Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

18/09/2023

Miss Lua

> 02/09/2270; Lille, França; Universo 255-P
 As Luna já sabiam que aconteceu algo de errado, só demoraram para ter alguma ideia de como resolver o caso dela justamente por causa das acusações que levaram à prisão dela, e uma ficha criminal que elas não sabiam que também envolvia racismo, embora com outros humanos ao invés de entre ela e um monstro. Enquanto isso, as Luna mais jovens e a maioria dos Lunére não interromperam os seus serviços ou cotidiano, como as irmãs Luna Pleine e Luna Nouvelle na empresa 
Arôme de Francine, o Lunére Jubuh na cozinha da mansão junto com os cozinheiros empregados, e uma Luna em particular chamada L. Boudica, filha mais nova entre 4 dos filhos de Luna Saang – que por si própria, é irmã mais nova de Luna Origi, a mais velha, e Luna Recóte, a irmã média –, e também um pouco mais nova que a Luna Pleine.
 Ela trabalha como tecnóloga de informática e análise e desenvolvimento do sistema, como computadores, robôs domésticos e industriais, e também ajudando com a operação do satélite Dahu, desenvolvido pela parceria da Família Luna com a Universidade de Lille, que melhora os GPS's de boa parte do país, junto com a Alemanha, Espanha e Portugal. Como uniforme, ela usa um Femmesuit azul, com detalhes de ondas na região das coxas, e luvas e botas rosadas, e não usa um Type-F, embora tenha uma gargantilha rosa-choque do mesmo tom das extremidades.
 Porém, depois que a família toda se reuniu na casa, o jantar estava completo, a casa bem limpa e as tarefas diárias concluídas. O jantar era, individualmente, um bife tártaro, um prato pequeno de 5 cm de Ratatouille, e um croissant de queijo, às vezes um deles é subtraído por falta dos ingredientes ou por escolha dos membros da família. Durante o tempo de jantar, estavam lá no maior sofá da sala de jantar, à frente da grande televisão, a Luna Pleine com um prato de Ratatouille e um croissant, a Luna Ártemis comendo um Tartare, e Luna Boudica comendo um croissant de queijo e dois macarons de morango.
L. Ártemis: Você sabia que a amiga 'da' Pleine namora um americano?
L. Boudica: Não sab-
L. Pleine: Por que você falou 'da' de um jeito tão estranho?
L. Ártemis: Ha, e o que vai fazer? Chamar seu pai?
 Pleine apenas olha nos olhos da Ártemis, a Ártemis e a Boudica não percebiam, mas era uma magia mental, aquilo não ia machucá-la, nem nada, mas fazia a Ártemis sentir o que ela passou, e entender o porquê daquele jeito que ela tratava a Pleine não estava sendo legal, afinal, faz anos que ela fazia. Ártemis, se sentindo mal, coloca a mão direita na frente do rosto da Pleine.
L. Ártemis: Pare! Eu... Já entendi... Desculpa.
L. Boudica: Quem é o americano?
L. Ártemis: Um baixinho, tem uma pele clara demais, acho que toma pouco sol, enquanto aquela amiga é mais torradinha, e... quando só falavam pra mim dessa ex da Pleine, e desse namorado baixinho, eu achei que o namorado fosse maior, mais forte, e talvez mais burro.
L. Pleine: Ele já matou minha irmã na época que eles brigavam.
L. Ártemis e L. Boudica: O QUÊ???
L. Pleine: Eles já tavam agindo estranho, a irmã esquisita dele até cobrou de eu tomar cuidado, e aí, não sei o que aconteceu, paramos num mundo bizarro, e... não sei como vão acreditar em mim, mas era uma das coisas que eu só veria em uma arte abstrata animada.
L. Boudica: Miga... você ainda tá usando cogumelos? Achei que fosse só do ensino médio?
L. Pleine: Vocês acham que isso é alucinação num mundo em que existe isso?
 Pleine tira do seu ouvido o Mercury, um tipo de dragão felpudo, branquinho e com um símbolo da alquimia no lugar do seu rosto.
Mercury: Bounjour, gatas!
 As duas primas se assustavam.
L. Pleine: Qual é, gente? Ele é tão... mignon!
Mercury: Hehehe, eu sou demais.
L. Ártemis: E essa coisa foi dessa dimensão de arte abstrata?
L. Pleine: Não, esse dragão-maria-mole eu tirei de uma espada mágica.
L. Boudica: Oooooh, é um supremo senhor Kaiō!
Mercury: O que é isso?
L. Pleine: Pode ignorar, ela só quis fazer uma referência mesmo.
Mercury: Mas sério, tanta conversa pra você me chamar... tem isso?
L. Pleine: Elas tavam me estranhando só porque não sou uma padrãozinha.
L. Ártemis: Tá me chamando de padrãozinha?
L. Pleine: Não tô te chamando de padrãozinha, você é uma padrãozinha.
L. Ártemis: Se eu te bater, isso é errado?
L. Pleine: Você só vai conseguir me socar, ou no máximo chamar o seu falcão, eu consigo mais do que isso.
 Luna Ártemis tenta agredir Luna Pleine, mas não conseguia, ela errava alguns socos ou marteladas de punho, mas a maioria, quando acertava, é como se nem tivesse relado nela, a distância era molecular, falsamente próxima, mas nunca alcançava. Luna Pleine desiste daquela discussão, e saía da sala, as 3 se separam, e na cozinha, Luna Ártemis conversava com Lunére Jubuh, mas nenhuma resposta parecia agradar a irmã, e Luna Boudica ficava no quarto, jogando um jogo de Endless Run no seu pequeno celular.
 Luna Pleine passeava pela casa, aquilo era uma forma dela de memorizar o que aconteceu no seu cotidiano, seja escrevendo um diário na agenda eletrônica em seu quarto, contando e cuidando das flores junto com a Luna Recóte e seus jardineiros, enquanto conversava com o grupo, ou visitando o bar particular da casa para beber um milk-shake de morango com sorvetes de glicose, enquanto conversava com o Lunére Haladin (primo de Luna Origi), ou então, depois de percorrer 3 salas seguidas, rezava à deusa Urshka, presente na região nórdica da Europa depois da perda de algumas civilizações e também uma nova vertente abraâmica com base em religiões de monstros que estiveram juntos com os humanos nessa época, e é claro, é a religião dominante do Clã Luna.

