Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

03/09/2023

Onna

> 12/08/2270; Chalés Lunares, Suíça; Universo 255-P
 Tifanny, Luna Pleine, Nouvelle e Naej passaram um tempo nos Chalés Lunares, um pequeno complexo de chalés construídos pelo Clã Luna, família matriarcal francesa e que inclui Pleine e Nouvelle, como um agradecimento após 10 anos de parceria entre a França e a Suíça, de um período entre 2238 e o o início de 2249, e esses chalés costumam ser liderados por Lunére Jubuh, um Lunére filho da Luna Recóte com um advogado árabe chamado Abdul Tabin, que passou por Lille por causa do caso a ser investigado, mas conheceu Recóte por lá, eles se casaram e Tabin se integrou ao Clã Luna.

 No Clã Luna, as Lunas (mulheres nascidas do clã) sempre puxam a aparência das suas mães, em sua maioria outras Lunas, enquanto os Lunére (homens nascidos do clã) são mais variados, podendo ser mais parecidos com os pais, ou algo como a mãe, porém masculinos, ou têm um intermediário genético perfeito, mas sempre tendo os genes dominantes do clã. Lunére Jubuh tem uma irmã mais velha: Uma falcoeira chamada Luna Ártemis, muito mais alta que seu irmão mais novo, com um total de 1,86m e 78 kg.

> Lille, França.
L. Pleine: Foi legal, não é?
Tifanny: Um arraso! Não sabia que os seus primos por parte da Recóte fossem tão fofos!
Naej: A Ártemis foi estranha comigo, não entendi...
L. Pleine: Acho que mesmo eu falando pra ela que a Tifanny tava namorando um americano bonito ela tava esperando um fisiculturista com uniforme de franquia de fast food vagabunda.
 Luna e Tifanny riam, mas o Naej lembrava de uma coisa.
Naej: Aliás, o que aconteceu com aquela pintora da família? "Jaúne"?
L. Pleine: "Jaúne"? Onna Jaune Suyane le Troisième?
Tifanny: Oui! Bem lembrado! O que aconteceu?
L. Pleine: Bem, ela sumiu por alguns dias.
Naej: Ela morreu? Foi sequestrada?
L. Pleine: Calma lá, baixinho! Não é isso, ela só esteve viajando pra fazer umas artes próprias, eu vi algumas no Mixert. Bem, atualmente ela tá...

