Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

23/09/2023

Delicioso Pudinzinho

> 09/09/2270; Deming, Novo México; Universo 255-P
 Melissa Pudding esteve conversando com Carla Oxton, em uma cafeteria normal da cidade chamada Winkey's, ambas comendo um macarrão com queijo, e para acompanhar, a Carla pede um pudinzinho pequeno, que assim como os flans, era servido em um prato em vez de um pote, a Melissa gosta muito, e Melissa Pudding pede uma fatia de bolo de avelã.
Melissa: Você costuma comer muito, você aguentaria só um desses pudins à moda brasileira?
Carla: Não é se eu aguento ou não... Eu só quero parecer, bem, mais proporcional e parecida com você.
Melissa: Isso tem algo a ver com nossos poderes? Ou por sermos mulheres mutantes?
 Carla olhava ao redor, e parava para pensar, e consegue a resposta em menos de 0,01 segundos.
Carla: Ah, não é isso não! É só porque...
 Carla pega o pudim, de uma vez, com sua mão direita, e come inteiro.
Carla: Pessoal acha estranho eu comer muito, assim, de uma vez, que nem foi ontem, aí, sabe, me preocupei.
Melissa: Mas sabe, Carla, você mesma já tem o corpo todo acelerado, aí o motivo de você comer muito tá bem óbvio, não é por má educação, e sim porque, se você comer pouco ou muito devagar, cê passa mais fome.
Carla: ... Obrigada por pensar por esse lado.
 Carla só pede um bolo de avelã, e as duas se despedem e se separam. Enquanto Carla Oxton vendia os energéticos da Giulia Valentine na cidade, Melissa resolve investigar algo que parecia a assombrar: Onde estava o pai dela?
 Melissa tinha essa dúvida porque a Melissa nunca viu seu pai pessoalmente ou em vídeo-chamada, e sua pensão alimentícia nunca foi paga devidamente por esse pai, mas sim compensada pelo pagamento de tios ou do seu padrasto, que namorou a mãe biológica da Melissa, inicialmente por curtir conhecer as pessoas com poderes em Deming, mas tiveram uma relação saudável e levaram à transição da Melissa. Melissa resolve fazer um teste de DNA em uma clínica qualquer, e descobre informações interessantes sobre sua família, como DNA, CPF e localização dessas pessoas, e o pai da Melissa estava por volta de Nova Colúmbia, e ela tem uma ideia de como acessar essa cidade.
 Melissa usava seu teleporte para "voar" entre os prédios da cidade, seja teleportando alto, caindo poucos metros e, depois, teleportando de novo, ou teleportando em sequência para poder "voar" alto e reto, achando a Web Cave, por onde o Luca Kashinabi estava esquentando a caldeira, com seus poderes, para poder ferver os produtos e assim produzir o energético Sairi para a Giulia e sua equipe, e Melissa começava tentando conversar com ele.
Melissa: Luca, cadê o John e a Giulia?
Luca: Tão pegando um pouco de complexos vitamínicos pro próximo lote de Sairi.
Melissa: O que é Sairi?
Luca: Esse energético que ela lançou desde uns meses. Curiosamente tem um efeito estranho em mutantes, de normalizar os poderes, agora não preciso tomar aquele soro supressor e nem ouvir Mozart, só tô ouvindo porque eu gosto.
Melissa: Eu amo Requiem, aquela versão emocore das Freakin' Fairies é muito linda.
Luca: Você precisava do que?
Melissa: Ah, nada... Só uma viagem pra Olympia.
Luca: Não.
Melissa: Por que?
Luca: Olha, eu não sou bom com viagens, não tenho um veículo que vá tão longe, e só a Giulia tem o acesso dos aviões e veículos.
Melissa: Então... vou ter que esperar?
Luca: Se quiser, espere até as 11 da noite.

