Boas vindas

Sejam bem vindos ao meu blog, Projeto Dream, esse blogspot eu criei para registrar uma história que eu estava criando e planejando há tanto tempo, com muitas raças, muitos poderes e muita, mas muita luta. Espero que gostem.
[Aviso: Esse blog e suas histórias podem envolver mortes, suicídios, conteúdos de duplo sentido ou explicitamente sexuais e conceitos filosóficos muito difíceis de se entender, não recomendo que você leia se for menor de idade]

27/09/2023

Sua Vida É Minha Droga

> 08/09/2270; Vila Mushin; Universo 255-P
 Haraniku estava com saudade dos amigos, mas sabe que a maioria esmagadora deles está ocupada com seus deveres, e o 'Niku, por sua vez, assumiu responsabilidades em cuidar da Vila Mushin, e vê o que parecia ser humano, ele pede para Samma proteger o quarteirão enquanto ele mesmo investiga aquela entidade.
 Aquilo era uma entidade fria, com corpo pálido, cabelo pretos cacheados, roupas pretas que pareciam de couro, com algumas peças de ferro, aquilo era um deva da própria Morte, e Haraniku reconhecia aquilo pela aura daquela entidade parecer com milhares de mortes ao mesmo tempo.
Samma: Haraniku, o que tá acontecendo?
Haraniku: Samma-chan, esse tipo de entidade é perigosa e só eu sei como enfrentar uma coisa dessas.
O Deva: Não precisam se preocupar.
Haraniku: É... Não? Como assim?
O Deva: Eu soube que você já conheceu povos, deuses e mundos em toda a galáxia, e eu quero te trazer uma recompensa que ninguém mais te traria.
Haraniku: Eu aceito.
Samma: Haraniku, você tem certeza disso?
Haraniku: Mesmo se fosse uma ameaça eu teria uma chance.
O Deva: Pois, bem, é por causa de uma coisa...

 As pessoas que não viram o ocorrido não sofreram o efeito, mas quando Samma e outros membros da casa dos Dorakiro viram o Deva, chamado Kaampiau, e o Haraniku sumirem, tinha o mesmo efeito de quando a luz em uma sala pisca de repente, deixando tudo escuro pelo mesmo tanto de tempo que a piscada um olho deixa.

> Abismo desconhecido.
Kaampiau: Você já parou para pensar por que existe a Morte?
Haraniku: Bem, essa pergunta não soa difícil responder.
Kaampiau: Mas as pessoas falam isso quando não querem admitir que não sabem.
Haraniku: Não foi o caso, é que eu precisava de um tempo pra pensar. Afinal, pra alguns é bem óbvio, as pessoas no ocidente terrestre acham que a Morte é algo ruim e que só existe pra castigar os mortais, e já vi humanos falarem que a Morte foi criada pelo capitalismo pra vender funerárias, mas tudo é mais lógico que essas idiotices, afinal, tudo que existe, dura até acabar, e quando uma vida acaba, é chamada Morte.
Kaampiau: E você já parou pra pensar por que criam personificações para a Morte, sendo que, só dela existir da ausência de vida, ela nunca precisaria se sustentar a um corpo?
Haraniku: Isso soa mais fácil, afinal, tudo que as pessoas viam como muito frequentes, eles associavam a uma entidade, aí... Você é uma dessas personificações?
Kaampiau: Eu sou uma das únicas exceções, afinal, o Conceito da Morte não depende de mim, eu sou um mensageiro, um anjo, e também é agora que a surpresa começa.