> Tombstaff, Arizona.
 Onna está em um trem que está percorrendo o Deserto do Arizona para uma cidade desse estado americano a fim de conseguir inspirações para sua arte. Ela odeia arte digital, mas se vê sem escolha, já que não conseguiria carregar mais de uma tela ou suas bisnagas de tinta e estojos de pincéis que parecem ilimitados, então ela está com um tablet da Wave, uma empresa alemã de celulares recém-fundada em 2269 e a primeira a aplicar o método 7 Sigma, com base em métodos de gestão de qualidade, estoque e custos e alto treinamento trabalhista de outros sistemas planetários na Via Láctea.
 Ela chegou na cidade, e lá tinha uma arquitetura moderna com casas de concreto altamente firmes, os muros são baixos e as casas e lojas são grandes, e como é cidade no interior, tem muito pouca correria mesmo de noite, embora que a pouca criminalidade não seja porque as pessoas são tranquilas, mas sim por um medo primordial e que existe desde antes de Cristóvão Colombo conhecer a América.
 Existe na região uma entidade muito estranha, ela geralmente é vista como uma sombra em formas de pessoas ou animais, acreditava-se que eram vários, como os skinwalkers de Utah, mas na verdade é que essa entidade é onipresente na escuridão do Arizona, e somente há duas formas de afugentar essa coisa, enquanto eliminá-la, mesmo com Ego ou Chi, é impossível... As formas são:
  • A luz pode espantar a entidade por completo, enquanto ela só consegue se manifestar na escuridão, seja ela em salas ou de noite ao ar livre;
  • Músicas relaxantes reduzem o seu poder, amansa aquele ser, e reduz a energia negativa que, assim como forma os fantasmas no mundo material, transporta a entidade entre as casas.
 Do outro lado da vila, Piccu chamou alguns membros de sua equipe para uma consulta, em particular para fazer umas melhorias para o grupo, já que os habitantes da região, descendentes de indígenas locais, têm acesso a uma resina azul que, quando assada e blindada, forma uma liga de carbono altamente durável, chamada 
Wíyaka Ištáŋčala, ou Diamante dos Ventos no dialeto lakota, ele pediu por uma tonelada do material por um equivalente a US$ 12.500.000,00, e incluiu armas, armaduras, peças novas para duas das naves ases da equipe, e melhorar as lâminas ósseas para o Ivan.
 A líder dos projetos com o Wíyaka para o Construto de Piccu é uma microempresária individual (MEI) chamada Safíya Spiráli, e que, além de inteligente e saber mexer com tecnologias e almoxarifado, também é forte. Essa tribo da cidade de Tombstaff é também descendente de Dees, uma variante mosmana muito rara, caracterizada por suas unhas pontudas e bolsas de tinta entre os músculos e ossos, como se seus dedos fossem canetas tinteiro. Safíya tem uma irmã chamada Lazúhti Spiráli, ambas da mesma tribo, descendentes destes Dee, e ela é uma Vigia, assumindo função de guia turístico e de moradias, e patrulheira policial.
 Lazúhti está agora guiando Onna para a sua estadia, afinal, uma hora antes a mesma alugou uma casa na cidade, e elas conversavam.
Onna: Eu não sabia que vocês eram civilizados, eu...
Luzúhti: O que você queR dizeR com isso, cara-pálida?
Onna: Nada! Eu sempre via os filmes que falam de Oeste dos Estados Unidos e entendi que ia ser tudo umas casas de madeira ou aquelas ocas de cone, é...
Luzúhti: Cara-pálida mimada, estamos no interioR mas não vivemos na seRva, então pare com a faRta de respeito comigo e com os orto. Óia, essa é a Rua Quatro Ventos, sua casa é a 333, e num se esqueça de deixa as luz acesa na madrugada.
Onna: É... tá? Boa noite e desculpa.
 Onna se instala na casa, e ela repara em como a casa é parecida com as outras deste bairro em particular, com paredes amarelo cítrico com rodapés vermelho escuro, o chão é de madeira vernizada em um vermelho rosado, e o teto é de concreto, para não abrir espaço para queda de pó ou goteiras. A sala de estar e a sala de jantar têm a mesma área, os  três quartos e o único banheiro da casa são pequenos, e na sala de estar tem um elevador que pode descer ao sótão ou descer ao porão. As luzes são em lâmpadas ovais de cor branca com tons amarelados, e as portas são brancas com maçanetas de ossos. Onna via a porta e chegava a se assustar.
Onna: Mon Dieu... Isso é osso, talvez... talvez possa não ser, apenas alguma madeira muito dura, ou podem ser ossos de boi, eu já ouvi dizer que até a cola de escola é feita de ossos de boi...
 Onna falava sozinha, ela estava um pouco mais confortável em falar em voz alta, senão, ela pensaria em silêncio... Quem dera se ela estivesse sozinha.
Onna: Hã?
 Onna ouve sons estranhos, e volta para a região próxima de uma das luzes acesas, e ela vê que a porta estava aberta, ela acende as luzes que faltavam, e fechava tudo. Algo que parecia estar a observando estava achando interessante o jeito dela se defender de algo que ela nem sabia que estava acontecendo, e então, um vento forte começava a voar ao redor da casa, e então, umas sombras passavam ao redor. Onna não entendia o que sentir, ela já viu criaturas bizarras, e fenômenos celestiais únicos, mas aquele tipo de situação sobrenatural não era algo bom, ela achava que ia ser tranquilo, mas mal conseguia ter coragem de ir ao quarto, afinal, ela só consegue dormir na completa escuridão, algo que estava fora de questão numa situação dessas.
 Ela apagava as luzes, e corria das salas, até achar o quarto com um abajur, e ela se cobre no cobertor, ela se sentia protegida, porém, ela começa a ouvir sussurros, não eram ao seu redor, mesmo nos cantos mais escuros do quarto, era bem mais perto que ela esperava, ela ergue o cobertor, e encontra isso:
 Onna desmaia, e só pôde acordar no dia seguinte.