> 10/09/2270; Olympia, Nova Colúmbia.
 Giulia se perguntava por que a Melissa precisava ir a essa cidade em um país atualmente separado dos Estados Unidos, e Melissa não contou antes, e sim mentiu que ela teve uma vaga aberta para administração de empresa, o que por algum motivo soou convincente o suficiente, e claro, a Melissa foi para onde, no GPS que ela anotou previamente, o seu pai mais costumava visitar.
 Curiosamente, é um bordel de robôs, com robôs criados, programados e preparados para a prostituição, e como são bens de capital do bordel – que, a propósito, se chama Porcas e Parafusos do Amor (Nuts and Bolts of Love) –, os robôs não são assalariados, apenas lavados, reajustados e recarregados, e depois utilizados de volta. Melissa vê o bordel por dentro, e tinha homens de todos os tipos, a maioria cismasculinos, acima dos 40 anos, a identidade de gênero a Melissa até que reconhecia facilmente, afinal, conhecendo vários trans e cis, ela sabia com mais facilidade como diferenciá-los, já a idade... ela só conseguia separar entre "meia idade que tá por crise da meia idade" e "velho demais e que provavelmente tá aqui para se sentir mais jovem".
 Ela conversa com alguns homens dali até encontrar exatamente quem ela estava procurando. Melissa flagra seu pai, chamado Howard Max II, e ela grita pra todo mundo ouvir.
Melissa: Mas pra não pagar pensão você é bom, não é?
Howard: Não enche, traveco!
Melissa: Ah, é assim que você trata o 'seu filho'?
Howard: Tenho filho nenhum, se tivesse não teria essa cara feia, jamais!
 O pessoal começava a gravar a cena, Melissa estava se irritando, mas então ela tem uma ideia.
Melissa: Entendi o que você quis dizer, mas agora o que me diz DISSO AQUI!
 Melissa mostra o diagrama com o teste de DNA, perfeitamente imprimido, Howard pega o papel e fala para Melissa, a intimidando.
Howard: Olha o que eu sou capaz de fazer!
 Howard rasga o papel.
Howard: E isso não vai trazer o seu pai de volta!
Melissa: Na verdade trouxe sim.
 Geral gritava ao redor, zoando com a cara do Howard, ou empurrando ele, a Melissa e a robô prostituta de forma provocativa, como uma forma de forçar os dois a seguirem a briga.
Melissa: Se você não devesse a pensão, você não taria aqui!
Howard: Eu não entendi! Quem é você!?
Melissa: Como você vai saber, se você não lembra que tinha pensão e nem passou em Deming?
Howard: Mas como assim? Se eu devesse pensão pros filhos de quem eu fiquei em cada cidade eu taria nos bilhões.
Melissa: Mas você passou em Deming, e minha mãe nunca saiu de Deming desde o dia em que nasci!
Howard: O que?
 Howard começava a lembrar.

> 13/12/2243; Deming, Novo México.
 Era um dia gelado em Deming, e a mãe da Melissa Pudding, chamada Jacqueline Karla-Pudding, concebeu a tal Melissa (na época,
 Lucas Pudding), porém, Howard não havia chegado no dia, ele se recusou a ver o nascimento do Lucas, e mesmo dias depois, não dava a mínima para a criança, e até mesmo dizia que planejava abandonar tudo aquilo.

> 25/12/2243.
Jacqueline: Como assim 'abandonar'? Nós somos uma família, um matrimônio! Você não pode ter me chamado, passado tudo em mim, e sumir! Quem tem poder de sumir, sou eu!
 Jacqueline mostra, inclusive aparecia simultaneamente em outros lugares, e termina aparecendo na frente dele, 10 segundos depois, segurando uma lata de Kuma-Kola.
Jacqueline: Quem tem poder aqui, sou eu, você colocou filho no mundo, não se diz superior só porque você é humano por fora e com um corpo que já tava pronto pra existir no mundo. Então, ou você vire homem, e cuide do filho como um homem, ou eu nunca mais vou te deixar passar por essa casa!
 Howard não liga, e abandona, era como se fosse cotidiano ou cíclico da sua parte, ele não via aquilo como uma atitude egoísta, apenas uma brecha de passar genes no mundo, enquanto ele já fez outras 12 vezes, Melissa teve 12 irmãos mais velhos, e ela talvez nunca saberá quem são estes.