> Quarta Dimensão
 Kaampiau mostra Quarta Dimensão, a morada dos deuses, e ele mostra como todos os deuses de lá são entidades criadoras, que prezaram pela ordem da própria criação, e sustentam a camada dos conceitos na criação, e ele indaga a Haraniku, sobre se ele ainda via alguma esperança no orgulho humano, e Haraniku responde.
Haraniku: Claro que eu vejo.
Kaampiau: Você vê, 14 a cada 15 das pessoas perdem a sua perspectiva de esperança na própria civilização, mas... por que você ainda veria esperança nos avanços da humanidade, e nos problemas que os mortais têm a resolver?
Haraniku: Pra mim não faz sentido deixar de ver o pessoal do meu tipo como inútil, só porque tem entidades mais poderosas que eu, ou objetos celestiais cosmicamente maiores que onde eu moro, se eu ficasse me magoando porque existe algo maior que o que eu conheço, isso só mostraria que eu sou arrogante ou cabeça-fraca, afinal, como um buraco negro sendo maior que o Sol vai me fazer pagar as contas?
Kaampiau: Então... Você realmente sabe do que tá falando, e se mostrou melhor que os plebeus hipócritas, mas sabe... Vamos ao mundo normal.

> espaço sideral.
 Kaampiau mostra agora um planeta lindo a Haraniku, com um céu azul claro de dia, e com noite que brilha na luz das estrelas, com montanhas e gramado coloridos, grandes vegetações e uma grande variedade de vida animal, Haraniku estava achando linda aquela paisagem, porém, levantando os seus braços para os lados, batendo os dedos de espadas das suas mãos com o movimento súbito, e com Kaampiau se posicionando em forma de uma letra Y de forma, a atualidade daquele planeta se revela, assustando o Haraniku.
Haraniku: Mas, mas... E aqueles bichos? E o céu bonito?
Kaampiau: Essa, é a infelicidade da vida, bilhões de planetas passaram por isso, e a Terra ainda vai demorar pra alcançar esse estágio. E fui mostrar essas formas de vida de carbono por causa de um assunto que eu sempre quis contar a um mortal, mas nenhum passava pelo teste de antes, e bem, você já parou pra pensar o quão diferente pode ser um animal herbívoro, um animal carnívoro, e a vida vegetal?
Haraniku: Isso é muito estranho, mas cara... Eu já reparei, sim, depois de ver tantas formas de vida, mas mesmo tempo um padrão, herbívoros têm cascos e chifres, e têm um corpo mais gordo porque vivem em lugares mais tranquilos, carnívoros têm praticamente armas mortais móveis no corpo pra matar mais fácil, e plantas, flores, grama, árvores, são imóveis pois o que basta é mover as suas sementes pra longe, e tiram nutrientes de cima e de baixo de si mesmas, eu já vi o que são os Garliks, que são seres parecidos com... não só humanos, mas a maioria das vidas inteligentes, e são de origem vegetal, e...
Kaampiau: E você parou pra pensar o que todos esses seres têm em comum?
Haraniku: Que são feitos de células e funções vitais?
Kaampiau: Mais que isso.
Haraniku: Ok, tô achando estranho.
Kaampiau: Ambos têm necessidades infinitas, e buscam eliminá-las em um ciclo infinito, com os materiais finitos que estão ao seu redor, nem que sejam seres, a diferentes níveis, próximos em nível e valor deles, herbívoros devorando plantas, carnívoros devorando herbívoros, e sendo devorados por carnívoros mais fortes, e todos podem morrer, desaparecer no solo, e virar conteúdo para mais plantas nascerem e crescerem, recomeçando a cadeia alimentar.
Haraniku: Então, era essa a sua tal recompensa? Uma conversa, sobre o quão inevitável é a morte e o fim do tempo? Achei essa recompensa bem triste.
Kaampiau: Entendo o seu ponto, e pra compensar, eu posso te acompanhar no resto da sua jornada, me tornarei seu novo amigo por um ano.
Haraniku: Por mim pode ser meu amigo para sempre.
Kaampiau: Obrigado.
 Haraniku segura a palma da mão de Kaampiau, evitando se cortar com os dedos de espadas da entidade, e eles voltam a Mushin e Kaampiau segue sua promessa de acompanhar 'Niku.

Fim?

Nenhum comentário:

Postar um comentário