> 13/08/2270.
 Onna acordou cedo hoje, e ela não se sentia bem, ela dormiu sem nenhum sonho, e sentia dores de cabeça e um cansaço anormal, até cogitou dormir de novo para poder compensar o que aconteceu. "Aquela coisa engoliu os seus sonhos?", Onna pensava, mas era estranho, afinal, aquela entidade era muito mais forte que ela pensava, ele poderia ter causado pesadelos dolorosos, mas parecia que os planos daquela entidade eram outros.
 Com tamanho desgaste mental e emocional, a jovem pintora já não conseguiria dormir direito, e com isso, ela teve um sono pesado, sem sonhos, ela não atingiu o estado REM do sono. Depois disso, ela prepara um café da manhã com o que tinha na casa, lá tinha pães italianos e de milho, um tijolo de manteiga um pouco raspado, e um pouco de pepperoni, a geladeira não estava tão cheia, isso porque esperavam que seus inquilinos já trouxessem a sua comida, mas bem, Onna só prepara quatro torradas com manteiga usando os pães que tinha, e procurando o que beber, o máximo que ela achou foi uma garrafa de vidro da Kuma-Kola, largada fora da geladeira, no canto que, na óptica de Onna, está no canto superior esquerdo da mesa de mármore branco.
 Depois do café da manhã, ela procura o que desenhar, e ela procurava cenários para pintar, ela desenhava e desenhava, sem muitas exigências, a vila era tranquila, as crianças ainda corriam e brincavam na rua, caíam e se machucavam, mas se recuperavam rapidamente, há casas parecidas do lado da em que a Onna se instalou, e isso era mais nítido por causa dos muros de menos de 1,20m de altura, e bem, ela resolve sair da casa tomar um ar fresco e procurar inspiração.
 Quase que ela é assaltada e perde os materiais, mas os Vigias impedem o ocorrido. Depois desse cenário, ela tentava carregar tudo na bolsa para poder esconder até achar um local seguro para desenhar normalmente. Ela encontra um subúrbio, ou favelinha, com casas mais fracas feitas de cimento comum, mas reforçado por vergalhões retos nos pilares e fibra de carbono para ter um telhado leve, os muros são placas de metal reutilizadas, como portões, peças de carros ou de naves, e janelas venezianas velhas. Onna via naquilo uma ideia.
 Porém, algo que ela não percebeu eram justamente os tênis pendurados nos cabos, sejam eles varais ou fios de postes. Quando tem um par de tênis intactos pendurados nos cabos, já é um sinal de problemas, porque sinaliza gangues humanas, mas os mais vistos eram tênis queimados, um sinal de gangues de mandisistos. Mandisistos são bondosos e convivem com humanos de forma saudável, mas quando lutam, não têm piedade com quem fizer mal à sua sociedade, seja à gangue em particular, ou com o território deles. Os Vigias operam muito pouco nas favelas, porque gangues de mandisistos como a
Boca Doce, uma gangue local que ficou conhecida por esse nome porque antes lavavam dinheiro vendendo doces (balas, pirulitos, chocolate, barrinhas e bolos prontos), mas depois de um longo tempo de guerras com as forças policiais, eles fizeram um acordo, e as lojas deixaram de ser campo para lavagem de dinheiro para serem meramente pontos de encontro deles.
 Crianças podem visitar essas lojas, os doces não são tóxicos, nem contaminados com alguma química ruim, muito menos tem drogas na mistura, são doces de qualidade normal, as pessoas da favela até preferem comprar doces da gangue, não sabendo o que eles fazem fora das lojas, porque é mais barato. Porém... ela tombou com um dos membros da gangue, que empurra ela para a direita dele, ou a esquerda da O. Jaune, com força.
Membro da BD: Sai daí, muié, é coisa sériah!
 Porém, Onna volta a cometer erros.
Onna: Oxe, seu vagabundo mondermo! Você acha que é quem pra mexer com uma mulher desse jeito?
Membro da BD: Uai! O que você dizi?
Onna: O que? Ninguém respeita mulher aqui não, é? Você sabe como é seu salário estar abaixo de 90% do salário do outro que faz a mesma coisa?
Membro da BD: Oxe, e eu co' isso?
 O mandisisto segura Onna pela gola da roupa.
Membro da BD: Eu sou déiz vehzes menos amparado que o seu grupinho, você mixinga com base na minha cohr e fohrma, não sabe da onde eu soh e ainda vem com racihsmo explícito em plehna rua gravda? T'é doid'é.

Continua>>>

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