras as esferas, normalmente de ferro e com o símbolo de uma águia dos romanos, mas depois de um tempo, as armas começaram variar com o tempo e uso, incluindo o desenvolvimento da Spada Zeta, que segundo o vídeo, depois daquela guerra, a espada nunca mais foi vista, mas Valentina pausa.
Valentina: A propósito, isso da espada é real? Ela desapareceu?
Charles: Eu não lembro, mas cara, a gente tem uns amigos que conhecem essa galera, peraí...
 Charles pesquisava pelo celular, enquanto isso, Alina para para pensar.
Alina: Espada...?

> 15/01/1964; Mar Mediterrâneo.
Muramasa: Estamos perto, gente, não param!
Alina: Mas o oceano está muito agitado! O risco é crítico!
Piccu: Eu vou dar um jeito nisso!
 Piccu pula do navio, e se estica, mudando sua forma o suficiente para preencher os furos no casco do navio, e Alina, dessa vez pulando para outro lado, usava o poder espiral para cancelar a correnteza agitada dos oceanos, inclusive virando as maiores ondas contra elas mesmas, levando o navio mais adiante.
Muramasa: Alina!
 E Alina é levada pelo mar, e não se sabia onde ela foi parar, o máximo que sabiam, era que aquela ação dela, mesmo pouca, levou o esquadrão de Muramasa a deter a feiticeira que eles estavam caçando, e que se não fosse aquele ato, os oceanos subiriam, até afundar as ilhas e as cidades litorais mais próximas.

> 15/01/2106; Oceano Atlântico.
 Depois de tantas lutas, e tantas jornadas, Muramasa e Kame se reencontraram, e Muramasa precisava dela para investigar um incidente muito estranho. O Kraken foi despertado, e estava afundando navios, tremendo a região Leste dos Estados Unidos, e estava começando a marchar em direção do Hemisfério Sul, e o Muramasa precisava de ajuda dela para deter aquele monstro, enquanto ele chamava os gêmeos elementares Mercury e Sulfury.
 Na hora de deter o Kraken, Alina formava as nuvens, as rodando no céu, e girando as moléculas de água ao nível de gerar as cargas elétricas e, assim, fazer cair um raio elétrico liso e espiral, supercarregado com o Fator Utnent, para paralisar o Kraken, enquanto um redemoinho mágico se formava ao redor do Kraken, e Mercury e Sulfury cantavam a canção-de-ninar feita na Atlântida para selar o Kraken. Só Muramasa, Kraken e os gêmeos na atualidade lembravam a letra inteira, mas o refrão era:
Ele estava sozinho, e ninguém o atendeu
Suas prezes por paixão, ninguém concedeu
100 braços, mas seu coração, 0 como um breu
Pensaram que ele era o puro mal
Mas ninguém conhecia o seu sentimento real

> 02/09/2270; Atlântida, Oceano Atlântico.
Valentina: Vovó? Vovó!
Alina: Hã? Ah, desculpa, acho que eu... tava lembrando, sabe, de umas jornadas minhas com o Muramasa. Vocês poderiam me levar até ele? Ou ele não tá mais na Terra?
Bentonson: Ele tá lá em Las Vegas como sempre.
Alina: Nunca vi essa cidade...
Charles: A gente leva vocês pra lá.
 Valentina e Alina arrumam as malas, e aceitam ir com o grupo para o solo firme.

Continua>>>

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