> 09/09/2270; Olympia, Nova Colúmbia.
 Howard II desaba, e chora, todos na cidade viam a notícia, e depois que a Melissa saía, em 3 segundos todo mundo estava falando. Melissa resolve comprar um pudim pra comer, e o caixa da van onde Melissa estava comprando reconhece ela.
O caixa: Ei... Eu te vi no webjornal, a mídia passa rápido quando tem coisa inútil, né?
Melissa: Concordo, só espero que isso também acabe rápido, não quero ter paparazzos por ter humilhado meu pai ausente num puteiro.
 Melissa comia o pudim de potinho enquanto ia até a nave estacionada por Giulia Valentine.
Giulia: Como foi a 'entrevista de emprego'.
Melissa: É... Largaram pra ligar.
Giulia: Aham, sei...
 Melissa dá de ombros.

> Tombstaff, Arizona.
 O processo da Onna está enrolando muito, e se não ocorrer alguma coisa logo talvez nunca arquivem o processo, o tribunal já estava se preparando para fechar o processo e manter a pena de reclusão da Onna, inclusive, Mariona Bastien até negociava com alguns membros da Boca Doce para entender mais dos dois lados do caso, afinal, investigando por uma chance de perdoarem Onna, ela também descobriu que o homem que Onna declaradamente ofendeu saiu sancionado, andando sem camisa porque mal conseguia vestir uma de tão forte que doíam as feridas, e pelas marcas nas próprias costas dele.
 Os ganchos furaram bem profundamente na pele grossa de mandisisto dele, e a água quente parece ter cauterizado parte das feridas e afinado a pele dele, mas o homem ainda se sentia crucificado, e uma conversa com ele levou a conhecer uma loja de doces que era uma sede da máfia, e conversando com o caixa e os empacotadores, ela descobre alguns detalhes:

  • O trabalho dessa máfia nas lojas é completamente artesanal, de máquinas só tinha para contar dinheiro ou transportar muita carga;
  • Os membros são todos mandisistos, com no máximo alguns companheiros humanos e/ou Dhees que estão aliados devido à moral da Boca Doce na comunidade, mas nenhum não-mandisisto sendo membro direto da equipe;
  • A polícia não interfere nas ações deles a menos que envolva violência, entre os motivos, porque a própria Boca Doce resolve os casos, embora do jeito deles.
 Mariona Jr. estava tímida demais para conversar com os membros da máfia, e no máximo conversava com um dos empacotadores, chamado Lion Oswald, que depois de uma hora de contato levou ao gerente da loja local: Formaxam Jones, um membro que esteve no Arizona desde os 10 anos em 2203 e também aprendeu mais informações e conhecimentos com membros dessa máfia do que com professores, e a Mariona se sentia muito assustada com a presença do Formaxam.
Mariona: Esse homem... Ele... não, não pode ser.
Lion: Como assim? Ele é um cara tão incrível! A gente cresceu com ele e ele guiou parte da gangue.
Formaxam: Prazer.
 Formaxam é caracterizado por andar vestido da forma que quer, embora ele ande normalmente com uma camisa polo preta com um símbolo de um escudo azul com uma estrela no centro, localizado na região peitoral esquerda, e uma calça jeans negra e coturnos de couro sintético negro, e ele tem a cabeça e a mandíbula pontudas, diferente do formato de cabeça esférica e mandíbula quadrada, parecida com o queixo robusto do Brad Pitt, e ele é bem mais alto e musculoso que os outros mandisistos de cargo menor, embora mais baixo que a Mariona, afinal, é raro alguém da Terra ser maior que uma pessoa que cresceu em Marte com a gravidade menos opressiva. Mesmo com Formaxam indo cumprimentá-la Mariona como se fosse nada, Mariona se recusava.
Mariona: D-d-desc... Desculpa, senhor Formax, eu não-
Formax: Mas o que a senhora quer, moça?
Mariona: Eu quero conversar com você e outros membros da gangue pra dizer que houve um mau entendido!
Formax: Mau entendido? Eu não diria isso, afinal, a ofensa foi real, a questão também é que, bem, você tá precisando de uma pista pra indicar que o que ela fez foi mais leve que o caso real, não é?
Mariona: É...
Formax: Mas aí que tá, se ela não quisesse ter xingado um dos nossos inferiores com base na fisiologia dele, quer dizer que ela já tava disposta a cometer tal crime de ódio.
 Mariona se sentia impotente ao saber que aquele homem, além da aura de um grande animal selvagem, e que ela se sentia uma formiga indo em direção do maior tamanduá do mundo, aquele homem era sábio e ciente de que o caso da Onna não terá uma solução justa.

Continua???

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