> 03/09/2270.
 Luna Pleine recebe uma ligação, e quando atende, ela vê que era o Muramasa que estava ligando.
L. Pleine: Ah, oi, Muramasa...
Muramasa: Caso você for pros Estados Unidos, evite o Novo México, estamos com problemas com, digamos, antimatéria.
L. Pleine: Poxa, mas... O quão fortes são essas coisas?
Muramasa: Não são só fortes, mas também são feitos de antimatéria, que o fato de ter vida macroscópica desse tipo de coisa é tão complicado que nem sei se contam como uma mesma espécie.
L. Pleine: O que você descobriu sobre essas coisas?
 Muramasa resolve explicar, deram 33 minutos e ela continuava sem entender nada, e desiste de manter a ligação, desligando na cara dele. Enquanto isso, Luna Boudica está certificando e corrigindo anomalias na rede eletrônica de Milk Run de uma microempresa fornecedora de peças, foi bem simples porque os trilhos eram curtos, as peças eram fáceis de achar e reajustar e aquela microempresa já tinha uma noção básica de SMED, e os operários já foram um suporte para corrigir o sistema, tudo isso, no mesmo período em que Luna Pleine estava telefonando o Muramasa.
 Fora isso, Lunére Haladin, quando não está no bar trabalhando, ou tendo horas de tempo livre assistindo TV, ele também prepara comes e bebes para as Lunas e os Lunére que saem para trabalhar, e a Luna Boudica, na pausa, comia um sanduíche parecido com misto quente, era um sanduíche de queijo mussarela, brie e provolone, em uma meia baguete grelhada manualmente numa frigideira com azeite de oliva. Depois de comer o sanduíche, ela recebe notificação do próximo passo, e era para anotar as estatísticas dessa mesma microempresa, como parte da inspeção como estava programada naquela semana.
 Tal microempresa está com uma renda de 255.890 euros por ano, e está no início da aplicação da manufatura enxuta e evolução da metodologia de (3 desvios padrões, sendo a medida "σ" os desvios padrões que diferem um bom produto de um produto falho e perdido) para 6
σ, no momento ainda um nível-auge das inspeções de produtos e processos na Terra, tendo chance de ocorrer apenas 3,4 falhas a cada 1 milhão de oportunidades, enquanto empresas espaciais como a Vegsir, e por enquanto, só a Wave entre as empresas terrestres, têm o Método 7σ, que por sua vez por ter espaço para 4 falhas a cada 1 bilhão de oportunidades, sendo então um método muito desejado no mercado de trabalho, porém rebutiado por empresas francesas que acreditam que esses métodos são muito caros e geram todos os desperdícios que, em realidade, os métodos sempre buscam eliminar.
 A microempresa que Luna Boudica está trabalhando foi fundada por 3 microempresários muito empreendedores, sendo eles Jean-Marc e Oliver Fontainelle (irmãos que prepararam seus projetos durante e após a faculdade) e Léon Lucien (amigo e ex-colega dos irmãos, e que ajudou eles a concluir o TCC), e esses estão progredindo desde o lançamento da empresa e de seus computadores, com a marca Ordre de Verre, e o crescimento dela está começando a romper paradigmas na França.

> Tombstaff, Arizona.
L. Nouvelle (gritando): Putain, Onna, o que cê tinha na cabeça quando foi puxar briga com um mandisisto!? Cê podia parar num pneus e queimada!
Onna: Mas... Aquele homem, ele me agrediu.
L. Nouvelle: Você não conhece a gangue Boca Doce, não é?
Onna: Não, e pra mim isso não é desculpa.
L. Nouvelle: Como não? Eles são homens muito perigosos, e aquilo deles venderem doces é fachada, é raro saberem, e a maioria dos que sabem não falam, porque a negociação deles com a polícia é muito grande. Agora você reconheça o seu direito ao silêncio e não fala coisa que se vire contra a senhorita!
 Luna Nouvelle deixa a sala de conversas, e conversa com a advogada humana-marciana de 2,10m de altura, Mariona Bastien Jr., e diz a ela que a situação da Onna está bem difícil, e Mariona que talvez a Nouvelle deveria se desculpar por ter sido tão agressiva com a Onna, afinal, ela está sendo a cliente do caso, e o membro da Boca Doce responsável pelo caso já não está se dando muito bem com os outros membros, inclusive, embora elas não saibam, esse membro está recebendo uma tortura dos outros membros, pendurado a 1 metro do chão com ganchos e água fervente nas costas, por ter sido agressivo e ameaçar destruir a imagem da gangue.
 Luna Nouvelle se candidatou a conferir como estava a Onna Suyane por causa dessa relação de amizade entre a Onna e o Clã Luna, e pela decepção de saber do envolvimento da Onna Jaune com o racismo, já que, enquanto isso, o Clã Luna prega a paz entre as raças, etnias e civilizações, além da religião da Urshka envolver bastante o amor ao próximo, o que contraria os preconceitos definidos por diferenças físicas. O destino dela ainda será decidido.

Continua>>>

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